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UNIVERSIDADE ESTACIO DE SÁ Prática de Ensino e Estágio Supervisionado em Gestão das Organizações não Escolares ELAINE GOMES Florianópolis 2018 UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ Prática de Ensino e Estágio Supervisionado em Gestão das Organizações não Escolares Relatório exigido como parte dos requisitos para conclusão da disciplina Prática de Ensino e Est. Sup. em Gestão Das organizações Não Escolares sob orientação da Professora: Magda Maria Ventura Gomes Da Silva Curso: Pedagogia Florianópolis 2018 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO ........................................................................................................ 3 2. CAPÍTULO I - IDENTIFICAÇÃO DA ORGANIZAÇÃO E APRESENTAÇÃO DOS PROCESSOS DE GESTÃO........................................................................................ 5 2.1 - CARACTERIZAÇÃO DA ORGANIZAÇÃO OBSERVADA ................................ 5 2.2 - APRESENTAÇÕES DOS PROCESSOS DE GESTÃO DOS PROCESSOS DE GESTÃO DE PESSOAS ........................................................................................... 5 3. CAPITULO II - DESENVOLVIMENTO E ANÁLISE DAS ATIVIDADES OBSERVADAS E REALIZADAS ................................................................................ 6 3.1. CULTURA ORGANIZACIONAL – CONCEITO .................................................. 6 3.2. PROCESSOS DE RH – UMA BREVE ABORDAGEM ...................................... 8 3.2.1. Recrutamento ............................................................................................ 10 3.2.2. Seleção ..................................................................................................... 11 3.2.3. Integração ................................................................................................. 12 4. CONSIDERAÇÕES FINAIS .................................................................................. 17 REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 19 3 1. INTRODUÇÃO Este relatório irá descrever uma experiência de estágio em Gestão em Organizações não Escolares do curso de pedagogia – Estácio de Sá, realizado na empresa de móveis sob medida, Prima Forma Móveis, localizada na rua da Plenitude número 188 – Florianópolis SC, no período de 03 de setembro de 2018 a 17 de setembro de 2018. Com o intuito de observar os processos importantes como recrutamento, seleção e integração, e processos de gestão, dentro da organização com foco na cultura organizacional da empresa visando, o aprendizado necessário requerido pela profissão de pedagogo, vivenciada na prática do estagio. Para melhor entendimento, será abordado uma breve apresentação acerca da cultura organizacional e os processos de RH, vinculados a integração. Sobre o conceito de cultura organizacional, Barbieri, (2012, p.19), explica ser “[...] uma percepção comum, compartilhada pelos membros de uma organização; um sistema de valores compartilhados.” Nas empresas, um grupo de pessoas se une para compartilhar elementos transmitidos as gerações que formaram a organização, onde trabalham para alcançar o resultado esperado. A ideia de cultura organizacional é utilizar-se de diferentes estratégias, visando que o indivíduo absorva a maior parte possível da identidade cultural da empresa, assim, quanto mais compartilhar os valores, maior será a chance da empresa de obter o resultado econômico esperado. (SIQUEIRA, 2008). Diante desse fato, as organizações procuram pessoas qualificadas para terem um diferencial e se manterem no mercado competitivo. Na procura por talentos, o setor de RH dispõem de processos que auxiliam na escolha, de forma a ser assertiva, como diz Pontes (2010, p.29), “a colocação de pessoal é o processo para que a organização tenha sempre as pessoas certas nos lugares certos e nos momentos certos e consiste no planejamento, recrutamento, seleção e integração de pessoal”. Após o recrutamento e seleção, o RH deve fazer a integração desse profissional na cultura e estrutura organizacional da empresa. Assim, busca-se compreender a seguinte questão: Qual a importância dos profissionais pedagogos nas organizações não escolares para o desenvolvimento humano e produtivo em relação as estratégias de gestão? 