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Farmacologia: Estudo de Fármacos e Substâncias

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Farmacologia 
 O que é? 
Estudo das interações de fármacos e substâncias com os seres vivos. Surgiu 
da necessidade de comprovação e segurança dos medicamentos. 
 Objetivos fundamentais 
-Relação dose e efeito biológico 
-Localização do sítio de ação 
-Mecanismo de ação do fármaco 
-Relação da estrutura química e atividade biológica 
-Absorção, distribuição, biotransformação e eliminação do fármaco 
 Definição dos termos farmacológicos 
-Fármaco: Substância quimicamente definida que apresenta ação benéfica 
(Princípio ativo + aditivo) 
-Medicamento: Produto farmacêutico tecnicamente obtido e elaborado que 
contém um ou mais fármacos e outras substâncias com finalidade de cura 
paliativa ou para fins de diagnóstico. (Produto final vendido em farmácias) 
-Remédio: Medida terapêutica utilizada para combater o estado patológico. Ex.: 
Ações psicológicas (terapia), ações físicas (massagem) e medicamentos. 
-Droga: Substâncias capazes de alterar sistemas fisiológicos ou estados 
patológicos sendo benéfico ou não ao indivíduo 
-Insumo farmacêutico ou princípio ativo: Substancia química ativa, fármaco ou 
droga e matéria-prima que tenha propriedades farmacológicas 
 Descrição da bula segundo a Anvisa 
-Nome do medicamento 
-Fármaco 
-Apresentação (Maneira de apresentação do produto, comprimido, gotas, 
cápsulas) 
-Modo de uso 
-Indicações (Uso adulto ou pediátrico) 
-Composição 
 Excipientes ou veículo ** 
Pertence à: Débora Rayanne Lopes 
 
**Ambos dão forma e possibilidade para o consumo do fármaco 
-Como funciona 
 Medicamentos de referência, similar e genérico 
 
Os estudos de equivalência (EX: Tempo de dissolução para chegar no 
plasma pelos seus diferentes excipientes e veículos) são baseados aos 
Medicamento de Referência 
 Investimento da indústria em pesquisa e 
desenvolvimento 
 Patente durante 10 anos 
 Marca reconhecida pela vigilância sanitária 
Medicamento Genérico 
 Quebra de patente 
 Igual ao de referência (tamanho, excipientes, 
etc.) 
 Não possui marca 
 
Medicamento Similar 
 Difere do de referência em: 
-Tamanho/forma 
-Cor 
-Excipientes e veículos 
-Validade 
 
G 
medicamentos de referência, portanto, os medicamentos 
genéricos não são equivalentes aos similares. 
 
Referência Genérico Similares 
 Pode ser trocado pelo Não pode ser trocado 
 
 Classes de medicamentos, indicações, hospitalização e morte 
 
 Farmacodinâmica e Farmacocinética 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Farmacocinética 
Para compreender a farmacocinética primeiramente é necessário 
compreender os compartimentos do corpo. 
Nosso corpo é composto por 70% de água que divide-se em meios intracelulares 
e meios extracelulares. 
 Intersticial Transecular 
 Intravascular Líquo e Linfa 
 
 
 
 
 
 
Farmacodinâmica Farmacocinética 
O que o fármaco 
faz com o corpo 
O que o corpo faz 
com o fármaco 
Vias de administração do fármaco 
Via Oral 
Sublingual Enterais (Passam pelo trato gastrointestinal e 
Retal percorrem o caminho boca-reto 
 
 
Injeção 
 
 Inalatória 
Superfícies epiteliais Pele 
Mucosa nasal Vias de administração tópica 
Córnea 
Vagina 
 
Absorção: Transferência do fármaco do local de administração até a corrente 
sanguínea. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Intramuscular Interarterial Subaracnóidea 
Subcutânea Epidural Intradermica 
Intravenosa Intraocular *São parentais (Fora do intestino) 
 
Para chegar na circulação ocorre difusão 
passiva 
Transporte mediado por proteínas presentes 
na superfície das células 
Difusão facilitada ocorre sem gasto energético 
Transporte ativo ocorre com gasto energético 
Todo fármaco é um ácido ou uma base fraca. 
 
