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* * Teorias do Envelhecimento * * Origem das Teorias Teoria Genética Teoria Imunológica Teoria de Acúmulo de Danos Teoria das Mutações Teoria do Uso e Desgaste Teoria dos Radicais livres * * Teoria Genética 1. Apoptose ou Teoria do Relógio Biológico: Morte celular programada, ativada por fatores extra celulares. A teoria diz que não se sabe exatamente o que controla a taxa do envelhecimento: Pode ser um gene, um processo de divisão de celular ou controle genético de outro processo celular não envolvido na divisão celular (como por exemplo conserto de DNA), resultando assim em apoptose. 2. Fagocitose: Proteínas anormais de superfícies tornariam as células “no self” e, consequentemente, seriam eliminadas. * * Teoria Imunológica O sistema imune é constituído por dois mecanismos: 1. Celular (representado pelos Linfócitos T) – manutenção da homeostase e vigilância imunológica do indivíduo; 2. Humoral (representado pelas imunoglobulinas originárias dos Linfócitos B) Função imunológica reduz com o envelhecimento => a redução da eficácia do sistema imune, mantido pela interação entre linfócitos e macrófagos no organismo, ao longo dos anos tornaria as pessoas mais suscetíveis contra as agressões, provocando o envelhecimento. A diminuição da resposta imune estaria relacionada ao envelhecimento do timo, órgão central no desenvolvimento e diferenciação de Linfócitos T. * * Teoria Imunológica Alterações qualitativas e quantitativas no sistema imunológico levariam à perda da Homeostase. O pilar desta teoria diz que o sistema imune é particularmente vulnerável durante a velhice e as alterações do sistema imune aceleram a deficiência do organismo inteiro => dificuldade em manter a homeostase, inclusive perda de função reprodutiva e regulação metabólica. Segundo esta teoria, a alteração do sistema imune aumenta a suscetibilidade à infecção e diminui a habilidade para o organismo rejeitar células tumorais, conforme envelhecemos. * * 1. Teoria do Erro-Catástrofe ou ainda das “Mutações Somáticas”: Proposta por Leslie Orgel em 1963 Envelhecimento celular inicia quando ocorrer erro na transcrição (do RNA) e transporte do material genético (acúmulo de mutações somáticas). Os erros na síntese proteica podem ser utilizados na síntese de outras proteínas, acumulando erros e proteínas potencialmente letais. Como consequência há comprometimento da renovação celular => longo prazo haverá sérios problemas na função de órgãos Teoria de Acúmulo de Danos ou Erro-Catástrofe * * Teoria das Mutações Há sucessivas alterações nas células somáticas (46 cromossomos) + envelhecimento = produção de células mutantes incapazes de cumprir suas funções biológicas => declínio progressivo dos órgãos e tecidos Mutações podem originar das transformações do mecanismo de reparo da molécula de DNA que são repassadas para as células filhas O acúmulo de células heterogêneas (transformadas) durante os anos explicaria a existência de doenças de fundo clonal (câncer e arteriosclerose). * * Teoria do Uso e Desgaste Envelhecimento é o resultado do acúmulo de agressões ambientais do dia-a-dia => diminuição da capacidade do organismo em recuperar-se totalmente. O envelhecimento e a morte seriam resultado da constante exposição dos diversos tecidos às injúrias ambientais, que podem interferir diretamente no encurtamento de telômetros e produção de radicais livres Exemplos: Ferimentos, infecções, inflamações e outras formas de agressões e somariam ao longo dos anos e dessa forma, as lesões ocasionadas provocariam altera- ções nas células, tecidos e órgãos desencadeando o envelhecimento * * Teoria do “Dano Oxidativo e Radicais Livres” A formação dos radicais livres decorre da metabolização do oxigênio pelo organismo, que são essenciais para funcionamento do organismo, porém, quando em excesso, passam a atacar células sadias. O radical livre atua como agente oxidante. A oxidação danifica a membrana e a estrutura da célula => morte celular. Prática a atividade física regular ajuda a metabolizar o O2 pelo organismo => ↓ produção de radicais livres. * * Teorias do Envelhecimento Teorias Sistêmicas 1. Teoria da “Taxa de Vida” ou taxa metabólica: Quanto mais lento o metabolismo de um ser, maior sua longevidade. Mamíferos menor têm menor expectativa de vida, pois são produzidos mais radicais livres com o aumento da taxas metabólicas => tendem a morrer com idade menor A teoria da taxa metabólica tem relação direta com a teoria dos radicais livres e outros subprodutos metabólicos que atuam no processo de envelhecimento. * * 2. Teoria do “Dano Mitocondrial”: Dano do Oxigênio sobre a Mitocôndria levando a uma menor eficiência respiratória da mesma. A teoria do dano mitocontrial tem relação direta com a teoria dos radicais livres e outros subprodutos metabólicos que atuam no processo de envelhecimento. * * 3. Teoria do “Acúmulo de Detritos Lipofuscina”: O acúmulo de detritos no interior da célula, sem turnover do mesmo, geraria o envelhecimento e morte celular. 4. Teoria da “Mudança pós-tradução em proteínas”: Modificações químicas em proteínas importantes, como colágeno e elastina, afetariam a constituição e função dos tecidos. * * 5. Teorias Neuroendócrinas: Desregulação dos sistemas neuroendócrinos afetando a Homeostase. * * Conclusão Nenhuma das teorias, sozinha, consegue explicar todos os passos deste complexo processo que é o envelhecer. Em cada uma delas encontramos “pedaços” da “verdade” biológica do envelhecer. A busca pela explicação do processo de envelhecimento não acaba, pois o desejo da eternidade move os homens desde a antiguidade e nunca vai parar. * * “Envelhecer é um processo sequencial, individual, acumulativo, irreversível, universal, não patológico, de deterioração de um organismo maduro, próprio a todos os membros de uma espécie de maneira que o tempo o torne menos capaz de fazer frente ao estresse do meio-ambiente e portanto aumente sua possibilidade de morte”. (OPAS – Organização Panamericana de Saúde) Lipofuscina é um pigmento depositado na célula que serve para detectar o tempo de vida celular. Ela está presente em células que não se multiplicam e têm vida longa. Quanto mais lipofuscina presente, mais velha é a célula. A lipofuscina é um pigmento fino, castanho-dourado, constituído por fosfolípides e proteínas, que resulta da digestão incompleta dos restos celulares (lixo celular) É mais freqüente nas células perenes ou envelhecidas, daí o nome de pigmento de desgaste ou de envelhecimento com que também é conhecido *
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