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TRABALHO TRADICIONALISTA (COMPLETO)

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CENTRO UNIVERSITÁRIO INTERNACIONAL UNINTER
ROSANA BITENCOURT DA SILVA, RU 1275531
Elementos da cultura
CACHOEIRA DO SUL
 ELEMENTOS DA CULTURA LOCAL 
A cultura do Rio Grande do Sul refere-se ao conhecimento, a arte, as crenças, a lei, a moral, os costumes e todos os hábitos e aptidões do povo do Rio Grande do Sul. De uma forma sucinta, pode-se analisar a cultura local como resultante de duas vertentes: a primeira com raízes nos povos indígenas que habitavam o pampa; a outra vertente é resultado da colonização européia, efetuada por colonos portugueses, espanhóis, mestiços originários de outras regiões do Brasil - colônia, bandeirantes e africanos vindos para o Brasil como escravos até o século XIX. A miscigenação inicial entre portugueses e indígenas dá origem ao que seria denominado no século XIX como gaúcho. 
Os alemães começaram a se estabelecer ao longo do rio dos Sinos, a partir de 1824. Ali estabeleceram uma sociedade baseada na agricultura e na criação familiar, bem distinta dos grandes latifundiários gaúchos que habitavam os pampas. Até 1850, os alemães ganhavam facilmente as terras e se tornavam pequenos proprietários, porém, após essa data, a distribuição de terras no Brasil tornou-se mais restrita, impedindo a colonização de ser efetuada nas proximidades do Vale dos Sinos. A partir de então, os colonos alemães passaram a se expandir, buscando novas terras em lugares mais longes e levando a cultura da Alemanha para diversas regiões do Rio Grande do Sul. A colonização alemã se expandiu nas terras baixas, parando nas encostas das serras. Quem colonizou as serras do Rio Grande do Sul foi outra etnia: os italianos. Imigrantes vindos da Itália começaram a se estabelecer nas Serras Gaúchas a partir de 1875. A oferta de terras era mais restrita, pois a maior parte já estava ocupada pelos gaúchos ou por colonos alemães. Os italianos trouxeram seus hábitos e introduziram na região a vinicultura, ainda hoje a base da Com a disseminação e fortalecimento do tradicionalismo como movimento cultural e do gauchismo como um todo, conforme já ressaltado, os territórios para a exaltação do gaúcho se ampliam, mas sua matriz de culto é permanentemente requerida, animada e disputada pelo tradicionalismo, que conscientemente busca estratégias para ampliar seu universo, através do regramento de músicas e trajes, dos concursos tradicionalistas, etc.
economia de diversos municípios gaúchos.
Uma visão preocupante, pois monopoliza a visão tradicionalista da imagem do gaúcho como “a cultura” por excelência a ser seguida no Rio Grande do Sul, pois este aspecto do típico corresponde a uma de suas tantas manifestações. Sem esquecer que a própria nomeação do gaúcho e seus critérios de definição se encontram em polêmica disputa mesmo entre alguns CTGs e o MTG, bem como entre as inúmeras instituições e grupos que se relacionam ao gauchismo.
Outros aspectos da cultura regional, como a culinária, as 10 vestimentas e a utilização de inúmeros símbolos, passando por elementos do folclore, como as danças tradicionais recriadas nos espaços dos CTGs e nos concursos tradicionalistas, também são utilizadas. Esta constante referência ao passado, em busca da afirmação das identidades pelos tradicionalistas, como grupo, remete aos Centros de Tradições Gaúchas.
Nas representações do gaúcho tradicionalista há todo um conjunto de comportamentos e valores, referidos pelos tradicionalistas como ética que permeia suas atividades nas representações do que é ser gaúcho e de como se devem cultuar as tradições.
Entre os tradicionalistas há esta preocupação moral, o desejo de levar a toda a sociedade gaúcha seus ideais e o compromisso discursado da afirmação de valores da amizade, solidariedade, da família como instituição primordial. Valores que são expressos através das atividades tradicionalistas, e cuja produção de sentido remete e encontra respaldo em uma ética tradicionalista.
É a parte da Filosofia e da Teologia, também chamada de Moral, cujo objeto, como ciência, é as leis ideais da verdade moral e, como arte, as regras idôneas para governar, com acerto, a própria vida.
