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Teorias da Aprendizagem: Wallon, Ausubel, Rogers, Gardner e Reflexão

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AULA 6 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TEORIAS DA APRENDIZAGEM 
(PIAGET, VYGOTSKY, WALLON, 
AUSUBEL, COMPORTAMENTAL 
COGNITIVA) 
 
 
 
 
 
 
 
Profª Wiviany Mattozo de Araujo 
 
 
 
 
02 
CONVERSA INICIAL 
Bem-vindo à aula 6 da disciplina de Teorias da Aprendizagem! Nesta aula, 
vamos discutir diferentes autores visando ampliar nosso conhecimento sobre os 
processos de ensino-aprendizagem. É preciso pensar no ambiente escolar e em 
todo processo educativo como um local de práticas que proporcionem uma 
formação integral. 
No primeiro tema, vamos discutir as contribuições de Henri Wallon para o 
ambiente escolar, levando em consideração a ação do professor, do aluno e da 
atuação pedagógica. No segundo tema, abordaremos as ideias de David Ausubel 
e a aprendizagem significativa, em que definiremos a forma como esse processo 
ocorre e quais são as estruturas de conhecimento necessárias para que exista 
essa significação. No terceiro tema, falaremos sobre a teoria de Carl Rogers, 
importante autor que propõe a aprendizagem centrada no indivíduo, em que 
barreiras devem ser transpostas para que relações interpessoais auxiliem no 
processo. 
No quarto tema, vamos entender um pouco mais sobre a teoria das 
inteligências múltiplas de Howard Gardner, teoria esta que conhecemos por 
discutir diferentes tipos de inteligências, as quais são aplicadas, pelo menos em 
partes, na escola atual. No quinto e último tema vamos discutir a importância da 
reflexão sobre teorias da aprendizagem e como estas podem compor práticas 
pedagógicas mais eficientes e voltadas para o aluno. 
 Por fim, na última aula do módulo, espera-se que o desempenho seja 
produtivo e que possamos melhorar sempre mais, tanto nas práticas pedagógicas 
como na vida. 
CONTEXTUALIZANDO 
Ao falar sobre o processo de aprendizagem na atualidade, muitos 
questionamentos surgem, por exemplo: Qual é o papel do professor? Quais as 
responsabilidades dos alunos e da família? Como a equipe pedagógica pode 
auxiliar de modo mais adequado? Como a gestão e o planejamento devem ser 
feitos? 
Todas essas questões suscitadas e tantas outras que poderíamos listar 
fazem parte das discussões sobre teorias da aprendizagem. Há inúmeras teorias 
 
 
03 
formuladas e que podem ser aplicadas nas práticas pedagógicas para auxiliar e 
melhorar a relação entre professor-aluno, aluno-aluno e de todos os envolvidos. 
 Todas as teorias apresentam suas particularidades, de modo que é preciso 
conhecer cada uma delas para compreender as fases do desenvolvimento, os 
conceitos de maturidade, significação e tantos outros elementos. Há escolas que 
colocam em prática um tipo de teoria, outras deixam livre para que o professor 
escolha. Independentemente de onde e em que contexto nos inserimos, 
professores, gestores, pais, é necessário conhecer diferentes formas de entender 
o processo de ensino-aprendizagem para que as práticas ganhem maior fluidez e 
cosciência. 
TEMA 1 – HENRI WALLON E O AMBIENTE ESCOLAR 
Pensar no ambiente escolar como um local que proporcione uma formação 
integral na atualidade é normal, mas, há décadas, as ideias de Henri Wallon 
(1879-1962) foram inovadoras. Este teórico da aprendizagem dizia que o 
desenvolvimento intelectual e cognitivo envolvia muito mais do que o cérebro, e 
isso desconstruiu a ideia de que somente a memória era necessária à construção 
do conhecimento. 
Wallon é o responsável por trazer a emoção como um fator importante para 
o processo de ensino-aprendizagem, pois suas ideias se baseiam em elementos 
interligados, que são a afetividade, a inteligência, o movimento e a formação do 
eu como consciência individual. 
Como vimos na aula anterior, considerar as emoções é essencial para 
compreender o desenvolvimento de uma pessoa, sendo por meio delas que, na 
escola, o aluno exterioriza suas vontades, suas ideias, seus desejos. Além disso, 
as manifestações emocionais tendem a expressar um universo importante das 
relações humanas, no entanto, em modelos tradicionais pedagógicos, essas 
questões não são consideradas. 
Desse modo, a afetividade recebe destaque, pois a emoção é orgânica, 
altera a respiração, os batimentos cardíacos e até mesmo nossas expressões e 
tônus muscular. Assim, as transformações do corpo e da mente da criança, em 
seu sistema neurovegetativo, demonstram elementos importantes da 
personalidade e do caráter do indivíduo. 
Sentimentos como alegria, tristeza, raiva, euforia, medo, entre outros, são 
necessários para que o sujeito estabeleça relação com o meio. Ao pensarmos nas 
 