4 Para melhor entendimento, este relatório divide-se em três distintos capítulos com uma breve explicação dos conteúdos abordados no decorrer do estágio sendo apresentado o primeiro capitulo identificação da organização e apresentação dos processos de gestão. O segundo capitulo visa compreender o desenvolvimento e a analise das atividades observadas e realizadas. E o terceiro capitulo encontra-se as considerações finais a respeito da experiência de estágio. Com tudo, a expectativa em relação ao conhecimento da nova área de atuação do profissional pedagogo são muitas, porém são boas. 5 2. CAPÍTULO I - IDENTIFICAÇÃO DA ORGANIZAÇÃO E APRESENTAÇÃO DOS PROCESSOS DE GESTÃO. 2.1 - CARACTERIZAÇÃO DA ORGANIZAÇÃO OBSERVADA A empresa denominada Prima Forma Móveis, localiza–se na rua da Plenitude 188, Florianópolis SC, atua no seguimento de móveis sob medida de alta qualidade á 28 anos. Sendo uma empresa familiar, seu conceito de gestão de pessoas evoluiu com o passar dos anos. Sua missão é oferecer a produtos diferenciados e soluções personalizadas com alta qualidade e design inovador. Sua visão é o reconhecimento como a melhor empresa em satisfação e qualidade oferecida. E os valores considerados essenciais são, Eficiência, Trabalho em equipe, Respeito, Transparência, Atendimento qualificado, Satisfação, Busca de excelência e amor. Sua estrutura de alvenaria se divide em duas partes de um grande galpão, sendo um escritório, sala de descanso com cozinha e banheiro para os funcionários e escritório onde é recebido os possíveis clientes e a parte de produção. 2.2 - APRESENTAÇÕES DOS PROCESSOS DE GESTÃO DOS PROCESSOS DE GESTÃO DE PESSOAS A empresa possui 20 funcionários de fábrica e arquitetos, gestores e supervisores, seu índice de rotatividade empregatícia é relativamente baixa. Seus processos de gestão são básicos, porém funcionais, podendo ser classificados em recrutamento, seleção e interação, feitos pelos gestores. O treinamento dos novos colaboradores fica por conta dos supervisores juntamente com os funcionários. A contratação é feita com base nas CLT e a forma de incentivo se da através de comissão por produção. A avaliação é feita por desempenho e interesse. A Produtividade é permeada pela união da equipe que se desdobra para cumprir prazos e metas. Nessa empresa pode – se dizer que quem faz o salário é o próprio funcionário que recebe da empresa todo suporte e serviços para que possam concluir. Assim, a empresa ganha, o funcionário ganha e os clientes saem satisfeitos. 6 3. CAPITULO II - DESENVOLVIMENTO E ANÁLISE DAS ATIVIDADES OBSERVADAS E REALIZADAS O presente estágio realizado em uma pequena empresa de móveis sob medida da grande Florianópolis, visa compreender sob a minha percepção e na percepção dos profissionais de recursos humanos quanto as estratégias organizacionais utilizadasna gestão empresarial e gestão de pessoas utilizadas pela empresa. Para um melhor conhecimento, uma breve abordagem sobre o conceito de cultura organizacional e os processos de RH vinculados a integração no ambiente de trabalho, visando a conscientização das empresas quanto a importância desse processo na vida dos colaboradores, na busca por resultados significativos de integração entre indivíduo e empresa e gestão. 3.1. CULTURA ORGANIZACIONAL – CONCEITO De acordo com Siqueira, (2008, p.125) no século XX, nos anos 80 à 90, norte americanos incomodados com sucesso econômico alcançado pelas indústrias japonesas buscaram por padrões de crescimento econômico rápido e eficiente para suas empresas. Nesse processo, a cultura organizacional teve importância aos olhares de estudiosos da antropologia que compreenderam a cultura organizacional, como uma variável para o crescimento da empresa. Assim, ao compartilhar a maior quantidade de informações referente a cultura da empresa com seus colaboradores, as chances de obter resultados rápidos e eficientes economicamente aumentaram. SIQUEIRA (2008, p.125). Dentro do contexto, Chiavenato (2010, p.12) “afirma que ao formar uma cultura, a sociedade transmite conhecimentos de antepassados aos novos membros, que por sua vez irão transmitir aos seus sucessores, todos os elementos e objetivos aprendidos”. A cultura da empresa, representa o lado humano de uma organização, aquilo que as pessoas acreditam e pensam, na dinâmica de interagir e compartilhar elementos considerados importantes entre si, passados á gerações, determinando sua aceitação no grupo. Com isso, a cultura organizacional, orienta e direciona seus membros através de normas que visam a adequar seu comportamento e ações para alcançar objetivos da organização. (CHIAVENATO, 2010, p. 126). 