Ética constitui-se na reflexão do comportamento moral dos homens, enquanto vivem na sociedade. É a reflexão, que propõem princípios para a ação. A ação como base nesses princípios, torna-se ética. A moral é a aplicação de princípios ou normas de comportamento humano. Todos os grupos humanos preservam seus valores fundamentais, transformando-os em normas, que devem ser seguidas por todos seus membros. A reflexão ética é o ato de repensar as normas e com estes princípios são aplicados ao comportamento humano devendo elevar e realizar a condição humana e a própria natureza.
 INFLUENCIAS FILOSOFICAS E ÉTICAS
Aspectos Filosóficos – O aspecto filosófico do tradicionalismo é dado pelos quarto documentos básicos que norteiam obrigatoriamente (aprovado em três congressos e uma convenção) todos os centros de tradições gauchas. O primeiro é a tese o sentido é o valor do tradicionalismo gaucho de Barbosa Lessa, aprovada no I congresso tradicionalista do RGS, em Santa Maria, em julho de 1955. O Segundo é a tese a fundação acultuadora dos centros de tradições gauchas, de Carlos Galvão Krbes, aprovada no segundo congresso tradicionalista do RGS, em julho de 1955. O terceiro é a carta de princípios do movimento tradicionalista do RGS de Glaucus Saraiva, aprovada no VIII congresso tradicionalista em Taquara, julho de 1961 e o quarto é a tese a função social MTG, redigida por Antonio Augusto Fagundes sob orientação de Onésimo Carneiro Duarte, aprovada pela convenção tradicionalista de Lagoa Vermelha, em julho de 1984. Esses quatro documentos fundamentais ditam a filosofia do tradicionalismo dando-lhe unidade e tornando um movimento. Se não, haveria entidades tradicionalistas com orientação própria, sem um sentido comum como sucede em outros países. A Psicologia nos diz: “consciência é a intuição, que o homem possui dos seus estados e dos seus atos”. É a função pela qual conhecemos nossa vida interior.
A Filosofia nos diz que “a consciência é definida como sendo a faculdade que o homem tem de julgar o valor moral dos seus atos”.
Moral é uma parte da filosofia, que trata dos costumes, dos deveres e do modo de agir, de proceder dos homens para com os outros homens, ou seja, é o conjunto, o corpo de preceitos e de regras para dirigir as ações do homem, segundo a equidade natural, ou seja, as justiças naturais, que é o reconhecimento imparcial do direito de cada um. É o conjunto de regras, de normas que determinam o comportamento, a conduta dos indivíduos na sociedade.
Dentro do movimento, seus efeitos foram para nortear um rumo a ser seguido, pois na época o que prevalecia eram as contradições, onde cada CTG procurava inclinar-se para seu lado, fazendo com que não existisse unanimidade.
Para o bom funcionamento era necessário e de fundamental importância, um perfeito conhecimento e interpretação da mesma.
Em poucas palavras podemos destacar como conclusão final que, através da difusão e preservação da nossa cultura e de nossos valores morais, temos a possibilidade de dar base a uma sociedade harmônica, colaborando assim com o bem coletivo, o progresso e a evolução de um povo que tem como ideal os princípios de Liberdade, Igualdade e Humanidade.
Aspectos éticos – Esse é o da filosofia não escrito do tradicionalismo, que diz sobre o permitido e o proibido dentro das entidades tradicionalistas, mas informalmente. Porque não se realizam bailes de carnaval dentro de um CTG porque o papai Noel não entra em CTG? Porque não existe homossexual no tradicionalismo? Porque não existem drogas? Perguntas freqüentes, mas, nada disso é proibido pelo estatuto e regimento e nos internos e, no entanto e a ética do tradicionalista na disciplina esse assunto sem o uso das sanções, apenas por sua força intrínseca, forte como tudo o que a gente leva naturalmente dentro de si. 
Ética é uma parte
da filosofia, que busca refletir sobre o comportamento humano, o agir sob o ponto de vista do bem e do mal, de justo e de injusto. 
