RESUMO PMA A1 final

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Produção e manejo de aves – A1: 
Mariana Barcelos da Rocha 
 
INTRODUÇÃO A AVICULTURA: 
 
 Produção brasileira cresce de 2-3 %/ano (RS teve um pequeno decréscimo) 
 Produção de carne e ovos 
 Taxonomia: 
 Reino animal 
 Filo cordata 
 Subfilo vertebrata 
 Classe aves 
 Ordens: 
o Galiformes: galinhas e faisões 
o Anseriforme: patos, gansos e cisnes 
 Classificação da galinha doméstica 
 Classe Mediterrânea: 
o Leghorn Branca 
o Pele e ovos brancos 
o Produção de ovos 
 Classe Inglesa: 
o Cornish 
o Pele amarela e ovos marrons 
o Produção de carne 
 Classe Americana: 
o New Hampshire 
o Pele amarela e ovos marrons 
o Duplo propósito 
 Desenvolvimento Genético: 
 Seleção para produção de carne: 
o Ganho de peso 
o Conversão alimentar 
o Rendimento de peito 
o Coloração das penas 
o Problemas esqueléticos 
o Linhagens a partir de Cornish X White Rock 
 Seleção para produção de ovos: 
o Taxa de produção de ovos 
o Conversão alimentar 
o Peso dos ovos 
o Qualidade da casca 
o Problemas esqueléticos 
o Linhagens a partir de Leghorn branco, New Hampshire 
 
CARACTERÍSTICAS DA PRODUÇÃO DE CARNE: 
 Produtos: carcaça inteira, peito com e sem osso, coxas, sobrecoxas 
 Idade de abate: 40-49 dias 
 PV médio: 2,3-3,0 kg 
 Peso de carcaça: 1,7-2,4 kg 
 CA: 1,7-2,0 
CARACTERÍSTICAS DA PRODUÇÃO DE OVOS: 
 Ovos de casca branca 
 Idade da fêmea a maturidade sexual: 18 semanas 
 Peso corporal adulto: 1,3-1,5 kg 
 Produção anual: 300 ovos 
 CA: 1,8-2,0 kg por dúzia 
 Produtos: ovos de mesa, ovos líquidos (gema e clara), ovos em pó 
 Ovos de casca Marrom 
 Idade da fêmea a maturidade sexual: 19 semanas 
 Peso corporal: 1,4-1,7 kg 
 Produção anual: 280 ovos 
 CA: 2,0-2,2 por dúzia 
 Produtos: ovos de mesa 
ESTATÍSTICAS: 
 Brasil: 
 2º produção mundial (1º EUA, 3º CHINA, os 3 produzem quase 70% do total) 
 1º na exportação (não importa) 
 Consumo per capita 1º lugar ± 43,2 kg/hab/ano 
 Nenhum país é competitivo ao BRA (água muito barata), porém precisamos 
facilitar o comércio dos produtos para aumentar a produção... 
 MERCOSUL tem que fazer um acordo com a União europeia para reduzir as 
barreiras comerciais, assim terá mais vendas 
 Produção: PR (32,5%) > SC (16%) > RS (14%) > SP (9%) > MG (7%) 
 Tailândia exporta muito: carne já processada (4º, perde para 1º BRA, 2º EUA, 3º UE) 
 Exportação: 
 32,6% inteiro (30% é carcaça com abate, Halal (muçulmano) 
 57,7% cortes 
 4,2% salgado 
 3,7% industrializados 
 1,8% embutidos 
 Produção ± 60% abastece o mercado interno e restante é exportado 
 Importadores: 
 1º Japão 
 2º Arábia Saudita e México 
 3º União europeia 
 Parceiros do Brasil: 1º Europa, 2º Oriente Médio, 3º Oceania 
 
 
 OVO: 
 Produção maior SP e MG 
 Consumo tem aumentado (proteína barata) 
 OMC: 
 Organização internacional do Comércio 
 140 países 
 Eliminar subsídios e quotas por volume 
 Pós- rodada URU: funciona com acordos e pretende eliminar distorções 
 Mercado europeu mais restrito: 
 Medicamentos 
 Alimentos transgênicos 
 BEA 
 Subproduto de origem animal 
 Resíduos máximos acetáveis 
 Limitações ao crescimento no RS: 
 Disponibilidade de milho 
 Impostos 
 Infraestrutura 
ESTRUTURA DA PRODUÇÃO AVÍCOLA: 
 Integração Vertical: 
 Integração de várias operações que geram produtos representando vários 
passos de um processo amplo por uma única companhia de modo a melhorar a 
eficiência produtiva 
 Complexos industriais: PRODUÇÃO DE CARNE 
 INTEGRADOR: 
o Granjas de matrizes e incubatório 
o Fábrica de ração 
o Abatedouro e comercialização 
 INTEGRADO: 
o Instalações, equipamentos e mão-de-obra 
o Granjas de reprodutores 
 PRODUÇÃO DE OVOS: maioria em Complexos Empresariais fechados 
 Granjas de matrizes e incubatório 
 Recria 
 Aviários de produção 
 Lavagem, classificação, embalagem e comercialização 
 ABATEDOURO: 
 Grandes: 200.000 aves/dia 
 Médios: 50.000 aves/dia 
 Pequenos: 10-20.000 aves/dia 
 