7 Nas empresas os indivíduos manifestam a cultura organizacional através de alguns elementos como, a forma que as pessoas se vestem, se comunicam, e se portam, diante de situações cotidianas. As corporações também utilizam símbolos e frases para mostrar sua cultura, cresças e valores, que são transmitidos aos novos membros. Na definição de Chiavenato (2010, p.158), “Uma organização é um conjunto de pessoas que atuam juntas em uma criteriosa divisão de trabalho para alcançar um propósito comum.” Os membros da organização, direcionam suas ações, para realização de um objetivo comum reforçando valores que os uni. É na concepção da missão, visão e valores que a cultura da empresa fica visível aos membros corporativos, indicando o que a empresa faz, onde a empresa que chegar e quais os princípios que ela acredita. Essa trajetória, determina seus objetivos de forma clara, conscientizando seus colaboradores dos seus propósitos básicos. A cultura organizacional é criada por componentes em que acredita, e o comportamento humanos é regido não somente por regras, mas pelo comprometimento e envolvimento alinhados pela missão, visão e valores. Chiavenato, (2005, p. 10). No ponto de vista de Chiavenato (2010, p.158), alguns elementos chamados de artefatos, valores compartilhados e pressupostos, marcam a cultura da empresa de forma a criar a consciência da organização. • Os artefatos são linguagem de comportamento observadas em uma empresa, como símbolos, rituais, historias e heróis e cerimonias próprias; • Valores compartilhados: São os principais elementos preservados e pregados, que a empresa espera que o individuo siga, com intuito de manter viva o que chamamos de cultura organizacional, sendo a razão pela qual os colaboradores agem. • Pressupostos: São os valores dominantes como elementos e crenças, que os colaboradores acreditam, transmitidos pela filosofia da organização, na forma escritas ou informal. É o sentimento que os indivíduos participantes tem sobre o ambiente e interação. A cultura é a forma de identificação e a forma com que a organização faz seus processos, que mudam de empresa para empresa. Porém, compreender e aceitar a cultura organizacional, significa ser aceito também, como novo membro pelo grupo. Seu comportamento, seus valores e crenças irão de encontro com os 8 elementos que compõe a organização, assim, cabe ao novo membro identificar-se ou não com aquela cultura. 3.2. PROCESSOS DE RH – UMA BREVE ABORDAGEM Os conceitos dos processos de RH vêm sendo desenvolvidos de acordo com a evolução das organizações. Apesar dos benefícios oferecidos pelos processos, muitas organizações por falta de interesse ou por falta de gestores capacitados, aplicam baseado em suas experiências, mantendo um comportamento errôneo, o qual leva ao baixo desempenho. O objetivo da administração de recursos humanos consiste no planejamento, organização, desenvolvimento, coordenação e controle de técnicas capazes de promover o desempenho eficiente do pessoal. (CHIAVENATO, 2002). A organização representa o meio que permite que às pessoas colaborem com ela para alcançar os objetivos individuais relacionados direta ou indiretamente com o trabalho, visando conquistar e manter pessoas na organização, trabalhando e dando o máximo de si, com atitudes positivas e favoráveis. Os processos de RH, representa a parte que permite às pessoas colaborarem com a empresa e alcançar os objetivos individuais relacionados direta ou indiretamente com o trabalho. Dessa forma, a realidade organizacional, faz com que o profissional de recursos humanos, busquem ferramentas estratégicas que visem o desenvolvimento e o potencial do capital humano. (CHIAVENATO, 2002). Segundo Bohlander e Snell (2013, p.2) são atribuídos ao RH atividades como: “o preenchimento de cargos na empresa, o projeto de cargos e equipes, a promoção da qualificação dos funcionários, a identificação de abordagens para aprimorar o desempenho e recompensar os sucessos dos funcionários”. Para tanto, o RH, disponibiliza de ferramentas que envolvem a exploração e a análise do mercado de trabalho, tendo em vista a escolha e a adaptação de pessoas para a organização. Com tudo, deve-se conscientizar para a importância dos processos de RH para a empresa no que diz respeito ao crescimento. Neste sentido, o recrutamento e a seleção são atividades integrantes desse processo, procurado constantemente por criatividade e a