A ética é a reflexão do comportamento moral dos homens, enquanto vivem em sociedade. A moral é a aplicação de princípios ou normas ao comportamento humano. Todos os grupos humanos preservam seus valores fundamentais, transformando-os em normas, que devem ser seguidas por todos os seus membros. A reflexão ética é, portanto, o ato de repensar as normas e como aplicá-las no comportamento humano. 
Em poucas palavras podemos destacar como conclusão final que, através da difusão e preservação da nossa cultura e de nossos valores morais, temos a possibilidade de dar base a uma sociedade harmônica, colaborando assim com o bem coletivo, o progresso e a evolução de um povo que tem como ideal os princípios de Liberdade, Igualdade e Humanidade.
 OS COSTUMES 
Os CTGs funcionam como pontos de formação, multiplicação e centralização cultural e a participação dos filhos são incentivados pelos pais desde cedo. No local, o significado dos símbolos tradicionais é ensinado, além das danças típicas e o hino do Estado. “Todo mundo conhece o hino e ele, muitas vezes, é tocado antes do Hino Nacional”. 
Ao definir o que é a própria cultura, os rio-grandenses-do-sul não fogem dos estereótipos e assumem que a combinação chimarrão, churrasco e pilcha (indumentárias específicas) resume os principais pontos.
Vários aspectos da cultura gaúcha são apresentados na feira Minas Tchê, que termina hoje, em Uberlândia. Os elementos tradicionais do Rio Grande do Sul que despertam a atenção de visitantes como a cuia do chimarrão, vestimentas, o churrasco e as danças são motivo de orgulho para os gaúchos e recebem atenção especial em Centros de Tradições Gaúchas (CTGs).
Ao definir o que é a própria cultura, os rio-grandenses-do-sul não fogem dos estereótipos e assumem que a combinação chimarrão, churrasco e pilcha (indumentárias específicas) resume os principais pontos, conforme disse o fotógrafo natural de Porto Alegre, Antenor Tatsch. O gaúcho, que não sai de casa sem a bombacha, trabalha desde 2008 retratando os costumes e tradições do próprio Estado. Embora seja pioneiro no campo da fotografia, ele afirma que a preocupação de manter a cultura fortalecida é grande. “Lutamos para preservar a nossa cultura, tanto que nos CTGs só usamos trajes típicos, temos regras para as danças, não permitimos calça jeans, boné, mulher não pode usar saia curta, ninguém fuma”, afirmou.
Os CTGs funcionam como pontos de formação, multiplicação e centralização cultural e a participação dos filhos são incentivados pelos pais desde cedo. No local, o significado dos símbolos tradicionais é ensinado, além das danças típicas e o hino do Estado. “Todo mundo conhece o hino e ele, muitas vezes, é tocado antes do Hino Nacional”, disse Juliana Rodrigues, do Grupo de Arte Nativa Ivi Maraé, de São Leopoldo-RS.
Presente pela primeira vez em Uberlândia na Minas Tchê, o grupo opta há 14 anos por repassar as tradições por meio da arte. Pelo menos 22 danças e ritmos diferentes herdados da Europa, como a Chula e o Tatu de Castanhola, servem para teatralizar os episódios da história do Estado. “Vemos nos bailes quatro gerações em um mesmo lugar. Isso é raro em outras culturas”, disse o dançarino Jeferson Ennes.
Apesar de o chimarrão e trajes típicos serem fortes elementos da cultura gaúcha, outros detalhes são usuais entre os moradores do Rio Grande do Sul e podem passar despercebidos aos olhos de quem não vive por lá. Com influências indígenas e européias, a cultura é rica em simbologias presentes até na forma de cumprimento. Um deles, herdado do período da Guerra dos Farrapos (1835 a 1845), servia para verificar se não havia facas escondidas sob as mangas da camisa ou na região do peito, mas perdura até hoje. O vendedor de produtos tradicionais e gaúcho André Acosta afirma que o jeito gaúcho de ser diz respeito ao patriotismo. Ele relembra que a essência do seu povo é de índios e do homem do campo e que muito costume veio daí. “O chimarrão é de origem indígena e nos formamos por meio da agricultura e pecuária. Isso se reflete nas roupas e outros maneirismos”, disse.
 AS FORMAS DE VESTIR, FALAR E COMER 
Quatro trajes gaúchos fundamentais
Chiripá primitivo: grande tira de pano enrolada na cintura, como uma saia.
