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CONCEITO DE SISTEMA INFORMÁTICO PARA
REGISTRO DE USUÁRIOS E CATALOGAÇÃO DE LIVROS NA BIBLIOTECA COMUNITÁRIA.
UNIP – INDIANÓPOLIS SÃO PAULO, 2018
UNIP
 
INTERATIVA
PROJETO
 
INTEGRADO
 
MULTIDISCIPLINAR
 
CURSOS
 
SUPERIORES
 
DE
 
TECNOLOGIA
CONCEITO DE SISTEMA INFORMÁTICO PARA
REGISTRO DE USUÁRIOS E CATALOGAÇÃO DE LIVROS NA BIBLIOTECA COMUNITÁRIA.
Nome– Flavio Santana
Matricula– 
Curso– Redes de computadores Semestre– 2º
UNIP – INDIANÓPOLIS SÃO PAULO, 2018
A sociedade moderna graças aos avanços tecnológicos possui fácil acesso a informação, porém em certas regiões menos favorecias das grandes capitais existe desigualdade para acesso a essas informações, para isso a população implanta as bibliotecas comunitárias, aproximando assim a informação a pessoas carentes. Livros que serão usados para acrescentar educação, cultura, lazer etc.
Nesse artigo iremos abordar um projeto para implementação do sistema de registros de livros e cadastros dos usuários em uma biblioteca comunitárias, empregando conhecimentos adquiridos nas matérias ética e legislação profissional, metodologia cientifica, linguagem de programação aplicada e administração de banco de dados.
Palavras-Chave: Biblioteca comunitária; projeto; sistema informático; banco de dados; gerenciamento.
RESUMO
Modern society thanks to the technological advances possesses easy access information, however in certain regions less you favored of the great capitals exists inequality for access to these information, for this the population implants the Community libraries, thus approaching information the devoid people. Books that will be used to add education, culture, leisure etc.
In this article let us anger to approach a project for implementation of the system of registers of books and cadasters of the users in a library Community, employing acquired knowledge in the substances ethical and professional legislation, scientific methodology, applied programming language and administration of data base.
Keywords: Community library; project; computer system; data base; management
ABSTRACT
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO	4
BIBLIOTECA COMUNITÁRIA	5
FUNCIONAMENTO E ORGANIZAÇÃO	6
Requisitos do banco de dados	8
Desenvolvimento do banco de dados	8
Modelagem de dados	8
Codificação de pacotes	9
Realização de testes	9
Integração e Implementação	9
Documentação	10
CONCLUSÃO	17
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS	18
INTRODUÇÃO
As bibliotecas são criadas para suprir a necessidade de acesso a informação, cultura ou lazer que um livro possa oferecer a região em que está localizada, iremos abordar as bibliotecas comunitárias que conta com a ajuda da população local para aumentar seu acervo de livros que poderão ser utilizados pela comunidade, no caso apresentado falaremos do sistema informativo para facilitar os registros de usuários e a catalogação precisa assim quando os livros forem doados e adicionado seus dados na base de dados do sistema
Buscando assim a diminuição da exclusão social, liberando a comunidade acesso à cultura, lazer e profissionalização, transformando em uma comunidade mais consciente de seus direitos e deveres.
Por ser difícil a gestão de bibliotecas comunitárias por falta de conhecimento bibliotecário este sistema terá como objeto facilidade de uso e instrutivo para os voluntários não terem dificuldades ao utiliza-lo sendo cadastrando um novo livro, usuário ou fornecendo e recebendo livros nas atividades diárias da biblioteca,
Portanto o presente artigo tem o propósito de servir como um referencial para estruturação básica de uma biblioteca comunitária quanto a sua gestão e serviços, além de, apresentar a aplicação prática do tema exposto.
