Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Visão Geral sobre Gestão da Qualidade Profa. Melânia Cornélio Gestão da Qualidade: atividades coordenadas para dirigir e controlar uma organização, no que diz respeito à qualidade (RDC Nº 48/2013). O que é qualidade? O que é qualidade? O que é qualidade? Segundo Deming a Qualidade de um produto ou serviço apenas pode ser definida pelo cliente. A Qualidade é, assim, um termo relativo que vai mudando de significado à medida que as necessidades dos clientes evoluem. (WILLIAN EDWARD DEMING ) O que é qualidade? Fonte: https://kenye.files.wordpress.com/2010/01/gestao_da_qualidade_apostila_2009_1.pdf Gestão da Qualidade A qualidade sob a perspectiva do cliente Custo da Qualidade Gestão da Qualidade Gestão da Qualidade Gestão da Qualidade • QUALIDADE dependente de vários parâmetros, que se iniciam na escolha dos constituintes (matérias-primas) e prosseguem com os cuidados na fabricação e no controle do produto acabado Boas Práticas de Fabricação (BPF); • EFICÁCIA dependente da formulação. Esta deve ser a mais adequada às finalidades de atuação, com valiação dos efeitos reais, medidos e comparados em ensaios de eficácia. Planejar a Qualidade ENFOQUE DA QUALIDADE- GURUS Fonte: http://www.businessballs.com/dtiresources/quality_management_gurus_theories.pdf Ciclo PDCA PDCA- É Método é uma palavra de origem grega que significa ‘caminho para se chegar a um ponto além do caminho’. Existe um caminho que pode ser aprendido por todos na organização, q que é o método do Ciclo PDCA de Controle. O Ciclo PDCA é um método para a prática do controle, ou seja, Controle de Processo, conceituado anteriormente, é exercido por meio do Ciclo PDCA de controle de processo. Gestão da Qualidade Total Gestão da Qualidade Total Fonte: https://kenye.files.wordpress.com/2010/01/gestao_da_qualidade_apostila_2009_1.pdf Gestão da Qualidade Exemplos de Métricas da Qualidade do Produto Final (serviço) Ferramentas da Qualidade • As ferramentas de gerenciamento também conhecidas como ferramentas da qualidade são ferramentas estatísticas que auxiliam na solução de problemas e tomada de decisão, por isso, a importância de estudá-las. • A Estatística é a ciência que lida com a coleta, o processamento e a disposição de • dados e/ou informações, atuando como ferramenta fundamental nos processos de • solução de problemas. Ferramentas da Qualidade • O Diagrama de Causa e Efeito ou Ishikawa e Brainstorming, estudadosa nteriormente, também fazem parte das ferramentas da qualidade. Outras • ferramentas utilizadas são: Matriz GUT, Matriz de Priorização, Análise do campo de forcas, Analise PDPC (program decision process chart), Diagrama de Afinidade, Diagrama de ‘Arvore, Diagrama de Flechas, Diagrama de Inter-relacionamento, Diagrama de Matriz, Técnica de Grupo Nominal e Ferramentas estatísticas como o • CEP (Controle Estatístico do Processo). 7 Ferramentas de Controle de Qualidade Diagrama de Causa e Efeito Sempre que algo ocorre (EFEITO, RESULTADO, FIM) existe um conjunto de causas (MEIOS) que podem ter influenciado. Observando a importância da separação das causas de seus efeitos que os japoneses criaram o “Diagrama de Causa e Efeito Este diagrama também conhecido como “Diagrama de Ishikawa” (em homenagem ao seu criador) ou ainda “Diagrama Espinha-de-peixe” (por causa de seu formato semelhante) foi desenvolvido para representar a relação entre o “efeito” e todas as possibilidades de “causas” que podem resultar neste efeito e possibilita que todos os colaboradores dentro de uma organização possam exercitar a separacao dos fins de seus meios. É uma ferramenta gráfica utilizada para o Gerenciamento e o Controle da Qualidade (CQ) em processos diversos. Diagrama Causa e Efeito • As causas principais podem ser agrupadas sob seis categorias conhecidas como 6M : Método, Material, Mão-deobra, Máquinas e Equipamentos, Medição ou Medida e Meio Ambiente ou ainda, 4P:Política, Procedimento, Pessoal e Planta (lay-out). Nada impede o uso de outras classificações. Exemplo Diagrama Causa e Efeito Folha de Verificação As folhas de verificação são formulários usados para registrar os dados que serão coletados, facilitando a