Chiripá farroupilha: o chiripá primitivo, porém agora com uma volta entre as pernas, mais parecido com uma calça larga, ideal para quem passa horas cavalgando.
Bombacha: bota calça bombacha, guaiaca, chapéu ou boina, camisa com manga longa e lenço.
O vestido de prenda é um traje típico brasileiro, mais especificamente, a indumentária gauchesca feminina.
Pode ser um vestido inteiro para todas as prendas, ou saia e blusa, com ou sem casaquinho, para as prendas adultas e senhoras. A saia pode ser godê, meio-godê, em panos, em babados ou evasê; pode apresentar cortes na cintura, cadeirão ou corte-princesa, dependendo da idade e estrutura física da prenda, e com o comprimento da saia alcançando o peito do pé.
Os tecidos para a execução dos vestidos variam de acordo com as estações climáticas, podendo ser lisos ou com estampas florais miúdas, xadrezinho, com riscas discretas, de bolinhas etc. Não são permitidos tecidos transparentes sem forro e nem brilhantes, como lamê ou lurex. Não é aconselhável o uso do preto, que remete ao luto, e a cor branca é reservada para o uso das noivas e debutantes. Não devem ser usadas também combinações com as cores da bandeira do Rio Grande do Sul.
O vestido da prenda geralmente não é decotado; porém, é admitido um leve decote, com ou sem gola, sem expor os ombros e o seio. Pode apresentar enfeites com renda, aplicações, bordados, fitas, gregas, babadinhos, plissês, botõezinhos forrados, nervuras ou favos. As mangas podem ser compridas, três - quartos ou até o cotovelo; podem ser lisas ou levemente franzidas (mas nunca não bufantes), com ou sem aplicação, mas sem muito exagero.
 
O dialeto gaúcho (também conhecido como "dialeto guasca") é um dialeto do português falado no Rio Grande do Sul, e em parte do Paraná e de Santa Catarina. Fortemente influenciado pelo espanhol, por força da colonização espanhola, e com influência mais reservada do guarani e de outras línguas indígenas, possui diferenças léxicas e semânticas muito numerosas em relação ao português padrão - o que causa, às vezes, dificuldade de compreensão do diálogo informal entre dois gaúchos por parte de pessoas de outras regiões brasileiras, muito embora eles se façam entender perfeitamente quando falam com brasileiros de outras regiões.
 TÍPICAS DOS PAMPAS
Lagartear ao sol- Basta o dia estar ensolarado e a temperatura baixa que lá estão eles, estirados ou sentados nos gramados sob o sol, aquecendo o corpo preguiçosamente.
Comer (e entender sobre) bergamota- Não é tangerina, não é mexerica: é bergamota! 
A bergamota é um ícone do inverno do Rio Grande do Sul. E os gaúchos, além de gostarem de descascar a fruta para saborear nos dias mais frios do ano, se consideram entendedores do assunto. Cuidado! Eles podem até olhar com desprezo quem denomina a “berga” diferente, como tangerina ou mexerica.
Tomar chimarrão- Chimarrão: a gurizada começa cedo
Amigos reunidos na praça dividindo uma cuia de chimarrão é cena corriqueira no Rio Grande do Sul. A verdade é que onde tem gaúcho, tem chimas: no parque, em casa, no trabalho, na sala de aula, na praia ou em viagens. O hábito de sorver a bebida, aliás, perdura até nos dias mais quentes do verão! 
 Preparar churrasco no domingo- Churras: almoço de domingo sem miséria
Gaúcho que é gaúcho acorda no domingo pronto para o “churras”: prepara a carne no espeto sobre a brasa, reúne os amigos ou a família e faz do almoço um verdadeiro evento. Acompanhado de cerveja, com música ou um futebolzinho na TV,
o churrasco é praticamente um ritual no Rio Grande do Sul. E para deixá-lo ainda mais legítimo, tem que se abrirem os trabalhos com salsichão, coração de frango com farinha e pão com alho.
 Comer xis coração- bah, como gaúcho ama isso!