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BIBLIOTECA COMUNITÁRIA
As bibliotecas comunitárias são ambientes físicos criados e mantidos por iniciativa das comunidades civis, geralmente sem a intervenção do poder público. Estes centros comunitários possuem um acervo bibliográfico multidisciplinar, abarcando diversas tipologias documentais. Suas coleções, por vezes, possuem organização improvisada ou intuitiva, pois o objetivo principal desses espaços é ampliar o acesso da comunidade à informação.
O conceito biblioteca comunitária é muito discutido, devido a ter semelhanças com a biblioteca pública e a biblioteca popular, no entanto segundo FERREIRA (1978, p. 15), primeira autora a dar uma definição à biblioteca comunitária, esse tipo de biblioteca é a união de biblioteca pública com biblioteca escolar, devendo conter em si a missão desses dois tipos de biblioteca. O grande diferencial desse tipo de biblioteca é o fato de haver interação por parte dos usuários - “a comunidade” - contra a exclusão informacional e social, ou seja, um portal que permita à comunidade inúmeras construções e oportunidades (sociais, psicológicas, históricas etc.) e um destino para sanar as necessidades informacionais da comunidade, sejam elas de cunho pessoal, profissional, estudantil, empresarial, social, político e qualquer outro, tal como um projeto comunitário; tornando tal comunidade participativa de modo a aproximá-los cada vez mais da biblioteca, fazendo-os enxergar que a biblioteca é deles e para eles.
A biblioteca comunitária deve favorecer a consolidação de um centro ativo de inclusão sociocultural. Deste modo, deve ser planejada como núcleo ligado à cidadania e à partilha cultural. A biblioteca que trabalha com a comunidade deve estar integrada com seu público leitor em uma convivência harmoniosa com o mundo das ideias, da cultura e da informação.
Em sua função cultural, a biblioteca comunitária pode oferecer múltiplas possibilidades de leitura e, com isso, levar a comunidade a ampliar seus conhecimentos e suas ideias acerca do mundo.
Proporcionar aos leitores materiais diversos e serviços bibliotecários adequados ao seu aperfeiçoamento, desenvolvimento individual e coletivo; oferecer um mecanismo para a democratização da educação, permitindo o acesso de um maior número de crianças e
jovens a materiais educativos e, através disso, dar oportunidade ao desenvolvimento de cada indivíduo a partir de suas atitudes individuais.
FUNCIONAMENTO E ORGANIZAÇÃO
Pensar na elaboração de uma biblioteca comunitária significa pensar no conceito de cidadania como uma postura social de pertencimento de indivíduos a uma comunidade politicamente articulada, a qual lhe atribui um conjunto de direitos e obrigações. Neste sentido, a biblioteca comunitária pressupõe tanto uma articulação social no seu projeto de construção, quanto uma articulação administrativa/informacional mediada pelas Novas Tecnologias de Informação e Comunicação (NTICs).
Uma condição fundamental para o funcionamento de uma biblioteca comunitária ou um espaço público de informação é a existência de um espaço físico, onde se dará o encontro entre usuários, membros da comunidade e os serviços prestados pela biblioteca ou centro de informação. É necessária também a mínima infraestrutura no espaço físico. Alguns dos equipamentos que possam vir a compor o ambiente das bibliotecas comunitárias e espaços públicos de informação são mesas, cadeiras, estantes, arquivos e computadores.
Outro requisito para a existência desses centros comunitários de informação é contar com um acervo. Uma coleção de material intelectual que costuma variar bastante a sua natureza documental e tipologia de suportes. Tanto nas bibliotecas comunitárias como nos espaços públicos de informação o material mais recorrente são os livros – geralmente usados, provenientes de doações – as revistas e gibis, materiais didáticos e apostilas fotocopiadas. Também é possível encontrar um acervo audiovisual, como filmes ou gravações de programas de televisão; além de, em alguns casos, contar com computadores conectados à Internet.
É importante ressaltar que a implementação de uma biblioteca comunitária não dependeapenas de uma infraestrutura material; é fundamental que haja um grupo organizado de cidadãos dispostos a trabalhar por um objetivo. Este grupo é composto por membros da comunidade onde estão instaladas as bibliotecas e espaços
comunitários de informação. São trabalhadores voluntários, motivados pelo poder transformador que estas organizações sociais ensejam na comunidade local.