 
 
 
 Granjas: 
 Aviários típicos: 14 x 135m, 12 x 100m, 12 x 50m 
 Densidade de alojamento: 10 015 aves/m2 
 Ciclo de produção: 3-7 semanas (maioria 6-7 semanas) 
 Intervalo de alojamento: 10-15 dias 
 Propriedade típica: agricultura familiar 
 INCUBATÓRIO: total eclodido = capacidade do abatedouro + mortalidade a campo 
 Necessidade de produção de ovos: 
 Depende: 
o Período de incubação 
o Fertilidade do lote 
o Eclodibilidade: 
o Total = (pintos necess. x incubação)/(fertilidade x eclodibilidade) 
 (1,05 milhão x 3 semanas)/(0,95 x 0,90) = 3,7 milhões 
 GRANJA DE MATRIZES: 
 Próprias ou terceiros 
 Aviários típicos: 12 X 80-90 m 
 Densidade: 4-5 aves/m2: 
o 8.000 fêmeas e 800 machos 
 Fêmeas: 150 ovos incubáveis de 21-65 semanas 
 Cada aviário: 
o 8.000 fêmeas x 150 ovos/44 semanas = 27.000 ovos/semana 
 MATRIZES PESADAS: 
 Aviários necessários: 
o 3,7 milhões em 3 semanas = 1,25 milhão/semana 
o 1,25 milhão/27.000 ovos = 46 aviários 
o Vazio sanitário: 12 % do período total = 6 aviários 
o Total necessário = 52 aviários 
 AVIÁRIOS DE RECRIA: 
 Granja de recria: 
o Próprias ou terceiros 
o Aviários típicos: 12 x 80-90 m 
o Densidade: 7-10 aves/m2 
 13.200 aves/aviário 
o Duração: 1-21 semanas 
o Aves para substituição: 
 48% do plantel em produção → 21/44 = 48% 
 PRODUÇÃO DE OVOS DE MESA: 
 Necessidade para mercado: 0,5 milhão de dúzias/semana = 6 milhões de ovos 
 Produção do lote: 75 O/A/D = 5,25 ovos/ave/semana 
 Aves necessárias: 6/5,25 = 1,15 milhão 
 Aviário 12 x 100: 80.000 aves 
 Número de aviários = 1,15 milhão/80.000 
o Aproximadamente 15 aviários 
 RECRIA DE FRANGOS PARA POSTURA: 
 Recria: 1-18 semanas 
 Primeiro ciclo: 52 semanas 
 Muda forçada: fora de postura por 10 semanas 
 Segundo ciclo: 45 semanas 
 Período total: 107 semanas 
 Frangas/galinha em produção: 18/125 = 0,144 
 Mortalidade = 4% (acrescentar) 
 Total: 165.600 frangas 
 FÁBRICA DE RAÇÃO: 
 Grãos: milho, sorgo, trigo, triticale 
 Farelos: soja, arroz, girassol, canola 
 Programa alimenta típico: 
o Frango de corte: 
 Ração pré-inicial: 1-7 dias = 200 g/ave 
 Inicial: 8-21 dias = 1 kg/ave 
 Crescimento: 22 dias até 1 semana antes do abate = 1,7 kg/ave 
 Final ou de retirada: última semana = 1,2 kg/ave 
 Consumo de ração frangos de corte: 
o Total por frango de 2,5 kg vivo = 4,25 kg 
o Pré-inicial = 0,2 kg 
o Inicial = 0,8 kg 
o Crescimento = 2,0 kg 
o Retirada = 1,25 kg 
 Rações para matrizes pesadas adultas: 
o Fêmeas = 15 kg/100 aves/dia 
o Machos = 12 kg/100 aves/dia 
 Rações para matrizes em recria: 
o Machos e fêmeas: 19 kg até 21 semanas de idade 
 
ANATOMIA E FISIOLOGIA: 
 