Cheeseburger é coisa de americano. Nos pampas, se come xis. Essa delícia é prensada antes de ir à mesa, deixando todos os ingredientes bem misturados, e pode ser encontrado em diferentes versões (o que muda, na verdade, é basicamente só o tipo de carne).
Deliciar-se com pão com chimia... Schmier, chimia...: só não pode falar geleia!
Que geléia que nada! No Rio Grande do Sul, o doce de frutas que se passa em cima do pão tem nome alemão: schmier, mas que aportuguesado virou chimia. 
 ...e com cuca!
 É uma espécie de pão doce coberto por farofa crocante que pode levar diversos recheios, como doce de leite, coco, chocolate ou frutas.
SAGU Sagu com vinho: sobremesa do coração 
No resto do Brasil não se come sagu ao vinho com creme de baunilha? 
Visitar os países visinhos
Atravessar as fronteiras e passar uns dias no “estrangeiro” é sempre uma boa pedida para os gaúchos. Com o Uruguai e a Argentina logo ali do lado, e com cultura e clima semelhantes, é para lá que eles vão para pescar, passar um feriadão ou fazer umas compras.
Ter orgulho da sua terra
Os gaúchos cantam o hino rio-grandense sem gaguejar e levam consigo a bandeira do seu Estado para tudo quanto é canto: em viagens, jogos de futebol, shows e outros eventos.
Ser bairrista Polar: item obrigatório do churras 
 
Além de orgulhosos, os gaúchos também são bairristas e fazem questão de enaltecer os produtos regionais. Para eles, guaraná é Fruki, cerveja é Polar, salgadinho é Pastelina e doce de leite é Mu-Mu.
Comemorar intensamente o feriado estadual
 
Ter apenas um dia do ano para celebrar sua história, cultura e tradição não é o suficiente para o povo gaúcho. A Revolução Farroupilha, lembrada oficialmente no feriado de 20 de setembro, para muitos, é motivo de comemoração o mês inteiro. Nos acampamentos farroupilhas realizados em diferentes cidades do Estado, em que grupos se reúnem para cultivar hábitos tradicionalistas, a movimentação já inicia cedo, no começo de setembro.
Falar "tu" ao invés de "você"
O gaúcho se expressa com um linguajar peculiar que facilmente denuncia sua origem. Usar o pronome “tu” ao invés do “você” talvez seja o ponto mais característico. Mas quem disse que a conjugação tem que ser correta e não pode simplesmente seguir a regra do “você”? No dia a dia, o mais comum é ouvir o verbo ser conjugado na terceira pessoa mesmo: “tu gostas”, “tu queres”, “tu faz”.
Praticar o “gauches”
Assim como o “tu”, as interjeições “bah” e “tchê” são a marca do povo gaúcho. As duas têm uma infinidade de significados, podendo expressar diferentes sentimentos ou impressões. Quando estão felizes, surpresos, descontentes, espantados, aflitos ou até mesmo quando não sabem o que falar os gaúchos falam “bah”, dando uma ênfase diferente para cada significado. Já “tchê” é mais usado para chamar alguém (“Como vai, tchê?”) ou no início ou final de frases, com o objetivo de enfatizá-las. Pra complicar ainda mais, também se ouve muito no Rio Grande do Sul as expressões “capaz” (que não tem relação com o substantivo capacidade!) e “mazá”. Dentre tantos sentidos que possui “capaz” muitas vezes quer dizer “ora, deixa disso”; já “mazá” indica admiração, contentamento e surpresa. “Mazá, parabéns pelo noivado, tchê”.
Usar expressões próprias...
No Rio Grande do Sul, “dar uma banda” significa fazer um passeio; estar “em cima do laço” é o mesmo que estar com pressa ou atrasado; “se fazer (de louco ou de salame)” é se fingir; “largar de mão” quer dizer desistir, parar de insistir; “bunda-mole” é a pessoa covarde, medrosa; e “cair os butiá do bolso” remete a espanto, indignação ou surpresa.
E palavras também!