 
04 
nossas vidas e nossas relações, podemos perceber que a emoção causa impacto 
e se espalha no meio em que estamos inseridos, ou seja, podemos dizer que a 
afetividade é essencial para o desenvolvimento do homem em sociedade. 
A escola, para Wallon, é a instituição que tem por finalidade prover 
atividades para desenvolver na criança o caráter afetivo, social e intelectual, é a 
ideia de humanizar a inteligência considerando o indivíduo em sua totalidade, bem 
diferente do que é proposto pelos métodos tradicionais de ensino, que só 
priorizam a resposta pelo desempenho na sala de aula. 
Os métodos pedagógicos devem levar em conta a formação de seres 
afetivos, intelectuais e pensantes, portanto, os elementos que envolvam a 
afetividade, as emoções, o movimento corporal e o espaço físico se encontram na 
mesma condição. A prática pedagógica precisa ser pautada nas necessidades 
das crianças como um todo e promover o seu desenvolvimento em cada um dos 
seguintes aspectos: afetivo, cognitivo e motor. 
Tanto a prática pedagógica como os objetos devem ser organizados e 
planejados com variedade para que despertem o interesse nos alunos. Como 
exemplo, podemos usar a proposta de uma sala de leitura para o Ensino 
Fundamental 1, em que a criança deve ter a liberdade e escolher se quer ficar 
sentada na cadeira, num pufe, deitada, ou até fazendo mímicas ao apresentar ou 
ouvir uma história. Além disso, os temas devem extrapolar os conteúdos 
programáticos para auxiliar no processo de descoberta do mundo e do sujeito 
inserido nele. 
O professor deve estabelecer relações afetivas com os alunos para que o 
processo de ensino e aprendizagem seja facilitado, assim, ele deixa de ser o 
agente exclusivo de informação e formação das crianças, uma vez que essa 
interação também assume um papel fundamental no desenvolvimento e na 
aprendizagem de cada uma delas. 
É também papel do professor mediar as interações das crianças entre si e 
delas com os objetos de conhecimento, despertando o desenvolvimento das 
potencialidades existentes, pois o docente deve entender que todo aluno tem 
potencial para desenvolver suas inteligências, desde, é claro, que seja estimulado. 
Os estímulos motores devem ser usados no trabalho pedagógico 
priorizando a qualidade, a representação do movimento e o resultado que 
despertará no sujeito, levando em consideração que as emoções se manifestam 
por meio da organização dos espaços de desenvolvimento. 
 
 
05 
Sobre essas relações que a teoria walloniana propõe, podemos pensar nas 
seguintes questões: Por que o ambiente escolar, no que concerne ao espaço, não 
pode ser diferente? Por que a sala de aula não pode ter outra disposição para que 
exista maior possibilidade de movimento para as crianças e para o professor em 
interação com elas? Entre os recursos pedagógicos disponíveis, eles são variados 
para que despertem na criança a ludicidade? Será que há variação adequada de 
atividades que propiciem a aprendizagem da criança levando em conta sua 
totalidade como sujeito? 
Com base nessateoria, é possível repensar o processo de ensino-
aprendizagem da atualidade. No geral, as escolas atuais não conseguem 
estabelecer uma fluidez de movimento para seus alunos, seja pela rigidez na 
divisão das disciplinas e horários, seja pela disposição das carteiras em sala, ou 
pelo uso dos mesmos recursos didáticos diários e, até mesmo, pela falta de 
orientação nas discussões que envolvem temas delicados. 
Aplicar essa teoria é difícil para escolas, professores, equipe pedagógica e 
até mesmo para os pais, pois aplicar ideias mais humanizadas em uma sociedade 
de trocas constantes, de velocidade de informações, de competições em 
diferentes setores da vida, torna-se um desafio para todos os envolvidos. Seria 
preciso que as emoções, em diversos sentidos, fossem trabalhadas e valorizadas 
desde o ambiente familiar até chegar no ambiente escolar. 
A dicotomia sujeito e relações sociais deve ser superada nas atividades, 
pois o sujeito está inserido em todas as relações sociais. Assim, a interação social 
e o contato constante com o outro auxilia no processo de formação do indivíduo. 
Portanto, a educação precisa integrar tais dimensões aos seus objetivos, às suas 
práticas, visando a construção de um sujeito mais humanizado e socialmente 
integrado ao meio em que vive. 
A atividade para o indivíduo no processo de ensino-aprendizagem deve 
valorizar as ideias, a espontaneidade, bem como priorizar as discussões 
metodológicas. 
TEMA 2 – DAVID AUSUBEL E A APRENDIZAGEM SIGNIFICATIVA 
 David Ausubel (1918-2008) foi um importante pesquisador norte-americano 
que se preocupava com o processo de ensino-aprendizagem e buscava uma 
teoria que pudesse auxiliar professores em suas práticas pedagógicas na sala de 
 
