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DESAFIO PROFISSIONAL 3º SEMESTRE

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POLO IBICOARA
CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA
DISCIPLINAS:
História da Educação e da pedagogia, Didática da Alfabetização e do Letramento, Aprendizagem e Desenvolvimento Social da Criança, Introdução à Educação Virtual, Direitos Humanos.
DISCENTES:
Ana Cristina Barbosa Gonçalves RA: 2750272763
Camila Ferreira Caires Santos RA: 2750181925
Maria Lúcia Silva Amorim RA: 2720210772
DESAFIO PROFISSIONAL
TUTORA:
Lídia Biguinatti
IBICOARA- BAHIA, 31 DE MAIO 2017.
SUMÁRIO
– Introdução.............................................................................................3
2.0 - Desenvolvimento ...................................................................................4
2.1 - Revisão de Literatura .............................................................................4
3.0 – Justificativa ............................................................................................6
4.0 - Objetivo geral..........................................................................................7
4.1 - Objetivos específicos ..............................................................................7
5.0 – Conclusão ..............................................................................................8
6.0 – Metodologia ............................................................................................10
7.0 – Cronograma ...........................................................................................10
8.0 – Anexos ...................................................................................................11
9.0 - Referências Bibliográficas ......................................................................17
INTRODUÇÃO 
Neste projeto iremos abordar uma formação e capacitação dos professores os quais a coordenadora Cristiane tem em sua responsabilidade, orientá-los e adotar formas práticas e construtivas de ensino voltadas para os três anos iniciais do ensino fundamental numa perspectiva legal e pedagógica. 
Sabe-se que os três anos iniciais da Educação Fundamental não esgotam essas capacidades linguísticas e comunicativas, que se desenvolvem ao longo de todo o processo de escolarização e das necessidades da vida social. Sabe-se, também, que o trabalho a ser feito nesses três anos iniciais não se esgota na alfabetização ou no desenvolvimento dessas capacidades linguísticas.
Mas elas são importantes porque é na alfabetização e no aprendizado da língua escrita que vêm se concentrando os problemas localizados não apenas na escolarização inicial, como também em fracassos no percurso do aluno durante sua escolarização. O que pretendemos oferecer, nesta abordagem, é uma expectativa das capacidades linguísticas que as crianças devem desenvolver gradualmente, ou seja, daquilo que cada criança deve ser capaz de realizar a cada ano. O aprendizado e a progressão da criança, entretanto, dependerão do processo por ela desenvolvido, do patamar em que ela se encontra e das possibilidades que o ambiente escolar lhe propiciar. 
O termo “capacidade” será muito utilizado nesta formação, quase sempre associado aos termos “conhecimentos” e “atitudes”. Seria possível falar das capacidades das crianças usando outros termos e conceitos, como “competências”, “procedimentos” e “habilidades”. Essa escolha por “capacidades” se deve ao fato de se tratar de um termo bastante amplo, que
pode abranger desde os desempenhos mais simples da criança (como seus primeiros atos motores), até os mais elaborados (como o ato de ler, de produzir uma escrita ou um conceito abstrato).
Inserem-se as questões voltadas para a qualificação adequada ao atendimento às crianças durante este período em sua amplitude, ou seja, características do aprendizado, da adequação de recursos pedagógicos, do aspecto social e da capacitação dos profissionais da área. Resgatamos o assunto desde o significado da formação até o princípio da formação de professores no Brasil, abrangendo a dimensão pedagógica voltada para a educação das séries iniciais especificamente.
2.0- DESENVOLVIMENTO
2.1- Revisão de Literatura 
 Ao analisar os problemas encontrados na escola em que atua como coordenadora, Cristiane observou que algumas professoras estavam com dificuldades para alfabetizar os alunos, onde foi relatado pelas mesmas em uma reunião realizada na escola que os alunos não tinham interesse pelos estudos e só queriam saber de internet e aplicativos, queriam brincar e ainda não haviam despertados para alfabetização. Sendo assim foi observado pela coordenadora que as professoras não aplicavam atividades para despertar os alunos, usava atividades intensas e com muita seriedade. 
 A fim de embasar e comprovar a necessidade sobre a importância da formação continuada e da seriedade a respeito do assunto a coordenadora Cristiane percebeu a necessidade de capacitar estas professoras para melhor atender os alunos. Elas precisam ser ensinadas sistematicamente. Por esta razão, o principal objetivo desta capacitação é contribuir para que as professoras alfabetizem e compreendam os processos envolvidos na aquisição de nosso sistema de escrita alfabético e das capacidades necessárias ao aluno para o domínio dos campos da leitura, da produção de textos escritos e da compreensão e produção de textos orais, em situações diferentes das que são corriqueiras no cotidiano da criança.