 Penas, cristas e barbelas bem desenvolvidas indica boa capacidade reprodutiva 
 Esporões cauterizados recentemente 
 Características esqueléticas: 
 Compacto, leve e resistente adaptado a movimentos rápidos no chão e voos 
curtos → ↓ n° ossos e ↑ [ ] mineral 
 Ossos fusionados 
 Ossos pneumáticos: 
o Não tem diafragma, sacos aéreos se preenchem de ar, substituindo-o 
o Trocas gasosas somente no pulmão 
 Ossos medulares: 
o Depósito de cálcio: principalmente à noite para deposição no ovo 
o Parte de fácil absorção e outra fica no papo e é solta lentamente 
 Pele: 
 Fina e sem glândulas de secreção: 
o Exceção = glândula uropígea: impermeabilização das penas 
 Gordura subcutânea é 2º depósito de gordura das aves 
 Coloração pele: caroteno (milho deixa mais amarelo, sorgo/trigo menos) 
 Penas das aves: primárias, secundárias, axial, penas de cobertura 
o Permite diferenciar os sexos, macho são de tamanho igual 
 Características única das aves: 
 Bico e ausência de dentes 
 Papo: 
o Parte espessada do esôfagocom função de armazenamento 
o Secreção de muco sem função digestiva 
 Moela: 
 Cecos em pares 
 Cloaca 
 
 Pró-ventrículo: 
 Estômago glandular 
 Absorção quase inexistente 
 Secreção de HCL e Pepsinogênio 
 Pepsinogênio → pepsina = exopeptidase 
 Moela: 
 Moagem do alimento 
 Musculatura muito desenvolvida 
 Resistente à degradação (extrato córneo, coelina protege-o dos ácidos) 
 Recebe refluxo duodenal 
 Sem secreções e absorção 
 
 
 
 
 
 
 Duodeno (ID): 
 Mistura de secreções digestivas com alimento 
 Pâncreas: proteases, lipases e cardoidrases 
o *Secreções proteolíticas 
o *Efeito cascata das enteroquinases → enteropeptidases: 
 Tripsinogênio  tripsina 
 Quimotripsinogênio  quimotripsina 
 Pró-carboxipeptidase  carboxipeptidase 
 Fígado: 
 Suco biliar: emulsificação de gorduras 
 Cecos: 
 Reabsorção de água 
 Síntese de vitaminas 
 Recebe refluxo do ID 
 Intestino grosso (IG): 
 Reabsorção de água 
 Muito curto 
 Cloaca: 
 Via comum de excreção digestiva, renal e reprodutiva 
 Condução espermática 
 Secreção de ácido úrico 
 Ausência de bexiga 
 Rins trilobados e sem pelve renal 
 Ureteres desembocam na cloaca 
 Pulmões: 
 Não expandem = não colabam e não tem alvéolo 
 Para respirar/trocas: ciclo completo inspira + expira + inspira 
 Trocas de calor (temperatura de conforto térmico é 22 °C 
o Calor sensível: 
 Radiação: orientação do galpão 
 Convecção: vento 
 Condução: cama 
o Calor latente: 
 Evaporação: respiração (ofegação) 
o Orientação do galpão L-O (não pega sol todo dia) 
SISTEMA REPRODUTIVO: 
 Machos: 
 Produção de esperma e transporte até fêmea 
 Testículos internalizados 
 Sêmen altamente [ ] 
 25-40 cópulas por dia 
 
 
 
