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PARASITOLOGIA – PROTOZOOÁRIOS I Renato E. Rodrigues (Biomedicina 23) ESPÉCIE HABITAT MORFOLOGIA TRANSMISSÃO CICLO PATOGENICIDADE DIAGNÓSTICO TRATAMENTO CONTROLE Entamoeba histolytica AMEBÍASE Intestino grosso Cisto: máximo 4 núcleos, 10- 20µm diâm, corpos cromatoidais, cromatina fina, nucléolo central Por água e alimentos contaminados, por cistos maduros. Cisto maduro → estômago → ID → íleo → trofozoito é liberado → multiplicação dos núcleos → 8 amebas formadas → IG → aderência: 1) eliminadas 2) invasão tecidual 3) forma extraintestinal Ciclo não-invasivo (90%): totalmente assintomático ou com quadro de colite não disentérica. EPF com resultado: E histolytica ou E dispar, devido à mesma morfologia das duas espécies 1) EPF - Fezes formadas (prevalência de cistos) ou diarreicas (prevalência de trofozoítos). - Trofozoítos hematófagos = E histolytica a) a fresco b) Ritchie ou Faust 2) Imunológicos a) ELISA b) Imunofluorescencia indireta 1) Medicamentos de ação sistêmica 2) Medicamentos de ação luminal. Depende se é forma invasiva ou não. Saneamento básico, água encanada/fervida/filtrada Controle dos manipuladores de alimentos, lavagem das mãos, evitar práticas sexuais que favoreçam o contato oro- fecal Trofozoíto: 20-40 µm diâm, hematófagos, cromatina periférica regular e fina, nucléolo central e puntiforme Ciclo invasivo (10%): Lesão da mucosa/submucosa = úlcera em botão de camisa/gargalo de garrafa. Causa disenteria amebiana aguda ou colite disentérica Balantidium coli BALANTIDÍASE Único ciliado que infecta homem. 60-200 µm, corpo com cílios, macro e micronúcleo Citóstoma e citopígio Via feco-oral Antropozoonose ou antroponose Reservatórios: porcos, primatas não humanos e roedores. Cisto → íleo (anerobiose) → multiplicação → invasão ou não da mucosa → encistamento → fezes Úlcera em botão de camisa, diferente porque é arredondada e plana Multiplicam-se rapidamente Pode haver infecção secundária por bactérias 1) Clínico: difícil 2) EPF a) Direto/cultura b) Ritchie ou Faust 3) Biópsia Derivados nitroimidazolicos Antibioticos Mudança de dieta Diagnóstico e tratamento dos infectados, evitar contaminação das mãos/alimentos com fezes de porcos Naegleria fowleri MENINGOENCEFALITE AGUDA (imunocompetentes) SNC, sem disseminação hematogênica ou localização extracerebral Variada Pseudópodes acantapódios, filopódios ou lobopódios. Por águas de recreação, sintomatologia após 1 semana. Ameba penetra a mucosa nasal → migra pra SNC via nervo olfatório → MAP em indivíduos saudáveis Quadro agudo de evolução rápida. Meningoencefalite amebiana primária (MAP) Multiplicação dos parasitos de forma difusa. Alta letalidade (5-7 dias) Quando suspeitar: 1) bacteriológico de líquor negativo, 2) jovem praticante de natação, 3) evolução rápida e inalterada com antibióticos Infiltrado PMN Difícil, confudem com infecção bacteriana. Líquor:turvo, proteínas altas, glicose baixa, presença de trofozoítos (infecção difusa) Anfotericina B em altas doeses Tratamento da água com cloro Evitar contato com água do meio ambiente Acanthamoeba sp ENCEFALITE AMEBIANA GRANULOMATOSA (imunodeficientes) CERATITE (imunocompetentes) SNC, conjuntiva ocular Pseudópodes filopódios ou acantapódios. Núcleo com nucléolo grande e vários vacúolos. Sem forma flagelada Cistos e trofozoítos rugosos Cistos em solo seco/poeira. Trofozoítos em águas de lagos/rios 1) Olhos → ceratite 2) Trato respiratório → encefalite amebiana granulomatosa (EAG) (imunodeprimidos) 3) Pele ulcerada → EAG (imunodeprimidos) Ceratites, EAG, dependendo da forma com que o parasito foi adquirido. Infiltrado mononuclear (nas ceratites) EAG: oportunista, de evolução crônica e lenta. De forma focal. Necessidade de O2: localização perivascular 1) Clínico: luz em fenda 2) Laboratorial: Cultura em ágar soja, imunohistoquímica (IH), PCR. Biópsia ou raspado de córnea. Líquor: não purulento, céls mononucleares, raros parasitos (lesão focal), glicose baixa ou normal, proteínas elevadas Resistente à anfotericina B. tratamento com associação medicamentosa (antibióticos, antimicóticos e sulfadiazina) Evitar contato com água do meio ambiente Cuidado com lentes de contato, uso de soluções estéreis. Balamuthia mandrillaris ENCEFALITE AMEBIANA GRANULOMATOSA (imunocompetentes ou deficientes) SNC Poeiras, águas contaminadas 1) Trato respiratório → EAG 2) Pele ulcerada → EAG (via disseminação hematogênica) Em imunocompetentes ou imunodeficientes. Localização perivascular, caráter oportunista EAG, dermatite, pneumonia Difícil (semelhante à Acanthamoeba) 1) Biopsia cerebral ou de pele 2) Tomo ou RMN Diferenciação por IH ou PCR Evitar contato com água do meio ambiente Sappinia diploidea Evolução crônica Sintomas: perda de consciência, vômito, fotofobia, visão borrada Poucos casos relatados RM (massa única e presença do parasito) Giardia intestinalis GIARDÍASE Intestino delgado Flagelado, trofozoíto piriforme, axonema (estrutura de sustentação), disco suctorial 4 pares de flagelo (movimento rotacional) Via feco-oral Pessoa a pessoa Sexo oro-anal Aderência na mucosa é necessária para se reproduzir. Cisto → mudança de pH = desencistamento → trofozoito origina 2 céls → adesão → divisão → encistamento no final do íleo Diarreia osmótica explosiva Sem sangue ou úlceras Atapetamento, proteases, processo inflamatório. Há eliminação de cistos (porque é um protozoário do ID) 1) EPF a) Ritchie, Faust 2) Aspirado duodenal 3) Biopsia da mucosa 4) ELISA Derivados nitroimidazolicos Furazolidona Benzimidazois Evitar água contaminada com cistos Cuidados em instituições fechadas. Cryptosporidium CRIPTOSPORIDIOSE ID (intracelular) 4-6 µm, oocisto sem esporocisto, 4 esporozoítos. oocisto infectante porque teve esporulação endógena Via feco-oral Resistência à vários desinfetantes Imunocompetentes: assintomático ou coom diarreia autolimitada. Imunossuprimidos: agudo ou crônico (depende dos níveis de céls CD4 + ) 1) EPF a) Ziehl Neelsen modificado, b) Kinyium c) Safranina d) A fresco 2) PCR 3) ELISA de captura Sem droga efetiva. Dificuldade: localização intracelular extracitoplasmática Cyclospora CICLOSPORÍASE 8-10 µm, oocisto com 2 esporocistos, 2 esporozoítos Antroponose transmitida pelas fezes Oocisto infectante → estomago → ID → esporozoíto → invade cél → 2 ciclos assex + 1 sexuado → fezes sem oocistos infectantes (esporulação exógena) Diarreia osmótica Patogênese pouco estudada, sabe-se que encontra-se principalmente no jejuno/íleo Formas clínicas podem ser assintomáticos ou sintomáticos (poucos casos em HIV/AIDS) Não é associado com baixa de céls CD4 + 1) EPF a) Ziehl Neelsen b) A fresco Diferenciação 1) ocular micrométrica 2) Ritchie + microscópio de fluorescência Sulfas (bactrim) Diarreia dos viajantes Isospora belli Cystoisospora belli ISOSPORÍASE 5x maior que Cryptosporidium 30x12 µm. oocisto com 2 esporocistos, 4 esporozoítos Antroponose Diarreia aguda com esteatorreia, semelhante à criptosporidiose. Processo inflamatório com hiperemia e edema, causando atrofia das microvilosidades. 1) EPF 2) Eosinofilia Bactrim Recidivas (reinfecção ou resistência) Gi Yoneda Realce Gi Yoneda Realce Gi Yoneda Realce Gi Yoneda Realce Gi Yoneda Realce Gi Yoneda Realce Gi Yoneda Realce Gi YonedaRealce Gi Yoneda Realce Gi Yoneda Realce Gi Yoneda Realce Gi Yoneda Realce Gi Yoneda Realce Gi Yoneda Realce Gi Yoneda Realce Gi Yoneda Realce Gi Yoneda Realce Gi Yoneda Realce Gi Yoneda Realce Gi Yoneda Realce Gi Yoneda Realce Gi Yoneda Realce Gi Yoneda Realce Gi Yoneda Realce Gi Yoneda Realce Gi Yoneda Realce Gi Yoneda Realce Gi Yoneda Realce Gi Yoneda Realce Gi Yoneda Realce Gi Yoneda Realce Gi Yoneda Realce Gi Yoneda Realce Gi Yoneda Realce Gi Yoneda Realce Gi Yoneda Realce Gi Yoneda Realce Gi Yoneda Realce Gi Yoneda Realce Gi Yoneda Realce Gi Yoneda Realce Gi Yoneda Realce Gi Yoneda Realce Gi Yoneda Realce Gi Yoneda Realce Gi Yoneda Realce Gi Yoneda Realce Gi Yoneda Realce Gi Yoneda Realce Gi Yoneda Realce Gi Yoneda Realce Gi Yoneda Realce Gi Yoneda Realce Gi Yoneda Realce Gi Yoneda Realce Gi Yoneda Realce Gi Yoneda Realce Gi Yoneda Realce Gi Yoneda Realce Gi Yoneda Realce Gi Yoneda Realce Gi Yoneda Realce Gi Yoneda Realce Gi Yoneda Realce Gi Yoneda Realce Gi Yoneda Realce Gi Yoneda Realce Gi Yoneda Realce Gi Yoneda Realce Gi Yoneda Realce Gi Yoneda Realce Gi Yoneda Realce Gi Yoneda Realce Gi Yoneda Realce Gi Yoneda Realce Gi Yoneda Realce Gi Yoneda Realce Gi Yoneda Realce Gi Yoneda Realce Gi Yoneda Realce Gi Yoneda Realce Gi Yoneda Realce Gi Yoneda Realce Gi Yoneda Realce Gi Yoneda Realce Gi Yoneda Realce Gi Yoneda Realce Gi Yoneda Realce Gi Yoneda Realce Gi Yoneda Realce Gi Yoneda Realce Gi Yoneda Realce Gi Yoneda Realce Gi Yoneda Realce Gi Yoneda Realce Gi Yoneda Realce Gi Yoneda Realce Gi Yoneda Realce Gi Yoneda Realce Gi Yoneda Realce Gi Yoneda Realce Gi Yoneda Realce Gi Yoneda Realce Gi Yoneda Realce Gi Yoneda Realce Gi Yoneda Realce Gi Yoneda Realce Gi Yoneda Realce Gi Yoneda Realce Gi Yoneda Realce Gi Yoneda Realce Gi Yoneda Realce Gi Yoneda Realce Gi Yoneda Realce Gi Yoneda Realce Gi Yoneda Realce Gi Yoneda Realce Gi Yoneda Realce Gi Yoneda Realce Gi Yoneda Realce Gi Yoneda Realce Gi Yoneda Realce Gi Yoneda Realce Gi Yoneda Realce Gi Yoneda Realce Gi Yoneda Realce Gi Yoneda Realce Gi Yoneda Realce Gi Yoneda Realce Gi Yoneda Realce Gi Yoneda Realce Gi Yoneda Realce Gi Yoneda Realce Gi Yoneda Realce Gi Yoneda Realce Gi Yoneda Realce