Nessa perspectiva, orienta-se de forma sucinta o gerenciamento de coleções e usuários de biblioteca comunitária, através da automação do catalogo de acervo. Nessa sistematização de processos inerentes à uma administração básica de biblioteca, serão demonstrados processos manuais transportados para o meio informatizado, através da apresentação de um software de automação de bibliotecas.
A princípio pode-se pensar num plano de classificação para o acervo. Neste momento é interessante o uso do Código decimal de Dewey (CDD), que possui um sistema organizado de classes num agrupamento homogêneo, fornecendo vários assuntos para organização e pesquisa bibliográfica. O CDD possui o seguinte esquema de classificação geral:
000 – Obras Gerais 100 – Filosofia
200 – Religião
300 – Ciências Sociais 400 - Linguística	500 - Ciências Puras 600 – Ciências Aplicadas 700 – Belas Artes
800 – Literatura
900 – História, Geografia, Biografia
Para obter maior especificidade na descrição da obra, sugere-se a complementação da notação, que irá identificar o item com as iniciais do nome do autor e as iniciais do livro, antecedidas pela adequada numeração do CDD (como a notação demonstrada no exemplo): Título do livro: O Grande Mentecapto
Autor: Fernando Sabino Notação: 800 FS GM
“800” significa literatura na CDD e “FS GM” são as iniciais do autor e do livro.
INICIANDO A ESTRUTURAÇÃO DO SISTEMA
Requisitos do banco de dados
Aqui acontece um diagnóstico das necessidades do sistema. Através de reuniões com membros da comunidade, o líder da equipe de desenvolvimento, irá mapear todas as funcionalidades do BD, que podem ser tanto uma ação ao clicar num botão, quanto o esquema de cores de cada formulário.
Após as reuniões, os requisitos são documentados através do Documento de Especificação do Projeto (DEP), que detalha com todas as descrições tudo o que o sistema realizará, e esquematizados pelo Diagrama de Casos de Uso, que é uma orientação lógica para os desenvolvedores.
Desenvolvimento do banco de dados
Para que o desenvolvimento do banco de dados tenha qualidade, é importante que o programador planeje os testes logo no início. Assim, esse plano serve como orientação de como cada funcionalidade será testada posteriormente. Para isso, o plano pode ser criado numa plataforma de gerenciamento de tarefas, como o Trello, de forma que todos os envolvidos no projeto possam ter acesso às instruções de testes detalhadas e comentar possíveis erros e necessidades de alterações, desde que o escopo definido na primeira etapa não seja alterado. Esse plano geralmente é elaborado pelo gerente da equipe.
Modelagem de dados
Essa etapa visa contemplar a organização lógica e estrutural de ligações entre cada funcionalidade.
Em um BD, as informações são conectadas através de tabelas, isso significa que cada campo vai ter alguma interação com outro campo em outra tabela, possuindo conexões entre si. Esse conceito é conhecido como Modelagem Entidade Relacionamento.
Codificação de pacotes
Essa é a etapa que a duração mais varia de projeto a projeto, e onde todas as tabelas definidas no passo anterior vão “ganhar vida”, passando a ter a interação de interface e ações que o usuário poderá realizar. É aqui que é construído aquele botão que irá inserir um novo cadastro de um livro ou pessoa. As funcionalidades que foram mapeadas são agrupadas em pacotes, levando em conta as possíveis áreas do BD, como por exemplo, num determinado pacote poderia conter as funcionalidades “Cadastro e Consulta de revistas” e “Controle de empréstimos”. Os pacotes são ordenados por dependência das informações, ou seja, se a área de revistas precisa que entrem informações sobre usuários e disponibilidade, então ambos devem ser codificados antes de codificar essa área, portanto, num pacote posterior.