 
 Fatores da absorção 
 Ligados à/ao 
 
 
 
**A presença de alimentos no estomago retardam a absorção 
Biodisponibilidade: Quantidade de medicamento que consegue chegar na 
corrente sanguínea/ local de ação. 
Quando o fármaco é administrado diretamente na corrente sanguínea, existe 
uma alta velocidade de absorção e a fração ativa que chega na circulação 
sistêmica é de 100%. Já quando a administração é via oral ocorre o que 
chamamos de metabolismo de primeira passagem 
 
Processo em que o fármaco acaba sofrendo com a perda em partes da 
droga até chegar na corrente sanguínea 
 
 
 
 
 
 
 **Metabolismo e eliminação ocorrem simultaneamente 
Distribuição: 
 Quando o fármaco entra na corrente sanguínea a maioria de suas moléculas se 
ligam a proteínas plasmáticas 
Formulação 
Fármaco Fatores de risco 
 Fármaco: Lipossolubilidade (quanto menos mais 
difícil absorção), grau de ionização (Quanto 
mais difícil é a absorção), concentração. 
 Formulação: Sólidos (comprimidos, cápsulas); 
Líquidos (soluções orais); Liberação prolongada; 
Excipientes; Revestimento 
 Fatores de risco: Fluxo sanguíneo no local de 
absorção; Área de superfície total disponível 
para absorção; Permeabilidade capilar 
 
 O fármaco (albumina) ligado a essa proteína torna-se inativo 
 As partes moleculares que não se ligam a essas proteínas conseguem penetrar 
nos tecidos, pois, os capilares só permitem a passagem de micromoléculas, 
dessa maneira só é ativa a porção livre 
 Essas ligações podem ser reversíveis 
 Para chegar ao SNC é necessária uma composição lipofílica ou transportadores 
de membrana que os reconheçam 
 Tempo limitada de ação devido ao fluxo sanguíneo 
 A redistribuição do fármaco ocorre até encontrar-se em equilíbrio as doses nos 
meios intravascular e intersticial, chegando em todos os tecidos do corpo. 
Todavia na prática isso não acontece devido ao mecanismo de biotransformação 
e eliminação. Os fármacos livres ao diminuir sua concentração plasmática ativam 
o fígado, que realizará a biotransformação possibilitando que os fármacos ligados 
a proteína sejam excretados. 
Etapas de distribuição 
1- Exposição aos órgãos mais vascularizados (Rins, fígado e cérebro) 
2- Aos menos vascularizados, embora seja mais lento compreende pela maior 
distribuição dos fármacos. (Pele, tecido adiposo e vísceras) 
 Acúmulos teciduais 
Acúmulos dos fármacos dependendo da sua composição, lipofílicos, por exemplo, 
Pois se ligam a moléculas dessas regiões, tecido adiposo, prolongando o efeito 
sistêmico. 
 Volume de distribuição 
Espaço total disponível nos meios intravasculares para acomodar o fármaco no 
coro, esse fator varia de acordo com idade e outros, devido a desidratação 
atrófica dos tecidos. 
Metabolização ou Biotransformação: 
 Acontece principalmente no fígado 
 Cito cromo CPY450 
 
 
Família capaz de transformar metabolitos ativos em inativos 
Célula Cor da Célula 
*Metabolitos são produtos do metabolismo de uma determinada molécula ou substância 
*Xenobioticas, substancia estranha a organismo 
 Funções importantes da metabolização: 
-Transformar substancias apolares (mais difícil de eliminar) em polares, são 
absorvidas na hora dessa eliminação. 
-Compostos ativos em metabolitos inativos 
-Existem substancias inativas que são ativadas pelo processo de 
biotransformação para ter eficácia (Pró-fármacos) 
Eliminação ou excreção: 
 O fármaco necessita ser eliminado do organismo se não ele se trona cada vez 
mais tóxico. 
 Depuração do organismo (Eficáciado organismo em eliminar substancias em 
geral) 
 Urina (RIM) - depuração total 
 Bili (FÍGADO) - Fezes, o problema é que pode ocorrer circulação entero-hepática, 
ou seja, loop infinito de reabsorção retardando a eliminação 
 Eliminação direta do que não é absorvido do fármaco via oral, fezes 
 Pulmão – gases ou voláteis, facilidade de eliminar compostos apolares pois é 
expelido pelos alvéolos durante a expiração 
 Leite lactante 
 Suor, saliva (quase nulo pois é deglutido) e lágrimas 
Meia vida do fármaco (T1/2) 
Tempo necessário para eliminar metade do fármaco do organismo, isso é diferente 
da metade do tempo total pra o fármaco ser eliminado 
EX: T meia vida= 4 horas 
100mg 50mg 23mg Até eliminação total 
 4 horas 4 horas 4 horas 
 