inovação, visando encorajar e incentivar pessoas para que se tornem fortes potenciais, na igualdade e na diversidade, e que saibam compartilhar. Chiavenato, (2008, p.103). É preciso 9 considerar, que uma organização é formada por vários elementos unidos em prol de um mesmo objetivo, e os processos de RH são de grande importância para auxiliar o profissional na tomada de decisão, em recrutar, selecionar e adaptar novos talentos para o desenvolvimento da empresa. Na descrição de Chiavenato (2010, p.15) os processos que compõe a gestão de pessoas na organização, buscam trabalhar com o capital humano, cultura organizacional e objetivo da empresa. São processos estratégicos e dinâmicos, aos quais são chamados de processo de agregar; processo de aplicar; processo de recompensar; processo de desenvolver; processo de manter; e processo de monitorar. Chiavenato, ( 2010, p. 15). • Processo de agregar pessoas: É o processo de preenchimento de vagas, envolvendo analise de cargos, planejamento de suprimento de pessoal recrutamento e seleção. • Processo de aplicar pessoas: É o processo de integração do individuo ao cargo a qual ele se identifique. • Processo de recompensar: É o processo de recompensa variáveis, utilizado para motivar o individuo pelas suas habilidades, competências e resultados proporcionadosa organização. • Processo de desenvolver: É o processo que envolve o desenvolvimento do individuo tanto para sua área de atuação quanto para o crescimento profissional. • Processo de manter: É o processo de manter o individuo satisfeito dentro da organização a longo prazo. • Processo de monitorar: É o processo de monitorar o individuo dentro das regras, metas e objetivos alcançados na organização. Os objetivos da gestão de pessoas contribuem para a eficácia organizacional, com pessoas bem treinadas, motivadas e satisfeitas com o trabalho exercido, desenvolve e mantem a qualidade de vida no trabalho visando alcançar objetivos e proporcionar a competitividade, administra e impulsiona mudanças responsáveis por manter as politicas, éticas e comportamentos sociais construindo com uma equipe e uma empresa melhor. Chiavenato (2010, p. 10). Destaca-se que muitas organizações "precisarão não apenas manter o aparato necessário para formar seu próprio pessoal, mas também para adequá-lo as constantes alterações do mercado" (GIL, 2013, p.35). Para reter os profissionais que se identifiquem com a cultura da empresa, o profissional de RH deve utilizar-se de 10 diversas medidas, até mesmo criar seu próprio talento de acordo com as alterações do mercado. 3.2.1. Recrutamento O conceito de recrutamento é basicamente um sistema de informação, através do qual a organização divulga e oferece ao mercado de recursos humanos oportunidades de emprego que pretende preencher. (CHIAVENATO, 2002, p. 197). A organização conta com o profissional de RH, para atrair talentos de acordo com o perfil da vaga, utilizando de técnicas como recrutamento. As empresas necessitam de recursos humanos para atender as demandas de mercado e conseguir manter-se na concorrência. Segundo Chiavenato (2009, p. 68) o “recrutamento é um conjunto de técnicas e procedimentos que visa atrair candidatos potencialmente qualificados e aptos a ocupar cargos e oferecer competências para a organização.” Um processo de recrutamento eficiente deve ser planejado seguindo três etapas fundamentais: pesquisa interna focando nas das necessidades da empresa, pesquisa externa, visando a prioridade do mercado, utilizando as técnicas de recrutamento ideal. O processo de recrutamento pode ser realizado dentro ou fora da organização, convidando um número satisfatório de profissionais qualificados e disponíveis no mercado de trabalho, à participarem de um processo seletivo com a finalidade de preencher um futuro cargo/função a qual a empresa necessita. O recrutamento apresenta três critérios de avaliação: Recrutamento interno, externo e misto que visam o mesmo objetivo, “[...] a captação de recursos humanos, interna e externamente à organização” (MARRAS, 2011,p.54). Segundo Marras, (2011,p.56) o recrutamento interno “ é aquele que privilegia os próprios recursos da empresa”, motivando o quadro de colaboradores ao saber que existem possibilidades e crescimento dentro da empresa. Marras, (2011,p.58), define recrutamento externo como “o processo de capacitação do RH no mercado de trabalho, com objetivo de suprir uma necessidade da empresa no seu quadro