Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
1 PRIAPISMO EM ANEMIA FALCIFORME Pedro Mateus R. Santos¹ Érico Meirelles de Melo² RESUMO: A anemia falciforme e uma hemoglobinopatia causada pela mutação do cromossomo 11, o que promove uma alteração na cadeia β da globina produzindo assim a hemoglobina S, que ao perder oxigênio polimeriza causando alterações morfológicas nos eritrócitos conhecida como drepanocitose. A anemia falciforme e diagnosticada através de exames de triagem como o hemograma, teste de falcização, focalização isoelétrica e imunoensaio e pelos exames confirmatórios como a eletroforese e a cromatografia líquida de alta resolução (HPLC) e tem como sintomas anemia, crises de dor, icterícia, infecções, síndrome mão-pé, ulcerações, e esplenomegalia, sintomas esses causados pela alteração morfológica dos eritrócitos, essa alteração pode causar também o priapismo, uma ereção dolorosa e sem estimulo sexual que ocorre em cerca de 28% a 38% de portadores da doença. Podendo levar a impotência se tratado de forma errada, ou em casos mais graves causando ate mesmo necrose. Porém a conduta para o tratamento ainda não foi definido completamente. Mesmo com a alta taxa de acometimento ainda existem dificuldades para encontrar pesquisas para esclarecimento e tratamento dessa manifestação. Esse estudo teve como objetivo conhecer os processos fisiopatológicos causadores do priapismo. O estudo foi realizado através de pesquisas bibliográficas, com levantamento de dados através de livros, artigos, publicações em revistas cientificas e dissertações. A coleta de dados foi realizada em bibliotecas convencionais e bases de dados virtuais em saúde como LILACS e SCIELO. Palavras-chave: Anemia falciforme, Hemoglobina S, Priapismo. 1. INTRODUÇÃO. Uma das hemoglobinopatias mais frequentes em nosso meio é a anemia falciforme, ela é causada por mutação no gene da cadeia β-globina, que leva a produção de uma hemoglobina anormal conhecida como hemoglobina S (HbS) (LORENZI, 2011). A anemia falciforme é caracterizada por deformação dos eritrócitos em formas rígidas de “foice” sob condições de estresse hipóxico (MALINOWSKI AK et al,2015), essa deformação ocorre devido a presença da valina na cabeia β, fazendo a hemoglobina se tornar solúvel quando totalmente oxigenada; porém quando o oxigênio - ________________________________ ¹ Graduando do curso de biomedicina pela Faculdade Alfredo Nasser. ² Professor e orientador da faculdade Alfredo Nasser. 2 e removido ocorre a polimerização da HbS devido a forte interação entre a cadeia lateral da valina e a bolsa hidrofóbica de fenilalanina e da leucina de outra molécula de HbS, produzindo cristais fluidos chamados de tactoides que são rígidos e causam alterações morfológicas nos eritrócitos (MCPHERSON; PINCUS, 2012); levando a lesões mediadas por hemólise, e danos de múltiplos órgãos (MALINOWSKI AK et al,2015); Essas complicações ocorrem durante as “crises falcemicas”, momento em que os eritrócitos perdem oxigênio e alteram sua morfologia, causando assim a estase capilar (MCPHERSON; PINCUS, 2012); com maior gravidade encontrada no genótipo HbSS (MALINOWSKI AK et al. 2015). Essas complicações podem variar de acordo com o órgão afetado, podendo causar: em órgãos periféricos dor, inchaço e ulcerações; no baço causa esplenomegalia, resultando em choque hipovolêmico (MCPHERSON; PINCUS, 2012); Em homens portadores de anemia falciforme ocorre o priapismo, que é uma ereção prolongada e dolorosa sem estimulo sexual (VICARI, FIGUEIREDO, 2007); que ocorre devido ao bloqueio dos capilares pelos eritrócitos, impedindo o fluxo sanguíneo nos corpos cavernosos (BEGLIOMINI, 2001). O priapismo e uma complicação pouco comentada, mas relativamente frequente, pois estudos demonstram que cerca de 28% a 38% dos homens portadores da doença apresentaram um ou mais episódios (FIGUEIREDO; VICARI.2007) Este artigo tem como objetivo principal conhecer um pouco mais sobre o priapismo decorrente da anemia falciforme, suas complicações e diagnostico. 