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CURSO DE EDUCAÇAO FÍSICA DISCIPLINA: METODOLOGIA DO ENSINO DO VOLEIBOL PROF. MST. SÍLVIO LEONARDO NUNES DE OLIVEIRA Prof. Mst. Silvio Leonardo Nunes de Oliveira 1 Histórico Criação Da necessidade da motivação e da improvisação de um professor de Educação Física, surgiu uma nova modalidade esportiva. O professor William G. Morgan, Diretor da ACM de Holyoke, Massachusetts, E.U.A.. Em 1895, procurando dar às suas classes, constituídas de homens de idade avançada, uma atividade suave e de grande motivação, criou um esporte altamente atlético. Seu nome inicial foi Minnonette; um ano depois passou a chamar Volleyball, talvez por seu toque de voleio (toque no ar ). Foi inspirado no tênis, observando-se o formato da quadra e a utilização da rede suspensa que separa as equipes e evita assim, o contato físico entre. Morgan estabeleceu que a bola deveria ser mantida no ar, por meio de toques, procurando-se enviá-la ao campo adversário sobre uma rede de 1,98 metros de altura. O número de jogadores não era limitado, mas deveria ser igual em cada lado do campo; os jogadores fariam um rodízio, para que todos passassem pela zona de saque, onde deveriam sacar a bola, pisando sobre a linha de fundo, cada vez que a outra equipe cometesse falta. Inicialmente foi usada a bola de basquete, posteriormente por ser muito dura passou-se a usar somente a câmara da mesma, mas esta se tornou leve demais. Recorrendo a uma firma especializada, A. G. Spalding & Brothers, após testes foi idealizada uma que satisfez as imposições do professor Morgan. Inicialmente o jogo ficou restrito ao local de origem; posteriormente foi mostrado por duas equipes de Holyoke, a um grupo de professores de Educação Física em conferência, na Universidade de Springfield, a quem Morgan confiou sua regulamentação. Dos ginásios das ACMs, seu grande divulgador, o volleyball passou aos locais abertos; construíram-se então quadras nas praias, estações de veraneio e playground, aumentando sua popularidade e número de praticantes. Em 1.917, a rede passou a ficar 2,44 metros de altura do solo, e os games ( sets ) de 15 pontos. No ano seguinte fixou-se as equipes com seis jogadores cada, e, no ano de 1.922, foram regulamentados os três toques por equipe, ano em que se realizou o primeiro Campeonato Nacional das ACMs dos E.U.A..Durante a Primeira e Segunda CURSO DE EDUCAÇAO FÍSICA DISCIPLINA: METODOLOGIA DO ENSINO DO VOLEIBOL PROF. MST. SÍLVIO LEONARDO NUNES DE OLIVEIRA Prof. Mst. Silvio Leonardo Nunes de Oliveira 2 Guerra Mundial, os soldados americanos praticavam o voleibol nas horas de descanso, concorrendo para a difusão deste esporte na Ásia e Europa. Na América do Sul, em cada país, a divulgação coube às ACMs, ao mesmo tempo que estas eram criadas. O Voleibol no Brasil O voleibol foi introduzido no Brasil por volta de 1.917, pela ACM (Associação Cristã de Moços). Existe também uma versão que marca a cidade de Recife-PE como sendo o primeiro local a ser jogado o voleibol no Brasil. Sua organização firmou-se com a fundação de entidades estaduais: Federação Metropolitana (Rio de Janeiro), em 1.938, a Federação Mineira, em 1.941, e a Federação Paulista em 1.942. Em 1951 a Confederação Brasileira de Desportos organizou o primeiro campeonato sul-americano no ginásio do Fluminense Futebol Clube, no Rio de Janeiro. O Brasil sagrou-se campeão masculino e feminino. Três anos depois foi fundada a Confederação Brasileira de Voleibol. Em 1960 o Brasil foi sede do Campeonato mundial e se classificou em quarto lugar na modalidade feminina. Em 1977 realizou-se no país o primeiro campeonato mundial juvenil (para jogadores com menos de 21 anos ). A equipe brasileira feminina ficou em terceiro lugar. Em 1992, nos Jogos Olímpicos de Barcelona, a equipe masculina de voleibol conquistou para o país a primeira medalha de ouro em esporte coletivo. No ano seguinte, a mesma equipe venceu a Liga Mundial e quebrou uma hegemonia de três anos da Itália. Variações do Voleibol Original Em função dos vários locais onde o voleibol passou a ser praticado, sofreu adaptações, criou características próprias, que desenvolveram estímulos diferenciados de lazer, treinamento e competitividade, ganhando destaque e adeptos. Destacamos o vôlei de praia em duplas e o vôlei em quartetos de quadra ou praia. Vôlei de Praia Pelas características do piso (areia) e influência do sol, tem regras específicas e adaptadas a essa realidade. É jogado em duplas. Há duas formas de disputa: um set de 15 pontos, com máximo de 17 pontos (ex: 17 x 16) ; ou 2 sets de 12 pontos, com máximo CURSO DE EDUCAÇAO FÍSICA DISCIPLINA: METODOLOGIA DO ENSINO DO VOLEIBOL PROF. MST. SÍLVIO LEONARDO NUNES DE OLIVEIRA Prof. Mst. Silvio Leonardo Nunes de Oliveira 3 de 12 pontos ( ex.: 12 x 11) . Neste caso, com o empate em 1 set cada, o tie-break é em um set de 12 pontos e, no (12) pontos a diferença para que uma equipe vença, não há limite de pontos. Objetivando a competitividade e menor número de punições as regras permitem: Contato simultâneo acima da borda superior da rede não é falta e o jogo continua. Na defesa de um ataque violento, usando o toque na ponta dos dedos, é permitido que a bola seja retida momentaneamente. O contato no bloqueio é contado como primeiro toque e a equipe tem mais dois toques. São quatro os tempos para descanso de 30 segundos, em cada jogo, tanto com 1 como em 2 sets. Mudança de quadra a cada 5 pontos, quando as equipes têm um intervalo de 30 segundos para descanso, podendo sentar-se em seu respectivo banco. Neste caso, no tie-break não há intervalo de 30 segundos, a troca de quadra é imediata e o jogo prossegue. Toda bola jogada para o campo adversário, utilizando o toque de bola (com a ponta dos dedos), deverá ter o seu curso perpendicular à linha dos ombros. O toque poderá ser efetuado em suspensão. Invasão do espaço de jogo, campo e ou zona livre do adversário, por baixo da rede, é permitida, desde que a ação não interfira na jogada do oponente. As equipes não trocam de banco na mudança de quadra. Barreira não existe no vôlei de praia, pois o outro jogador deve estar ao lado do sacador e não na frente. Somente uma tentativa de saque é permitida e os jogadores têm 5 segundos para executar o saque. Fora estas adaptações para se adequar às condições do local onde é praticado, as demais regras são iguais às do voleibol normal. voleibol de praia já está consagrado como competição internacional, tendo patrocínio efetivo e facilidades para a execução dos eventos em circuito regional, nacional e mesmo internacional. Foi apresentado nas Olimpíadas, em Atlanta, como candidato a modalidade olímpica, hoje já é esporte olímpico efetivo, pois em todo o mundo, nas praias ele é praticado largamente como recreação e competição. Como recreação é agradável, CURSO DE EDUCAÇAO FÍSICA DISCIPLINA: METODOLOGIA DO ENSINO DO VOLEIBOL PROF. MST. SÍLVIO LEONARDO NUNES DE OLIVEIRA Prof. Mst. Silvio Leonardo Nunes de Oliveira 4 descontraído e alegre, permitindo além da competitividade a brincadeira. Como competição é largamente atlético, pois a areia exige grande preparo físico e técnica apurada para manter a bola em jogo, com grande destaque para a defesa e é lógico, para as finalizações. Vôlei em quartetos ( quadra ou areia ) Mais usado como treinamento ou racha (recreação dos voleibolistas), pois tem condições ideais de movimentação defensiva, infiltração e ataque de todos os pontos da quadra. A disputa é feita em melhor de três sets, os dois primeirossão de 21 pontos e no caso de empate em um set para cada equipe, o desempate será em um set de 15 pontos no tie-break. A cada dez pontos as equipes fazem a troca de quadra e a cada equipe é permitido solicitar um tempo de 30 segundos pôr set, para descanso e orientação. O quarteto se posiciona com dois jogadores à frente e dois jogadores atrás, más a colocação varia de acordo com o lance. Na recepção, três recebem e um estará infiltrando, para levantar todo tipo de bola, principalmente fora da rede, pois todos batem. Na defesa um ou dois estarão bloqueando e os demais posicionados abertos, para defender. A movimentação é intensa e a variação de jogadas é rica em opções de fintas. O saque também serve como treinamento dentro das mesmas características do jogo normal; más é na movimentação em quadra, tanto defensiva quanto no ataque, que esta adaptação ganha vida e agilidade, na busca de manter a bola em jogo e obter o ponto. O bloqueio fica sacrificado pois, na maioria da vezes é individual, ou no máximo duplo, más como benefício, obriga o bloqueador a procurar a trajetória da bola atacada; portanto treina ir buscar a bola e não fazer simples barreira. É uma adaptação muito agradável de jogar, pela variedade de jogadas e participação efetiva nos lances, com muita movimentação e ritmo de jogo. É mais usado como recreativo, mas com grande aplicação no treinamento para obter movimentação e ritmo de jogo. Ao nível de variação de jogadas, motivação