efetivo”. contudo, a tomada de decisão, para iniciar um recrutamento externo, provem da variável de tempo e de custo. O recrutamento misto, é a união entre o recrutamento interno e externo, quando existe a possibilidade de não encontrar um colaborador interno preparado 11 para o cargo e também quando não dispõe de tempo para se tentar primeiro ao recrutamento interno. (CAMPOS, 2008, p.122). A próxima etapa, é selecionar o candidato ideal para a vaga. 3.2.2. Seleção Visando que o recrutamento tem como objetivo atrair candidatos compatíveis com os requisitos exigidos para o preenchimento da vaga oferecida, a responsabilidade da seleção é classificar os candidatos que possuem o perfil ideal a vaga entre os outros candidatos recrutados. “O objetivo básico da seleção é o de escolher e classificar os candidatos adequados ás necessidades da organização.” CHIAVENATO (2009, p.105). A seleção é encontrar o individuo, com conhecimentos, habilidades e atitudes alinhados ao cargo e a empresa, aumentando a eficácia da organização e o desempenho do pessoal. Nesse processo, o recrutador deve sempre estar atento ao tempo empregado para esta ação, aos custos gerados com esse processo, e a escolha do perfil de acordo com o cargo exigido, que envolve varias técnicas de abordagem aos candidatos talvez a mais comum seja: a entrevista entre o individuo e o entrevistado, porém a escolha de um deles ou a interação de vários, depende das necessidades da instituição, em um determinado momento ou função ou tarefa que irá desempenhar. (SILVA et.al., 1989). • A entrevista, quanto a forma de ser aplicada pode ser com roteiro pré definido ou sem definição de roteiro, consistindo em uma comparação das qualificações apresentadas pelo candidato aos requisitos do cargo. • As provas de conhecimentos ou de capacidades, avalia o nível de conhecimentos gerais, específicos, técnicos e profissionais, apresentados através de trabalhos que são utilizadas como testes para verificar o desempenho dos candidatos; • Os testes de personalidades revelam certos aspectos do caráter do individuo, mostrando as características superficiais da personalidade da pessoa, aplicados por profissionais qualificados como psicólogos; • As técnicas de simulação são as dinâmicas de grupo, muitas organizações utilizam as técnicas de simulações como complemento de diagnóstico; 12 • Seleção por competência, consiste em mapear o perfil das competências necessárias ao cargo, do candidato selecionado. (ICPG, 2015) Uma seleção inadequada traz dificuldades para empresa como: elevado custo no processo, aumento na rotatividade de pessoal e o comprometimento no desempenho. Carvalho e Nascimento (1997, p.78). Assim a seleção de pessoal só é valida quando se torna eficiente e eficaz para a organização, que depende do processo para captar talentos. 3.2.3. Integração No período que compreende dos anos 80, as empresas perceberam que a educação em conjunto com os projetos sociais, são um fator decisivo para o desenvolvimento econômico do país. A questão era suprir a demanda da futura economia no devido tempo, dentro do custo-benefício, com pessoas qualificadas. Com o avanço dos anos 90, tornar a aprendizagem uma ferramenta para corresponder a um mundo cada vez mais complexo, investir no potencial dos jovens e inseri-los no mercado de trabalho, era a solução para obter maior desempenho nos resultados da empresa. (REVISTA CP, 2001). Dentro desse contexto, a integração vem alinhar o aprendizado profissional às práticas da empresa, devendo ser adequada a cultura organizacional, onde os novos membros incorporam o comportamento, visão, missão e valores a serem seguidos. Poucas empresas entendem a importância da integração de novos membros, confundindo, integração com apresentação do indivíduo a equipe e aos procedimentos de sua função. “O objetivo da integração é apresentar ao novo empregado as práticas básicas da empresa para que ele possa se adaptar mais rapidamente ao ambiente”. (GIL, 2006, p.26). Dessa forma, o RH deve ministrar o processo, com análise no desempenho, acolhendo-o e orientando-o, na intenção de tornar-se um profissional motivado, com interesse em aprendizado, crescimento e foco no resultado. (CHIAVENATO, 2008, p,103). O profissional de RH deve fazer a ponte entre as empresas e as instituições educadoras, na inserção desses jovens, conforme a lei da aprendizagem, e no processode inserção, o jovem ganha conhecimentos e experiência profissional, e a empresa além da questão social, a retenção de talentos, ideias inovadoras, e incentivos fiscais. 