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ABRA
SEUS
OLHOS
UMA INTRODUÇÃO
AO UNIVERSO DO
DESIGN GRÁFICO
RUAN BRAZ
1. Antes de tudo
 Sobre o material .3 
 
2. Contexto e definição
 Um pouco de história .4
	 Definindo	o	design	gráfico		.5	
3. Mentalidade
	 O	que	todo	designer	deve	saber		.8
	 A	diferença	entre	design	e	arte		.10
	 O	processo	criativo	e	seu	repertório		.11
	 Não	só	de	prática	vive	o	designer		.12
4. Profissionalismo
	 Entenda	o	mundo	profissional		.13
 Ninguém	vai	longe	sozinho		.13
	 O	que	esperam	de	um	designer		.14
5. Branding Pessoal
	 Administre	sua	marca		.15
 Descubra	quem	é	você		.15
	 Se	posicione		.16
	 Construa	seu	portfólio		.17
6. Eventos e premiações
	 Uma	lista	de	eventos	e	prêmios		.19
7. Referências
	 Biblioteca	básica		.24
8. Finalização
	 O	requisito	principal		.28
Este	é	o	Guia	do	Designer	gráfico.
Um	material	produzido	para	te
introduzir	no	universo	do	design.
Fique	à	vontade	para	seguir	pelo	
caminho	que	achar	melhor.	Clique	
para	acessar	um	conteúdo.
Para	mais	informações	e	conteúdos	
sobre	o	universo	do	design	gráfico	
acesse: www.ruanbraz.com
Geralmente	chamado	de	Sumário
O GUIA DO GUIA
O QUE ESTE GUIA
PODE FAZER
1. Dar	uma	visao	ampla	a	respeito	
do	universo	do	design.
2. Apresentar	possibilidades	de
atuação	na	área.
3. Expor	a	mentalidade	dos
designers	profissionais.
4. Evidenciar	algumas	necessidades	
do mercado.
5. Indicar	caminhos	para	que	você	
se	desenvolva.
RUANBRAZ.COM | VOLTAR AO INÍCIO GUIA	DO	DESIGN	GRÁFICO	PARA	INICIANTES		/ 3
SOBRE O MATERIAL
ANTES DE TUDO
Talvez	a	melhor	maneira	de	explicar	o	que	é	este	guia	seja	começando	a	dizer	o	que	ele	não	é.	Se	você	
veio	até	aqui	esperando	um	material	que	te	apresente	as	ferramentas	e	técnicas	do	design,	este	guia	
não	é	pra	você.	Apesar	de	eu	indicar	alguns	conceitos	e	referências	importantes	que	vão	te	capacitar	
na	prática	esta	é	uma	publicação	sobre	a	mentalidade	que	um	designer	precisa	ter	para	se	tornar	um	
profissional	qualificado.
Nos	últimos	anos	pude	perceber	uma	enorme	quantidade	de	conteúdo	disponível	gratuitamente	que	
pode	ensinar	qualquer	pessoa	a	dominar	algumas	ferramentas	e	técnicas	que	os	designers	gráficos	
utilizam,	mas	a	verdade	é	que	o	design	vai	além	de	tudo	isso	e	muitos	iniciantes	não	conseguem	ter	essa	
noção.	Por	esse	motivo	resolvi	criar	um	guia	aprofundado	no	ofício	do	design	indo	além	do	domínio	
técnico	e	explorando	o	domínio	intelectual.
Se	você	quer	aprender	sobre	o	que	é	design	gráfico	e	como	pensam	os	profissionais	que	atuam	nessa	
área	este	é	o	lugar	certo	pra	você.	Neste	material	busquei	percorrer	o	processo	criativo	e	expor	uma	
percepção	realista	do	mercado.	Espero	que	este	guia	seja	capaz	de	te	dar	uma	visão	holística	do	
design	gráfico	para	que	assim	você	possa	seguir	seu	próprio	caminho.	Desejo	a	você	uma	ótima	leitura	
e	um	profundo	aprendizado.	Até	logo!
Ruan	Braz	é	um	designer	gráfico	brasileiro	focado	em	contribuir	com	a	comu-
nidade	criativa	do	país.	Além	de	amar	o	design,	Ruan	acredita	que	ele	tem	um	
poder	transformador	para	a	sociedade.