 
06 
aula. Esse teórico ganhou destaque na educação brasileira com a busca por uma 
eficiência maior em entender e evitar a repetência na educação básica. 
 A teoria de Ausubel foi resultado de sua insatisfação com a educação 
recebida durante a vida escolar, fato esse que o motivou a buscar novas formas 
de compreender o processo de aprendizagem, de modo que suas ideias se 
baseiam na teoria cognitiva para explicar a aprendizagem, mesmo levando em 
consideração a importância das experiências afetivas. 
A teoria da aprendizagem significativa é a ideia principal e pode ser 
definida como um processo onde a informação se relaciona a estruturas 
do conhecimento já existente no indivíduo, assim, seria a criação de 
conhecimentos que se relacionam com o conhecimento prévio que o 
sujeito tem. Podemos dizer que essa teoria mudou a forma de enxergar 
o ensino, fora do quadrado estímulo-resposta e reforço e/ou punição, 
mas sim sugeria a aprendizagem significativa que gerariam mudanças 
conceituais e se enquadraria nos ideais construtivistas (Bruini, 2017). 
 Os novos conhecimentos adquiridos se conectam com o conhecimento pré-
existente que o aluno já possui, mas como isso funciona? Ausubel denominou de 
“subsunçor” o conhecimento prévio, que pode ser definido como as estruturas de 
conhecimento usadas com frequência, em maior ou menor escala, para que 
ocorra a aprendizagem significativa, associado ao subsunçor, ou seja, ao 
conhecimento prévio. 
 Desse modo, podemos dizer que a aprendizagem significativa só acontece 
quando um novo conhecimento se associa a um conceito já existente na cognição 
do sujeito. Os subsunçores são consideradas estruturas hierárquicas e 
representam as experiências sensoriais, de modo que a aprendizagem 
significativa é decorrente da quantidade e das modificações desses subsunçores. 
 Em resumo, a partir do conhecimento já existente, novas conexões se 
formam e se ampliam, formando novos conceitos e transformando o 
conhecimento, dando significado ao que se está aprendendo. Pensando nessa 
lógica, para que novas informações se estabeleçam como aprendizagem, é 
preciso que elas se conectem e se associem aos conceitos já existentes, e estas 
conexões nada mais são do que trazer (ou levar) para a realidade do aluno o que 
se está abordando, criando mecanismos de associação. 
 Nesse sentido, para que ocorra a aprendizagem significativa, o processo 
de ensino-aprendizagem deve buscar estruturas já existentes, como se 
consultasse um banco de informações. Ou seja, as novas informações devem 
fazer sentido para os alunos, pois a aprendizagem utiliza ferramentas como a 
descoberta, a percepção e a recepção para acontecer. Aqui, ressaltamos a 
 