“Torrada”, nos pampas, é o nome dado ao misto quente, “trovador” é a pessoa mentirosa, exagerada ou que paquera “atucanado” é alguém preocupado ou atarefado, e “rancho” são as compras feitas no supermercado. Sim, quando vão ao supermercado, eles dizem: “Vou fazer o rancho”! Tem mais: para os gaúchos, “baita” é o mesmo que grande, “bruxo” significa mano, cara ou amigo, “aipim” é mandioca e “pila” refere-se à real. Ah, fraldinha, o corte de carne, é chamado de “vazio”, semáforo também pode ser “sinaleira”, garoto e garota é “guri” e “guria”, algo ruim é “palha”, legal fica “tri”, pão francês chama-se “cacetinho” e brigadeiro, negrinho.
 
 CULINÁRIAS
A culinária do Rio Grande do Sul tem como tradição a carne de charque, o churrasco e as influências sofridas pela Imigração italiana no Brasil e alemã ocorrida durante o século XIX. Da mistura entre a comida indígena, portuguesa e espanhola e do homem do campo surge à chamada cozinha da Campanha e, com características mais urbanas, a cozinha da região missioneira. São muito populares pratos como o churrasco, o arroz de carreteiro e o galeto ao Primo Canto [1], além de receitas mais contemporâneas, como o bauru gaúcho.
Arroz de carreteiro
Mais um prato derivado da abundância da carne da região, o também chamado arroz-carreteiro ou simplesmente carreteiro é de fácil preparo, composto basicamente do arroz cozido com pedaços de charque picados.
Queijo
Queijo de colônia, queijo colônia, ou queijo colonial, é um tipo de queijo fabricado na área serrana do estado brasileiro do Rio Grande do Sul. [1] É um dos ícones da gastronomia gaúcha. Também é produzido no estado de Santa Catarina.
Vinho
O vinho é, genericamente, uma bebida alcoólica produzida por fermentação do sumo de uva. Na União Européia, o vinho é legalmente definido como o produto obtido exclusivamente por fermentação parcial ou total de uvas frescas, inteiras ou esmagadas ou de mostos; no Brasil.
Chimarrão 
O chimarrão ou mate é uma bebida característica da cultura do sul da América do Sul, legada pelas culturas indígenas caingangue, guarani, aimará e quíchua. É composto por uma cuia, uma bomba, erva-mate moída e água a aproximadamente 80 graus centígrados. 
Churrasco
O principal prato da culinária gaúcha é indiscutivelmente o churrasco. A simplicidade do preparo não descarta um certo refinamento. Desde os primeiros tempos, o gaúcho come churrasco. Os índios primitivos comiam carne de caça, de gado ou de potro atirada diretamente no fogo. 
Os conceitos para o churrasco são os mais variados. Antonio Álvares Pereira Coruja, em 1858, descreveu o alimento como “pedaço de carne assada ligeiramente sobre brasas”, enquanto José Antônio do Valle, autor do romance Divinas Pastoras, registrou como “carne preparada sem desunir do couro, em cuja parte se aplica o fogo”. 
Popularizou-se por todo o Rio Grande, pelas demais regiões do país e no Exterior a denominação de churrasco no espeto para o tradicional preparo da carne pelos gaúchos. O assado é feito na grelha ou no forno.
A Canha 
Planta-se cana-de-açúcar de pouca variedade nas terras altas do litoral. A cana, quando madura, é moída em moinhos rústicos movidos a tração animal e o sumo expremido é chamado garapa, líquido verde, grosso, adocicado e espumoso. O líquido é deixado para fermentar até borbulhar. Isto posto, é colocado no alambique para ferver em temperatura ideal. O melhor alambique é o feito de cerâmica, mas o mais comum é o de cobre. No Rio Grande do Sul é comum se fazer cachaça de abacaxi, de mandioca, de casca de uva (chamada graspa) e até de batata inglesa.
HERANÇA INDÍGENA
É herança indígena na cozinha gaúcha: utilização da mandioca e de seus produtos (farinha, tapioca, beju, pirão, mingau); uso do milho assado, cozido e seus derivados (canjica, pamonha, pipoca, farinha). Aproveitamento, de plantas nativas (abóbora, amendoin, cara, batata-doce, banana, ananaz). Cozimento dos alimentos na tucuruva (trempe de pedras), no moquém (grelha de varas) para assar carne ou peixe. Preparo do peixe
assado envolvido em folhas; moqueca e também paçoca de peixe ou de carne (feita no pilão). Uso de bebidas estimulantes: mate e guaraná.