análise de forma simples e eficaz. Serve para quantificar a frequência com que certos eventos ocorrem, num certo período de tempo. O tipo de folha de verificação a ser usado depende do objetivo da coleta de dados. Normalmente este formulário é construído após a definição das categorias para estratificação dos dados. Folha de Verificação Gráfico de Pareto O Gráfico de Pareto é um gráfico de barras, construído a partir de um processo de coleta de dados (em geral, uma folha de verificação) que ordena as frequências das ocorrências, da maior para a menor, permitindo a priorização dos problemas. Mostra ainda a curva de percentagens acumuladas. Sua maior utilidade é a de permitir uma fácil visualização e identificação das causas ou problemas mais importantes, possibilitando a concentração de esforços sobre os mesmos. O princípio de Pareto com frequência é chamado de “regra 80/20”. Elabore uma planilha de dados para o gráfico de Pareto conforme exemplo abaixo: Uma empresa de embalagens precisava reduzir custos com peças defeituosas encontrados em sua produção. Como a empresa não sabia por onde começar decidiu-se utilizar o conceito do Gráfico de Pareto para analisar quais defeitos ocorriam com maior frequência. Durante duas semanas os dados foram coletados, resultando no gráfico a seguir: Fonte: http://www.fm2s.com.br/grafico-de-pareto/ Tipos de Histogramas A figura abaixo mostra quatro formas de variações que ocorrem comumente. Um exame destas formas de variações pode fornecer informações sobre o comportamento do processo. Fluxograma É um tipo de diagrama, e pode ser entendido como uma representação gráfica que permite a fácil visualização dos passos de um processo. Apresenta a sequencia lógica e de encadeamento de atividades e decisões, de modo a se obter uma visão integrada do fluxo de um processo técnico, administrativo ou gerencial, o que permite a realização de análise crítica para detecção de falhas e de oportunidades de melhorias. Podemos entendê-lo, na prática, como a documentação dos passos necessários para a execução de um processo qualquer. Simbologia Fonte: https://www.google.com.br/search?q=exemplo+de+fluxograma+na+industria+cosmetica&tbm=isch&tbo=u&source= univ&sa=X&ved=0ahUKEwi9p67AyqPVAhWHd5oKHa7GDZAQsAQIIQ&biw=1366&bih=629#imgrc=6JRKrIpvv3uWLM: Garantir a Qualidade 5W2H Tem esse nome por representar as iniciais das palavras, em inglês: Why – Por que? What – O que? Where – Onde? When – Quando? Who – Quem? How – Como? How Much – Quanto Custa? Matriz GUT Controlar a Qualidade Gestão da qualidade requerida no produto cosmético e saneante • Respeitar a integridade da pele; • Manter o pH fisiológico ou permitir um retorno rápido ao normal; • Ser bem tolerado e possuir inocuidade toxicológica e microbiana • perfeitas para quem o utiliza; • Ter uma textura agradável; e • Ser de fácil aplicação. Gestão da qualidade requerida no produto cosmético e saneante 1. Garantia da Qualidade; • Procedimento Operacional Padrão; • Determinação do Prazo de Validade. 2. Controle da Qualidade; • Requisitos para o desenvolvimento de metodologias analíticas; • Validação de metodologias analíticas. 3. Legislação Básica para Registro. • Produtosde limpeza e afins; • Produtos com ação antimicrobiana; • Desinfestantes. Sistema da Qualidade Referências BRASSARD, M., Qualidade: ferramentas para uma melhoria contínua, Qualitymark , 1985 CARVALHO, M. M. de, PALADINI, E. P., Gestão da qualidade: teoria e casos, Elsevier, 2006. Guia ABC de Microbiologia. Controle Microbiológico na Indústria de Produto de Higiene Pessoal, Cosméticos e Perfumes. Pharmabooks Editora, São Paulo. 4 ed, 2014. LEONARDI, Gislaine. Ricci, SPERS, Valeria Rueda Elias. Cosmetologia e Empreendedorismo: Perspectivas para criação de Novos Negócios. Phamabooks Editora, Sâo Paulo, 2015. RESOLUÇÃO - RDC Nº 48, DE 25 DE OUTUBRO DE 2013- Aprova o Regulamento Técnico de Boas Práticas de Fabricação para Produtos de Higiene Pessoal, Cosméticos e Perfumes, e dá outras providências. RESOLUÇÃO- RDC Nº 47, de 25 de outubro de 2013.- Aprova o Regulamento Técnico de Boas Práticas de Fabricação para Produtos Saneantes, e dá outras providências. Âmbito: federal OBRIGADA!!!
Compartilhar