 
07 
importância de o professor planejar suas atividades e variar os recursos didáticos 
aplicados. 
 Em relação à hierarquia das estruturas cognitivas, Ausubel propõe que os 
“conceitos e proposições mais inclusivos estão no topo da hierarquia e abrangem 
conceitos e proposições menos inclusivos, com menor poder de generalização” 
(Ronca, 1980, apud Nogueira, 2015, p. 214). E aqui, é possível usar a ideia do 
conhecimento em forma de pirâmide, em que a base geralmente tem o conceito 
mais abrangente, atribuindo significância até chegar aos conceitos abstratos. 
 E qual é o desafio em relação a essa metodologia? O professor precisa 
determinar quais são os conceitos mais abrangentes que envolvem uma temática 
para desenvolver a disciplina e incluir o que é mais específico, facilitando o 
processo de aprendizagem do aluno, pois, com o uso de conceitos adequados, a 
aprendizagem se torna significativa, com a assimilação de informações. 
 O processo supracitado é o caminho mais comum que as crianças utilizam 
para aprender, assim, a formação de conceitos ou de um conjunto de conceitos 
envolvendo generalizações que facilitam a aprendizagem significativa. A 
assimilação ocorre por meio da integração das novas informações aos conceitos 
pré-existentes, função dos subsunçores. 
 Seguindo essa ideia, é papel do professor recorrer a recursos que 
introduzam temas e facilitem a aprendizagem, ou seja, o planejamento dos 
conteúdos deve abordar toda a matriz curricular, utilizando-se de organizadores 
que estabeleçam pontes entre o que o aluno já sabe e o conteúdo a ser abordado, 
tornando a aprendizagem realmente significativa. 
 Portanto, com base nessa teoria, como você iniciaria uma aula? Pense num 
tema e exercite a ideia de contextualizar o conteúdo. Principalmente, reflita sobre 
quais seriam os recursos usados para que despertassem no aluno a curiosidade 
pelo tema novo, associando-o ao que ele já conhece, seja associado ao 
conhecimento científico como ao conhecimento empírico. Ressaltamos que esse 
despertar deve ser feito sempre no início das tarefas e explicações, para que o 
sujeito possa integrar o que já sabe com o que está sendo apresentado de 
novidade. 
 Outro ponto relevante envolve a disposição do aluno em aprender, os 
materiais utilizados e a identificação e variação dos recursos didáticos aplicados. 
As questões de adaptação do vocabulário usado devem ser feitas para a faixa 
etária abordada, pois a familiaridade auxilia a aproximar o aluno do conteúdo. 
 
 
08 
 Há também outras formas de organizar a formação de conceitos com o uso 
de mapas conceituais. Esses mapas funcionam como diagramas que 
estabelecem relações entre os conceitos e facilitam a visualização do conteúdo 
tanto pelo aluno como pelo docente. Ao serem construídos, devem ser claros, 
completos e objetivos. 
 Os mapas conceituais podem ser utilizados em todas as disciplinas, podem 
ser dados prontos pelo professor e podem ser usados como uma atividade de 
montagem, na qual o aluno deve dispor de informações sobre como construir essa 
ferramenta. Este recurso pode ser usado amplamente em todo processo de 
ensino-aprendizagem, sendo um excelente mecanismo de revisão, fixação e 
consulta dos conteúdos, bem como possibilitadorde conexões entre os 
conhecimentos pré-existentes e as novas informações adquiridas. 
 A aprendizagem pode ser feita de várias formas: mecânica (por meio da 
memorização), receptiva (com a seleção dos conteúdos por outra pessoa), 
descoberta (quando o próprio sujeito realiza suas descobertas) e significativa 
(com base na relação dos conceitos). Para Ausubel, a partir do momento em que 
a aprendizagem recebe significação, ela é mais facilmente assimilada. 
 Com a compreensão de conceitos e diferentes proposições, a avaliação 
desse processo de ensino-aprendizagem deve ser feita com base na busca de 
soluções de situações-problema, momento em que o aluno se sinta desafiado a 
aplicar, na prática, aquilo que aprendeu. Exemplo: uma atividade pode ser 
repetida com diferentes fundos de cena para que os alunos a resolvam, assim, 
seria possível constatar se as novas informações foram assimiladas e conectadas 
ao conhecimento prévio, tornando-se uma nova ferramenta para os alunos. Esse 
processo de avaliação serve para verificar se o aluno desenvolveu as habilidades 
desejadas. 
 A teoria da aprendizagem de Ausubel apresenta um papel importante na 
atualidade, pois é preciso ser objetivo, facilitar o entendimento do aluno, criar 
mecanismos de aprendizagem que conectem as informações com o 
conhecimento pré-existente, principalmente levando em consideração a realidade 
em que o sujeito está inserido. Por fim, podemos afirmar que a aprendizagem 
significativa é relevante para alunos, professores e todo ambiente escolar. 
 