 
 Farmacodinâmica: “A droga só age se ela se liga!” 
Para pensar: Como o fármaco pode atuar apenas em um local específico do 
organismo por mais que ele seja distribuído a várias partes do corpo? 
Resposta: O que acontece é que a grande maioria dos fármacos da mesma 
forma que as substancias endógenas (encontradas naturalmente no organismo) 
funcionam como ligando ou ligantes 
 
 
 
 
*Não é abrir ganhar acesso a algum lugar e sim de ativar uma resposta, como 
alavancas. 
Os receptores são macromoléculas de reconhecimento para um mediador químico eu 
gera uma resposta pré-determinada sempre que for ativado. 
Tipos de receptores: 
-Receptor ativado e desativado: Não é necessário a presença do ligante ara que ação 
seja mantida. 
-Receptor de ativação máxima: Variação na intensidade de sua resposta, podem 
permanecer estáveis por um bom tempo e podem voltar para seu estão de repouso. 
 
Antagonista X Agonista 
Agonistas: Um ligando que ativa o 
receptor 
 
Antagonista: Ligando que trava o 
receptor sem alterar seu estado 
funcional de base caso tenha um. 
 
Agonista inverso: Receptor com 
presença de uma atividade fisiológica. 
Preferencias ao estado inativo do 
receptor reduzindo a atividade basal 
gerando um efeito inverso. 
Competitivos: Ligando que encaixa ao 
receptor, mas não é capaz de ativar. Se 
mantem ligado impedindo que um ligante 
ativo se conecte (Inerte) 
 
Precisa haver algum lugar onde o fármaco possa 
se ligar para gerar um efeito qualquer. O efeito 
de um ligando não depende dele próprio e sim do 
receptor o qual ele pode interagir 
Ligandos (Ligantes) 
 Interagem com 
Receptores 
“Relação chave e cadeado”* 
 
 
 
Não competitivos: Impede o receptor de 
ativar mesmo que um agonista se 
encaixe nele e tente ativa-lo, ou seja, 
não boqueia diretamente o sitio de ação 
 Antagonista irreversível: Realiza ligações 
covalentes, seja com ligantes, receptor 
e enzimas de maneira irreversível 
**Os efeitos dos antagonistas são passiveis de serem revertido, o que significa que 
eles podem ser removidos do receptor. 
Diferenças de cada termo de maneira hipotética 
 
 
 
 
 
Receptores: 
-Em vários locais: Efeitos difusos no organismo 
-Diferentes: Efeitos diversos 
-Característico de um tecido diferenciado: Efeito bem localizado 
(Quanto maior a dose do fármaco maiores são as chances de interagir com outros 
alvos celulares, com mais efeitos colaterais) 
 Local de ação dos fármacos 
Os locais de ligação das drogas são em sua maioria de natureza proteica. 
Representados principalmente por: enzimas, moléculas transportadoras, canais 
iônicos e receptores. 
Especificidade e Seletividade 
Especificidade: Fármacos estruturalmente específicos apresentam alto grau de 
complementaridade para com o local em que atuam. 
-Agonista total: Ligado ao receptor faria com que ela crescesse 
-Agonista parcial: Cresceria com menor velocidade em relação ao 
total 
-Antagonista: Pararia o crescimento 
-Agonista inverso: Faria com que fosse reduzida 
 
A ação do receptor seria o crescimento da parede 
-Nenhuma droga é completamente específica no sentido de agir exclusivamente 
em um só tipo de célula ou de tecido. 
-Grau de especificidade: 
Fármacos estruturalmente específicos que apresentam alto grau de 
compatibilidade para com o seu local de ação. 
Seletividade: Determina a margem de segurança entre os efeitos desejados e 
os indesejados dos fármacos e também a amplitude de aplicações clínicas. (RISCO 
X BENEFICIO) 
-As ações terapêuticas e úteis se baseiam no grau de seletividade do fármaco 
-A seletividade depende da droga, paciente e administração do fármaco. 
 