e manutenção da bola em jogo, valorizando a disputa pelo ponto, é superior ao vôlei de praia de duplas. CURSO DE EDUCAÇAO FÍSICA DISCIPLINA: METODOLOGIA DO ENSINO DO VOLEIBOL PROF. MST. SÍLVIO LEONARDO NUNES DE OLIVEIRA Prof. Mst. Silvio Leonardo Nunes de Oliveira 5 Desenvolvimento do jogo de Voleibol Atualmente, o jogo de voleibol é jogado entre duas equipes com 06 jogadores de cada lado, um deles como capitão dentro da quadra; fora, um técnico dirigindo e seis reservas. A quadra é retangular, plana, horizontal, medindo 18 metros de comprimento pôr 9 metros de largura, estando livre de qualquer obstáculo até sete metros de altura. Cada equipe em seu campo é separada ao meio pôr uma linha no solo e uma rede suspensa que varia em altura conforme a categoria dos praticantes: masculino, 2,43 m e feminino, 2,24 m . Para as equipes menores (mirins, infantis e colegiais) a altura da rede deve estar ao nível das possibilidades dos jogadores, em função da idade, altura e impulsão. Dessa forma podem aprender a executar todos os fundamentos do jogo, sem encontrar uma barreira excessiva ( Ex.: altura demasiada da rede ) que leve a adquirir defeitos incorrigíveis e a perder a motivação pôr falta de sucesso. A prática nos permite sugerir: até 12 anos - fem.: 2,00 m - masc.: 2,10 m até 14 anos - fem.: 2,10 m - masc.: 2,24 m até 16 anos - fem.: 2,20 m - masc.: 2,40 m A equipe em campo coloca-se em duas linhas de três jogadores cada. A linha da frente, próxima à rede, é a dos atacantes que se colocam na zona de ataque. Esta é delimitada pela linha de ataque, paralela à central que se distancia daquela, a seis metros. Somente aos atacantes é permitido bloquear ou atacar acima da linha da rede desta zona. Atrás, situa-se a linha dos três defensores, colocados na zona de defesa; é a parte maior do campo, que vai da linha de ataque até alinha de fundo. Os jogadores recebem os nomes das posições com números de ordem de entrada para o saque, em função do rodízio que fazem no sentido horário, obrigando a passar pôr todas as posições. A posição nº 1 é a de defesa direita (sacador); a posição de nº 2 a de ataque direito ( próxima a entrar no saque ) ; a posição de nº 3 , é a do atacante de centro, a posição nº 4 , é a do atacante esquerdo, a posição nº 5 é a do defesa esquerda e a posição nº 6 é a do defesa de centro. CURSO DE EDUCAÇAO FÍSICA DISCIPLINA: METODOLOGIA DO ENSINO DO VOLEIBOL PROF. MST. SÍLVIO LEONARDO NUNES DE OLIVEIRA Prof. Mst. Silvio Leonardo Nunes de Oliveira 6 O jogo se inicia quando o jogador da posição nº 01, na zona de saque da equipe, de posse da bola (sorteado no início do jogo), executa o saque com uma das mãos, que consiste em enviar a bola pôr cima da rede para o campo adversário, tentando fazê-la tocar o solo ou o jogador adversário, antes de cair. A bola poderá ser tocada pôr qualquer parte do corpo. Cada equipe poderá dar três toques, devolvendo-a para o campo adversário. Estes toques deverão ser alternados. Só há uma exceção; no bloqueio, isto é, quando um jogador bloqueia a bola no ar junto a rede, é-lhe permitido dar outro toque para o campo adversário. A equipe faz uma ponto quando consegue sem cometer falta, fazer a bola tocar dentro do campo do adversário ou então quando o adversário não conseguir devolver a bola ou cometeu falta. O voleibol é jogado em sets de 25 pontos cada uma, desde que prevaleça a vantagem de 02 pontos. No caso de empate em 24 a 24 pontos, a equipe que primeiro marcar 02 pontos de diferença será a vencedora do set. No set decisivo ( 5º set ) , no caso de empate de 02 sets para cada lado, o set é disputado no tie-break em 15 pontos. No caso de empate ( 14 a 14 ) , o jogo prosseguirá até que uma equipe abra uma vantagem de 02 pontos. O voleibol pode ser disputado em melhor de 03 sets ou de 05 sets ; oficialmente em melhor de cinco sets. TIPOS DE VOLEIBOL A pratica desse jogo não se restringe somente às práticas de altas performances e estabelecendo-se uma relação direta com as dimensões sociais do esporte. O voleibol pode ser classificado como: Voleibol-participação é aquele em que o praticante joga sem qualquer “compromisso” técnico-motor. No momento da pratica, o que interessa são as ações motoras básicas do esporte regidas pelo prazer de estar realizando uma prática esportiva. Voleibol-performance, o jogo de voleibol é desenvolvido com um alto padrão técnico-motor e visando um quase perfeito desempenho em busca da vitória. Voleibol-educação, no esporte praticado dentro da escola, devem ser enfatizado os princípios pedagógicos da educação. O voleibol, neste âmbito, pode ser um instrumento de educar para a vida, e construir forma de desenvolver qualidades físicas, morais,éticas e estabelecer relações interdisciplinares com um conjunto de outras CURSO DE EDUCAÇAO FÍSICA DISCIPLINA: METODOLOGIA DO ENSINO DO VOLEIBOL PROF. MST. SÍLVIO LEONARDO NUNES DE OLIVEIRA Prof. Mst. Silvio Leonardo Nunes de Oliveira 7 disciplinas formadoras. O voleibol-educação pode receber a influência das outras duas categorias, pois ele pode ser praticado numa abordagem “inclusiva” ou “seletiva”. VOLEIBOL PERFORMANCE VOLEIBOL EDUCAÇÃO A divisão do tempo está condicionada a uma programação pré-determinada em função de uma temporada para uma competição alvo A divisão do tempo na escola está condicionada à proposta pedagógica da escola, dividindo espaço com outros objetivos mais importantes A prioridade do atleta é o treinamento A prioridade do aluno/atleta é a educação escolar com vistas a uma qualificação ampla. As vezes o adolescente que tem potencial volebolístico divide o interesse esportivo com o primeiro trabalho, necessário em função de sua condição sócio-econômica. A falta do atleta ao treino é por questão de lesões ou inviabilizações decorrentes das regras do jogo ou das competições A falta do aluno/atleta está condicionada as determinações dos pais, às notas ruins, doenças, ocupações extras dos espaços de treinamentos, desmotivação causada pela heterogeneidadetécnico-esportiva do grupo, inviabilizando uma sequência lógica de ações no treinamento. No clube o voleibol é desenvolvido dividindo espaços com outros esportes, mas com um único principio norteador. Na escola o treinamento de voleibol divide espaço com outras “disciplinas” formadoras que detêm princípios diferentes do espírito esportivo. CURSO DE EDUCAÇAO FÍSICA DISCIPLINA: METODOLOGIA DO ENSINO DO VOLEIBOL PROF. MST. SÍLVIO LEONARDO NUNES DE OLIVEIRA Prof. Mst. Silvio Leonardo Nunes de Oliveira 8 CONTRIBUTO FORMATIVO – EDUCATIVO DO VOLEIBOL Ausência de contato direto - O que possibilita a participação de jogadores de idades diferentes Impossibilidade de agarrar a bola - O que fomenta de uma forma natural à noção de equipe Queda da bola implica a ruptura do jogo - O que faz solicitar a participação conjunta das capacidades coordenativas e condicionais Irregularidades técnicas são punidas pelas regras - O que coloca exigências no controle do movimento, sendo a procura da “perfeição” uma conduta. Os Fundamentos Técnicos Os fundamentos teóricos no voleibol compreendem saque, manchete, toque, bloqueio e defesa. Mesmo que tenha um excelente preparo físico geral e específico e consciência tática, sem o desenvolvimento correto do gesto teórico será impossível ao iniciante quanto ao atleta “formado”, manter uma performance ideal. Muitos são as formas discutidas sobre a forma ideal de realizar cada um dos fundamentos teóricos. Graças à biomecânica, temos um auxílio notável para melhor entendermos e aplicarmos o desenvolvimento dos fundamentos em nossos atletas. Aplicar e ensinar o desenvolvimento dos fundamentos não se tornam tão difíceis, nos observar as falhas, entendê-las porque ocorrem e encontrar os melhores exercícios para corrigi-los, na melhor das hipóteses, uma terrível dor de cabeça aos técnicos, e é este o principal componente de auxílio aos atletas no ingresso de seu desenvolvimento, no caminho do gesto perfeito. Esta deve ser a maior preocupação de todos aqueles que desejam trabalhar com o voleibol, principalmente com os iniciantes, que devem entender a fazer de cada gesto, conhecer seus detalhes. Sem este conhecimento, será impossível um trabalho consciente e efetivo, pelo contrário, isto poderá levar o atleta à estagnação técnica e até à evolução, ou causar algum trauma no organismo. Desta forma deveremos ensinar o voleibol a partir de uma decomposição total de cada fundamento em suas mínimas partes. Primeiro a fixação da estrutura básica para depois a sua automatização. CURSO DE EDUCAÇAO FÍSICA DISCIPLINA: METODOLOGIA DO ENSINO DO VOLEIBOL PROF. MST. SÍLVIO LEONARDO NUNES DE OLIVEIRA Prof. Mst. Silvio Leonardo Nunes de Oliveira 9 Um erro na transmissão de qualquer fundamento, implicará num tempo bem maior para sua correção, do que aquele gasto para o seu ensinamento. Os Principais Fundamentos são: 1. Saque : é uma habilidade para por a bola em jogo (iniciar um set ou rally). É considerado saque quando o “sacador”, após a autorização do 1º arbitro, soltar e tocar novamente na bola com a mão ou braço. 