Gi Yoneda Realce Gi Yoneda Realce Gi Yoneda Realce Gi Yoneda Realce Gi Yoneda Realce Gi Yoneda Realce Gi Yoneda Realce Gi Yoneda Realce Gi Yoneda Realce Gi Yoneda Realce Gi Yoneda Realce Gi Yoneda Realce Gi Yoneda Realce Gi Yoneda Realce Gi Yoneda Realce Gi Yoneda Realce Gi Yoneda Realce Gi Yoneda Realce Gi Yoneda Realce Gi Yoneda Realce Gi Yoneda Realce Gi Yoneda Realce Gi Yoneda Realce Gi Yoneda Realce Gi Yoneda Realce Gi Yoneda Realce Gi Yoneda Realce Gi Yoneda Realce PARASITOLOGIA – ARTRÓPODES Renato E. Rodrigues Biomedicina 23 - UFTM Filo Arthropoda Classe Insecta Ordem Diptera -- Maior ordem. Insetos pequenos e de corpo mole -- 1 par de asas membranosas. Holometábolos Subordem Brachycera Infraordem Muscomorpha Musca domestica Miíase acidental (pseudomiíase) Dermatobia hominis Miíase primária (biontófaga) Conhecida como berne Remoção das larvas por asfixia Larva cresce muito (adulto não se alimenta e voa pouco para não gastar energia) Miíases Consequência da ação das larvas (alimentação) Desenvolvimento: Deposição de ovos → eclosão → alimentação → crescimento → abandono do tecido → pupa (no solo) → adulto Tendência de cura espontânea Classificação: 1) primária, 2) secundária, 3) acidental Cochliomyia hominixorax (mosca varejeira) Miíase primária (biontófaga) Mais importante causadora da miiase primária Leva a destruição tecidual intensa Controle é feito com a disseminação de machos inférteis no ambiente (copulam 1x só) Cochliomyia macellaria Miíase secundária (necrobiontófaga) Sarchopaga Miíase secundária ou Miíase acidental Única espécie que deposita as larvas, e não os ovos, sendo, portanto, a que tem mais sucesso na patogênese. Lucilia eximia Terapia larval PARASITOLOGIA – ARTRÓPODES Filo Arthropoda Classe Insecta Ordem Diptera Subordem Nematocera -- Grande diferença em relação as moscas: ciclo de vida = obrigatório em ambiente aquático. -- Somente fêmeas são hematófagas (e com antena pilosa), machos possuem antenas plumosas. Família Culicidae - Possuem probóscida profunda (para puncionar vasos) Anopheles darlingi Transmite malária Hábito alimentar: crepúsculo matutino/vespertino. (antes 8am ou 16pm) Aedes aegypti Transmite febre amarela, dengue. Sem transmissão vertical Hábito alimentar: entre 7-10am e depois das 16-19h (dentro de casa ataca o dia inteiro, exceto a noite). Aedes albopictus Ocorre transmissão vertical. Grande capacidade de adaptação. Não é bom transmissor da dengue ou da febre amarela Culex quinquefasciatus Espécie mais antropofílica do gênero. Transmissor da Wuchereria bancrofti. Hábito alimentar: noturno Família Psychodidae Lutzomia Possível transmissor da leishmaniose (L. intermedia). Menor que os outros mosquitos (2-3mm), probóscida curta = alimentação em poças, com picada dolorida Hábito alimentar: final da tarde. Importância médica - Transmissão de doenças (ex. dengue, leishmaniose), reações alérgicas à saliva do mosquito. Família Simuliidae Simulium guianense Transmissor da oncocercose Diferenciação das subfamílias - morfologia do aparelho bucal/ovos/larvas/pupas - posição do mosquito durante hematofagia -- paralela: Culex e Aedes -- perpendicular: Anopheles Continua → PARASITOLOGIA – ARTRÓPODES Renato E. Rodrigues Biomedicina 23 - UFTM Filo Arthropoda Classe Insecta Ordem Hemiptera Diferenciação: Hematófago: probóscida reta e curta Predador: probóscida curva e curta Fitófago: probóscida reta e longa Sub-ordem Heteroptera Família Cimicidae -- percevejos de cama, corpo oval e achatado, sem asas -- ambos os sexos e todos os estádios de ninfa são hematófagos -- saliva altamente alergênica -- não tem larvas ou pupas Cimex lecturaris Podem se infectar com vários parasitos humanos, incluindo hepatite B, HIV e T. cruzi Cimex hemipterus Família Reduviidae Subfamília Triatomíneos -- gêneros diferenciam-se pela inserção da antena -- ovo – ninfa (sem asa funcional) – adulto (voa e é barulhento) (todos hematófagos) -- saliva = anestésica Triatoma infestans Antena na posição MEDIAL na cabeça Pastrongylus Antena com inserção PROXIMAL Rhodnius prolixus Antena com inserção DISTAL PARASITOLOGIA – ARTRÓPODES Filo Arthropoda Classe Insecta Ordem Siphonaptera - Pulgas = especificidade pelo hospedeiro - Ciclo de vida completo. Vessel feeding” Família Pulicidae Pulex irritans Pulga do homem Procura o hospedeiro apenas para se alimentar Xenopsylla cheopis Transmite a peste bubônica. É a pulga do rato Ctenocephalides canis Importância médica - Ação espoliativa do sangue, reação alérgica à saliva, vetor mecânica de bactérias, fungos, hospedeiro intermediário de cestodas Família Tungidae Tunga penetrans Tungíase (“bicho de pé”): fêmea grávida penetra na pela para se alimentar. Após ovoposição morre (por isso a necessidade de retirar-se o parasito) PARASITOLOGIA – ARTRÓPODES Filo Arthropoda Classe Insecta Ordem Phthiraptera - Machose fêmeas hematófagos. Altamente espécie-específico. Dependentes da temperatura do hospedeiro Sub-ordem Anoplura Pediculus humanus Pediculus capitis Tifo: transmitido pelas fezes do piolho Febre das trincheris Febre recorrente: transmitida pelo esmagamento do piolho Pediculoses - do couro cabeludo - do corpo - pubiana Importância médica: - hematofagia, stress familiar, DSTs, vetores biológicos/mecanicos Phthirus pubis PARASITOLOGIA – ARTRÓPODES Renato E. Rodrigues (Biomedicina 23) CLASSE ORDEM SUB-ORDEM FAMÍLIA GÊNERO ESPÉCIE INSECTA DIPTERA BRACHYCERA Muscidae Musca M domestica Calliphoridae Cochliomyia C hominivorax, C macellaria Oestridae Dermatobia D hominis Sarcophagidae Sarcophaga Calliphoridae Lucilia L eximia NEMATOCERA Culicidae Anopheles A darlingi Aedes A aegypti, A albopictus Culex C quinquefasciatus Psychodidae Lutzomia L longipalpis Simuliidae Simulium S guianense HEMIPTERA HETEROPTERA Cimicidae Cimex C lecturaris, C hemipterus Reduviidae Triatoma T infestans Panstrongylus Rhodnius R prolixus SIPHONAPTERA Pulicidae Pulex P irritans Xenopsylla Xenopsylla cheopis Ctenocephalides Ctenocephalides canis Tungidae Tunga T penetrans PHTHIRAPTERA ANOPLURA Pediculidae Pediculus P humanus, P capitis Phthiridae Phthirus P pubis ARACHNIDA ACARIDIDA Sarcoptidae Sarcoptes S scabiei ACTINEDIDA Demodicidae Demodex D folliculorum, D brevis, D bovis, D canis, D felix ACARIFORMES Pyroglyphidae Dermatophagoides D farinae, D pteronyssinus