Melhorias para a utilidade de um fármaco: 
 Melhorias na seletividade, diferindo efeitos terapêuticos dos tóxicos 
 Aumento da seletividade farmacocinética de distribuição para alvos desejados 
da droga 
Mecanismos de ação do fármaco 
Ação inespecífica: As ações do fármaco com estrutura inespecífica independem 
da interação com receptores específicos e sim com as suas propriedades 
físico-químicas: 
-Grau de ionização 
-Solubilidade 
-Tensão superficial 
-Atividade termodinâmica 
EX.: Antifúngicos tópicos, a maioria dos antissépticos e os inseticidas voláteis 
 
Ação especifica: Devem a sua ação a receptores ou aceptores específicos. 
Eles podem atuar por um dos seguintes mecanismos: 
-Ação sobre enzimas 
-Antagonismo 
-Supressão de função gênica 
-Ação sobre membranas 
 
Eficácia x Potência 
Eficácia: Se refere a resposta máxima que pode ser provocada pela droga 
Potência: Quantidade da droga para produzir determinado efeito. Quanto menor a 
quantidade da droga maior será sua potência. 
Efeitos do fármaco 
 Benéfico e terapêutico 
 Adversos, tóxicos, colaterais 
 Fracos ou ausentes 
 Combinado da droga 
Reações adversas: 
Previsíveis ou normal 
-Toxicidade por superdose 
-Efeitos colaterais, imediatos e retardados 
-Interações medicamentosas 
Hipersensíveis 
-Intolerância 
- Reações alérgicas 
-Reações idiossincrasias (Assemelha-se, porém, não ocorre por mecanismos alérgicos) 
Anti-inflamatórios NÂO esteroidais (AINEs) 
Para compreender as ações dos AINEs é necessário compreender primeiramente o 
processo inflamatório. 
 
 
 
 
 
Processo inflamatório 
Fofoslipídeos 
 Produzem Fosfolipase A2 
Ácido Araquidônico 
 Lox (Lipoxiginease) COX-1 e COX-2 (Cicloxigenase) 
 
 Leucotrientos Prostaglandinas 
 Tx Sintaxe 
 Tromboxano A2 
 
 
 
 
 
 
Funções das prostaglandinas 
 Na mucosa estomacal 
 
 
 
 
 
 
 
 
Agem sobre as 
prostaglandinas (PGH2) pois 
são as primeiras enzimas a 
serem formadas na reação 
da COX com o ácido 
araquidônico 
Só existem em condições 
inflamatórias 
Sobre as COXs: 
COX-1 
Fisiológica ou construtiva, existe no corpo independente do 
processo inflamatório. Sintetiza PGH2 de ações fisiológicas 
presentes: mucosa da adrenal e plaquetas. 
COX-2 
Inflamatória, sua produção é induzia por mediadores 
inflamatórios. Fisiologicamente presente: Rins, SNC e 
endotélio vascular (camada celular que reveste 
interiormente os vasos sanguíneos e linfáticos) 
 
Agem sobre fosfolipídios 
de destruição celular ou 
de membranas integras 
O alimento ao chegar no estômago é degradado por movimentos 
que o órgão faz ao seu entorno, além do HCL-ÁcidoClorídrico 
produzido pela mucosa estomacal. Esse ácido é muito forte e 
pode causar lesões na parede gástrica (Úlceras pépticas). Para 
evitar que isso decorra as paredes possuem uma mucosa 
citoprotetoro protegendo as células dos danos. 
A mucosa citoprotetoro é produzida em respostas adversas. 
As prostaglandinas (PGE2-Ecosanóides e PGI 2- Prostaciclina) são 
fabricadas no local pela COX-1 
PGI2-Estimula a menor secreção do HCL, protegendo duplamente 
a mucosa estomacal. 
PGE2- Responsável pela diminuição do tónus do músculo* liso do 
trato gastrointestinal 
* Estado involuntário de contração natural dos músculos 
 