 
 
09 
TEMA 3 – CARL ROGERS E A APRENDIZAGEM CENTRADA NA PESSOA 
O humanismo de Carl Rogers (1902-1987) influenciou a psicologia e trouxe 
importantes contribuições para a área da educação no processo de ensino-
aprendizagem com ideias simples e acessíveis, originadas da convivência e 
observação de seus filhos e pacientes. A teoria rogeriana pode ser aplicada a 
todos os tipos de relação, seja dos ambientes familiar, escolar, social ou 
profissional, pois a ideia central é entender a pessoa como um todo, buscando 
estabelecer relações interpessoais. 
Ao transpor as relações interpessoais para a aprendizagem, estas 
deveriam ser significativas e de qualidade. As ideias deste teórico são 
consideradas avançadas para o seu tempo, o que lhe conferiu muitas críticas, 
principalmente pela relação estabelecida com o paciente, em que este não era 
mais visto como um doente, e sim como uma pessoa que estava apta a conviver 
em sociedade, mesmo com suas limitações. 
Suas ideias teóricas recebiam resistência por parte da comunidade 
acadêmica e escolar, e isso ocorre até a atualidade. Por exemplo, em suas obras, 
Rogers deixa claro que é contra a teoria comportamental, pois considerava que 
esta era uma forma de manipular e desrespeitar o outro, ignorando seus 
sentimentos, e defendia que a mudança de comportamento deveria ser resultado 
da aprendizagem signifivativa. 
As potencialidades do indivíduo seriam uma tendência da nossa evolução, 
tanto para humanos como para todos os organismos do planeta, incluindo as 
plantas, sendo constantemente atualizadas, e particularmente para os homens, 
nossa forma de vida social, cultural e econômica. 
Seguindo essa questão, a ideia é de que o corpo saberia o que é bom por 
meio do uso dos sentidos, por exemplo: o uso do olfato para identificar alimentos 
estragados ou do paladar para saber se é saboroso. Mas essa questão esbarra 
nas relações sociais e culturais, na forma como o indivíduo é ensinado, e até 
mesmo doutrinado, a seguir padrões e a responder quando recebe uma 
recompensa. 
Essas relações também podem gerar conflitos, de modo que o autor sugere 
que as pressões sociais geram problemas e expectativas e podem desencadear 
defesas psicológicas que traumatizam o indivíduo e transformam a vida de quem 
sofre e das pessoas que convivem próximo a ele. 
 
 
010 
Pensando, então, num relacionamento interpessoal com afetividade, a 
aprendizagem significativa é entendida como aquilo que realiza a modificação no 
modo de agir, nas ações futuras, nas atitudes, na personalidade, dentre outros, 
com uma visão otimista do homem. Rogers aplicava, em seu consultório, a terapia 
centrada na pessoa e transpunha os resultados para a área da educação. Isso o 
fez criar a teoria da aprendizagem centrada na pessoa. 
A relação entre professor e alunos deve seguir na mesma direção, com a 
realização de trocas, autenticidade e transparência. Para ensinar, é preciso ir além 
de transmitir o conhecimento, é necessário despertar a curiosidade, chamar a 
atenção e relacionar as informações com a realidade do aluno, é fazer com que o 
aluno se torne confiante de quem ele é e seja capaz de ir além. Assim, o processo 
educativo é para a vida, para todas as relações em sociedade. 
Rogers aponta as tarefas mecânicas como prejudiciais porque não 
consideram o indivíduo como um ser completo. Se os sentimentos e as relações 
não são consideradas, o aprendizado é esquecido. Como exemplo, podemos 
dizer que um sujeito inserido numa sociedade com baixa tecnologia vai repetir os 
ensinamentos recebidos por seus antepassados, mas a questão é, será que o que 
está sendo reproduzido é o suficiente? Muitos dos conhecimentos serão válidos 
por toda vida, no entanto, alguns podem cair em desuso ou serem substituídos 
por outros conhecimentos considerados mais modernos. 
Esse exemplo nos permite entender que, mais importante do que saber 
especificamente um conteúdo, é preciso instruir os educandos para que eles 
sejam capazes de se adaptarem a diferentes situações, numa ideia de 
aprendizagem contínua, em que as trocas e os questionamentos para evolução 
da ciência sejam constantes. 
Desse modo, o professor assume o papel de facilitador da aprendizagem, 
não sendo o responsável pela transmissão do conhecimento, mas, sim, de auxiliar 
o aluno no processo, instigando-o a novos desafios e tornando-o mais consciente 
desse processo transformador. 
Nesse papel, o docente é o suporte necessário ao aluno, buscando 
estratégias no ambiente, usando recursos articulados dentro de um bom 
planejamento com base no conteúdo programático obrigatório, criando aulas 
interessantes e que despertem nos alunos o desejo pelo saber, além de auxiliar 
na produção de ambientes favoráveis e que contribuam para a interação pessoal 
dos alunos. 
 