Sobre o Autor
RUANBRAZ.COM | VOLTAR AO INÍCIO GUIA	DO	DESIGN	GRÁFICO	PARA	INICIANTES		/ 4
UM POUCO DE HISTÓRIA
Se queres prever o futuro, estude o passado.
Confúcio
CONTEXTO E DEFINIÇÃO
Pré-história,	Antiguidade,	Idade	média,	Idade	moderna	e	Idade	contemporânea.	O	design	gráfico	esteve	
presente,	de	alguma	forma,	em	toda	história	da	humanidade.	Desde	as	pinturas	rupestres	até	o	desen-
volvimento	de	interfaces	digitais.	Assim	como	os	escribas	egípcios	transmitiam	mensagens	sagradas	
através	dos	hieróglifos,	ou	os	monges	copistas	reproduziam	obras	religiosas	na	idade	média,	a	neces-
sidade	de	transmitir	mensagens	visuais	esteve	presente	durante	todas	as	épocas.	O	próprio	alfabeto,	
ou	os	algarismos	arábicos,	resultados	de	muitas	décadas	de	transformação,	são	maneiras	de	repre-
sentar,	visualmente,	conceitos	abstratos	criados	pelo	homem.
Apesar	de	todo	esse	contexto	em	que	o	design	está	inserido,	foi	apenas	há	três	séculos	que	ele	se	tornou	
uma	ciência	a	ser	estudada	e	discutida.	Pra	você	ter	uma	ideia,	foi	durante	a	Idade	Moderna,	no	século	
XIX,	quando	a	revolução	industrial	quebrou	diversos	paradigmas	e	algumas	atividades	ganharam	muito	
destaque.	O	que	antes	era	feito	por	artesãos,	em	suas	corporações	de	ofícios	manuais,	com	o	tempo	
passou	a	ser	desempenhado	por	uma	nova	classe	de	profissionais,	cada	vez	mais	preparados	para	atuar	
nesse	novo	mundo.
“O Exterior” de George Baxter, 1854	|	Este	é	o	Palácio	de	Cristal	de	Londres	onde	aconteceu	a	primeira	exposição	
dos	trabalhos	industriais,	um	momento	importantíssimo	na	história	do	design.
RUANBRAZ.COM | VOLTAR AO INÍCIO GUIA	DO	DESIGN	GRÁFICO	PARA	INICIANTES		/ 5
A	produção	industrial	cresceu	bastante	e	os	valores	de	funcionalidade	e	estética	ganharam	muita	impor-
tância.	Não	só	por	causa	da	demanda,	que	exigia	profissionais	aptos	para	as	novas	necessidades,	mas	
também	pelos	movimentos	e	vanguardas	que	surgiram	após	as	transformações	geradas	pela	revolução.
Vou	te	dizer,	muita	água	correu	nesse	rio,	o	suficiente	para	lotar	diversos	livros	sobre	o	assunto.	Deixei	
algumas	referências	no	final	do	guia	pra	você	se	aprofundar,	mas	vou	citar	aqui	alguns	movimentos	e	
vanguardas	artísticas	que	influenciaram	a	história	do	design:	Arts	and	Crafts,	Art	Nuveau,	Cubismo,	
Futurismo,	Expressionismo,	Dadaísmo,	Surrealismo,	Construtivismo,	Art	Deco	e	De	Stijl	são	resultados	
das	transformações	acionadas	na	era	moderna.	Infelizmente	não	vou	aprofundar	no	assunto,	pois	não	é	
esse	o	objetivo	do	guia,	mas	vou	ser	sincero	com	você,	é	uma	história	maravilhosa,	vale	a	pena	conhecê-la.
O QUE É O DESIGN GRÁFICO?
Tudo é relativo, design é relação.
Paul Rand
CONTEXTO E DEFINIÇÃO
De	maneira	simplificada	nós	podemos	definir	o	design	gráfico	como	um	processo	de	comunicar,	visu-
almente,	uma	mensagem,	transmitir	emoções,	melhorar	experiências	e	causar	determinada	percepção	
nas	pessoas.	O	designer	gráfico,	que	é	o	profissional	que	executa	essa	função,	tem	a	missão	de	solucionar,	
graficamente,	os	problemas	de	comunicação,	considerando	o	contexto	social,	econômico,	político,	
cultural	e	tecnológico	em	que	está	inserido.	Carregado	de	muita	responsabilidade,	um	designer	deve	
estar	ciente	de	que	sua	função	tem	o	poder,	não	só	de	informar,	mas	também	de	instruir	e	persuadir	
pessoas	a	tomarem	decisões,	além	de	influenciar	diretamente	a	cultura	das	sociedades.