 Coagulação 
 
Tromboxano A2 
 
Potente indutor do processo de coagulação, agindo sempre que o coagulo é necessário. 
Para que todo o sangue não coagule é fundamental a presença de um anticoagulante 
que nesse caso será a PGI2 
** Ambas enzimas precisam estar em equilíbrio, casa aconteça uma descompensação 
homeostática. 
 
 Efeito Renal 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Outras funções 
-Capacidade de contração do útero PGF2α 
-Vasodilatação/Vasoconstrição 
-Bronconstrição/Broncoditalação 
-Inibição da lipólise 
-Contração e relaxamento do trato gastrointestinal TGI 
**Algumas ações são contrarias pois dependem do tipo de prostaglandina que 
provoca essa ação como o local onde está provocando e quais os receptores 
que estão se ligando 
Pacientes com insuficiência renal ou idosos que perdem 
as funções renais em decorrência da idade, aumentam a 
produção das prostaglandinas na arteríola aferente renal, 
causando um vaso dilatação e uma manutenção da taxa 
de filtração glomerular de modo que os rins sejam 
minimamente acometidos e possam funcionar o mais 
próximo do normal. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Durante a inflamação as prostaglandinas têm a capacidade de provocar DOR e 
FEBRE. 
 
 Função de termostato natural 
 
 
 Ação da PGE2 no hipotálamo 
 
 
 
 
 
 Ação da PGE2 e PGI2 
 
 
 
Ação anti-inflamatória 
 
 
 
3 ações: 
 Anti-inflamatória 
Controla ou diminui o processo inflamatório 
 Analgésica 
Diminui a dor 
 Antipirética 
Baixa a febre 
Como os AINEs conseguem realizar essas 3 ações? 
Febre 
Atravessa a barreira hematoencefálica agindo diretamente no hipotálamo 
Dor 
Irritam as fibras nervosas locais a dor crônica (lenta) 
Um dos 5 sinais de inflamação 
AINEs Glicocorticoides 
Ácido araquidônico 
 COXs 
Prostaglandinas 
 
Classes de AINEs 
Não seletivos: Inibem a COX- 1 e 2, porém tem preferencias pela COX-1 
Os AINEs impedem apenas a formação e ação das prostaglandinas, mas isso não cessa 
a inflamação. 
Efeitos adversos dos AINEs não seletivos: 
-Formação de úlceras pépticas, podendo se agravar virando uma anemia ou hemorragia 
por uso crônico 
-Insuficiência renal 
-Problemas na coagulação 
-Prolongação na gravidez, vômitos, diarreias, náuseas, ... 
Fármacos: 
ASS 
Dipirona 
Paracetamol 
 
ASS – Aspirina 
-Inibidor de ambas as COXs 
-Efeito anti-agregante plaquetário (Sem ação do cox não tem formação da Tromboxano 
A2). As plaquetas são fragmentos de células não possuindo núcleo para a formação de 
uma nova COX, sendo, portanto, lesionada. 
-O ASS tenta atravessar a barreira hematoencefálica causando Síndrome de Reye, 
exacerbação da asma, alergia e intoxicação 
Os AINEs agem inibindo a 
COX, impedindo a produção 
de prostaglandinas 
AINS Atípicos 
São antipirético, analgésico, porém tem uma ação 
anti-inflamatória quase nula 
Paracetamol –Acetaminafeno 
-Alivio de dores em crianças principalmente 
-Extremamente hepatotóxico 
-Necrose hepática aguda (Insuficiência no fígado) 
-N-Acetiplasteína (antidoto especifico em casos de intoxicação) 
Dipirona (Poucos registros bibliográficos) 
-Segundo algumas pesquisas a suspeita quem a dipirona cause agranulacitose e aplasia 
medular 
 
 
 