As brincadeiras e os jogos fazem parte do cotidiano da criança desempenhando importante papel em seu desenvolvimento. É o momento no qual ela poderá expressar, de modo simbólico, suas fantasias, seus desejos, medos, sentimentos e os conhecimentos que vai construindo a partir das experiências que vive. 
Com base em Moura (1991, p. 67), a importância do jogo e do brincar, está nas possibilidades de aproximar a criança do conhecimento científico, levando-a a vivenciar situações de solução de problemas que a aproximem daquelas que o homem enfrenta ou enfrentou. 
Quando brinca a criança assimila o mundo à sua maneira, sem compromisso com a realidade, pois sua interação com objetivo, não depende da natureza do objeto, mas da função que ela lhe atribui. Brincando a criança reflete, ordena, desorganiza, reconstrói o mundo a sua maneira, aprende a decidir, ter opinião própria, descobre seu papel e seus limites. 
Neste sentido, Kishimoto complementa que: “os jogos e brincadeiras educativas, estão orientados para estimular o desenvolvimento cognitivo e são importantes para o desenvolvimento do conhecimento escolar. São fundamentais para a criança por inicia-la em conhecimentos e favorecer o desenvolvimento mental” (1997, p.104). 
Na teoria piagetiana, a brincadeira não recebe uma conceituação específica. Entendida como ação assimiladora, a brincadeira aparece como forma de expressão da conduta, dotada de características espontânea e prazerosa, onde a criança constrói conhecimentos. Para PIAGET (1971), quando brinca, a criança assimila o mundo à sua maneira, sem compromisso com a realidade, pois sua interação com o objetivo não depende da natureza do objeto, mas da função que a criança lhe atribui. O brincar representa uma fase no desenvolvimento da inteligência, marcada pelo domínio da assimilação sobre a acomodação, tendo como função consolidar a experiência passada. 
As crianças nos tempos atuais, principalmente as que moram em grandes cidades, e com maior poder aquisitivo, estão desde cedo frequentando as Escolas de Educação Infantil. Estas escolas são inovadoras e dispõem de recursos tecnológicos diversos, o que faz com que essas crianças comecem desde muito pequenas, a partir dos dois anos de idade, a se apropriarem das tecnologias. Desde cedo lhes são oferecidos brinquedos que emitem sons, imagens e jogos eletrônicos que deixam os pequenos fascinados por seus movimentos. Se os pais acreditam ser importante que seus filhos frequentem escolas onde a informática consta no currículo, aos profissionais educadores é necessário mudança frente a esta nova realidade
escolar.
Os professores devem rever seus conceitos, sua prática pedagógica e até mesmo sua insegurança diante da possibilidade de aceitação do trabalho pedagógico ser organizado a partir do auxílio de instrumentos tecnológicos avançados.
Estas professoras mencionadas acima deve se atualizar e se apropriar do uso das tecnologias, não somente para contentar o sistema educacional no qual está inserido, mas sim para o seu próprio crescimento pessoal e profissional.
Além disso, a criança, agora, de tudo quer saber o “por que”. Faz-se necessário que as crianças desfrutem de seu direito de estudar, com profissionais altamente capacitados para suprir e auxiliar na educação de forma que todos compreendem o verdadeiro sentido da escola.
 (Piaget, 1971)
(Kishimoto, 1997, p.104)
(Moura, 1991, p.67). 
3.0 – JUSTIFICATIVA 
 Consideramos nesta proposta de trabalho uma formação docente pautada no desenvolvimento do projeto de formação para professora. Nossa compreensão é de que a docência hoje está diante de novos desafios. Pensando nesses desafios, atualmente incorporados ao meio da educação este projeto de formação continuada para a coordenadora Cristiane tem como foco principal a capacitação das professoras em que a mesma coordena em sua escola de atuação profissional. Ao mesmo tempo, a incorporação de diferentes conhecimentos, originários do mundo tecnológico e de diferentes culturas e modos de ser, fazem-se necessária para o alargamento da compreensão de mundo e para a viabilidade de uma sociedade mais igualitária e democrática. Diante desse novo panorama social, a docência precisa ser pensada na articulação com outros atores sociais que compõem a vida da escola e da comunidade. O professor (a) dificilmente conseguirá ter êxito em seu trabalho se o desenvolver de maneira individualista e solitária; se não puder articular os diferentes instrumentos científicos e tecnológicos produzidos na atualidade e os agentes educativos que fazem parte da vida escolar das crianças, jovens e adultos, potencializando a aprendizagem dos estudantes a partir do envolvimento de toda a comunidade e entorno escolar. Pensar a formação docente a partir da implantação de comunidades de aprendizagem em escolas de educação básica da rede pública de ensino é justamente considerar uma formação de professores calcada em um modelo comunitário de escola, a partir do qual se pretende impactar a cultura escolar, possibilitando transformações na maneira de enxergar a escola e ampliando sua atuação para além dos muros que a separam do restante do bairro.