Realização de testes
Os testes planejados na segunda etapa são realizados a cada finalização da codificação de um pacote, tanto pela equipe interna de desenvolvedores, quanto pelos usuários. Os erros são reportados e posteriormente corrigidos pelos desenvolvedores.
Integração e Implementação
A integração do BD é a junção de forma funcional de todos os pacotes codificados. Assim tem-se a versão beta completa para realização de testes. Com tudo certo na versão beta, temos a versão final que é instalada em um servidor.
Esse servidor pode ser local, onde uma máquina física de uma rede de vários computadores armazena os dados ou mesmo o próprio computador do usuário; mas também pode ser virtual, onde há hospedagem de todo o banco num site hospedeiro. A diferença entre eles é basicamente a segurança dos dados e acessibilidade, vai depender de cada situação. Em boa parte dos casos há ainda a capacitação dos usuários para utilização do BD.
Documentação
Ao término do desenvolvimento há a elaboração de um documento que traz detalhes sobre o código para que qualquer alteração, atualização ou implementação possa ser feita por qualquer outro desenvolvedor no futuro. Nessa etapa, há também a criação dos manuais de instalação e de utilização para auxílio aos usuários de forma instrutiva.
FACILIDADES EM APLICAÇÃO
Para facilitar a construção da notação através da CDD informado anteriormente pode- se usar um modelo eletrônico denominado BiblioIndex. Ele é um programa gratuito que auxilia na classificação e organização de livros em bibliotecas utilizando o código CDD (Classificação Decimal de Dewey).
Figura 1 – Interface do BiblioIndex
Os processos de catalogação e organização do acervo estão interligados, pois a disposição dos livros nas prateleiras obedece às notações determinadas na
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classificação da obra. Essa classificação só se consolida após uma análise descritiva do livro, na qual se percebe elemento como título, autoria, assunto, que são alguns dos elementos delimitados no processo de catalogação.
A figura a seguir, apresenta o processo de seleção de uma obra para compor o acervo. O processo desmontado pelo fluxograma assinala a seleção, catalogação e a classificação do item que comporá o acervo da biblioteca
Figura 2 – Fluxograma processamento técnico
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Diante da constatação de valor da obra para composição do acervo, deve-se carimbar o item informacional para identificá-lo como patrimônio da biblioteca. Feito isso, passa-se a uma descrição no processo de catalogação identificando: título, autor, data de publicação, local, assunto em que se enquadra a classificação, etc. Posteriormente deve-se identificar o item com uma ficha contida no papeleta que fica dentro do bolsinho anexado ao livro para em seguida colar uma etiqueta com a notação de classificação que identifica o item (como nos exemplos mostrados anteriormente utilizando a CDD).
É de extrema importância no processo de automação da biblioteca que se tenha conhecimento sobre o processo demonstrado no fluxograma de processamento técnico (figura 2). Além disso, deve-se destacar também o procedimento de identificação dos usuários demonstrado no fluxograma da figura 3, pois esse também será fundamental no processo de informatização do acervo da biblioteca.
Figura 3 - Fluxograma de identificação de usuários
O fluxograma de identificação de usuários é utilizado para controle de empréstimos das coleções e também para identificação do público para o qual se organiza o acervo da biblioteca. É importe que cada usuário tenha um número de identificação, pois o banco de dados gerado com a movimentação de empréstimos feitos pelosusuários fornece dados importantes para a aquisição de novas obras.
Os fluxogramas apresentados acima oferecem um panorama de processos inerentes à administração das bibliotecas. Dito isso, passa-se a apresentação desses processos em softwares de automação de bibliotecas.
A partir de então as operações da biblioteca comunitária estarão mais simplificadas, ágeis e seguras, quando um Banco de Dados é acessado diretamente do navegador de internet ele pode ser denominado Sistema Web, e assim como todo BD, é possível restringir certas áreas para acesso exclusivo por login e senha de usuário, a diferença é que poderá ser facilmente acessado de qualquer computador, bastando logar. E com as rotinas de scrip o processo de catalogar itens doados ou cadastras usuários no sistema se torna muito mais prático, sendo possível ser gerencial por qualquer voluntario da comunidade na gestão do sistema.