2. Recepção (ou Passe) : Primeira ação da equipe que recebe o saque, podendo ser realizada com qualquer parte do corpo (normalmente em manchete ou toque). 3. Levantamento : Normalmente é a segunda ação da equipe e consiste em se levantar a bola para o ataque, geralmente realizado em toque. 4. Ataque : é considerada toda ação de se lançar a bola para quadra adversária com qualquer tipo de fundamento ou movimento legal. 5. Bloqueio : é considerado bloqueio quando as mãos ou mão do jogador ultrapassar o bordo superior da rede (tentativa de bloqueio). Bloqueio efetivo é quando a bola toca em um jogador. 6. Defesa : é a ação de defender o ataque adversário ASPECTOS PEDAGOGICOS E LÚDICOS DO VOLEIBOL O LÚDICO - Define-se primeiramente pelo espontâneo, pelo prazeroso, pelo prazer pelo ato em si. Uma atitude que tem como referência a satisfação de necessidade de ação que vão além das necessidade de sobrevivência. O ESPORTE – È um fenômeno Social nascido da modernidade Européia, tendo em suas origens relações com objetivos de lazer e de formação da Personalidade. O JOGO – Pode ser definido como um fenômeno psicológico por natureza, caracterizando-se por ser um estado de excitação agradável. CURSO DE EDUCAÇAO FÍSICA DISCIPLINA: METODOLOGIA DO ENSINO DO VOLEIBOL PROF. MST. SÍLVIO LEONARDO NUNES DE OLIVEIRA Prof. Mst. Silvio Leonardo Nunes de Oliveira 10 TEM COMO ELEMENTOS CONSTITUINTES O: Desafio: Situação ser superada. Ordem: Padrões de conduta que vão modular o desafio. Fim em si mesmo: Prazer no ato em si. Além dos elementos acima citados o JOGO, altera o estado emocional do jogador como também o separa do contexto cotidiano. AÇÃO DIDÁTICA DO VOLEIBOL E SUAS FASES A Primeira fase (FASE LÚDICA) JOGO LUDOMOTOR : Momento rico de oportunidade, relações e inter-relações, comunicações e troca de papéis, elementos favorecedores do desenvolvimento da criança. A Segunda fase (FASE LÚDICO/ESPORTIVA) JOGO ESPORTIVO : Onde o Lúdico é instrumentalizado, com base na técnica, nos movimentos previamente determinados e no CONTROLE EXTERNO. OS PEQUENOS JOGOS : Uma estratégia didática relativamente simples, pode auxiliar o ensino esportivo na execução de suas missões instrutivas e educativas, pela sua força atrativa, sua complexidade psicomotora e psíquica. Ensinar Voleibol a Todos DEMOCRATIZAR Ensinar mais do que Voleibol a Todos - VISÃO FILOSOFICA DO VOLEIBOL Ensinar Voleibol Baseado na Essência Lúdica do Jogo tem como Objetivo Ensinar Bem Voleibol a Todos - VISÃO DA QUALIDADE Ensinar a gostar do esporte - QUALIDADE DE VIDA/BEM ESTAR SOCIAL CURSO DE EDUCAÇAO FÍSICA DISCIPLINA: METODOLOGIA DO ENSINO DO VOLEIBOL PROF. MST. SÍLVIO LEONARDO NUNES DE OLIVEIRA Prof. Mst. Silvio Leonardo Nunes de Oliveira 11 CARACTERIZAÇÃO DO VOLEIBOL METODOLOGIA DO ENSINO DO VOLEIBOL FUNDAMENTOS – (Definições, Posturas ou Tipos) Reside neste capítulo a estrutura do voleibol moderno. É a parte celular que compõe todo o complexo do jogo de Voleibol. Os professores e técnicos de voleibol devem zelar com especial carinho para esta parte, pois, toda equipe de grande categoria é reflexo do bom aprendizado. As divergências fundamentais de nossos jogadores nos grandes times, preocupam de maneira evidente os professores e técnicos de voleibol da atualidade. A fim de que os erros e as divergências individuais surjam em menor escala, então se faz necessário um método padrão para os primeiros ensinamentos do voleibol. É escudado nesse principio, que propomos duas metodologia de ensino para o voleibol: O Ensino Mediante a Instrução Direta (Métodos Dedutivos e de Reprodução de Modelos) Centrados no Treinador – Solução do Problema. Ensino Mediante Experiências (Método Indutivo) Centrados no Jogador/Aluno – Suas realizações. Desta forma deveremos ensinar o voleibol a partir de uma decomposição total de cada fundamento em suas mínimas partes. Primeiro a fixação da estrutura básica para depois a sua automatização. Um erro na transmissão de qualquer fundamento, implicará num tempo bem maior para sua correção, do que aquele gasto para o seu ensinamento. Os Principais Fundamentos são: Saque : é uma habilidade para por a bola em jogo (iniciar um set ou rally). É considerado saque quando o “sacador”, apósa autorização do 1º arbitro, soltar e tocar novamente na bola com a mão ou braço. Recepção (ou Passe) : Primeira ação da equipe que recebe o saque, podendo ser realizada com qualquer parte do corpo (normalmente em manchete ou toque). Levantamento : Normalmente é a segunda ação da equipe e consiste em se levantar a bola para o ataque, geralmente realizado em toque. CURSO DE EDUCAÇAO FÍSICA DISCIPLINA: METODOLOGIA DO ENSINO DO VOLEIBOL PROF. MST. SÍLVIO LEONARDO NUNES DE OLIVEIRA Prof. Mst. Silvio Leonardo Nunes de Oliveira 12 Ataque : é considerada toda ação de se lançar a bola para quadra adversária com qualquer tipo de fundamento ou movimento legal. Bloqueio : é considerado bloqueio quando as mãos ou mão do jogador ultrapassar o bordo superior da rede (tentativa de bloqueio). Bloqueio efetivo é quando a bola toca em um jogador. Defesa : é a ação de defender o ataque adversário PROCEDIMENTOS DE ENSINO NA APRENDIZAGEM DOS FUNDAMENTOS SAQUE Saque é o ato de golpear a bola com uma da mão ( aberta ou fechada) ou com qualquer parte do braço. A bola somente deverá ser golpeada depois de solta no espaço, é a única habilidade em que o atleta tem controle sobre a bola. O sacador é sempre o jogador que estive na posição 01, e deverá coloca-se sempre atrás da linha de fundo da quadra. Para uma boa execução do saque deveremos considerar três pontos fundamentais: A mecânica do gesto A preparação mental Aplicação no jogo O jogador iniciante deve possuir qualidades físicas satisfatória. O professor deve ter atenção especial para a precisão e a regularidade do saque em detrimento à potência. Saque por baixo : é o mais utilizado pelos iniciantes, por fornecer uma margem mínima de erros e por ser simples a sua execução. Fase de Preparação: 1. O aluno avançará uma das pernas para frente (perna esquerda avançada se é destro e perna direita se for canhoto), o tronco ligeiramente inclinado para frente. 2. A bola segura pela mão de menor habilidade e contrária a perna avançada. 3. Olhar a bola. 4. Joelhos ligeiramente flexionados. 5. Mão aberta e espalmada CURSO DE EDUCAÇAO FÍSICA DISCIPLINA: METODOLOGIA DO ENSINO DO VOLEIBOL PROF. MST. SÍLVIO LEONARDO NUNES DE OLIVEIRA Prof. Mst. Silvio Leonardo Nunes de Oliveira 13 6. Peso do corpo na perna de trás. Fase de Execução: 1. No momento da execução o braço de maior habilidade executa um movimento pendular para trás e para frente. 2. A mão oposta solta a bola para frente, na altura da cintura do jogador que está efetuando o saque. 3. Contato por baixo com a bola. 4. Transposição do peso do corpo para frente. Fase Final: 1. Peso do corpo é transferido para o pé da frente. 2. Braço acompanha a trajetória da bola. 3. Terminando o movimento acima descrito, o jogador deve prosseguir naturalmente a sua conclusão retornando a sua posição em quadra, a fim de não ser surpreendido com a volta da bola. Os erros mais comuns no saque por baixo são: golpear a bola com a parte lateral ou externa da mão; a perna que está a frente é igual a braço de execução; golpear a bola com o braço de execução flexionado; lançar a bola muito alta para ser golpeada; tronco não inclinado para frente. Saque Tipo Tênis (por cima) : é usado no voleibol de maior categoria técnico, é um saque de maior potência, que dificulta a recepção. Fase de Preparação : 1. O aluno avançará uma das pernas para frente (perna esquerda avançada se é destro e perna direita se for canhoto). 2. Braço estendido para frente 3. Segura a bola com as duas mãos (apreensão). 4. Olhar a bola. 5. Corpo voltado para o alvo. Fase de Execução : 1. Lançar a bola para cima do ombro do braço de maior habilidade (batedor). 2. Braço batedor para cima e para trás. 3. Cotovelo alto CURSO DE EDUCAÇAO FÍSICA DISCIPLINA: METODOLOGIA DO ENSINO DO VOLEIBOL PROF. MST. SÍLVIO LEONARDO NUNES DE OLIVEIRA Prof. Mst. Silvio Leonardo Nunes de Oliveira 14 4. Mão de ataque próxima à orelha, ao mesmo tempo projeta-se o quadril para frente em arco. 5. Peso do corpo sobre a perna de trás 6. Contato com a bola com o braço batedor totalmente estendido. 7. Ampla flexão de punho (direção) 8. Braço de menor habilidade se aproxima do corpo. Fase Final: 1. Peso do corpo é transferido para o pé da frente. 