 
011 
É essencial instigar a curiosidade inerente aos animais, principalmente aos 
seres humanos, empregando materiais diferenciados de pesquisa, propiciando a 
significação no processo de ensino-aprendizagem. O professor orienta a busca 
pelo conhecimento e deseja que seus alunos se tornem protagonistas do seu 
processo de aprendizagem. Um dos problemas na atualidade é a valorização do 
ensino sem levar em consideração o contexto em que está inserido, lembrando 
que, para Rogers, o ambiente psicológico também é um elemento do processo de 
aprendizagem. 
Como supracitado, o professor como facilitador deve ser autêntico consigo 
e com os demais, expondo suas qualificações e também suas dificuldades. O 
autor, ainda, propõe que o professor se mostre como realmente é, expondo 
defeitos e qualidades, sentimentos, desejos, alegrias, raiva, tristeza, pois essa 
atitude poderia garantir proximidade e confiança dos alunos. O professor também 
deve ser afetivo, carinhoso, demonstrar apreço e confiança pelo que o aluno 
representa, considerar as atitudes, sejam elas positivas ou negativas, pois 
representam a imaturidade dos alunos em transformação. 
Nessa temática, o autor sugere que o professor seja compreensivo e 
empático para com seus alunos, compreendendo as atitudes sem julgamento e 
considerando o que acontecena vida do aluno naquele momento. Uma sugestão 
é que o professor não deve excluir ou segmentar as turmas, e sim integrar e 
fortalecer os vínculos entre os educandos. O resultado será muito significativo, 
tanto em relação ao conhecimento escolar-científico como em relação à vida e à 
capacidade desenvolvida de se colocar no lugar do outro. 
Não julgar aos alunos e estabelecer uma relação de respeito se torna uma 
premissa nessa teoria, pois todos devem ser de confiança e importantes, 
independentemente da realidade em que vivem. No entanto, é preciso esclarecer 
que este teórico não demonstrava uma preocupação com a definição de práticas 
pedagógicas, pois achava que a pessoa só aprendia aquilo que estava disposto a 
aprender, relacionando-se diretamente com as experiências pessoais. 
Por fim, a relação entre professor e aluno é importante nessa teoria, 
principalmente para que os alunos se tornem independentes e autônomos. Os 
erros são considerados parte do processo, com orientações para que outro 
caminho seja adotado, além da orientação para que o aluno tenha maturidade e 
estabeleça uma autoavaliação consciente. 
Nesse sentido, Rogers sugere que contratos sejam estabelecidos entre os 
alunos e entre o professor e o aluno, com critérios claros e regras a serem 
 
 
012 
seguidas por todos, de modo que, ao fim do contrato, a avaliação seria mútua. A 
aprendizagem centrada na pessoa é um desafio e, se usada, tende a despertar 
nos alunos um processo de amadurecimento decorrente das responsabilidades e 
a possibilidade de domínio e segurança para com as situações cotidianas. 
TEMA 4 – HOWARD GARDNER E A TEORIA DAS INTELIGÊNCIAS MÚLTIPLAS 
Nesta teoria, Howard Gardner afirma que todos dispomos de capacidades 
diferentes, ou múltiplas inteligências, as quais usamos para resolver problemas, 
criar projetos e/ou objetos, e contribuir social e culturalmente. As ideias desse 
autor, desde suas primeiras publicações, baseavam-se em Piaget, e, associado a 
isso, seu conhecimento sobre música e arte o fizeram refletir sobre a capacidade 
intelectual humana, o que, ao se tornar público, ocasionou grande impacto na 
educação. 
Para o teórico, as inteligências são um conjunto de habilidades que 
interagem constantemente nas atividades de soluções de problemas, criação, 
elaboração e produção, por isso não podem ser medidas. Pode-se dizer, então, 
que a teoria das inteligências múltiplas é uma alternativa para o conceito de 
inteligência como uma capacidade inata, geral e única, que permite aos indivíduos 
uma performance, maior ou menor, em qualquer área de atuação. 
Para construir sua teoria, Gardner observou grandes pesquisadores e 
entendeu que a inteligência humana é específica, pois nem todo mundo é 
excelente em todos os aspectos e áreas. Outra relevante observação foi em 
relação a pessoas com algum tipo de problema cerebral, em que percebeu a 
existência de habilidades individuais independentemente do problema e também 
realizou mapeamentos cerebrais. 
Com base nisso, estabeleceu vários tipos de inteligência, como a lógico-
matemática, linguística verbal, musical espacial, entre outras. Em resumo, os tipos 
de inteligência envolvem capacidades e habilidades de realizar operações 
numéricas, aprender idiomas, usar a escrita e a fala como ferramentas, 
reconhecer a disposição do/no espaço, usar o corpo, se relacionar com os outros, 
ser capaz de construir reflexões, entre outros exemplos. 
Podemos nos perguntar, então: quais de nossas capacidades são inatas e 
quais são desenvolvidas? Essa questão envolve a ideia de que nós nascemos 
com potencialidades que ainda serão moldadas pela vida em sociedade; conforme 
as oportunidades que recebemos, as vamos desenvolvendo, no entanto, ao nos 
 