CONDUTA EM BIBLIOTECAS COMUNITARIAS
Ser um profissional bibliotecário situa esse profissional em um sistema ocupacional. Neste, as ocupações buscam status de profissão com base em conhecimentos e competências especializados aplicados por seus membros na solução de problemas. A conduta dos membros de uma ocupação organizada colabora em grande parte, para a constituição e a manutenção da profissão. Tal é sua importância, que são prescritos códigos de conduta profissional. No caso da biblioteconomia, por exemplo, isso implica em um modo de fazer biblioteca (tratar e prestar serviços de informação). Reside aí um componente de responsabilidade atribuído e depositado no trabalho do profissional, o que é característico do contexto social atual, visto sob uma ótica profissionalista.
Em relação à biblioteca comunitária, esta é uma ferramenta que tem pautado sua ação
na promoção de serviços que propiciam o acesso à informação. Dessa forma, ela permite aos indivíduos obter informações para fins diversos, dado que a mesma, por seu caráter público, volta-se aos membros da sociedade em geral, que apresentam diversidade, heterogeneidade. Esse discurso e o caráter público deste tipo de biblioteca respaldam uma reflexão sobre a forma como nessas instituições se trabalham com noções relativas ao “acesso indiscriminado à informação” na proposição e no atendimento de serviços de informação? Outra questão relacionada a problemática abordada, diz respeito, ao que é considerado uma conduta adequada ou desejável nessas bibliotecas, que observam e prescrevem regulamentos e normas para seu funcionamento. Pergunta-se então, qual a participação dos usuários nesse processo que delineia o funcionamento dessas instituições? Que direitos são reservados aos usuários das bibliotecas e de que forma são informados sobre tais direitos, se eles existem? É nesse ambiente da biblioteca que também ocorrem relações sociais, muitas vezes, o encontro é face-a-face, quando bibliotecários, usuários e funcionários interagem.
Considerando o encontro vivenciado com o outro como um imperativo ético, pergunta- se, como se dão os encontros/vivências na biblioteca comunitária? O profissional bibliotecário dedica a maior parte de seu tempo ao tratamento, armazenamento e disseminação de informações para indivíduos, instituições e/ou organizações. Tal é a importância da informação, que ela aparece como um direito fundamental básico na Declaração Universal dos Direitos Humanos (DUDH) (1948) salientando que o acesso à informação facilita as condições de existência e sobrevivência dos membros da sociedade contemporânea. A informação serve como uma das formas de os indivíduos se expressarem, exercerem seus direitos, permitindo uma participação cidadã. Além disso, serve como insumo para a geração de conhecimento, permite assim a formação e auto formação de indivíduos que ao se capacitarem, tornam-se mais aptos a atuar como trabalhadores. Diante disso, quando se menciona a biblioteca comunitária como uma instituição facilitadora do acesso à informação, vital para a vida social, cabe indagar, como se pensa sobre isso no contexto cotidiano das bibliotecas? Será que a biblioteca é compreendida como um meio facilitador para a participação e a realização social de seus usuários? Todas essas questões refletem a abrangência de uma
discussão que procura focar os princípios que regem as condutas em bibliotecas públicas, bem como, de que forma esses princípios são formulados, discutidos e implementados, destacando-se a importância de contextualizar a complexidade de fatos que se relacionam a esta instituição e seus atores. Para tratar dessas questões, nesta pesquisa, estabeleceu-se como objetivo geral, buscar conhecer as representações de ética e ética profissional manifestas nos discursos dos profissionais da informação bibliotecários atuantes em bibliotecas públicas e a origem dessas manifestações. A partir desse objetivo foram formulados os objetivos específicos que foram os seguintes: Levantar as representações da ética expressas pelos bibliotecários;
Identificar o valor que os profissionais atribuem à conduta ética; Resgatar suas manifestações sobre as suas próprias práticas éticas; Identificar o destinatário principal de suas práticas éticas;
Resgatar os fundamentos de seu pensamento sobre a ética profissional e suas manifestações sobre os requisitos de conhecimento e prática para uma conduta ética.