O	design	gráfico	é	um	campo	amplo	de	estudos	que	cresce	cada	vez	
mais	devido	às	novas	mídias	e	tecnologias	que	estão	surgindo.	Por	se	
tratar	de	um	universo	em	expansão,	novos	horizontes	estão	constante-
mente	aparecendo.	Confira	a	seguir	as	principais	áreas	que	você	pode	
atuar	enquanto	designer	gráfico.
Conversas com Paul Rand	é	um	livro	de	leitura	rápida	que	vai	te	ajudar	a	com-
preender	ainda	melhor	o	design	gráfico	e	como	aplicá-lo.
RUANBRAZ.COM | VOLTAR AO INÍCIO GUIA	DO	DESIGN	GRÁFICO	PARA	INICIANTES		/ 6
O	mais	novo	campo	de	atuação	do	design	sem	dúvidas	são	as	interfaces	digitais.	Com	a	chegada	dos	
computadores,	videogames,	smartfones	e	agora	a	realidade	virtual	e	aumentada,	o	design	de	interface	
se	tornou	o	novo	oasis.	Projetar	a	melhor	experiência	possível	para	os	usuários	e	suas	interações	com	o	
universo	digital	é	o	ofício	do	designer	de	interfaces.	Num	equilíbrio	entre	a	funcionalidade	e	os	elementos	
visuais	o	designer	de	interfaces	deve	ser	capaz	de	organizar	a	informação	e	distribuí-la	em	sistemas	
úteis	e	preparados	para	atender	às	necessidades	do	usuário.	Websites,	softwares,	aplicativos	e	sistemas	
operacionais	são	algumas	das	interfaces	em	que	um	UI	designer	pode	atuar.
Design de interface
Muita	gente	ainda	acredita	que	os	impressos	estão	sofrendo	um	terrível	fim	por	causa	da	nova	onda	de	
tecnologias,	maspreciso	lhe	dizer	que	este	é	um	grande	engano.	Depois	de	alguns	anos	de	controvérsias	
entre	as	publicações	impressas	e	digitais,	o	design	editorial	ganhou	força	o	suficiente	para	atuar	ao	lado	
das	mídias	digitais.	Design	de	livros,	revistas,	jornais,	cadernos,	cartazes,	catálogos,	relatórios,	peças	
institucionais,	materiais	promocionais	e	anúncios	desde	outdoors,	painéis,	telas	até	o	infinito.	O	designer	
editorial	é	responsável	por	reunir	os	princípios	básicos	de	tipografia,	layout,	formatos,	cores,	suportes	e	
acabamentos	na	produção	de	materiais	que	vão	desde	os	cartazes	até	os	mais	complexos	livros.
Design editorial
Aqui	mora	a	paixão	de	muitos	designers.	Desenhar	pode	ser	uma	uma	tarefa	muito	divertida	e	prazerosa,	
mas	muito	mais	do	que	isso,	o	campo	da	ilustração	é	repleto	de	teorias	e	estudos	aprofundados	e	vai	
requerer	seu	comprometimento	com	a	prática	constante.	Psicologia	e	percepção	da	forma,	semiótica,	
teoria	das	cores,	composição,	técnicas,	materiais	e	a	história	da	arte	e	do	design	são	alguns	dos	assuntos	
ricos para qualquer ilustrador.
Ilustração
Os	infográficos	são	um	sistema	de	organização	da	informação	muito	didático	e	visualmente	atraentes.	
É	amplamente	utilizado	em	revistas,	blogs	e	jornais	para	apresentar	dados	e	assuntos	complexos,	com	
o	objetivo	de	levar	a	um	melhor	entendimento.	Esta	técnica	já	era	utilizada	no	passado	por	grandes	
nomes	como	Christoph	Scheiner	e	Leonardo	da	Vinci	e	mesmo	assim	nunca	esteve	tão	atual.	O	mapa	
do	metrô	de	Londres	é	um	caso	de	sucesso	de	como	muito	caos	de	informação	pode	se	transformar	em	
clareza	com	os	infográficos.
