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19 Apostila 2 PNSS 1 Slide

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Erisipela Suína
Ruiva
Mal Rubro
DEFINIÇÃO
o É uma doença infectocontagiosa do tipo hemorrágico que pode 
determinar lesões cutâneas (*lesões de pele em forma de 
losango*), articulares, cardíacas ou septicêmicas em suínos, bem 
como aborto em porcas em gestação. 
o Suídeos (a infecção já foi demonstrada em javali).
Erisipela
o Gênero: Erysipelothrix spp., Espécie: E. rhusiopathiae
o Encapsulada, não esporula, Gram + , imóvel. 
o Anaeróbica facultativa. 
o Não produz toxina mas excreta hialuronidase e neuraminidase.
No Brasil a Erisipela suína está contemplada na IN50/2013 
constando na lista de doenças que requerem notificação 
mensal de qualquer caso confirmado. (Categoria IV) 
• Apesar de não esporular, é relativamente resistente as 
condições adversas, resiste várias semanas na água e no solo 
em pH alcalino até 90dd,
• Até 6 meses nas fezes de suínos, em temperaturas frias.
• sobrevive vários meses em matéria orgânica em putrefação. 
A sobrevivência é mais longa em temperatura ambiente mais 
baixa.
Resistência 
Fatores de Virulência
o Cápsula polissacarídeo (protege da fagocitose)
o Aderência (principalmente a válvula cardíaca)
o Neuraminidase (Disseminar, ácido acetilneuroamínico)
o Hialuronidase (importância controversa)
Hospedeiros 
o Suídeos, aves, peixes (não patogênica) e mamíferos
o Poliartrite em ovino, caprino e alta mortalidade em perus.
o Zoonose, contato (erisipelóide) 
Patogênia
Atravessa a superfície mucosa e vai para a corrente sanguínea
Disseminação para capilares na pele, válvula cardíaca e articulações
Fêmeas prenhes podem abortar
Hiperaguda – Morte súbita
Vírus é ingerido água, alimento ou penetra por ferimentos na pele 
Aguda - Febre alta, prostração, anorexia, conjuntivite e andar cambaleante. Forma cutânea ( menos severa menor 
mortalidade) e septicemia (mais severa maior mortalidade). 
Machos podem apresentar esterilidade temporária
Subaguda – Mais branda, apetite normal e lesões na pele pouco visíveis. 
Crônica – Forma mais comum. Causa dano no endotélio induzindo hemorragia, trombose e edema.
Insuficiência cardíaca e artrite. 
Subclínica – Sem sinais aparentes mas pode levar a doença crônica.
Período de Incubação 1 a 7dd
Maioria dos suínos abriga a bactéria no epitélio tonsilar (portador), excreção oronasal
Bactéria excretada pelas fezes, urina, secreções nasais ...
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS EM SUÍNOS
o Aguda: Septicêmica (pode haver aborto, taxa de mortalidade 
maior) ou cutânea “diamante” (taxa de mortalidade menor)
o Crônica: Artrite e endocardite
PATOGNOMONICO
CRÔNICA
*Desvalorização da carcaça
*Sinais cardíacos podem levar a morte
Fatores que propiciam o aparecimento
• Idade do suíno por ocasião da infecção;
• Nível de anticorpos (pelo colostro ou vacinação);
• Intensidade da contaminação ambiental;
• Virulência da amostra da bactéria; 
• Existência de fatores imunodepressores. Estes fatores explicam porque em 
algumas granjas os suínos apresentam sinais brandos, enquanto outras de 
forma grave 
Fatores que propiciam o aparecimento
• Estresse térmico (mudança de temperatura ambiente);
• Mudança brusca de alimentação;
• Ingestão de micotoxinas, especialmente aflatoxinas
• Introdução de outras doenças no rebanho (por exemplo, circovirose). 
É sugerido que infecção com PCV2 ou PRRS pode suprimir a resposta 
imune à vacinação contra erisipela suína.
Prevenção e Tratamento
o Vacina inativada 
o Antibióticos
- Aguda: responde bem, padrão Penicilina, 12 horas, 3 dias 
30.000UI/Kg. Também podem ser usadas estreptomicina e 
tetraciclina.
- Crônica ou severa: não responde bem ao tratamento 
antibiótico, usa-se corticoide para as lesões articulares.
Doença de Aujeszky
Pseudoraiva (PRV)
Peste de Coçar “Mad-Itch”
DEFINIÇÃO
o É uma doença viral infecciosa altamente contagiosa que causa uma série de sinais clínicos 
em suínos, nervosos em animais jovens e perdas reprodutivas nas porcas, problemas 
respiratórios em adultos, acomete suídeos domésticos e selvagens. Suídeos são os 
hospedeiros naturais.
o Casos clínicos já foram diagnosticados em bovinos, ovinos, caprinos, felinos e caninos, 
parece ser rara em cavalos. 