2. METODOLOGIA. Foi realizado um levantamento bibliográfico em livros e artigos obtidos por meio de bibliotecas convencionais e virtuais, utilizando-se como descritores: priapismo, anemia falciforme, hemoglobia S, nos indexadores SCIELO (Scientific Electronic Library Online) ,LILACS(Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde), no período de 2001 a 2015 em língua portuguesa, espanhola e inglesa. Como critérios de seleção foram considerados os artigos com dados bibliográficos que abordaram anemia falciforme, priapismo, e outras informações específicas correlacionadas ao assunto. Em seguida, foi realizada uma leitura analítica para ordenar as informações e identificar o objeto de estudo. 3 3. REFERENCIAL TEÓRICO. 3.1. CONHECENDO A ANEMIA FALCIFORME. O primeiro relato da doença ocorreu nos Estados Unidos, descrito pelo cientista James Herrick em 1910, mais tarde em 1947 na universidade da Bahia, Jessé Acciolly deu inicio aos estudos no Brasil (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2014) onde se descobriu que a anemia falciforme é uma alteração genética de origem africana, originada por uma mutação no cromossomo 11, substituindo um ácido glutâmico pela valina na cadeia β da globina, essa alteração na hemoglobina quando em situação de hipóxia sofre alterações morfológicas (poiquilocitose) conhecidas como drepanócitos (FONSECA; NUZZO, 2004). Segundo Ministério da Saúde (2009), “a doença falciforme é uma das alterações genéticas mais frequentes no Brasil e no mundo, e constitui-se em um grupo de doenças genéticas caracterizadas pela predominância da hemoglobina (Hb) S nas hemácias”. Essas alterações genéticas podem apresentar individuos homozigotos (HbSS) e heterozigotos (HbAS). O estado heterozigoto, também chamado de “traço falciforme” e uma condição completamente benigna, sem sintomas clínicos ou anormalidades hematológicas, pois o individuo possui apenas um gene mutante; porém indivíduos homozigotos possuem a doença falciforme, pois apresentam os dois genes mutantes em sua hemoglobina (MCPHERSON; PINCUS, 2012). 3.2. SINAIS E SINTOMAS. Os sintomas apresentam-se com anemia, associada a crises intensas de dor e febre. Se não tratada adequadamente, pode evoluir com disfunção de vários órgãos (HOSPITAL ISRAELITA ALBERT EINSTEIN, 2012). Os sintomas que caracterizam a anemia falciforme são: Anemia: Sinal mais frequente. Causada não pela falta de ferro, mas pela destruição acelerada dos eritrócitos que vivem menos tempo quando alteram sua morfologia (FACULDADE DE MEDICINA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS. 2014 ) 4 Crises de dor: As crises duram de 4 a 6 dias, podendo ser sentidas nos braços, pernas, articulações, tórax, abdômen e costas (FACULDADE DE EDICINA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS. 2014). Icterícia: Ocorre pela destruição acelerada dos eritrócitos, causando um aumento na bilirrubina presente no sangue, onde o portador da doença apresenta pigmentação amarelada na pele e esclera dos olhos (FACULDADE DE MEDICINA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS. 2014). Infecções e febre: O baço é um dos órgãos responsáveis pela defesa imunológica do organismo, e também responsável pela hemocaterese. Na anemia falciforme, o baço tem seu funcionamento prejudicado devido a processos necróticos, fazendo com que o organismo fique mais sujeito a infecções (FACULDADE DE MEDICINA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS. 2014) Síndrome mão-pé: Ocorre no inicio da infância por consequência do afoiçamento e, da estase capilar causam edemas na região dos pés e mãos (MCPHERSON; PINCUS, 2012), que geraminflamações nos