Pé-de-moleque
O pé-de-moleque é um doce original da culinária brasileira que surgiu por volta do século XVI com a chegada da cana-de-açúcar à Capitania de São Vicente, trazida pelo navegador Martin Afonso de Sousa.
Acredita-se em duas versões para a origem do nome deste doce. A primeira delas diz que a própria aparência do doce depois de pronto, tem semelhança com a cor e calos dos pés dos moleques que viviam correndo descalços pelas ruas de terra batida. Já a outra versão, fala das cozinheiras das fazendas que eram assediadas pelas crianças da vizinhança que suplicavam por um pouco de doce enquanto as cozinheiras mexiam seus tachos no preparo da massa. Nestes momentos elas diziam a eles: – Pede moleque.
Independentemente de qual for à verdadeira origem do nome, o mais importante é o fato de que este é um dos doces mais apreciados no país, sendo bastante consumido, principalmente, nas festas juninas pelo Brasil afora.
Doce de abobora
O doce de abóbora é um doce típico da culinária brasileira. A abóbora é um fruto originário do continente americano, sendo importante na alimentação das civilizações pré-colombianas. A origem do doce é incerta, sendo atribuído a diferentes estados como Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro e Minas Gerais.
Coração de abóbora
O doce de abóbora em formato de coração tem uma história bastante peculiar. Descendentes de Eslovacos e saxões contam que um rapaz ruivo e cheio de sardas em seu rosto teria arranjado uma namorada. Ao descobrir o gosto da garota pelas compotas da venda do português, o menino pedira à sua mãe, de origem holandesa, para preparar um doce de abóbora a fim de presentear a amada. A tentativa de copiar o doce vendido pelo português não deu muito certo. Seu doce ficou pastoso, com cara de geléia. O rapagão, então, inventou de dar um susto no doce. E deu certo: ele empedrou e o garoto o moldou em forma de coração.
PONTOS TURÍSTICOS 
Château d'Eau 
É o principal ponto turístico da cidade. Seu antigo objetivo era ser um reservatório de água para a cidade, tendo inclusive sido desativado em 1980. Atualmente, o Château d'Eau é considerado patrimônio cultural do estado do Rio Grande do Sul, formando um dos mais belos conjuntos arquitetônicos do estado
Catedral Nossa Senhora da Conceição 
Inaugurada em 1799, a Catedral Nossa Senhora da Conceição está localizada na frente do Château d'Eau. É um dos símbolos da história do Rio Grande do Sul. 
Ponte do Fandango 
Foi construída para facilitar o acessa da cidadã à capital Porto Alegre. A Ponte do Fandango foi à primeira ponte-barragem do Brasil e na época, a segunda maior do mundo.
Filosoficamente a questão e a razão tende naturalmente, pode ser conhecida entre conflitos e problemas de raciocínio e mal interpretado de assimilação das idéias colocadas, discutidas e realizadas em nosso estado, cidade e bairro relacionadas aos conflitos humanos manifestando desenvolvimento de conhecimento e métodos para identificar o racial e os obstáculos dos preconceitos seguidos por uma grande maioria de dificuldades, cultura e até mesmo confronto de realidades e fatos com questões aparentes nas maiorias das vezes pelo povo em um contexto particular e social, passando assim a se interessar por uma questão ética e política a se influenciar por figuras, diálogos, valores e referencias que os leva a agir moralmente em atitude incorretas que desenvolva nas pessoas o habito social de orientar o certo e o errado e incorporar a interpretação da razão e a forma de decisão ética por fortes valores no seu íntimo. A convivência em sociedade deve acontecer dentro de uma ordem, regra, lei, normas, regulamentos, relacionamentos humanos que sirvam de orientação para conduzir e definir a natureza da vida correta, as funções de suas motivações básicas em éticas das virtudes, ética religiosa e ética do dever. Para um alinhamento de compreensão, elaboração e fortalecimento em busca de um relacionamento com a sua sociedade. Sendo assim, posso dizer que tanto filosoficamente quanto eticamente, os comportamentos são importantes para o conhecimento tanto para a nosso estado,cidade e bairro, quanto ao compromisso e a convivência de todos.

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