TÓPICOS
o Ocorrência
o Etiologia
o Hospedeiros
o Patogenia
o Transmissão
o Sinais Clínicos
o Diagnóstico
OCORRÊNCIA
o Aladar Aujeszky reportou pela primeira vez na Hungria em 
1902, uma entidade clínico patológica específica em bovinos, 
gatos e cães.
o 1908 – Antônio Carini começou a trabalhar com a “peste de 
coçar”, em 1912 junto com Maciel era a Doença de Aujeszky.
o Durante as décadas de 1910 a 1960, a doença foi sendo 
observada sucessivamente em mamíferos domésticos e em 
muitas espécies selvagens.
PRV - O VÍRUS
o Família: Herpesviridae, Gênero: 
varicellavirus , ENVELOPADO, apenas 1 
sorotipo, herpesvirus suíno tipo 1 (SHV-1)
o Genoma: dsDNA, não segmentado, 
143.461pb, 150-200nm, icosaédrico
No Brasil a PRV está contemplada na IN50/2013 constando na lista de doenças 
que requerem notificação imediata de qualquer caso suspeito. (Categoria II) 
CICLO DO HERPESVIRIDAE
TRANSMISSÃO
o Contato direto entre animais (secreções orais,nasais, saliva, excretas, sangue, 
leite);
o Água, ração, fômites, equipamentos e cama contaminados; 
o Via aerógena (aerossóis suspensos, vento até 3km); 
o Mucosa vaginal e prepucial (monta natural), sêmen (contaminação no momento 
da colheita), transplacentária (congênita), restos de partos e abortos; 
o Propagação por pessoas e veículos. 
PATOGENIA
Disseminação centrípeta: nervos até SNC e depois centrífuga SNC para os demais órgãos.
Neurônios replicação aguda causando a morte ou se protege do sistema imune - latência
Morte ou latência 
Vírus penetra na mucosa nasal, oral... outras superfícies mucosa 
Febre, anorexia, apatia, coceira intensa, nervosos maternidade, respiratórios creche e engorda. 
Reprodutoras: agalaxia, aborto, eventualmente sinais nervosos e respiratórios 
Ativação se dá por imunodepressão, fatores como transporte, brigas, parto, estresse e terapias por corticosteróides
Células epiteliais nasofaringe e das tonsilas
Sítio primário de replicação
Disseminação para demais partes do corpo
Menos de seis dias
LATÊNCIA
SINAIS CLÍNICOS
- Depende da virulência e idade do animal.
Maternidade, 3 semanas: SNC e morte
Mortalidade de lactentes próxima a 100%. 
Creche, 4 semanas: Principalmente sinais respiratórios, q(uando tem sinais nervosos 
morrem), caso contrário recuperação dentro de 5 a 10 dias.
Mortalidade geralmente não excedendo 10%. 
- Adultos: Sinais respiratórios ou inaparente, aborto, mumificados ou nativivos.. 
Mortalidade baixa (1 - 2%). 
- Focos de necrose amarelados no baço e fígado;
- Focos de necrose hemorrágica nos linfonodos e tonsilas;
- Consolidação pulmonar com áreas disseminadas pelos diversos lobos; 
- Conjuntivite; 
- Placentite necrótica. 
LESÕES MACROSCÓPICAS
DIAGNÓSTICO
Identificação do agente: 
- Isolamento viral a partir de leitões doentes ou de órgãos e tecidos 
como cérebro, baço, tonsilas, pulmão e fetos abortados;
- PCR
Provas sorológicas: 
- Ensaio Imunoenzimático (ELISA triagem e ELISA diferencial para gE
DIVA);
- Teste de neutralização viral (VN). 
PCR 
VACINA
• Inativadas ou atenuada deletada 
para a glicoproteína viral gE
• Emergência sanitária sob controle do 
serviço veterinário oficial, e por um período
de tempo determinado. 
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL
o Primeiro tem que excluir Raiva
o Nervosas: PSC, PSA, intoxicação( NaCl...),
o Respiratórias: influenza suína, PRRS, Mycoplasma,o Genital : PRRS, PSC, PSA, parvovirus, leptospirose, brucelose , etc.
Senecavirus A 
• Família: Picornaviridae, gênero: Senecavirus, espécie: Senecavirus A
• Doença Vesicular Idiopática Porcina (PIVD) e Perdas Neonatais Transitórias 
Epidêmicas (ETNL)
• Brasil (PIVD e ETNL) desde 2014, 80% da indústria, 8 estados (RS, SC, PR, SP, 
MG, MT, MS e GO)
• EUA (2015 PIVD e ETNL)
• PIVD indistinguível de FA, estomatite vesicular, exantema vesicular e doença 
vesicular do suíno (só acometeu suínos). 
• ETNL morte súbita em neonatos principalmente 1-4 dias (25-30%), os mais 
acometidos até 7dd. 