tornozelos, punhos, dedos e articulações das crianças (FACULDADE DE MEDICINA, UFMG. 2014), podendo durar ate duas semanas (MCPHERSON; PINCUS, 2012) . Ulcerações: Ocorrem nos membros inferiores apresentam difícil cicatrização, presente em cerca de 8% a 10% dos pacientes homozigotos, aparecem espontaneamente ou por traumas em regiões com menos tecido subcutâneo (MARTINS, 2013) . Sequestro esplênico: caracterizado por esplenomegalia, devido ao acumulo excessivo de sangue causado pelos drepanócitos em decorrência da estase sanguínea, resultando ate mesmo em choque hipovolêmico (ANGULO, 2003). 3.3. DIAGNÓSTICO O diagnóstico precoce da doença ocorre pelo teste do pezinho, realizado com o sangue coletado do calcanhar do recém-nascido, que permite analisar se a 5 hemoglobina presente no sangue e normal ou alterada (FACULDADE DE MEDICINA, UFMG. 2014). Existem também testes que são chamados testes de triagem, utilizados para pré-diagnóstico da doença que são: hemograma, teste de falcização, focalização isoelétrica e imunoensaio. Mas o diagnóstico confirmatório da doença e feito pela detecção de hemoglobina S através da eletroforese de hemoglobina (NOGUEIRA; et al 2013). No hemograma de pacientes com anemia falciforme, o eritrograma apresenta características normocíticas e normocrômicas, com o hematócrito baixo devido a hemólise dos eritrócitos e RDW alto devido as alterações morfológicas (FAILACE. 2009) O diagnostico pode ser complementado com exames bioquímicos, onde a grande quantidade de hemólise causa um aumento na dosagem da bilirrubina indireta apresentando valores acima de 5mg/dl, e na dosagem de transaminase glutâmico- oxalacética (TGO) apresentando valores acima de 160U/L, e pelo teste de falcização onde os eritrócitos são incubados por pelo menos cinco horas em uma solução de metabisulfito de sódio a 1% forçando sua desoxigenação (NAOUM; et al. 2008). Outro teste que pode ser usado e a cromatografia líquida de alta resolução (HPLC) é um procedimento automatizado, onde é possível identificar de forma rápida e precisa o número de Hb alteradas. Este método identifica e quantifica a maioria das hemoglobinas, como Hb A, F, A2, S, C, D, através da eluição das frações. Podendo ser usado como complemento aos testes de triagem (ZANATTA; MANFREDINI. 2009). Figura 1. Eletroforese alcalina de hemoglobina em acetato de celulose da esquerda para a direita: Hb AS, Hb AA e Hb SS com 5% de Hb Fetal. A seta indica fração de meta-Hb S em paciente com anemia falciforme associada à deficiência de G- 6-PD. 6 Naoum, 2008. A eletroforese alcalina e realizada para detectar a fração anômala da hemoglobina, permitindo também a detecção de hemoglobina fetal, porem pode haver interferências da HbD que se posiciona na mesma região da HbS. Para isso pode ser realizado outro teste confirmatório em pH acido, que faz a separação dos genótipos com maior excelência (NAOUM; et al. 2008) 3.4. PRIAPISMO. Considerado como urgência urológica, o priapismo consiste na ereção prolongada e dolorosa do pênis sem estimulo sexual, (BEGLIOMINI. 2001) e comum em crianças, adolescentes e adultos jovens, se manifestando principalmente nas primeiras horas da manha (ANGULO. 2003). O priapismo e descrito de duas formas: em episódios recorrentes que duram cerca de duas horas, considerado a forma aguda e caraterizado por ocorrer durante o sono; e, em eventos graves que duram mais de quatro horas podendo causar ate mesmo impotência (MINISTÉRIO A SAÚDE, 2014). O processo fisiopatológico que causa o priapismo é pouco conhecido, o que se sabe, é que durante as ereções ocorre um relaxamento da musculatura lisa do corpo cavernoso, aumentando o fluxo sanguíneo aferente e diminuindo o fluxo eferente, aumentando a pressão interna do corpo cavernoso ate que cesse o fluxo sanguíneo aferente, a persistência da ereção esta associada ao aumento da pressão de CO2 e acidose. A baixa quantidade de oxigênio predispõe os eritrócitos a alterações morfológicas, causando estase venosa e consequentemente o priapismo (FIGUEIREDO; VICARI. 