13 De acordo com, Chiavenato (2002, p. 512) “[...] a integração visa à adaptação e ambientação inicial do novo empregado à empresa e ao ambiente social e físico onde irá trabalhar”. Assim, o RH utilizar-se da integração, para otimizar as atividades profissionais e interpessoais, fazendo com que cada membro saiba o seu papel dentro da empresa, alinhado seu desempenho e competências com as necessidades organizacionais. Algumas empresas elaboram treinamentos extensos e outras uma simples conversa na integração. Lacombe, (2011,p.114). A integração do individuo promovido, deve ser comunicada a todos, informar com detalhes a nova função e as áreas com as quais ele irá interagir, dando todo suporte que necessitar. Ambos os casos, é essencial que o RH interaja com o individuo, conduzindo, acolhendo e dando boas vindas ao novo ou promovido colaborador. Ao fazer a integração, o RH pode optar por palestrar sozinho ou convidar mais palestrante, dependendo do interesse da integração. Também pode ser realizado uma parceria com a liderança ou o chefe para criar no individuo o compromisso que a empresa tem com ele e ele com a empresa. Ele aborda a cultura e estrutura organizacional, estratégia e informações sobre o desempenho do novo individuo que faz parte do novo cenário profissional. Boog, Gustavo/Magdalena, (2016, p.118). O conceito de Boog e Boog, (2016, p.119) explica que, no planejamento existem duas forma de integração a ser aplicada, a integração geral, e a integração para gestores. A integração geral é aplicada para adaptação de novos colaboradores á cultura e o seu ambiente de trabalho. Já a integração para gestores e/ou lideranças, é aplicada para recém contratados ou promovidos visando interar o colaborador ao novo cargo/função e definir quais as áreas ele irá interagir. Se o processo de integração não for elaborado devidamente, o individuo pode sentir-se desmotivado e indiferente ao cargo, e a empresa pode sofrer perdas financeiras e tempo gasto no empreendimento. Os mesmos autores afirmam que (2016, p.120), o profissional de RH utiliza-se de alguns materiais de apoio estratégicos ao elaborar uma integração geral ou uma integração para gestores e líderes, que ajudam a desenvolver o processo. Dentre eles, estão: o manual de integração para novos colaboradores, slides de apoio, palestrantes, recursos de infra estrutura e coffe break. Uma integração bem 14 elaborada deve trazer resultados positivos para a empresa, devendo ser aplicada por profissionais qualificados para tal ação. A participação das gerencias e de toda a equipe no processo de integração de novos colaboradores ao novo contexto profissional, agrega valores aos quais possibilitam um significativo impacto no desempenho organizacional e pontos positivos para o desempenho do colaborador, sendo que a otimização da organização esta ligada ao desempenho dos colaboradores. Com tudo, Chiavenato (2005, p.6) relembra a importância do processo quando diz “ [...] que o maior bem que uma empresa possui, são as pessoas que a compõe”. Nesse sentido, a empresa Prima Forma Móveis executa com êxito os processos de gestão e recrutamento, de forma clara e adequada. O colaborador ao ser recrutado torna-se parte viva da empresa. Os profissionais contratados possuem faixa etária semelhantes e já com relação ao tempo de atuação na empresa são bem distintos. Segundo Bohlander e Snell (2013, p.2) são atribuídos ao RH atividades como: “o preenchimento de cargos na empresa, o projeto de cargos e equipes, a promoção da qualificação dos funcionários, a identificação de abordagens para aprimorar o desempenho e recompensar os sucessos dos funcionários”. Também é de responsabilidade do profissional dessa área o bem-estar da equipe de funcionários de uma empresa, bem como o cumprimento dos direitos trabalhistas, os pagamentos de todas as contribuições e a contratação e demissão dos funcionários. Os colaboradores entram em concordância quando compartilham de um mesmo posicionamento positivo em relação a empresa familiar Prima Forma Móveis, que acolhe, orienta e oferece crescimento profissional para seus colaboradores. A cultura organizacional é criada por componentes em que acreditam, e o comportamento humano é regido não somente por regras, mas pelo comprometimento e envolvimento alinhados pela missão, visão e valores. (CHIAVENATO, 2005). Nas