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Leis de Ohm e Resistência Elétrica

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Primeira lei de OHM 
Aplicando uma diferença de potencial U nos extremos de um pedaço de um fio condutor, e mantendo a temperatura do mesmo, notamos que, quase sempre, essa tensão U será proporcional a corrente i.
Ohm definiu que a constante de proporcionalidade entre U e i seria a “resistência elétrica” do condutor normalmente simbolizado por R.
Portanto, U = R.i
A unidade de medida da resistência é o ohm e é simbolizada pela letra grega Ω (ômega maiúsculo).
Ohm concluiu:
“Mantendo-se a temperatura de um resistor constante, a diferença de potencial aplicada nos seus extremos é diretamente proporcional à intensidade da corrente elétrica”.
Condutores que mantém sua resistência constante são chamados de resistores ôhmicos, e aqueles condutores que tem a sua resistência variante são chamados de resistores não-ôhmicos.
George Simon Ohm nasceu em Erlangen na Alemanha em 1787 e morreu em 1854 na cidade de Munique. Em 1827 ele estabeleceu teoricamente a lei que levaria seu nome.
Segunda lei de OHM
Pegando um condutor cilíndrico de comprimento L e de secção transversal A, veremos que sua resistência elétrica será maior quando o comprimento L for maior e a secção A for menor, e a resistência elétrica será menor quando o comprimento L for menor e a secção A for maior, e depende do material do qual é constituído o condutor.
Portanto temos a 2ª Lei de Ohm, que pode ser expressa da seguinte forma:
ρ (letra grega Rô) representa a resistividade elétrica do condutor usado e a sua unidade de media é dada em Ω.m no SI.
Ohm concluiu:
“A resistência elétrica de um condutor homogêneo de secção transversal constante é diretamente proporcional ao seu comprimento e inversamente proporcional à sua área de secção transversal e depende do material do qual ele é feito”.
A resistividade é uma característica do material usado na constituição do condutor. Na tabela abaixo temos a resistividade de alguns metais mais utilizados nas industrias eletroeletrônicas:
Metal - Resistividade em 10-8Ω.m
Cobre - 1,7
Ouro - 2,4
Prata - 1,6
Tungstênio - 5,5
Resistência elétrica 
Considera-se a resistividade elétrica do material como uma constante dele, porém ele varia com a temperatura
Quando um condutor é conectado a uma fonte de tensão (V), ele passa a ser percorrido por uma corrente elétrica de intensidade (i), que consiste no movimento dos elétrons livres no condutor. Para a maioria dos condutores, essas grandezas são proporcionais, de forma que a razão entre elas é uma constante:
V = constante
i                    
Essa constante é a resistência elétrica do condutor e é representada pela letra R. Assim, a relação acima pode ser reescrita como:
R = V
      i
Essa equação é conhecida como a Primeira Lei de Ohm e pode ser aplicada a todos os resistores. Entretanto, apenas os condutores ôhmicos mantêm o seu valor constante, independentemente da tensão e da corrente às quais são submetidos.
A resistência elétrica pode ser definida como a capacidade que um corpo tem de opor-se à passagem de corrente elétrica quando submetido a uma diferença de potencial. Ela deve-se ao fato de que o movimento dos elétrons ocorre de forma desordenada nos condutores, por isso eles colidem entre si e com os demais átomos que formam o condutor. Quanto maior for o número de colisões, maior será a dificuldade que a corrente elétrica terá de atravessar o condutor. Essa dificuldade é o que caracteriza a resistência elétrica.
Alguns fatores que determinam a resistência elétrica de um condutor são:
Área de secção transversal: corresponde à largura. Quanto mais largo for o condutor, mais facilmente os elétrons passarão por ele, o que causará diminuição na resistência;
Comprimento: se um condutor for muito extenso, maior será o caminho a ser percorrido pelos elétrons, aumentando a possibilidade de choques e causando perda de energia durante o percurso. Dessa forma, quanto maior for o comprimento, maior será a resistência;
Material que o constitui: os materiais que possuem maior quantidade de elétrons livres são os que oferecem maior facilidade para a passagem da corrente, portanto, uma menor resistência elétrica. Os melhores exemplos são os metais.
Esses fatores são todos relacionados em uma equação conhecida como Segunda Lei de Ohm:
R = ρ l
      A
Nessa equação, ρ é a resistividade do material, l é o comprimento do condutor, e A é a área de seção transversal.
A unidade de medida da resistência no Sistema Internacional é o Ohm, representado pela letra grega Ω (ômega), em homenagem ao físico alemão George Simon Ohm. Essa unidade representa a razão volt/Ampére.
A função básica dos resistores é transformar energia elétrica em energia térmica. Em um circuito, eles podem ser utilizados para limitar a passagem de corrente elétrica e impedir que ela cause danos aos dispositivos eletrônicos. Além disso, eles podem ser utilizados em aparelhos domésticos para aquecimento, como é o caso dos chuveiros e dos secadores de cabelo.
Bibliografia 
https://www.google.com.br/amp/m.alunosonline.uol.com.br/amp/fisica/resistencia-eletrica.html
https://www.google.com.br/amp/s/www.infoescola.com
Trabalho
De
Física
Nome: Matheus Nascimento Da Silva N32 Série:3ª A

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