A descrição deste estudo compreende diferentes capítulos, sendo o primeiro introdutório em que se destaca o tema estudado, as motivações e os objetivos do mesmo; no capítulo dois, apresenta-se a fundamentação teórica e metodológica que trata da sociologia do conhecimento e dos preceitos do construtivismo social, além das teorias das representações sociais e coletivas. No capítulo três, discute-se sobre a ética com a atenção voltada para as abordagens da ética do discurso, dos direitos humanos, da responsabilidade e da alteridade que foram relacionadas à temática investigada. Nesta parte do trabalho mostra-se também questões relativas à ética profissional e à ética bibliotecária, sendo que para tal, trata-se das profissões e do profissional da informação bibliotecário; das bibliotecas públicas que são ambientes em que se situam os atores desta pesquisa, objeto de reflexão do capítulo quatro, no qual se apresenta um conceito de biblioteca pública, fazendo-se referência a trajetória de desenvolvimento dessas bibliotecas no Brasil e no estado de Santa Catarina, local onde foi realizada esta pesquisa. As questões pertinentes aos procedimentos metodológicos são descritas no capítulo cinco, incluindo, a caracterização do campo da pesquisa, instrumentos utilizados para coleta de dados, caracterização dos profissionais entrevistados, bem
como, das entrevistas. Descreve-se também as ferramentas utilizadas para as análises e tabulação dos discursos. Já os discursos sobre ética e as respectivas interpretações são apresentados no capítulo seis. No capítulo sete são tecidas as considerações finais. Por fim, seguem-se os elementos pós-textuais, as referências e os anexos (instrumentos utilizados na pesquisa, as entrevistas realizadas e a tabulação dos discursos dos bibliotecários).
CONCLUSÃO
O projeto integrado multidisciplinar teve como foco projetar um sistema informático para uma biblioteca comunitária, tratando tanto das questões de programação do sistema para catalogar os livros doados, como cadastros dos usuários, e também aplicando a metodologia cientifica para organização da biblioteca e as condutas éticas e morais, que se deve empregar nesse ambiente que foi instalado para fornecer acesso a informação a comunidade menos favorecida pela sociedade.
Este projeto assim que elaborado garantira aos voluntários facilidade no gerenciamento da biblioteca, com interface intuitiva e banco de dados bem estruturado, o mesmo não terá problemas em encontrar um livro ao usuário, ou cadastrar um novo assim que doado, complementando o sistema as fichas nos livros terão o código do livropara simplificar de qual gênero e faixa etária o livro pertence.
Com a biblioteca em funcionamento irá ampliar a oportunidade da comunidade de adquiri informação, gerando indivíduos com maiores conhecimentos e chances de sucesso mesmo estando na periferia das grandes cidades.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ANCTIL, E.; BEHESHTI, J. Open source integrated Library Systems: an owerview. Disponível em: < http://www.anctil.org/users/eric/oss4ils.html>. Acesso em: 27 de setembro de 2018.
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FOLHETO para a criação de bibliotecas comunitárias autogeridas. Programa de ensino, pesquisa e extensão A Tela e Texto; Setor de bibliotecas comunitárias.
Disponível em:<http://www.letras.ufmg.br/atelaeotexto/folheto_biblioteca.pdf>. Acesso em 25 de setembro de 2018.
Reynaldo Machado; Desenvolvimento de Banco de Dados em 7 etapas
<http://fluxoconsultoria.poli.ufrj.br/blog/tecnologia-informacao/desenvolvimento-banco- de-dados/ > Acesso em 27 de setembro de 2018.