 
013 
depararmos com um processo de ensino-aprendizagem rígido, muitas dessas 
aptidões são deixadas de lado. Por exemplo, uma criança que desenha muito 
bem, mas, na escola, essa capacidade nunca é explorada, provavelmente não 
desenvolverá plenamente essa qualidade. Por tentar se enquadrar no modelo de 
ensino tradicional, o erro está em não valorizar os potenciais existentes. 
Percebendo que há diferentes habilidades para atividades específicas, é 
preciso entender que as capacidades podem ser independentes, mas não 
acontecem isoladamente no comportamento. 
No ambiente escolar, é preciso levar os alunos a encontrar seu equilíbrio 
dentro das suas competências para que possam servir à sociedade de forma 
construtiva. O docente deve entender que todo aluno tem potencial para 
desenvolver suas inteligências desde que seja estimulado, além de assumir o 
papel de mediador no desenvolvimento das potencialidades do aluno, e a escola 
deve ter como objetivo desenvolver as várias inteligências dos alunos. 
TEMA 5 – TEORIAS DA APRENDIZAGEM NA ESCOLA 
Neste tema, vamos repensar algumas ideias sobre as teorias da 
aprendizagem e como estas podem compor práticas pedagógicas mais eficientes 
e voltadas para o aluno. Como diria Saviani, um importante pesquisador brasileiro, 
os problemas escolares são decorrentes de uma complexidade associada a 
diversos fatores, como condições de saúde física e mental, fatores psicológicos e 
cognitivos, condições familiares e sociais. 
É preciso rever o papel da escola como um todo, pois esse ambiente 
poderia proporcionar aos alunos o desenvolvimento do intelecto, contribuindo com 
a transformação da visão de mundo, com a melhora da qualidade de vida, com a 
aplicação de valores éticos e morais. 
Paulo Freire, um dos maiores pesquisadores em educação no mundo, 
também nos diz que a escola deve ser um local de construção coletiva do saber, 
considerar as lutas e necessidades dos alunos, transformando-os em sujeitos 
ativos de sua própria história. Desse modo, como vimos durante toda a disciplina, 
não cabe à escola trabalhar com ameaças, punições, repetições exaustivas, é 
preciso ir muito além. 
Um ponto delicado é a formação contínua de gestores e professores, pois 
a falta de conhecimento e a ausência de teorias de ensino fazem com que 
professores reproduzam normativas arcaicas, desinteressantes, muitas vezes 
 
 
014 
baseadas em experiências pessoais de outro tempo que já não mais pode ser 
aplicado na atualidade. 
Pensando nessas questões, devemos buscar relações de trocas com os 
alunos, respeitando e orientando a formação de crianças e jovens. No contexto 
atual, em que vivemos um mundo globalizado, conectado por meio do avanço dos 
meios de transportes e de telecomunicações, principalmente em relação ao uso 
das tecnologias da informação, é essencial que as instituições se adaptem, que 
usem tecnologias e metodologias de ensino que proporcionem o crescimento 
intelectual. 
Nesse contexto, o papel do docente vem ao encontro do que muitas teorias 
da aprendizagem propõem, que o professor é o orientador dos estudos, mediador 
e estimulador do processo de ensino-aprendizagem, além de o aluno assumir a 
postura de protagonista na condução desse processo. Para isso, na atualidade, 
discute-se a adoção de metodologias ativas na sala de aula, que podem envolver 
uma enorme quantidade de tipos, como a aplicação de estudos de caso, aula de 
campo, de laboratório, simulações e aplicação de situações-problema. 
Nessa ideia, as aulas devem pensar nos interesses dos alunos, visando 
potencializar o que o indivíduo pode desenvolver de melhor, tornando o aluno um 
agente ativo na sociedade e consciente das suas ações. Assim, os estímulos são 
planejados nas atividades, e o professor usa habilidades como interpretar, 
analisar, sintetizar, comparar, entre outras, com o auxílio da tecnologia, para que 
as aulas sejam inovadoras e atraentes.FINALIZANDO 
 Nesta aula, abordamos conteúdos relacionados a diferentes teóricos que 
propõem um olhar atento ao processo de ensino-aprendizagem. Retomamos as 
ideias de Wallon e discutimos a responsabilidade deste em trazer a emoção como 
um fator relevante para o ensino-aprendizagem, pois suas ideias se baseiam em 
elementos conectados, como afetividade, inteligência, movimento e formação do 
eu como consciência individual. 
 Dessa forma, considerar as emoções é importante para compreender como 
uma pessoa se desenvolve e se transforma, e é por meio delas que, na escola, o 
aluno exterioriza suas vontades. Por isso, o professor e toda a equipe pedagógica 
devem estar atentos aos sinais que são dados. 
 