 Fêmeas: 
 Formação e desenvolvimento da ova 
 Armazenamento de sptz: junção útero-vaginal e infundíbulo 
 Esperma estocado nos túbulos da junção útero-vaginal e infundíbulo é liberado 
continuamente ascendendo aleatoriamente 
 Formação do ovo 
 Fertilização 
 Ovário e oviduto único 
 Ambos os sexos: 
 Estimulo a reprodução: fotoperíodo 
o Detecção por fotorrecptores extra-retinais no hipotálamo 
o Estímulo: secreção de GnRH (FSH e LH) 
o Gonadotrofinas (GNDT): desenvolvimento e funcionamento do sistema 
reprodutivo 
 MACHOS: 
o Testículos: 
 GNDT estimulam a síntese e secreção de testosterona pelas 
células intersticiais 
 Estimula produção de sptz nos túbulos 
o Testosterona: 
 Aumento na massa muscular 
 Penas típicas dos machos 
 Desenvolvimento de cristas e barbelas 
 Expressão do comportamento sexual do macho 
 FÊMEAS 
o Ovários: 
 GNDT estimulam esteroidogênese (estrógeno, testosterona, 
progesterona) nas paredes estromáticas e folicular e também 
desenvolvimento folicular 
 LH só tem pico no meio da noite (liberação do folículo) 
 Ovulação: ova liberada do folículo F1 com ruptura do estigma 
 Formação do ovo: 24-28 h pós-ovulação 
 Ovulação ocorre 0,5-1 h pós-oviposição anterior 
o Oviduto: 
 Ocorre a fertilização 
o Magno: 
 Formação da chalaza 
 Albúmen espesso ao redor da gema 
o Istmo: 
 Membrana interna e externa 
 Albúmen fino 
o Glândula da casca (útero): 
 Deposição da casca 
 Glândulas hospedeiras junção útero-vaginal 
o VAGINA: 
 Deposição da cutícula 
o Desenvolvimento do oviduto: 
 Ação estrogênica: 
 Abertura dos ossos púbicos 
 Expressão das características sexuais 
 Desenvolvimento de cristas e barbelas 
 Síntese hepática de constituintes da gema 
 Desenvolvimento de ossos medulares 
 Ossos medulares: 
 1/3 do cálcio depositado na casca 
 Estrutura do ovo: 
 Ovo = célula reprodutiva com citosol com e sem gema: 
o 95-99% da gema depositada uma semana antes da ovulação 
o Pigmentos carotenoides de origem alimentar com alteração 
diurna/noturna 
 Folículo altamente vascular e estigma avascular 
 Ovulação: 
 Mediado por hormônios, mas sob influência ambiental (fotoperíodo) 
 Fotoperíodo: 
o Período de luminosidade com intensidade mínima capaz de estimular 
sistema reprodutivo 
o Mínimo: 14 horas de luz diárias 
 Formação do ovo: 
 Ovulação: 
o 30 min após a postura do ovo anterior 
 Ovulação precedida pela liberação de LH 8 h antes (só ocorre no escuro!) 
 Período da ovulação até postura > 24 h 
o Postura às 4 h da tarde requer liberação de LH à tarde, o que leva a 
interrupção na sequência de postura 
 Quanto mais gema, mais preparado e independente 
 Gema: substância originadas no fígado em deposições diárias: 
o 1/3 água, proteínas e lipídeos 
 Albúmen: 
o 85% água E 15% proteína 
o 4 camadas 
 Membranas: fibras proteicas 
o Interna 
o Externa (5x mais resistente) 
o Câmara de ar 
o Barreira a MO 
 Casca: 
o Carbonato de cálcio (alimento e ossos) 
o Qualidade: idade, °C, estresse, doenças, deficiências nutricionais, drogas 
 Cutícula: 
o Última camada depositada 
o Glicoproteína 
o Tem em média 8.000 poros: essencial para trocas gasosas 
o Equalização entre pressão interna e ambiental após postura 
 
 Equilíbrio do cálcio no organismo: 
 Estrógenos aumentam concentração sob influência do fotoperíodo e 
estimulam: 
o Vitamina D3 é hidroxilada no fígado e novamente nos rins passando à 
forma ativa: 
 Estimula a absorção de cálcio do TGI através da formação da 
Proteína Ligadora de Cálcio (PLA) 
 Estimula a reabsorção de cálcio dos ossos 
 Baixo nível plasmático de cálcio estimula a produção de hormônio da 
paratireóide (PTH) que estimula a reabsorção de cálcio ósseo 
 Prolactina, progesterona e hormônio do crescimento também estimulam a 
ativação da Vitamina D3, mas em menor intensidade do que os estrógenos 
 Cálcio: ovo de 56 gramas 
o 1,4 kg carbonato de cálcio por ano 
o 25x mais do que no esqueleto 
 Tamanho do ovo: 
 Genética 
 Tamanho da gema: idade (quanto mais velha, ovo mais pesado) 
 Ordem na sequencia 
 Primeiras sequencias 
 Comprimento da sequencia 
 Proteína 
 Sempre vão ficando maiores 
 Quantidade de casca é sempre a mesma, quanto ↑ ovo ↓casca 
 Pinto representa 65% peso do ovo 
FERTILIZAÇÃO: 
 Desenvolvimento embrionário ocorre com material do próprio ovo 
 Ejaculação de milhões de sptz 
 Divisão celular: 
 Istmo: 5 h após a ovulação 
 Divisão continua até a postura 
 Incubação da galinha leva 21 dias 
 
DESENVOLVIMENTO EMBRIONÁRIO: 
 Membranas extra-embrionárias: 
 Âmnio: 
o Proteção 
o Condições ambientais adequadas 
 Córion-alantoide: 
o Sistema circulatório, respiratório, excretório e digestivo 
o Córion: fusão da membrana interna com o alantoide auxiliando 
 Saco vitelino: 
o Nutrição 
 