2. Braço acompanha a trajetória da bola. 3. Terminando o movimento acima descrito, o jogador deve prosseguir naturalmente a sua conclusão retornando a sua posição em quadra, a fim de não ser surpreendido com a volta da bola. Os erros mais comuns no saque tipo tênis (por cima) são: braço de execução flexionado; perna a frente igual ao braço de execução; o braço no momento da execução ser estendido e não “rodado”; lançar a bola muito baixa ou muito alta para execução e ainda fora de posição (muito para frente, para trás ou para os lados); bater na bola com a mão mole. Saque Frontal Flutuante : Este tipo de saque é um dos mais usado no voleibol moderno. A principal característica é a trajetória da bola que, a partir do contato projeta-se para o campo do adversário com muita velocidade e pela forma de batida, ela flutua, dificultando sobremaneira a recepção. A posição inicial do sacador é idêntica ao saque tipo tênis. As modificações ocorrem no lançamento, na projeção do braço batedor e no contato. O braço que segura a bola está flexionado e antebraço colado ao corpo. A bola fica solta sobre a mão, isto é, não há apreensão como no tipo tênis. O outro repousa sobre a bola. O lançamento deve ser feito empurrando o braço para frente e para cima, ao mesmo tempo em que o contrário (braço de ataque) se prepara para o contato. Como conseqüência a bola vai muito alta, o que, para este saque é importante. O braço ataca com velocidade, golpeando a bola atrás e no meio, não havendo qualquer tipo de flexão. A batida é seca, quase não há seqüência do braço e o outro vem flexionado de encontro ao peito. A mão ao fazer o contato com a bola, deve estar espalmada e firme. CURSO DE EDUCAÇAO FÍSICA DISCIPLINA: METODOLOGIA DO ENSINO DO VOLEIBOL PROF. MST. SÍLVIO LEONARDO NUNES DE OLIVEIRA Prof. Mst. Silvio Leonardo Nunes de Oliveira 15 Saque Lateral - Tipo de saque bastante usado para dar uma trajetória flutuante na bola. A execução do saque lateral é bastante complexa, por isso, o atleta necessita de muito treino e muita perseverança para conseguir automatizá-lo. Para executar esse tipo de saque, você deve ficar de lado para a quadra, com os pés voltados para onde quer sacar. Segure a bola com a mão esquerda. O braço direito sai do lado do corpo e atinge a bola lançada pela mão esquerda, bem acima da cabeça. No final do movimento, o corpo se projeta à frente. Os atletas canhotos devem proceder no sentido inverso. Saque Lateral por Baixo(Jornada nas Estrelas) - O famoso saque de Bernard é um inimigo da recepção. Se com esse tipo de saque o jogador não atingir o ponto direto, pelo menos vai conseguir atrapalhar a preparação das jogadas rápidas. Bernard criou na praia, onde aproveitava o sol e o vento, o saque "Jornada nas Estrelas" e depois o levou para ginásios altos, onde a luz também incomoda a visão da recepção. Para executar o "Jornada", você deve ficar de lado para a quadra, com o ombro direito paralelo à linha de fundo e a perna esquerda ligeiramente à frente. Segure a bola com a mão esquerda. O seu braço direito sai de trás e ataca a bola no ponto mais baixo, depois que ela foi lançada pela mão esquerda. Saque em Suspensão ("Viagem ao Fundodo Mar") - Este saque caracteriza-se por ser bastante ofensivo e muito rápido. Sua virtude é a violência e conseqüentemente se assemelha a uma cortada. Realmente a sua execução é igual a de uma cortada com levantamento do próprio atacante. Para executá-lo, você deve dar três passos, sendo que dois passos segurando a bola. No final do segundo passo, lance a bola um pouco para frente e coordene o final da terceira passada com o impulso e o ataque na bola no ponto mais alto. Alguns atletas preferem lançar a bola com uma das mãos. Saque será analisado de acordo com a: 1) Trajetória: a) Flutuante - quando a bola segue parada, sem giro, sofrendo a resistência do ar e oscilando. b) Com rotação - quando a bola segue girando, facilitando a ação de recepção. Deve ser violento. CURSO DE EDUCAÇAO FÍSICA DISCIPLINA: METODOLOGIA DO ENSINO DO VOLEIBOL PROF. MST. SÍLVIO LEONARDO NUNES DE OLIVEIRA Prof. Mst. Silvio Leonardo Nunes de Oliveira 16 2) Direção: a) Diagonal - quando a bola é sacada e descreve uma direção em diagonal à linha lateral da quadra; b) Paralela - conforme o próprio nome diz, a bola segue uma direção paralela à linha lateral da quadra. 3) Distância: O saque pode ser curto ou longo: Curtos são aqueles que caem próximos à rede e Longos são os que caem mais para o fundo da quadra. 4) Velocidade: A velocidade da bola também é importante nos saques. Eles podem ser: a) Rápidos - nesse caso, geralmente você deve se colocar bem próximo à linha de fundo e sacar rasante à rede em qualquer local da quadra. b) Lentos - coloque-se, de preferência, mais longe da linha de fundo da quadra. Nos saques lentos, a bola demora mais tempo para chegar ao campo adversário. Os saques altos também são tidos como lentos. Importante O saque é uma arma que deve ser bem aproveitada. Para você sacar bem, antes de mais nada, leve em consideração os seguintes aspectos: I) Posição de recepção adversária: a) Espaços livres; b) Saque no atleta preparado para atacar; c) Saque nas infiltrações para dificultar a entrada do levantador. II) Saiba explorar: a) Atleta que tem má recepção; b) Atleta frio que acaba de entrar. III) Condições ambientais: a) Saque alto quando a iluminação for fraca ou mais forte; b) Nas quadras descobertas, leve em consideração o vento e o sol. CURSO DE EDUCAÇAO FÍSICA DISCIPLINA: METODOLOGIA DO ENSINO DO VOLEIBOL PROF. MST. SÍLVIO LEONARDO NUNES DE OLIVEIRA Prof. Mst. Silvio Leonardo Nunes de Oliveira 17 IV) Situações importantes: a) Não se deve perder o saque quando o adversário tem no ataque uma rede que não o favoreça; b) Assegure o saque quando o jogador que o antecedeu errou; c) Varie as distâncias (curto ou longo, forte ou fraco). Exemplo de exercícios para aprendizagem do saque por baixo (exercícios são executados por dois alunos com uma bola, um frente ao outro): Na postura de pernas de saque por baixo, rolar a bola no chão para o colega. Lançando a bola com uma mão para o companheiro na altura do corpo. Aumentar a distância e lançar a bola alta para o companheiro que não pode sair do lugar. - Diminuir a distância e sacar fraco para o colega. - Aumentar a distância e sacar para o colega com todas as formas da mão. - Dois grupos da cada lado da quadra, atrás da zona de saque, sacando por cima da rede para o colega. - Dois grupos da cada lado da quadra, na zona de saque, sacando a vontade. - Dois grupos da cada lado da quadra tentando acertar a cadeira adversária. - Fazer uma competição de maior número de acertos na cadeira adversária. Exemplo de exercícios para aprendizagem do saque por cima (exercícios são executados por dois alunos com uma bola, um frente ao outro): - Lançar a bola com o braço de execução na postura do saque por cima. - Apenas lançar a bola para cima (antes de golpear), de todas as formas. - Próximo à parede, prensar a bola contra ela (braço estendido). - Aproximar um ao outro e sacar com pouca força. - Aumentar a distância e sacar para o colega sem que ele saia do lugar. - Sacar com todas as formas da mão. - Dois grupos de cada lado da quadra, atrás da zona de ataque, sacando por cima da rede. - Na zona de saque sacar a vontade. - Sacando e tentando acertar uma cadeira na quadra adversária. - Competição de maior número de acertos na cadeira adversária CURSO DE EDUCAÇAO FÍSICA DISCIPLINA: METODOLOGIA DO ENSINO DO VOLEIBOL PROF. MST. SÍLVIO LEONARDO NUNES DE OLIVEIRA Prof. Mst. Silvio Leonardo Nunes de Oliveira 18 MANCHETE A manchete, fundamento defensivo, surgiu com o voleibol moderno. A manchete é quase sempre o primeiro toque de bola de uma equipe, é a recepção, é o início de uma jogada, é o serviço, que sem o qual uma equipe dificilmente chegará ao ataque. A manchete é mais cômoda para ser executada e mesmo quando irregular, raramente é punida pela regra. A atenção e a paciência são dois fatores importantes na fase de aprendizagem, de forma que no futuro o gesto não venha a ser prejudicado. Esta técnica estará presente quando da recepção de saque e quando da transição da defesa para o ataque. Posição de expectativa ou postura da manchete – a manchete deve ser executada com a parte interna dos antebraços(entre mãos e cotovelos) e as mãos devem estar juntas, seguras através da colocação de uma sobre a outra e os polegares devem se aproximar ficando paralelos e a mesma altura um do outro para se dar uma boa base no antebraço (alinhamento). A execução deve ser realizada a frente do corpo. Na altura da cintura. O tronco deve estar ligeiramente inclinado para frente e o quadril encaixado. Os joelhos devem estar semi-flexionados e os pés num afastamento lateral ou pouco maior a largura dos ombros, e o pé que vai a frente vai depender da que lado da quadra (direito ou esquerdo) o jogador estiver. Durante o toque da bola no braço, este deverá estar firme não sofrendo nenhuma flexão ou elevação exagerada, e os joelhos devem ser estendidos nesse momento. Fase 01 – de Preparação 1. Posição de Partida 2. Olho na Bola 3. Mãos unidas 4. Braços paralelos simétricos com a coxa 5. Cotovelos voltados para dentro 6. Tronco reto 7. Joelhos flexionados 8. Pés ligeiramente afastados não mais que os ombros CURSO DE EDUCAÇAO FÍSICA DISCIPLINA: METODOLOGIA DO ENSINO DO VOLEIBOL PROF. MST. SÍLVIO LEONARDO NUNES DE OLIVEIRA Prof. Mst. Silvio Leonardo Nunes de Oliveira 19 Fase 02 – de Execução 1. Polegares paralelos 2. Mãos e punhos unidos 3. receber da bola no lado esquerdo do corpo 4. Ligeira extensão de pernas 5. Pequeno movimento pêra frente e para cima 6. Plataforma de braços inclinados na direção do alvo 7. Quadril para frente e para cima 8. Quando do contato, olhar a bola primeiro e depois o alvo Fase 03 – Final 1. Mãos permanecem unidas 2. Plataforma segue a bola até o alvo 3. Braços tão altos quanto os ombros 4. transferência do peso do corpo 5. O Olhar segue a bola até o alvo ERROS COMUNS ALTERNATIVAS DE CORREÇÃO 1 - Contração excessiva em dois fatores: a) O receio de realizar a tarefa, apresentando um comportamento contrario ao que estamos solicitando b) Por iniciativa própria ele segura firmemente as com o polegar. A) Vivenciar exercícios onde o aprendiz possa familiarizar-se cada vez mais com o gesto e a sua aplicação no jogo. b) Ao contrario de pressionar o polegar sobre a mão deverá faze-lo com a da mão que chamamos de “CUTELO”CURSO DE EDUCAÇAO FÍSICA DISCIPLINA: METODOLOGIA DO ENSINO DO VOLEIBOL PROF. MST. SÍLVIO LEONARDO NUNES DE OLIVEIRA Prof. Mst. Silvio Leonardo Nunes de Oliveira 20 2 - Contatos com as mãos e não com os braços 2 – Sua posição de “pronto”, o sair para a bola, deve estar em alerta, evitando uma saída. 