4.0 - OBJETIVOS GERAIS 
 Repensar a prática educativa, do que está sendo ensinado pelas professoras da escola em que a coordenadora Cristiane atua. Proporcionar aos docentes de 1º ao 3º ano do ensino fundamental no decorrer do ano letivo, a atualização com as mais recentes pesquisas sobre as didáticas das diversas áreas, além da reflexão sobre a prática, de modo a promover a melhoria do processo ensino e aprendizagem, e melhor desenvolvimento da pratica em sala de aula a fim de abranger aos alunos condições especiais de aprendizagem.
4.1 - OBJETIVOS ESPECÍFICOS 
Desenvolver a formação continuada e eficiente; 
Envolver toda a equipe docente da escola;
Acompanhar a evolução dos educadores; 
Sanar as dificuldades encontradas em sala de aula no processo de ensinagem. 
Estimular os docentes para a busca de novos conceitos e propor desafios para discussões e apresentações. 
Realizar avaliação contínua para verificação da eficiência dos estudos realizados para observação do grau de aproveitamento e envolvimento dos educadores frente as suas expectativas e necessidades;
Ter foco no conhecimento didático e seu aprimoramento; 
Propor aos docentes estratégias que possam detectar o nível de aprendizado em que cada aluno se encontra. 
Discutir as intervenções para lidar com a diversidade encontrada em sala de aula. 
Desenvolver habilidades de comunicação básica entre os que ensinam. 
Desenvolver a criatividade para aulas diferenciadas. 
Desenvolver programas de apoio aos alunos que apresentam dificuldades de aprendizagem. 
Apresentar várias maneiras de criar e disseminar as melhores estratégias de ensino.
Propor estratégias interdisciplinares para as atividades cotidianas. 
Realizar atividades reflexivas em consonância com as necessidades exigidas pelo MEC. 
Incentivar os docentes a atualizarem-se constantemente com leituras revistas pedagógicas, livros, pesquisas, etc. 
Realizar registros dos encontros para acompanhar o desenvolvimento das atividades se está tendo o alcance esperado.
5.0 - CONCLUSÃO 
Esta proposta buscou oferecer as professoras que atuam nos anos iniciais de 1º ao 3º ano da escola onde atua a coordenadora Cristiane uma síntese de concepções essenciais aos processos de alfabetização e letramento e de capacidades que devem ser atingidas pelas crianças nessa escolarização inicial. Deve-se ressaltar que cabe à escola e aos profissionais que alfabetizam analisarem, para cada realidade, quais serão as condições aptas a garantir essas aprendizagens, levando em conta, como fator particularmente relevante, as experiências prévias dos alunos com a escolarização e sua familiaridade com a cultura escrita. O sucesso de um projeto pedagógico de alfabetização depende crucialmente do envolvimento dos profissionais comprometidos com a alfabetização. A esses profissionais é que cabe, afinal, perguntar e responder: quem são as crianças que temos à nossa frente? Como trabalhar acreditando que toda criança pode aprender a ler e escrever? Que condições serão buscadas para garantir uma alfabetização de qualidade para todos?
Esta abordagem buscou, ainda, evidenciar a complexidade das ações e estratégias relacionadas à formação desses profissionais, no campo da alfabetização. Procurou-se deixar claro que é necessário avaliar as aprendizagens dos alunos, o processo de ensino, a realização de metas de planejamento, programas e projetos estabelecidos pela escola e pelo sistema. Por isso, enfatizou-se a importância de que a avaliação do desempenho dos alunos seja complementada pela avaliação do trabalho desenvolvido pela escola. Assim, uma importante conquista será o monitoramento de ações desenvolvidas pelo sistema de ensino, com propostas efetivamente voltadas para as condições de trabalho do profissional da alfabetização – entre essas, a
ampliação do tempo de professores(as) para atividades de planejamento e avaliação do trabalho realizado, e a garantia de sua formação continuada, na perspectiva valorizada nesta proposta. O que importa é que todos os instrumentos propostos se coloquem a serviço da alfabetização.
Para os profissionais que trabalham nos anos iniciais do Ensino Fundamental incluindo as professoras da escola onde coordenadora Cristiane atua, tais instrumentos precisam contribuir para o fortalecimento de sua identidade, para sua valorização como alfabetizadora (as) e para a consistência de seu trabalho pedagógico. Para alunos desse segmento e, por extensão, para suas famílias todas as ações e instrumentos propostos neste projeto devem ter como metas a consolidação de suas capacidades em níveis crescentes de autonomia, o resgate da qualidade de sua alfabetização e de seu processo de letramento, a restituição de seu direito a uma escola pública respeitada.
Este projeto nos orientou como educadores que para tais metas sejam alcançadas, é importante que o professor tenha condições de organizar o seu trabalho, de organizar o tempo da aula e se desenvolver usando métodos centrados em uma educação mais abrangente buscando a ludicidade e integrando a tecnologia na sala de aula como ferramenta indispensável no aprendizado dos alunos.
 