empresas, todos os membros direcionam suas ações, para realização de um objetivo comum reforçando valores que os uni. Existe uma conduta a ser seguida por ocasião da admissão do colaborador, mostrando a filosofia da empresa, o repasse de informações, a apresentação dos setores e seus superiores, sendo compatíveis com que se refere uma integração organizacional, percebe-se que a integração é feita com afetividade e responsabilidade. Para conceituar o processo, Gil (2001) define que “a integração é 15 um processo educacional em curto prazo que possibilita que o indivíduo entenda com clareza as atividades da empresa e o que se espera". Os profissionais consideram que a integração aplicada esta alinhada a cultura, mesmo quando sentem a necessidade de modificar alguns pontos. A organização precisa garantir que o novo colaborador seja acolhido, treinado e comprometido com os valores da empresa. Com tudo, Chiavenato (2005, p.6) relembra a importância do processo quando diz “ [...] que o maior bem que uma empresa possui, são as pessoas que a compõe”. Quando a cultura é aprendida e compartilhada por todos na organização, possibilita um ambiente propício a mudanças, sobretudo com reflexos nos resultados. Existe um profundo comprometimento por parte dos colaboradores com a missão, visão, valores e objetivos da organização. De um modo geral, os conteúdos observados, são alinhados a cultura e processos da empresa. O profissional de RH utiliza-se de alguns materiais de apoio estratégicos ao elaborar uma integração geral ou uma integração para gestores e líderes, que ajudam a desenvolver o processo, afirma, (BOOG e BOOG, 2016, p.120). Para a eficácia da integração, é preciso dispor de um tempo maior e investimento, para planejar a integração, revendo e adaptando o processo, as novas necessidades dos colaboradores e posteriormente da empresa. Também é preciso avaliar a opinião das pessoas a respeito, o quanto se sente acolhidas e quais resultados positivos e negativos alcançando. Percebe-se que existe um bom relacionamento e cooperação, entre as equipes, demonstrando um pouco da cultura da empresa, que visa o fortalecimento de laços profissionais e de afeto também, os valores da empresa não foram totalmente disseminados entre grupo, podendo identificar falha a integração. A cultura organizacional é criada por componentes em que acredita, e o comportamento humano é regido não somente por regras, mas pelo comprometimento e envolvimento alinhados pela missão, visão e valores. Chiavenato, (2005, p. 10). Quanto aos benefícios oferecidos pela empresa, são qualificados como ganhos por produção além do salário estipulado. Nas empresas, todos os membros direcionam suas ações, para realização de um objetivo comum reforçando valores que os uni. O trabalho em equipe é feito de forma linear, onde todos devem cumprir suas metas individuais e coletivas, assim, todos se unem para alcançar um objetivo maior. A grande equipe é composta por gestor, supervisor e arquitetas, marceneiros 16 e auxiliares de marceneiros, todosem sincronia. . “Na definição de Chiavenato (2010, p.158), “Uma organização é um conjunto de pessoas que atuam juntas em uma criteriosa divisão de trabalho para alcançar um propósito comum.” Quando o individuo entende o propósito do seu trabalho, a importância que tem para a empresa, o trabalho flui mais facilmente. Para corroborar com os resultados da pesquisa acima, o clima organizacional segundo Lacombe (2011, p. 283), [...] reflete o grau de satisfação do pessoal com o ambiente interno da empresa. Está vinculado à motivação, à lealdade e à identificação com a empresa, à colaboração entre as pessoas, ao interesse no trabalho, à facilidade das comunicações internas, aos relacionamentos entre as pessoas, aos sentimentos e emoções, à integração da equipe [...]. A satisfação do colaborador em relação a empresa torna o ambiente agradável, comunicativo e motivador, e depende do modelo de relacionamento entre empresa e colaborador. 