3 – Contatos com a parte superior do tronco 3 – Evitar a saída fora do tempo de contato. O passe é um dos fundamentos mais importantes do voleibol. Eu diria que boa parte de seu sucesso depende da convicção, da confiança que o jogador tem que ter quando vai executá-lo. O resto é a técnica. Tem gente que poderia treinar dez horas por dia e não vai conseguir passar bem. Por outro lado, tem gente que treina pouco e passa bem. Grande parte do sucesso do passe vem do aspecto psicológico. Um bom passe resolve 50% do ataque. No voleibol, tudo está interligado. Se o passe é bom, o levantador pode acionar corretamente o atacante e este tem todas as condições de pontuar. Exemplo de exercícios para o aprendizado da manchete (exercícios são executados por dois alunos com uma bola, um frente ao outro): - Um lança e o outro executa a manchete estando bem próximos (dez vezes cada um). - Os dois executando a manchete, com alteração de altura. - Aumentar a distância e executar o mesmo exercício, porém fazendo um pequeno deslocamento lateral. - Executar a manchete em dois momentos: receber em manchete e passar em manchete. - Executar a manchete em dois momentos: receber em manchete, girar e passar em manchete de costas. CURSO DE EDUCAÇAO FÍSICA DISCIPLINA: METODOLOGIA DO ENSINO DO VOLEIBOL PROF. MST. SÍLVIO LEONARDO NUNES DE OLIVEIRA Prof. Mst. Silvio Leonardo Nunes de Oliveira 21 - Uma fileira de alunos lançando bola e um aluno executando a manchete com deslocamento lateral. - Numa distância de mais ou menos 5 metros um aluno ataca e o outro defende. - Três grupos de cada lado da quadra sendo um lançando da posição 4 para um outro que está no fundo e no meio da quadra executando a manchete para o outro grupo na posição 2. - Idem ao anterior, porém o primeiro grupo ataca a bola. - Dois grupos divididos pela rede, sacando e o outro recebendo em manchete para o professor que está na posição 2. TOQUE O Passe de mãos sobre a cabeça (TOQUE DE VOLEIBOL) habilidade intermediária, é um fundamento básico de muita importância na aprendizagem. Para mantermos o interesse dos alunos e para que adquiram o hábito de tocar na bola com as mãos, é necessário que o trabalho seja apresentado de forma atraente e progressiva, possibilitando aos alunos uma vivência real cuja automatização favoreça o gesto técnico quando da sua aplicação no jogo. Sua aplicação no jogo se dá na maioria das vezes para preparar o ataque. Ocasionalmente, é usado para passar a bola para o campo adversário. A posição básica parte da postura inicial de andar, ou seja, pés ligeiramente afastado no plano antero-posterior. Pode ser descrita como sendo uma posição de flexão de joelhos. O tronco, pouco flexionado à frente. Cotovelos em posição confortável, fica quase em linha com os ombros. As mãos formam uma grande superfície de recepção adaptada para sustentar a bola e a sua localização é aproximadamente 10 a 15 centímetros adiante dos olhos. O contato é feito quando a bola entra nesta grande superfície de recepção. Para que isto aconteça de forma correta seguirmos a seguinte ordem: a) Os dedos polegares devem estar voltados para baixo e na direção do rosto. b) Os demais dedos levemente entreabertos, quase tocando as pontas dos dedos de uma mão com os da outra. CURSO DE EDUCAÇAO FÍSICA DISCIPLINA: METODOLOGIA DO ENSINO DO VOLEIBOL PROF. MST. SÍLVIO LEONARDO NUNES DE OLIVEIRA Prof. Mst. Silvio Leonardo Nunes de Oliveira 22 c) As mãos permanecem em frente ao rosto (testa) e formam uma pequena janela, por onde o aprendiz observa a chegada da bola. d) Cotovelos elevados, um pouco acima dos ombros. e) Joelhos ligeiramente flexionados. f) A bola entra nesta superfície e os polegares são os primeiros a toca-la, como sustentadores, para em seguida, os demais atuarem como simples apoiadores. g) Após o encaixamento da bola, com um movimento extremamente rápido de extensão dos cotovelos e dos joelhos SEQUÊNCIA BÁSICA DO PASSE DO TOQUE DE VOLEIBOL 1. Assume uma posição de pronto 2. Identifica o ponto de contato e se antecipa a ele 3. de Frente para o alvo, traga suas mãos rapidamente para cima. 4. Fixe suas mãos e encaixe a bola. 5. Faça o contato e impulsione a bola em uma determinada trajetória. 6. Siga com extensão total dos cotovelos a bola até o alvo. FASE 01 – de Preparação 1. Posição de andar 2. Mãos em frente ao rosto 3. Mãos formam uma janela 4. Olhar através da janela 5. Joelhos ligeiramente flexionados 6. Cotovelos acima dos ombros FASE 02 – de Execução 1. Encaixe da bola 2. Contato 3. Dedos polegares fazem a sustentação CURSO DE EDUCAÇAO FÍSICA DISCIPLINA: METODOLOGIA DO ENSINO DO VOLEIBOL PROF. MST. SÍLVIO LEONARDO NUNES DE OLIVEIRA Prof. Mst. Silvio Leonardo Nunes de Oliveira 23 4. Extensão dos joelhos e dos cotovelos 5. Mãos direcionadas para o alvo FASE 03 – Final 1. Mãos e cotovelos estendidos 2. Transferência do peso do corpo 3. Movimenta-se para frente 4. Braços cai ao longo do corpo ERROS COMUNS ALTERNATIVAS DE CORREÇÃO 1 - Polegares voltados para frente 1 - Passe na altura do peito (basquete) na sua forma de segurar a bola 2 – Braços estendidos antes do contato, trajetória insuficiente 2 – Analise da trajetória da bola, Determinar o ponto de contato e antecipar-se 3 – Ticar a bola somente com seis dedos 3 – Trabalho com “medicineball” 4 – Joelhos não estarem flexionados para poderem ser estendidos. 4 – Trabalhar com flexão de joelhos Os principais tipos de toque são: 1. Toque de Frente: caracteriza-se pelo envio da bola para frente. 2. Toque de Costa: caracteriza-se pelo envio da bola para trás. 3. Toque de Lado ou lateral: caracteriza-se pelo envio da bola com inclinação lateral da coluna. 4. Toque em Suspensão: caracteriza-se pelo envio da bola realizado simultaneamente com um salto vertical bem equilibrado O toque como qualquer outro é um fundamento que exige a participação total de todos os segmentos do corpo para sua execução. O professor deve zelar o máximo possível para evitar neste período os freqüentes e levados números de acidentes com as mãos dos iniciantes. O maior trauma surge quando o aluno ao tocar a bola luxa um dedo ou mais. A fim de se precaver é necessário uma preparação com exercícios. Estes acidentes podem gerar uma automatização menos indicada. CURSO DE EDUCAÇAO FÍSICA DISCIPLINA: METODOLOGIA DO ENSINO DO VOLEIBOL PROF. MST. SÍLVIO LEONARDO NUNES DE OLIVEIRA Prof. Mst. Silvio Leonardo Nunes de Oliveira 24 É importante, que para o ensinamento do passe de mão por sobre a cabeça, que o professor observe as posições fundamentais e os deslocamentos sem bola de seus alunos, habituar o jovem atleta a apreciar a trajetória da bola, com a execução global dos fundamentos, seus deslocamentos e com várias repetições. Exemplo de exercícios para o aprendizado do toque (exercícios são executados por dois alunos com uma bola, um frente ao outro): - Segurando a bola acima da cabeça na postura do toque corretamente. - Lançando a bola para o companheiro na postura do toque e recebendo napostura do toque. - Recebendo a bola e segurando na postura e lançando para o alto e para si mesmo tocando para o companheiro. - Deixar a bola pingar a sua frente, entrar debaixo da bola e executar o toque para o companheiro. - Os dois executando o toque em dois momentos (receber em toque e passar em toque) - O mesmo exercício anterior fazendo o segundo toque lateralmente. - Executar 3 toques, o primeiro de frente, o segundo de lado e o terceiro de costas lançando para o companheiro. - Receber em toque, tocar com uma mão para si mesmo e tocar para o companheiro normalmente. - Executar dois toques sendo o segundo em suspensão. - Exercício de levantamento através do toque próximo à rede ATAQUE OU CORTADA As cortadas