SUPRIMENTO DE NUTRIENTES PARA O EMBRIÃO: 
 Albúmen, gema e casca: 
 Todos os nutrientes 
 Menos O2 
 Albúmen utilizado na 2ª semana 
 Circulação vitelínica 
 Cálcio mobilizado ao final da incubação 
 Saco vitelino remanescente dura 3 dias após a eclosão 
EXCREÇÃO DE DEJETOS: 
 Alantoide após o quarto dia acumula principalmente uratos 
 A partir da 2ª semana reabsorção de água 
 Conteúdo sólido permanece como depósito junto a membrana da casca após a 
eclosão 
RESPIRAÇÃO: 
 Entrada de O2 e saída de CO2 (6 litros de O2 e 4,5 de CO2 são trocados em embriões 
de galinhas) 
 11 litros de vapor são formados em 21 dias 
 Córion-alantoide circunda todo embrião aos 14 dias e é rico em vasos 
 Ar difunde em quantidade suficiente até eclosão ocupando espaço do vapor perdido 
 Câmara de ar expande até ruptura ao início da eclosão e permite a primeira 
respiração pulmonar 
POSICIONAMENTO CORRETO: 
 
MANEJO DE OVOS FÉRTEIS: 
 No momento da postura embrião tem 60.000 células 
 Desenvolvimento embrionário continua se temperatura ambiental + ou > 20° C 
 Ovos sujospreferencialmente não devem ser incubados: 
 Limpeza a seco 
 Lavagem (água com 12 °C acima da °C do ovo) 
 Fumigação (formaldeído elimina bactérias antes da penetração) 
ARMAZENAMENTO DE OVOS FÉRTEIS: 
 No ambiente natural as aves põem ovos em sequências até entrarem em choco, 
portanto toleram algumas variações ambientais 
 Desenvolvimento embrionário cessa quase completamente abaixo de 21 °C 
 Armazenamento de 11-18 °C aumenta as chances de sobrevivência 
 pH do albúmen aumenta continuamente com a perda de CO2 
 Posição de armazenamento (manter gema no centro): 
 Girar 90° uma vez por dia 
CONDIÇÕES FÍSICAS: 
 Temperatura é o fator mais importante: 
 37,5 °C resulta em melhores resultados 
 > 37,5 acelera o desenvolvimento embrionário 
 Redução para 36,5 °C no nascedouro 
 Umidade deve repor as perdas evaporativas: 
 Incubadora: 60% 
o Porosidade 
o Movimento de ar na incubadora 
o Linhagens 
 Nascedouro: 65% UR 
[ ] DE GASES: 
 O2 ao nível do mar = 21%: 
 Adequado para ótimo desenvolvimento 
 Áreas mais altas necessitam suplementação 
 CO2 ao nível do mar = 0,04%: 
 Acima de 0,4% reduz viabilidade 
 Ventilação forçada para renovação do ar e restauração do nível normal de gases 
ORIENTAÇÃO E VIRAGEM: 
 Primeira respiração pulmonar ocorre na câmara de ar: 
 Ovos incubados com lado largo para cima têm 90% dos embriões posicionados 
com a cabeça nesta direção 
 Viragem durante incubação reduz aderência do embrião às membranas da 
casca 
 No ambiente natural a mãe procede à viragem, incubadoras automáticas viram 
até 4 vezes por hora até os 18 dias 
 Expansão da câmara de ar: 
 
MÉTODOS COMERCIAIS DE INCUBAÇÃO: 
 Equipamentos necessários: 
 Fonte de aquecimento 
 Ventilação forçada 
 Fonte de umidade 
 Fonte de O2 (depende da situação) 
 Viragem automática 
 Incubadoras: 
 Estágio simples 
 Multiestágio 
SEQUÊNCIA DE EVENTOS: 
 Coleta de ovos: 
 Limpeza e fumigação 
 D-7: armazenamento 
 D-1: fumigação 
 D0: início da incubação 
 D6-7: ovoscopia 
 D18: transferência para nascedouro 
 D21: retirada de pintinhos 
 Embriodiagnóstico 
 
 
 
 
 
AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DO EMBRIÃO: 
 Ovoscopia: 
 Ovos férteis: 
o Alaranjados internamente 
o Sistema vascular presente 
o Sem manchas internas 
 Ovos inférteis ou claros: 
o Sem manchas 
o Transparência pela iluminação 
 Eclosão: 19-21 dias 
 Peso do pintinho é 65 % do peso do ovo original 
 Saco vitelino dura 3 dias 
 Não é capaz de manter homeotermia 
 Precocial 
 Capacidade digestiva e absortiva desenvolvida