 
AINEs seletivos: Inibem a COX-2 
-Uso crônico em pacientes com acometimento reumatológico e doenças autoimune 
-Processos inflamatórios e degenerativo causando dor 
Diclofenaco 
Meloxicam 
Nimesulida AINEs típicos 
Coxibes 
 
Diclofenaco 
-Não é tão seletivo, mas tem preferências pela COX-2 
-Penetra a capsula articular, usado em tratamento ortopédico e reumatologico 
-Risco diminuído de ulceras pépticas 
Meloxicam 
Deficiência na medula 
diminuindo ou 
desaparecendo leucócitos 
Produção insuficiente de 
células sanguíneas na medula 
afetando os 3 componentes 
sanguineoas 
-Inibe a ativação de neutrófilos 
-Tratamento da artrite reumatoide e osteoartrite 
Nimesulida 
-Extremamente hepatotóxica 
Coxibes 
-Possui efeitos adversos muito mais severos que os não seletivos 
-Retenção de receita 
-Probabilidade de eventos trombóticos 
 
 
 
 
 
 
Anti-Inflamatórios Esteroidais –AIEs 
Colesterol Cortisol Corticoides 
O local de produção são nas suprarrenais. 
 
Cortisol Córtex da glândula Hormônio ACTH (Adrenocortical) 
 
 
 
 
 
Estimula a síntese 
Produzido 
 Recebe estímulos 
 Corticoides 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ações dos glicocorticoides: 
-Metabolismo intermediário de proteínas, carboidratos e gorduras 
-Altera os músculos (Perda de aminoácidos) 
-Fígado (Altera o metabolismo de glicose) 
-Adipócitos (Aumenta os níveis de ácidos graxos) 
-Aumenta a frequência cardíaca 
-Através da transcrição de genes irão reduzir a ativação dos macrófagos e 
neutrófilos, ativação da célula T helper 
-Função diminuída dos fibroblastos (Colágeno) 
-Redução da atividade dos osteoblastos (Osteoporose) 
-Atrofia da suprarrenal 
-Redistribuição de gordura pelo corpo 
-Redução histamica (Usado em processos alérgicos) 
 
 
Mineralocorticoide 
Glicocorticoides 
Andrógenos 
Aldosterona: Equilíbrio 
hidroeletrolítico. 
Aumenta a captação 
de sal nos rins e 
absorção de água 
 
Cortisol: Ação anti-
inflamatória e 
imunossupressor 
 
Progesterona, 
testosterona e 
estradiol 
Pacientes que fazem uso dos 
corticoides com efeitos de 
mineral corticoide tem: 
-Hipertensão 
-Edemas e inchaços 
-Retenção hídrica e de sódio 
 
O principal de uso terapêutico é o 
Cortisol com algumas funções de alterar 
o sistema imune, resistência ao estresse 
e aspectos no SNC 
Processo inflamatório 
Fofoslipídeos 
 Produzem Fosfolipase A2 
Ácido Araquidônico 
 Lox (Lipoxiginease) COX-1 e COX-2 (Cicloxigenase) 
 
 Leucotrientos Prostaglandinas 
 Tx Sintaxe 
 Tromboxano A2 
 
 
 
 
Absorção: 
-São bem absorvidos por via oral na forma de acetato. 
 -Por via parenteral alcançam rapidamente altos níveis plasmáticos na forma de 
succinato, hemissuccinato ou fosfato. 
 -Utilizado por via inalatória para o tratamento da asma (beclometasona). 
Distribuição: 
Possuem a capacidade de atravessar as membranas plasmáticas e se ligar a 
receptores do citoplasma. 
Efeitos adversos crônico: 
-Diabetes 
-Miopatia proximal e osteoporose 
-Maior susceptibilidade a infecções 
-Retenção hídrica, fraqueza, hipertensãoOs AIEs agem inibindo a ação da 
fosfolipase impedindo a formação do 
ácido araquidônico e consequentemente 
toda a cascata, reduzindo, portanto, a 
ação inflamatória 
-Psicose e depressão 
Alguns medicamentos corticoides: 
-Prednisolona 
-Prednisona 
-Predsim 
-Decadron injetável 
-Trok-G 
-Hidrocortisona 
-Prelone 
-Diprospan 
-Dexametasona 
-BetaTrinta

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