são empregadas freqüentemente e influenciam decisivamente no resultado do jogo. Exige força explosiva, velocidade de deslocamento e coordenação motora. Consideradas de difícil execução e difícil aprendizagem. Os elementos formadores de uma cortada são: 1. Corrida de aproximação e impulso 2. A chamada e a suspensão 3. A batida na bola 4. A queda CURSO DE EDUCAÇAO FÍSICA DISCIPLINA: METODOLOGIA DO ENSINO DO VOLEIBOL PROF. MST. SÍLVIO LEONARDO NUNES DE OLIVEIRA Prof. Mst. Silvio Leonardo Nunes de Oliveira 25 A corrida de aproximação compreende, na maioria das vezes, três passos progressivamente acelerados e condicionados a trajetória da bola, sua altura e distância da rede. Último passo requer uma observação especial, pois na ordem progressiva é o maior e o executado mais rapidamente. A linha da corrida deve ser a mais perpendicular possível em relação a rede. O primeiro passo é dado com perna esquerda, deve ser curto e lento, quase deslizado. Neste o aprendiz transpõe o peso do corpo para a perna que esta à frente e observa a bola levantada e decide o ajuste do tempo. O segundo passo, é dado com a perna direita. Deve ser longo e veloz e quando o calcanhar toca o solo , basicamente conclui o deslocamento horizontal. A chamada é o gesto que consiste em tomar apoio no solo com os pés, objetivando a ascensão vertical aproveitando os passos anteriores. O contato dos pés com o solo deve ser feito inicialmente com os calcanhares, continuando por toda a planta dos pés. No momento exato da “chamada”, em que os calcanhares tocam o solo, os braços estarão estendidos para trás e as pernas semiflexionadas. Tem inicio a suspensão que é feita pelas pernas e pela ação balanceada dos braços, que são projetados para frente e para cima. Ao atingir o ponto máximo da suspensão, o braço batedor, com o cotovelo e a mão colocada sobre o ombro e a altura da orelha e o outro braço elevado formarão juntamente com o corpo arqueado em máxima extensão a perfeita alavanca para o ataque à bola. A batida na bola, deve ser feita com a mão espalmada, com dedos unidos e uma enérgica quebra de pulso, a fim de imprimir uma trajetória para baixo. A mão deverá tomar a forma da bola cobrindo-a. A queda se processará nos dois pés (ponta, planta e calcanhares), com flexão dos joelhos, para obter um melhor equilíbrio, pois permitirá ao jogador que efetuou a cortada intervir numa jogada eminente. 01 – Fase de Preparação 1. Espere atrás da linha de ataque 2. Observe a trajetória do passe até o levantador 3. Olhe para a bola após o levantamento 4. Peso de corpo para e preparado para sair CURSO DE EDUCAÇAO FÍSICA DISCIPLINA: METODOLOGIA DO ENSINO DO VOLEIBOL PROF. MST. SÍLVIO LEONARDO NUNES DE OLIVEIRA Prof. Mst. Silvio Leonardo Nunes de Oliveira 26 2 – Fase de Execução 1. Comece a aproximação quando a bola sair da mão do levantador. 2. Cubra a distância até o salto com poucos passos. 3. Últimos dois passos, direito e esquerdo, unem-se e se preparam para o salto. 4. Braços para trás. 5. Ombros e braços se movimentam para cima. 6. Salto Vertical. 7. Braços de ataque, cotovelo mais alto que o ombro, mão próxima à orelha. 8. Braço de ataque estende-se para frente e para cima. 9. Contato com a bola na frente do ombro que bate. 10. Contato com a mão aberta e por trás cobrindo a bola. 11. Quebra de punho no contato. 12. Contato com extensão completa do braço. 13. Braço contrário se aproxima do corpo. 3 – Fase Final 1. Aterrissagem com ambos os pés. 2. Joelhos flexionam, quando do contato dos pés no solo. O professor deve sempre lembrar aos seus alunos que para executar uma cortada o mesmo deverá sempre espera que a bola seja toca pelo levantador para então iniciar corrida de aproximação, isto para bola de trajetória parabólica . O ensinamento da cortada deve ser feito com exercícios sem bola e posteriormente associa-lo aos outros fundamentos. BLOQUEIO Definição: É a tentativa de interceptar a bola vinda da quara contraria, atacada sobre a por um ou mais jogadores de ataque. CURSO DE EDUCAÇAO FÍSICA DISCIPLINA: METODOLOGIA DO ENSINO DO VOLEIBOL PROF. MST. SÍLVIO LEONARDO NUNES DE OLIVEIRA Prof. Mst. Silvio Leonardo Nunes de Oliveira 27 Informações gerais: É um principio de Defesa Apareceu no inicio da década de 20. Foi usado somente com um jogador (simples) até o final dos anos 30, quando evoluiu para o duplo. Sua introdução provocou diversas mudanças no voleibol, principalmente as de ordem tática. É a base de toda defesa e o ponto de partida para o sistema defensivo. São Finalidades do Bloqueio: Deter ou amortecer a bola vinda do adversário. Reduzir as áreas de ataque Dificultar a ação do atacante Classificação: Ofensivo Defensivo TÉCNICA DO BLOQUEIO O bloqueador na posição em pé, próximo à rede a face voltada para a quadra adversária, as mãos estão elevadas e a frente dos ombros. Palmas das mãos voltadas para a quadra oposta, dedos ligeiramente abertos. 1. Olhar a trajetória do levantamento, que vai do levantador até o cortador, para logo em seguida trocar o olhar. Passando a observar o atacante. Acompanhando a sua corrida e salto. 2. Saltar assim que o atacante saltar, o bloqueador flexiona os joelhos e salta verticalmente, contraindo abdomen. Projetando as pontas dos pés para baixo. CURSO DE EDUCAÇAO FÍSICA DISCIPLINA: METODOLOGIA DO ENSINO DO VOLEIBOL PROF. MST. SÍLVIO LEONARDO NUNES DE OLIVEIRA Prof. Mst. Silvio Leonardo Nunes de Oliveira 28 3. Ao mesmo tempo empurra os ombros para cima, tentando passar as mãos para quadra oponente. 4. A aterrissagem é feita com ambas as pernas, ao mesmo tempo os braços são lançados para traz da cabeça. TIPOS DE PASSADAS PASSADA LATERAL: Este tipo de passada é usada, principalmente pelos bloqueadores dois e três. Técnica: Bloqueador preparado para o salto vertical. Realiza o salto e cai com ambos os pés. Se o deslocamento for para a esquerda, ele abre com um passo quase deslizado e com auxilio da ponta do pé e do calcanhar, trava o deslocamento. Neste instante a outra perna se aproxima e o aluno realiza, novamente o salto vertical. Se o deslocamento for para a direita, o procedimento é o mesmo, alternando, apenas, a perna que trava o deslocamento. Braços permanecem na posição inicial. PASSADA ESPECIAL: Técnica – 01 (passada com cruzamento direto) Se for deslocamento for para a direita: a perna esquerda passa à frente da direita (cruzamento) trava o deslocamento com a ponta do pé e com o calcanhar. Em seguida a outra, vindo por trás ultrapassa e fica ao seu lado. Neste instante, após tocar o solo, a direita, empurrao chão com calcanhar, resultando em um salto vertical. Se o deslocamento for para esquerda, o procedimento é ao contrário. Técnica – 02 (passada com cruzamento indireto) Se o deslocamento for para a direita: a perna direita abre um passo lateral Em seguida a perna esquerda se projeta para à frente, passo longo. CURSO DE EDUCAÇAO FÍSICA DISCIPLINA: METODOLOGIA DO ENSINO DO VOLEIBOL PROF. MST. SÍLVIO LEONARDO NUNES DE OLIVEIRA Prof. Mst. Silvio Leonardo Nunes de Oliveira 29 Trava o deslocamento com ponta do pé e com calcanhar. A perna direita acompanha a projeção da esquerda, a ultrapassa e fica ao seu lado. Salto vertical. Se o deslocamento for para a esquerda, o procedimento é ao contrário. DEFESA DEFINIÇÃO: É a ação de recuperar as bolas vindas do ataque adversário que ultrapassam o “bloqueio” criando condições para o contra-ataque. INFORMAÇÕES GERAIS: É um dos fundamentos mais difíceis, exigindo concentração, coragem, agilidade, etc. As defesas e suas quedas imprimem a dinâmica e o espírito de luta do voleibol. O tipo de defesa mais usado é a manchete. INFORMAÕES TÉCNICAS: Classificação quanto ao tipo: Defesa de manchete Parado ou movimento Com quedas Defesa com um dos braços sem quedas com quedas Manchete no 2º e 3º toque Outros tipos de defesa de toque com os pés com outro segmento do corpo CURSO DE EDUCAÇAO FÍSICA DISCIPLINA: METODOLOGIA DO ENSINO DO VOLEIBOL PROF. MST. SÍLVIO LEONARDO NUNES DE OLIVEIRA Prof. Mst. Silvio Leonardo Nunes de Oliveira 30 TÁTICA INDIVIDUAL: Basicamente, dentro do seu raio de ação, avaliar e ocupar antecipadamente o lugar onde a bola deverá cair. Há situação em que o atleta terá necessidade de grande empenho até o final: bolas que batem no bloqueio, fintas, erros táticos, etc. As áreas de defesa são normalmente, diretamente proporcionais à distância da rede Exige análise da ação adversária, decisão e execução motora INDICAÇÕES PARA OS DEFENSORES: Bolas cobertas pelo bloqueio não podem atingir pontos cobertos em impactos diretos Raciocínio tático e colocação inteligente não excluem a utilização do corpo, quedas, etc. Para facilitar as quedas, a posição de defesa baixa é a melhor A meta principal é defender com a máxima precisão para facilitar o contra-ataque DEFENSORES DEVEM ANALISAR: Armação de defesa da própria equipe Forma e tipo de levantamento do adversário Distribuição imediata dos demais defensores e bloqueadores Suas próprias condições técnicas e físicas A defesa é um