 
015 
 Na sequência, abordamos as ideias de Ausubel e seu modelo de 
aprendizagem significativa. Para entender este processo, vimos que estruturas de 
conhecimento existentes são usadas com frequência, em maior ou menor escala, 
para que ocorra a aprendizagem significativa, associadas ao subsunçor, ou seja, 
ao conhecimento prévio. Desse modo, assim como teóricos anteriores que usam 
abordagens cognitivas, vimos que considerar o que o aluno sabe e conhece da 
realidade é essencial para que a aprendizagem ocorra. 
 Também falamos sobre a proposta de Rogers com a ideia de 
relacionamentos interpessoais com afetividade, de modo que a aprendizagem se 
tornaria significativa, sendo esta entendida como aquilo que realiza a modificação 
no modo de agir, nas ações futuras, nas atitudes, na personalidade, entre outros, 
com uma visão otimista do homem. Esse autor usava sua experiência com 
pacientes em consultório e a transpunha para a área da educação, criando a teoria 
da aprendizagem centrada na pessoa, em que a relação professor e aluno deve 
seguir na mesma direção, com a realização de trocas, autenticidade e 
transparência. 
 Outra teoria que abordamos foi a das inteligências múltiplas de Gardner, 
ideia essa que transformou a forma de pensar as atividades no ambiente escolar, 
e, principalmente, mudou a forma de enxergar as diferenças entre os alunos. As 
inteligências são um conjunto de habilidades que interagem constantemente nas 
atividades de soluções de problemas, criação, elaboração e produção e, por isso, 
não podem ser medidas. 
 No último tema, discutimos um pouco sobre metodologias diferenciadas 
que estão na moda, ideias essas que prezam pelo estímulo intelectual dos alunos, 
com atividades e aulas planejadas que promovam habilidades como interpretar, 
analisar, relacionar, comparar, entre outras. O uso da tecnologia também é muito 
presente, pois o apoio desses recursos pode potencializar o processo de 
aprendizagem, no entanto, se mal aplicado, pode atrapalhar o andamento. 
 Por fim, entender um pouco mais sobre as teorias da aprendizagem nos 
proporciona um olhar mais crítico sobre o processo de ensino-aprendizagem e 
deve despertar questionamentos sobre a condução das práticas pedagógicas 
atuais. 
 
 
 
 
016 
REFERÊNCIAS 
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teorias da aprendizagem. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2011. 
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em: <http://filosofiadocotidiano.org/behaviorismo-na-educacao/>. Acesso em: 28 
dez. 2017. 
BRUINI, E. C. Aprendizagem significativa. Brasil Escola, 2017. Disponível em: 
<http://educador.brasilescola.uol.com.br/trabalho-docente/aprendizagem-
significativa.htm>. Acesso em: 29 dez. 2017. 
LAKOMY, A. M. Teorias Cognitivas da aprendizagem. Curitiba: Intersaberes, 
2014. 
NOGUEIRA, M. O. G.; LEAL, D. Teorias da aprendizagem: um encontro entre 
os pensamentos filosóficos, pedagógicos e psicológicos. Curitiba: Intersaberes, 
2015. 
PILETTI, N. Aprendizagem: teoria e prática. São Paulo: Contexto, 2013. 
SANTOMAURO, B. Inatismo, empirismo e construtivismo: três ideias sobre a 
aprendizagem. Revista Nova Escola, 5 nov. 2010. Disponível em: 
<https://novaescola.org.br/conteudo/41/inatismo-empirismo-e-construtivismo-
tres-ideias-sobre-a-aprendizagem>. Acesso em: 28 dez. 2017. 
SAVIANI, D. Escola e democracia. 17 ed. São Paulo: Autores associados, 1987. 
VYGOTSKY, l. A formação social da mente: o desenvolvimento dos processos 
psicológicos superiores. 7 ed. São Paulo: Martins Fontes, 2007.

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