• Pode haver apatia, pele avermelhada, sinais nervosos e/ou diarreia líquida 
amarelada, sobreviventes podem apresentar vesículas (refugos).
01) O nome vulgar da doença de Aujeszky é: 
a. ( ) raiva. 
b. ( ) febre aftosa. 
c. ( ) pseudo-raiva. 
d. ( ) gripe aviária. 
e. ( ) mormo.
02) Principais animais reservatórios do Vírus da Doença de 
Aujeszky: 
a. ( ) bovídeos 
b. ( ) suínos. 
c. ( ) bovinos. 
d. ( ) bubalinos. 
e. ( ) caprinos e ovinos.
03) _____________________ é uma enfermidade infectocontagiosa que acomete 
os suínos. Mesmo sendo os porcos os hospedeiros primários do vírus, ele pode 
infectar outras espécies de mamíferos domésticos, como cães, gatos e bovinos. A 
doença é fatal nessas espécies, sendo os suínos os únicos que têm chances de 
sobreviver ao contágio. Em leitões jovens, que não possuem o sistema 
imunológico desenvolvido, as taxas de mortalidade são próximas a 100 %. Já nos 
suínos adultos, os principais sintomas são abortos, febres, tremores, dificuldades 
respiratórias, pneumonias e, certas vezes, vômitos. A desinfecção das baias auxilia 
na prevenção da Doença. Assinale a alternativa correta. 
a. ( ) Síndrome da refugagem multissistêmica
b. ( ) Peste Suína Clássica 
c. ( ) Doença de Aujeszky. 
d. ( ) Síndrome multissêmica dos suínos
04) A notificação obrigatória de algumas doenças dos animais objetiva 
evitar a grande disseminação delas. São doenças de notificação 
obrigatória em bovinos, equinos, suínos e aves, respectivamente: 
a. ( ) raiva, mormo, peste suína clássica e brucelose. 
b. ( ) febre aftosa, anemia infecciosa equina, peste suína clássica e gripe aviária. 
c. ( ) mastite, anemia infecciosa equina, doença de Aujeszki e doença de 
Gumboro. 
d. ( ) febre aftosa, mormo, peste suína clássica e febre catarral maligna.
05) A vacinação constitui um método eficiente de prevenção de 
enfermidades. Nas espécies bovina, equina, caprina, ovina e nas aves, 
as vacinas específicas são: 
a. ( ) febre aftosa, anemia infecciosa equina, linfadenite caseosa, grangrena
gasosa e doença de Newcastle. 
b. ( ) febre aftosa, anemia infecciosa equina, linfadenite caseosa, grangrena
gasosa e bronquite infecciosa. 
c. ( ) brucelose, tétano, grangrena gasosa, enterotoxemia e doença de 
Newcastle. 
d. ( ) tuberculose, mormo, grangrena gasosa, enterotoxemia e bronquite 
infecciosa.
06) Doença de Aujeszky (DA), ou pseudo-raiva, é uma enfermidade 
infecto-contagiosa de etiologia viral de grande importância para a 
suinocultura comercial em todo o mundo. A infecção causa perdas 
econômicas diretas e indiretas, pela restrição do comércio internacional 
de produtos suínos. Embora a DA venha sendo notificada em várias 
estados do Brasil desde o início do século XX, o Rio Grande do Sul (RS) 
permanecia “provisoriamente livre” com base em critérios da 
Organização Internacional de Epizootias (OIE). Mas, ocorreram dois focos 
da enfermidade em municípios do norte do RS, limítrofes com Santa 
Catarina, Estado que tem registrado vários focos nos últimos anos. Como 
estratégia de combate foram determinados o rastreamento da 
movimentação de suínos, a interdição da área e a erradicação dos focos 
através de abate sanitário em matadouros sob Inspeção Federal. Sobre a 
DA, podemos afirmar:
a. ( ) Todas as suspeitas de ocorrência da DA deverão ser investigadas 
pelo médico veterinário oficial, decorridos no máximo 24(vinte e quatro) 
horas da notificação, observados os procedimentos de biossegurança.
b. ( ) Para o diagnóstico da DA em suídeos, serão utilizadas as provas 
sorológicas de Ensaio Imunoenzimático (ELISA triagem ou ELISA 
diferencial para a glicoproteína viral gE, naqueles estabelecimentos 
onde a vacinação é praticada) e o Teste de Neutralização, realizados 
exclusivamente em laboratório oficial ou credenciado.
c. ( ) É proibido o trânsito de suídeos vacinados contra a DA para 
qualquer finalidade, inclusive o abate imediato em abatedouro 
reconhecido pelo Sistema Brasileiro de Inspeção de Produtos de Origem 
Animal.
d. ( ) O transito de suídeos entre zonas de mesma condição sanitária 
para a DA, por meio de zonas de condição sanitária superior, poderá ser 
realizado em qualquer veículo.
exceto
lacrado