gesto similar ao da manchete, o que difere fundamentalmente, é que na manchete para recepção do saque, o atleta se posiciona com os pés paralelos assimétricos e se movem com tempo suficiente para o contato e na defesa os pés estão paralelos simétricos e é preciso reagir rápido, em um curto espaço de tempo, analisando estrategicamente onde se posicionar. Esta posição de espera na defesa com os pés paralelo simétricos, também, chamada de antigravidade ativa, deve ser assumida rapidamente e de forma correta, ou seja, as pernas devem estar flexionadas em um ângulo não inferior a 80 graus, quase paralelo com a tíbia e os braços, estendidos à frente e com as mãos unidas, paralelos CURSO DE EDUCAÇAO FÍSICA DISCIPLINA: METODOLOGIA DO ENSINO DO VOLEIBOL PROF. MST. SÍLVIO LEONARDO NUNES DE OLIVEIRA Prof. Mst. Silvio Leonardo Nunes de Oliveira 31 com às coxas. É importante salientar que esta posição permite o rebaixamento do centro de gravidade e a sua sustentação a frente, favorecendo uma saída rápida em qualquer direção. AV2 – INICIO DOS CONTEÚDOS SISTEMA DE JOGO No voleibol temos vários tipos de sistemas e para entender melhor, veremos o seguinte esquema: Estudaremos agora esses diferentes sistemas começando pelos sistemas de recepção de saque. SISTEMAS DE RECEPÇÃO DE SAQUE Como vimos, temos alguns sistemas de recepção de saque, porém precisamos saber o que seria um sistema de recepção de saque. Definiremos o sistema de recepção à forma com que uma equipe se posiciona em quadra para melhor receber o saque adversário. O melhor sistema de recepção é aquele que se adapta à equipe, ou seja, a qualidade técnica e tática do material humano que a equipe apresenta. O objetivo principal de todos eles é a bola sacada seja bem recebida e direcionada nas mãos do levantador para poder armar o ataque. Em todos eles deve existir a preocupação de posicionar os passadores/receptores na área de maior concentração ou índice de saque que está definida no gráfico abaixo. Obs.: A zona de ataque não é considerada uma área de índice de saque forte e veloz, pois a bola para ser colocada ali tem de ser lenta e alta para que passe por cima da rede. Os jogadores devem se posicionar dentro da área marcada. CURSO DE EDUCAÇAO FÍSICA DISCIPLINA: METODOLOGIA DO ENSINO DO VOLEIBOL PROF. MST. SÍLVIO LEONARDO NUNES DE OLIVEIRA Prof. Mst. Silvio Leonardo Nunes de Oliveira 32 SISTEMA DE RECEPÇÃO DE SAQUE EM “W” Nesse sistema a obrigatoriedade de se receber o saque com 5 jogadores (5 pontas da letra “W”) e o gráfico abaixo mostra a figura básica que se forma em todos os rodízios. SISTEMA DE RECEPÇÃO DE SAQUE EM SEMI-CÍRCULO (COM 4 JOGADORES) - O sistema de recepção de saque em semi-círculo consiste em posicionar os jogadores baseados no gráfico abaixo e respeitando o posicionamento dos jogadores. - Nesse sistema o levantador também nunca participa da recepção e deve ficar próximo a rede (se estiver na linha de ataque) ou atrás de seu correspondente (se estiver na linha de defesa). O jogador isolado (que não participa da recepção) é aquele X X X X X X X X X Obs.: O único jogador que não participa da recepção é o levantador. Os jog. Laterais devem ficar a + - 1m da linha lateral. - As posições colocadas do lado de fora da quadra facilitam a montagem do sistema. CURSO DE EDUCAÇAO FÍSICA DISCIPLINA: METODOLOGIA DO ENSINO DO VOLEIBOL PROF. MST. SÍLVIO LEONARDO NUNES DE OLIVEIRA Prof. Mst. Silvio Leonardo Nunes de Oliveira 33 considerado teoricamente o pior passador ou este isolamento servirá taticamente em outra situação (normalmente no ataque) e a sua posição deve ser respeitada com relação aos seus jogadores de mesma linha (ataque ou defesa) ou correspondente. Esse isolamento pode ser próximo à rede ou bem próximo à linha de fundo. SISTEMA DE RECEPÇÃO DE SAQUE EM LINHA (COM 2 E 3 JOGADORES) - Nesses sistemas a formação dos jogadores receptores do saque é simples (coloca-los em linha) e os jogadores que não participam da recepção mais o levantador devem ser isolados. Vemos abaixo no gráfico a formação básica dos sistemas, porém os exemplos são inúmeros e não entraremos em detalhes. Não se esqueça que a posição dos jogadores deve ser sempre respeitada. EM LINHA COM 2 JOGADORES EM LINHA COM 3 JOGADORES - Vendo os vários sistemas de recepção de saque que existem vemos que o melhor sistema pode ser qualquer um, lembrando o que já comentamos anteriormente que a adaptação do sistema está diretamente ligada à condição técnica e tática da equipee do saque adversário. Além disso, antes devemos levar em consideração qual a categoria que trabalhamos. Como vemos a complexidade do uso dos diferentes sistemas de recepção é grande e a sua utilização depende de um estudo profundo de todos os itens já citados e com certeza pode levar algum tempo para ser definido. O importante é que o professor/técnico tenha o conhecimento básico de todos os sistemas. X X X X X CURSO DE EDUCAÇAO FÍSICA DISCIPLINA: METODOLOGIA DO ENSINO DO VOLEIBOL PROF. MST. SÍLVIO LEONARDO NUNES DE OLIVEIRA Prof. Mst. Silvio Leonardo Nunes de Oliveira 34 SISTEMAS OFENSIVOS - Sistema ofensivo é a forma que montamos uma equipe com relação ao número de jogadores levantadores (1 ou 2, dependendo do sistema) e jogadores atacantes. Entre esses últimos temos os atacantes de meio (2), atacantes de ponta (2) e atacantes de saída (1) (dependendo do sistema). - Vamos estudar os sistemas 4x2, 5x1 e 6x2. SISTEMA OFENSIVO 4 X 2 - Nesse sistema teremos o seguinte: - 4 Atacantes, sendo 2 atacantes de meio (AM1 e AM2) e 2 atacantes de ponta (AP1 e AP2). - 2 levantadores (L1 e L2) - Sua disposição em quadra num momento inicial (posição inicial) de uma partida ou set poderá ser a seguinte (com um levantador na pos. 3): - - Consideramos o AM1 o nosso melhor jogador, bom em ataque e em bloqueio, e os demais possuem uma condição técnica menor, diminuindo com relação ao seu número (AM1, AM2, AP1, AP2). - Essa disposição tornará a equipe teoricamente equilibrada, pois devemos perceber que quando um jogador de mesma função (meio, ponta ou levantador) entrar na rede (posição 4) o outro estará cruzando e conseqüentemente na linha de defesa (posição 1). Dessa forma teremos 2 princípios básicos para essa formação: 4 2 A M1 A M2 A P1 A P2 L 1 L 2 AM1 L2 AP1 AP2 L1 AM2 CURSO DE EDUCAÇAO FÍSICA DISCIPLINA: METODOLOGIA DO ENSINO DO VOLEIBOL PROF. MST. SÍLVIO LEONARDO NUNES DE OLIVEIRA Prof. Mst. Silvio Leonardo Nunes de Oliveira 35 1) Equilíbrio de forças entre os jogadores. 2) Jogadores de mesma função devem sair cruzando. - O motivo do jogador AM1 sair na posição 4 é de aproveita-lo ao máximo no início de cada set, pois ele passará 3 vezes (posição 4, posição 3 e posição 2) na rede. - Após essa noção de formação inicial da equipe, teremos agora de fazer trocas entre esses jogadores para jogarmos durante os rallys. Porém, o que será para e que serve uma troca? Troca é uma movimentação entre jogadores (após a execução do saque) para melhor aproveitamento dos jogadores dentro de suas funções (atacantes de meio, atacantes de ponta e levantadores). Sendo assim concluímos que os jogadores de meio devem jogar no meio da quadra para facilitar sua movimentação de bloqueio nas 3 posições da rede. E os atacantes de ponta e levantadores? Como a maioria dos jogadores atacante são destros, verificou-se que os levantadores jogando ao lado direito (olhando a rede de frente) facilitaria e muito os levantamentos, principalmente de bolas rápidas. O jogador destro atacará mais rápido uma bola vindo da sua direita do que vindo da sua esquerda, pois assim teria que esperar ela passar pela frente de seu corpo. Então os levantadores jogariam à direita e o lado esquerdo ficaria para os atacantes de ponta (entrada de rede). Ponta/ Entrada Meio Saída CURSO DE EDUCAÇAO FÍSICA DISCIPLINA: METODOLOGIA DO ENSINO DO VOLEIBOL PROF. MST. SÍLVIO LEONARDO NUNES DE OLIVEIRA Prof. Mst. Silvio Leonardo Nunes de Oliveira 36 - Transportando esse princípio para a formação inicial do sistema 4x2 como vimos anteriormente, teremos a seguinte formação ideal durante os rallys. - É importante saber que as trocas devem ser realizadas em momentos específicos do jogo para evitar que a bola caia no chão. Então que momentos são estes? Momentos que a equipe não esteja de posse da bola (exceto no saque). Para facilitar então as trocas, essas devem ser realizadas quando a bola estiver na quadra adversária ou no momento do saque para a equipe sacadora. Para esta última à prioridade após o saque é de bloquear o adversário e a troca se tornará um recurso adequado para o AM1 ou AM2 se posicionarem no meio para a realização melhor do bloqueio em todas as posições de rede. Já para a equipe receptora a prioridade é a recepção do saque para posterior armação do ataque, e caso a bola continue em jogo na quadra adversária (defesa), as trocas poderão ser feitas com mais tranqüilidade. SISTEMA OFENSIVO 5 X 1 - Esse sistema utilizará os princípios básicos do sistema 4 x 2, e portanto apresentaremos as