6.0 - METODOLOGIA
Privilegiamos uma metodologia eminentemente prática, aliada à dimensão conceptual, com apresentação, análise e discussão de casos práticos. O foco está na mais-valia gerada pela partilha de conhecimento e experiência prática entre os vários intervenientes, assim como na análise e discussão de casos apresentados,
previamente, pelos participantes.
Nas diversas tipologias de formação, declaramos como missão dar resposta às dúvidas dos profissionais ou às questões mais complexas que pressupõem um conhecimento muito especializado, que advém da reconhecida experiência e capacidade técnica dos formadores.
CRONOGRAMA
	
	
CRONOGRAMA DE REUNIÕES PARA FORMAÇÃO DE PROFESSORES
	
ANO 2017
	
 FEVEREIRO
	
06 e 07
	
Horário das 08:00 ás 12:00
	
 MARÇO
	
02, 03 e 06
	
Horário das 08:00 ás 12:00
	 
 ABRIL
	
03,04 e 05
	
Horário 18:00 ás 21:00
	
 MAIO
	
02 e 03
	
Horário 18:00 ás 21:00
	
JUNHO
	
02 e 05
	
Horário 18:00 ás 21:00
ANEXOS
 
REFERÊCIAS BIBLIOGRAFICAS: 
www.webartigos.com/artigos/o-uso-das-tecnologias-na-educacao-infantil/17833/ Acesso em 14/05/2017
https://novaescola.org.br/especial/3/tecnologia Acesso em 24/05/2017
www.brasil.gov.br › Educação › 2010 › 09. Acesso em 15/05/2017
www.positivoteceduc.com.br/historias.../educacao-infantil-alie-tecnologia-descobertas Acesso em 24/05/2017
https://pt.slideshare.net/anandrwww.unesp.br/prograd/e-book%20viii%20cepfe/LinksArquivos/9eixo.pdfeia/projeto-formao-continuada Acesso em 16/05/2017.
www.unesp.br/prograd/e-book%20viii%20cepfe/LinksArquivos/9eixo.pdf, Acesso em 17/05/2017
www.pucpr.br/eventos/educere/educere2005/anaisEvento/documentos/com/TCCI118.pdf. Acesso em 24/05/2017
https://pibid.prograd.ufg.br/up/296/o/Subprojeto_Pedagogia-UFG-GYN.pdf, Acesso em 24/05/2017. 
http://portal.mec.gov.br/formacao/pro-letramento. Acesso em 17/05/2017
http://www.scielo.br/pdf/rbedu/n25/n25a01.pdf. Acesso em 17/05/2017.
link:http://www.iptan.edu.br/publicacoes/saberes_interdisciplinares/pdf/revista12/ALFABETIZAR_LETRANDO.pdf. Acesso em 24/05/2017.
https://pt.slideshare.net/LuizaCarvalho7/sequncia-didtica-na-educao-infantil Acesso em 27/05/2017.
link: http://acervo.novaescola.org.br/fundamental-1/alfabetizacao-tecnologia-linguagemleitura- escrita-756962.shtml, Acesso em 24/05/2017.
link: https://fundacaoabrinq.wordpress.com/2014/05/26/o-direito-de-brincar/
http://xanpedsul.faed.udesc.br/arq_pdf/2091-0.pdf. Acesso em 24/05/2017.
Brinquedoteca.net.br... Acesso em 27/05/17.

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