2007). Outros fatores que causam o priapismo são a desidratação e a hipoventilação, que resulta em acidose metabólica e uma baixa na tensão de oxigênio, 7 alterações que ocorrem fisiologicamente no período noturno (CANÇADO; LANGHI; CHIATTONE; et al. 2002). Estudos mostram que cerca de 28% a 38% dos homens portadores de anemia falciforme apresentam histórico de priapismo (FIGUEIREDO; VICARI. 2007). Devido às ereções prolongadas e dolorosas o tecido cavernoso e induzido à isquemia, podendo levar a fibrose peniana (BEGLIOMINI. 2001), apresentando uma estimativa de 10% a 30% com evolução para perda parcial ou total da função sexual, independente do tratamento recebido (CANÇADO; LANGHI; CHIATTONE; et al. 2002). Devido ao processo isquêmico as células ficam restritas ao oxigênio, diminuindo a quantidade de fosforilação oxidativa mitocondrial, desta forma favorecendo a glicólise e a produção de acido lático. Com a deficiência de ATP devido o processo de glicólise gerará um edema celular e o aumento do cálcio intracelular. Desta forma ativará as fosfolipases e proteases gerando o processo de autólise. 3.5. TRATAMENTO. O tratamento inicial para o priapismo ainda não está bem estabelecido, mas consiste em hidratação, estímulo da micção, alcalinização, analgesia, e resolução da ansiedade. (FIGUEIREDO; VICARI. 2007). Quando não se obtém resposta satisfatória realiza-se eritrocitaférese, em casos mais graves é realizada a aspiração do corpo cavernoso com administração de drogas alfa-adrenérgicas (CANÇADO; LANGHI; CHIATTONE; et al. 2002). 4. CONSIDERAÇÕES FINAIS. A anemia falciforme e uma doença hematológica muito comum em nosso meio. Apresenta sintomas e manifestações clinicas próprias, dentre elas encontra-se o priapismo, uma manifestação comum em homens portadores da doença. Sabe-se que o priapismo ocorre devido aos processos fisiológicos, e apresenta grande recorrência entre os portadores, podendo deixar sequelas mesmo havendo o tratamento. Devido o acometimento ser em torno de 28% a 38% dos pacientes com HbSS se faz necessário mais pesquisas e estudos nessa manifestação clinica, para favorecer o tratamento e esclarecimento sobre o processo patológico, pois ainda existem dificuldades para encontrar informações referentes ao priapismo. 8 PRISPISM IN FALCIFORM ANEMIA ABSTRACT: Sickle cell anemia and hemoglobinopathy caused by the mutation of chromosome 11, which promotes a change in the β chain of the globine, thus producing hemoglobin S, which, when losing oxygen, polymerizes causing morphological alterations in erythrocytes known as sickle cell disease. Sickle cell anemia is diagnosed by means of screening tests such as the hemogram, sickle cell test, isoelectric focusing and immunoassay, and confirmatory tests such as electrophoresis and high-performance liquid chromatography (HPLC) and have as symptoms anemia, pain crises, jaundice , Infections, hand-foot syndrome, ulcerations, and splenomegaly, these symptoms caused by the morphological alteration of erythrocytes, this alteration can also cause priapism, a painful erection without sexual stimulation occurring in about 28% to 38% disease. It can lead to impotence if treated in the wrong way, or in more severe cases causing even necrosis. However, the course of treatment has not yet been fully defined. Even with the high rate of impairment, there are still difficulties to find research to clarify and treat this manifestation. This study aimed to knowthe pathophysiological processes causing priapism. The study was carried out through bibliographical research, with data collection through books, articles, publications in scientific journals and