formações inicias e a formações ideais para o jogo. AP1 AM1 L2 AP2 AM2 L1 CURSO DE EDUCAÇAO FÍSICA DISCIPLINA: METODOLOGIA DO ENSINO DO VOLEIBOL PROF. MST. SÍLVIO LEONARDO NUNES DE OLIVEIRA Prof. Mst. Silvio Leonardo Nunes de Oliveira 37 - Obs.: Nesse sistema existe a obrigatoriedade da infiltração quando o levantador estiver na linha de defesa. Infiltração é a movimentação do levantador que se encontra na linha de defesa para a zona de ataque para efetuar o levantamento. Após o levantamento, o levantador deverá voltar para a posição 1 durante o jogo ou para sua posição inicial no momento do saque. *AS = atacante de saída de rede - Formação inicial (com o levantador na pos. 1) do sistema 5x1 no momento do saque (Eq. sacando): - Obs.: O fato do atacante de saída sair na posição 4 no momento que a sua equipe está sacando é para se aproveitar ao máximo os jogadores atacantes nas 3 posições da rede. O levantador saindo na posição 1 demorará mais tempo para entrar na rede. Temos então uma equipe mais ofensiva quando possuímos 3 atacantes na rede. - Formação inicial (com o levantador na pos. 2) no momento da recepção do saque (Eq. recebendo): - Obs.: Nesse momento do jogo o levantador sai na posição 2 e caso a equipe conquiste o ponto, efetuará o rodízio e terá três atacantes na rede. - Formação ideal durante o rally(com trocas e saindo com o levantador nas posições 1,6 ou 5): 5 1 A M1 A M2 A P1 A P2 A S* L1 AS AP1 AM2 AM1 AP2 L1 AP1 AM2 L1 AS AM1 AP2 CURSO DE EDUCAÇAO FÍSICA DISCIPLINA: METODOLOGIA DO ENSINO DO VOLEIBOL PROF. MST. SÍLVIO LEONARDO NUNES DE OLIVEIRA Prof. Mst. Silvio Leonardo Nunes de Oliveira 38 - Obs.: Realizando as trocas e ficando nessa formação teremos a princípio de melhor aproveitamento dos jogadores dentro de suas funções. SISTEMA OFENSIVO 6 X 2 (4 X 2 COM INFILTRAÇÃO OU 4 X 2 OFENSIVO) - Nesse sistema possuímos 2 levantadores que também são atacantes. Quando um dos levantadores estiver na linha de ataque, ele se tornará um atacante de saída e o levantador será o que estiver na linha de defesa e que deverá fazer a infiltração. Esse sistema sempre terá 3 atacantes na rede, tornando a equipe mais ofensiva. - Formação inicial Formaçãocom trocas AP1 AM2 AS AP2 AM1 L1 6 2 A M1 A M2 A P1 A P2 A S/L1 A S/L2 L1/AS L2/AS AM1 AS/L2 AP1 AP2 L1/AS AM2 AP AM1 AS/L2 AP2 AM2 L1/AS CURSO DE EDUCAÇAO FÍSICA DISCIPLINA: METODOLOGIA DO ENSINO DO VOLEIBOL PROF. MST. SÍLVIO LEONARDO NUNES DE OLIVEIRA Prof. Mst. Silvio Leonardo Nunes de Oliveira 39 - Podemos reparar que em todos os sistemas ofensivos os princípios de cruzamento de jogadores de mesma função e equilíbrio de forças entre os jogadores não estão alterados. Todos esses princípios e formações são básicos para as equipes e a partir delas podemos realizar diferentes combinações de ataque ou sistemas defensivos eficientes. Em uma equipe adulta estes princípios são praticamente iguais, porém as trocas podem variar. Mesmo assim a idéia principal de melhor aproveitamento dos jogadores dentro de suas funções está sendo seguida. CURSO DE EDUCAÇAO FÍSICA DISCIPLINA: METODOLOGIA DO ENSINO DO VOLEIBOL PROF. MST. SÍLVIO LEONARDO NUNES DE OLIVEIRA Prof. Mst. Silvio Leonardo Nunes de Oliveira 40 REGRAS VOLEIBOL INDOOR / 2000-2001 CURSO DE EDUCAÇAO FÍSICA DISCIPLINA: METODOLOGIA DO ENSINO DO VOLEIBOL PROF. MST. SÍLVIO LEONARDO NUNES DE OLIVEIRA Prof. Mst. Silvio Leonardo Nunes de Oliveira 41 CURSO DE EDUCAÇAO FÍSICA DISCIPLINA: METODOLOGIA DO ENSINO DO VOLEIBOL PROF. MST. SÍLVIO LEONARDO NUNES DE OLIVEIRA Prof. Mst. Silvio Leonardo Nunes de Oliveira 42 REGRAS GERAIS (BÁSICAS) - Quadra (Dimensões) - Comprimento 18 m e Largura 9 m - Linhas: 5 cm (Preferencialmente de cor clara) e estão inseridas na dimensão da quadra. - Zona Livre - Mínimo: 3 m largura por 7 m de altura (variável de acordo c/ a competição) - Zona de ataque - Largura: 3 m (a partir do eixo central) Obs.: a linha que define a zona de ataque está incluída dentro da mesma e prolonga-se 1,75 m para fora da quadra em uma linha pontilhada, de mesma largura, e com 20 cm entre os espaços. - Zona de defesa - 9 x 6 m (resultante da definição da zona de ataque). - Zona de saque - Largura: 9 m (após a linha de fundo), limitada por duas linhas de 15 x 5 cm prolongando-se até o final da zona livre. - Zona de substituição - É a resultante do prolongamento da linha de ataque (de ambos os lados próximo ao banco de reservas). - Áreas de aquecimento: 3 x 3 m localizadas no canto da área de jogo, fora da zona livre e próximas ao banco de reservas. - Áreas de penalidade: 1 x 1 m aproximadamente localizadas atrás do banco de reservas (fora da zona livre) e com 2 cadeiras (caso não haja espaço, uso de vestiário). - Rede - Largura: 1 m - Comprimento: 9,5 m CURSO DE EDUCAÇAO FÍSICA DISCIPLINA: METODOLOGIA DO ENSINO DO VOLEIBOL PROF. MST. SÍLVIO LEONARDO NUNES DE OLIVEIRA Prof. Mst. Silvio Leonardo Nunes de Oliveira 43 - Trama: 10 x 10 cm - Bordo superior da rede: faixa de 5 cm de largura (tecido branco) por onde passará o cabo flexível. - Bordo inferior da rede: não possui faixa, mas uma corda para mantê-la esticada. - Faixas laterais: 5 cm de largura e 1 m de comprimento (ficam bem em cima da linha lateral da quadra). - Antenas: 1,80 m de comprimento (0,80 cm acima do bordo superior) colocadas por fora das faixas laterais. Possui listas de 10 cm (preferencialmente branca e vermelha) e limitam o espaço de jogo por sobre a rede. - Altura: 2,43 m masculino infanto, juvenil e adulto. 2,24 m feminino infanto, juvenil e adulto. Obs.: acima das linhas laterais a altura da rede não pode exceder 2 cm. - Postes: redondos com 2,55m de altura (ajustáveis) distanciados 50 cm a 1 m da linha lateral da quadra. - Bola: - De couro flexível e câmara de borracha ou material similar - Cor: uniforme e clara ou uma combinação de cores - Circunferência: 65 a 67 cm - Peso: 260 a 280 g - Pressão: 4,23 a 4,56 libras. EQUIPES - Máximo de 12 jogadores (6 jogadores iniciantes obrigatoriamente, caso contrário, W.O.), mais 1 técnico, 1 assistente técnico, 1 massagista e 1 médico. - Poderá haver entre esses 12 jogadores apenas um líbero (jogador especialista em passe e defesa que atua somente na linha de defesa não podendo assim sacar, atacar e bloquear; sua entrada ou saída da quadra não é considerada uma substituição). - Máximo de seis substituições por ser. CURSO DE EDUCAÇAO FÍSICA DISCIPLINA: METODOLOGIA DO ENSINO DO VOLEIBOL PROF. MST. SÍLVIO LEONARDO NUNES DE OLIVEIRA Prof. Mst. Silvio Leonardo Nunes de Oliveira 44 - Um pedido de tempo do 1º ao 4º set com 60 segundos de duração e no 5º set dois pedidos de tempo com 30 segundos de duração. UNIFORME - Camisa, calção e calçado. - Camisas numeradas de 1 a 18 (na frente e nas costas). CAPITÃO (responsabilidades) - Assina a súmula no início e no final do jogo. - Representa a equipe no sorteio e nos questionamentos dirigidos aos árbitros. - Pede autorização para troca de uniformes, verificar posições das equipes, piso, bola, etc. - Solicita interrupções regulamentares do jogo. TÉCNICO (responsabilidades) - Confere e assina o registro dos jogadores na súmula. - Entrega ao segundo árbitro, antes de cada set, o formulário de ordem de saque preenchido e assinado. - Senta-se no banco de sua equipe o mais próximo possível da apontadora ou em pé dentro da zona livre lateral desde a linha de 3 metros até o fundo, próximo a zona de aquecimento. POSICIONAMENTO POSIÇÃO 1 – DEFESA DIREITA (DD) POSIÇÃO 2 – ATAQUE DIREITO (AD) POSIÇÃO 3 – ATAQUE CENTRO (AC) POSIÇÃO 4 – ATAQUE ESQUERDA (AE) POSIÇÃO 5 – DEFESA ESQUERDA (DE) POSIÇÃO 6 – DEFESA CENTRO (DC) 4 3 2 5 6 1 CURSO DE EDUCAÇAO FÍSICA DISCIPLINA: METODOLOGIA DO ENSINO DO VOLEIBOL PROF. MST. SÍLVIO LEONARDO NUNES DE OLIVEIRA Prof. Mst. Silvio Leonardo Nunes de Oliveira 45 - No momento do saque os jogadores devem estar dentro da quadra e assim dispostos: Jogador 1 deverá estar atrás do jogador 2 e à direita do jogador 6. Jogador 2 deverá estar à frente do jogador 1 e à direita do 3. Jogador 3 deverá estar à esquerda do 2, à direita do 4 e à frente do 6. Jogador 4 deverá estar à esquerda do 3 e à frente do 5. Jogador 5 deverá estar à esquerda do 6 e atrás do jogador 4. Jogador 6 deverá estar à esquerda do 1, direita do 5 e atrás do 3. * Obs.: Se não estiverem desta forma será considerado falta por erro de posição. O posicionamento dos jogadores é definido pelo pé mais próximo às linhas laterais e/ou central (dentro da quadra). Após o saque (soltar e tocar novamente na bola) o jogador pode tomar qualquer posição em quadra e zona livre RODÍZIO DE SAQUE - O rodízio de saque deverá ser feito no sentido horário FALTAS Obs.: Todas as faltas do jogo são assinaladas com a bola em jogo e penalizadas com perda do rally. Se os jogadores de ambas as equipes estiverem fora de posição no momento do saque. Quando o saque não é efetuado de acordo com a ordem de rodízio. Se o sacador sacar incorretamente, pisar na linha de fundo ou sair
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