17 4. CONSIDERAÇÕES FINAIS Ao concluir o estágio, realizado na empresa Prima Forma Móveis situada na grande Florianópolis, percebe-se que os programas de gestão e gestão de pessoas são fundamentais para obter resultados eficazes na organização. Gerenciar de forma dinâmica e voltada para a inovação, colocando o cliente em evidência, superando suas expectativas. Integrar o colaborador da maneira adequada, alinhar o individuo a cultura da organização, esclarecer a importância que sua contribuição tem para o crescimento da empresa, possibilita que reconheça o caminho das atividades que serão desenvolvidas, e demonstra a responsabilidade que a empresa tem com o mesmo. Um programa de integração, assim como outros programas organizacionais, precisa ser constantemente reavaliado, reformulado e readaptado, para atingir as metas da empresa. Assim, é preciso avaliar a o processo de mediante aos resultados positivos e negativos que vem sendo alcançando e, de acordo com a necessidade, revê-lo e adaptá-lo as novas necessidades da empresa. O comprometimento nesse estágio atinge seu objetivo geral, quando se faz a percepção das relações estratégicas e humanas dentro do contexto da empresa. A observação feita concluiu que a forma de gestão implementada considerando uma empresa familiar, vem obtendo grandes resultados e os profissionais de RH desta empresa, definem a organização como familiar e mantem um bom relacionamento com seus colaboradores, orientando e acolhendo as pessoas que querem fazer parte de sua cultura. A integração aplicada, é um processo simples e segue um padrão que quando necessário, é adaptado as necessidades do cargo, mantendo o cuidado de integrar os novos colaboradores com atenção e afetividade, alcançando resultados satisfatórios na adaptação do novo indivíduo a empresa. A cultura organizacional é alinhada ao processo de integração com uma conduta leal aos ideais da empresa, ao ser aplicado aos novos colaboradores. Porém, esses feitos tornam os administradores e supervisores sobrecarregados. Contudo, observamos a importância de existir um profissional pedagogo que possa mediar e qualificar a integração aplicada na empresa, acompanhando seu desempenho e aplicando o retorno (feedback) após a adaptação, afim de esclarecer alguns pontos a melhorar ou parabenizar pelo seu desempenho quando necessário, para que sinta motivado, afim de alcançar os resultados esperados, assumindo para 18 si a responsabilidade carregada pela equipe de gestão. Tornando o trabalho de todos mais leve e produtivo. Assim, com o objetivo alcançado, o aprendizado que levo para a minha formação e vida profissional superou minhas expectativas iniciais, conhecer ao longo desse curso a vasta gama de oportunidades que existem para o pedagogo e saber que esse profissional se encaixa perfeitamente em todas elas, é gratificante estar na profissão. 19 REFERÊNCIAS BARBIERI, Ugo Franco. Gestão de pessoas nas organizações: Praticas atuais sobre o RH estratégico. São Paulo: Atlas, 2012. p, 19. BOOG, Gustavo et al. Manual de Treinamento e Desenvolvimento: Processos e Operações. São Paulo: Pearson, 2016. “.” BOHLANDER, George; SNELL, Scott. Administração de Recursos Humanos: Tradução da 14° edição norte-americana. 14. ed. São Paulo: Cengage Learning, 2013. CARVALHO, Antonio Vieira de; NASCIMENTO, Luiz Paulo do. Administração de Recursos Humanos. São Paulo: Pioneira, 1997. “.” CHIAVENATO, Idalberto. Comportamento Organizacional: A Dinâmica do Sucesso das Organizações. 2. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010. “.”. ______.Planejamento, Recrutamento e Seleção de Pessoal: Como Agregar Talentos á Empresa. 7. ed. Barueri Manoele Ltda, 2009. p.105. ______.Gestão de Pessoas: O novo papel dos Recursos Humanos nas Organizações. 3. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008. “.” ______.Gestão de Pessoas. Rio de Janeiro: Campus, 2005. “.” ______.Recursos Humanos.7.ed. São Paulo, Atlas, 2002. p. 512. GIL, Antônio Carlos. (org.) Gestão de Pessoas: Enfoque nos papéis profissionais. São Paulo: Atlas, 2013. ______.Gestão de Pessoas: Enfoque nos Papéis Profissionais. 1ª. ed. São Paulo: Atlas, 2012. 20 ______. Gestão de Pessoas: Enfoque nos Papéis Profissionais. 1ª. ed. São Paulo: Atlas, 2006. p.26. ______. Como Elaborar Projetos de Pesquisa. 4ª. ed. São Paulo: Atlas, 2002, “.”. LACOMBE, Francisco José Masset. Recursos Humanos: Princípios e tendencias. 2ª ed - São Paulo - Saraiva, 2011. “.” MARRAS,Jean Pierre. Administração de Recursos Humanos: do operacional ao estratégico. 14. ed. São Paulo:Saraiva, 2011. PONTES, B. R. Planejamento, Recrutamento e Seleção de Pessoal - 6ª ed. - São Paulo, 2010. p,29. SIQUEIRA et al. Medidas do comportamento Organizacional: Ferramentas de diagnóstico e de Gestão. In: SIQUEIRA et al. Cultura Organizacional: Mirele Maria Martins. São Paulo: Artmed, 2008. Cap. 7. p,125.
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