dissertations. Data collection was done in conventional libraries and virtual health databases such as LILACS and SCIELO. Key words: Sickle cell anemia, Hemoglobin S, Priapism. REFERENCIAS. AK, Malinowski. Prophylactic transfusion for pregnant women with sickle cell disease: a systematic review and meta-analysis. Disponivel em: <http://www.bloodjournal.org/content/126/21/2424>. acesso em: 27/04/2016 Anemia falciforme: fique atento aos sintomas e saiba como tratar. Albert Einstein 2014. Disponível em: <http://www2.einstein.br/einstein-saude/em-dia-com-a- saude/Paginas/anemia-falciforme-fique-atento-aos-sintomas-e-saiba-como-tratar.aspx>. Acesso em: 10/05/2016. ÂNGULO, Ivan de Lucena. Crises falciformes. Simpósio: Urgências e emergências hematológicas capítulo I. Medicina, Ribeirão Preto, 36: 427-430 abr./dez. 2003. 9 BEGLIOMINI, Helio. Priapism due to “s” and “c” hemoglobinopathy successfully treated with finasteride. Brazilian Journal of Urology. Official Journal of the Brazilian Society of Urology. Vol. 27 (5): 475-477, September - October, 2001. CANÇADO, Rodolfo D. Uso do dietil-estilbestrol no tratamento do priaspismo em pacientes com doença falciforme - Relato de dois casos e uma a revisão da literatura. Rev. bras. hematol. Hemoter ,24(2):139-143. 2002. CAVALCANTI, Juliana Manzoni; MAIO, Marcos Chor. Entre negros e miscigenados: a anemia e o traço falciforme no Brasil nas décadas de 1930 e 1940. História, Ciências, Saúde – Manguinhos, Rio de Janeiro, v.18, n.2, abr.-jun, p.377-406.2011. Doença falciforme. NUPAG. Faculdade de Medicina. UFMG. 2016. Disponível em: <http://www.nupad.medicina.ufmg.br/?page_id=1871>. Acesso em 09/06/2016. FAILACE, Renato; FERNANDES, Flavo Beno; et al. Hemograma. 5º edição. Porto Alegre: Artmed, 2009, 424p. LORENZI, Therezinha Ferreira. Atlas de Hematologia: Clínica Hematológica Ilustrada. 1º edição. Rio de janeiro: Guanabara koogan, 2006, 688p. MARTINS, Amanda et al. O autocuidado para o tratamento de úlcera de perna falciforme: orientações de enfermagem. Self-care for the treatment of leg ulcers in sickle cell anemia: nursing guidelines. Esc Anna Nery. 17 (4): 755- 763. Out – dez. 2013. 10 McPherson, Richard A.; PINCUS, Matthew R.. Diagnósticos clínicos e tratamentos por métodos laboratoriais. 21º edição. Barueri,SP: Manole, 2012. Ministério da Saúde . Secretaria de Atenção à Saúde . Departamento de Atenção Especializada. Manual de eventos agudos em doença falciforme. Série A. Normas e Manuais Técnicos. Editora MS. 1 ed. Brasília- DF. 2009. Ministério da Saúde . Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Hospitalar e de Urgência . Doença falciforme. Enfermagem nas urgências e emergências- a arte de cuidar Brasília- DF. 1. Ed. 2014. NAOUM, P. C.; NAOUM, F. A.; NAOUM, P. F.. Anemia Falciforme. 2008. Disponível em: <http://www.hemoglobinopatias.com.br/d-falciforme/diagnostico.htm> Acesso em: 27 maio 2016. NAOUM, P. C.; NAOUM, F. A.; NAOUM, P. F.. Diagnostico Laboratorial das Doenças das Células Falciforme. {2008}. Disponível em:< http://hemoglobinopatias.com.br/diagnostico-laboratorial-das-doencas-das-celulas- falciformes/> Acesso em:28/09/2016. NOGUEIRA, Kerlem Divina Alves; WILLY, Deivson Leandro da Silva; PAIVA, Sabrina Guimarães. Diagnóstico Laboratorial da Anemia Falciforme. Revista Científica do ITPAC, Araguaína, v.6, n.4, Pub.2, outubro, 2013. NUZZO, Dayana V. P. Di ; FONSECA, Silvana F. Anemia falciforme e infecções. Sickle cell disease and infection. Jornal de Pediatria. Sociedade Brasileira de Pediatria. (Rio J). 80(5):347-54. 2004. 11 VICARI, Perla ;FIGUEIREDO, Maria Stella . Priapismo na doença falciforme. Sickle cell priapismo. Rev. bras. hematol. hemoter. 29 (3):275-278. 2007. ZANATTA, Talita; MANFREDINI, Vanusa. Comparação entre métodos laboratoriais de diagnóstico de Doenças Falciformes. NewsLab. 94º edição.2009.
Compartilhar