Infografia
RUANBRAZ.COM | VOLTAR AO INÍCIO GUIA	DO	DESIGN	GRÁFICO	PARA	INICIANTES		/ 7
Uma	área	compartilhada	entre	designers	gráficos,	 designers	de	ambientes	e	 arquitetos.	Preparados	
principalmente	para	orientar	e	informar	o	fluxo	de	pessoas	em	determinado	local,	este	profissional	é	
muito	requisitado	para	projetar	a	sinalização	de	eventos,	empresas,	museus,	parques,	cidades	entre	
outros	ambientes.	Um	profissional	dessa	área	não	se	limita	à	orientação	e	informação	de	pessoas,	mas	
também	expressa	a	identidade	e	personalidade	do	ambiente,	trabalhando	na	experiência	das	pessoas	
que	têm	contato	com	o	local.
Sistemas de sinalização
Umas	das	áreas	mais	reconhecidas	do	design	gráfico	são	as	identidades	visuais,	também	chamadas	
de	identidades	corporativas.	Desde	os	tempos	mais	antigos	as	famílias	e	clãs	já	criavam	símbolos	para	
representar	suas	linhagens	e	marcar	presença.	Esta	foi	uma	atividade	que	evoluiu	muito	com	o	tempo	e	
hoje	é	comumente	atribuída	às	empresas	e	organizações	de	todos	os	portes.	Um	designer	de	identidade	
visual	é	capaz	de	sintetizar	a	identidade	de	uma	empresa	em	um	logotipo	e	expressar	a	personalidade	
da	mesma	através	de	um	sistema	de	visual.	Ele	é	responsável	por	tomar	uma	série	de	decisões	a	favor	
da	percepção	que	determinada	empresa	quer	passar	para	seu	público.
Identidade de marcas
O	motion	graphics	é	a	vertente	audiovisual	do	design	gráfico	que	une	os	princípios	do	design	com	o	cinema	
e	a	animação.	Tem	seu	nascimento	no	início	do	século	XX	e	vem	evoluindo	muito	com	o	passar	dos	
anos.	Se	uma	imagem	vale	mais	que	mil	palavras,	o	movimento	vale	mais	que	mil	imagens.	Um	designer	
de	movimento	pode	atuar	com	animação	de	personagens,	efeitos	visuais,	edição	de	vídeos,	elementos	
interativos	para	interfaces	digitais	entre	diversas	outras	manifestações	de	movimentos	visuais.
Motion Graphics
Agora	uma	área	 compartilhada	entre	designers	gráficos	e	designers	de	produtos.	Geralmente,	 um	
designer	de	embalagens	é	responsável	por	apresentar	um	produto	e	diferenciá-lo	dos	demais.	A	linha	
que	costuma	separar	os	designers	gráficos	dos	designers	de	produtos	neste	campo	é	que,	enquanto	os	
designers	de	produtos	focam	na	funcionalidade	e	estética	do	produto	em	si	os	designers	gráficos	são	
encarregados	de	projetar	os	rótulos,	embalagens	e	apresentação	dos	produtos,	tornando-o	mais	atra-
tivo	e	somando	à	experiência	de	compra	do	consumidor.	Nunca	comprou	algum	produto	por	que	gostou	
muito	da	embalagem?
Design de embalagens
RUANBRAZ.COM | VOLTAR AO INÍCIO GUIA	DO	DESIGN	GRÁFICO	PARA	INICIANTES		/ 8
Os	designers	de	superfície	projetam	texturas	para	diferentes	suportes,	em	uma	missão	de	encontrar	so-
luções	estéticas	e	funcionais	para	os	diferentes	materiais	em	que	um	design	pode	ser	aplicado.	É	muito	
comum	encontrarmos	designers	de	superfície	no	setor	têxtil,	com	designs	incríveis	criados	para	estam-
paria,	mas	isso	não	é	nenhuma	limitação,	uma	vez	que	se	trata	de	superfícies.	É	fácil	encontrar	design	
de	superfícies	em	outros	suportes	como	cerâmicas,	tapetes,	vidros,	materiais	promocionais	e	também	
no	universo	digital	através	dos	games	e	animações	2d	e	3d.
Talvez	você	tenha	percebido	que	mesmo	existindo	diversas	áreas	em	que	um	designer	possa	atuar,	
todas	elas	conversam	muito	bem	entre	si.	Isso	acontece	por	que	todas	são	disciplinas	que	compartilham	
os	princípios	do	design.	Sugiro	que	você	explore	ainda	mais	cada	uma	dessas	áreas	e	não	veja	nada	
disso	como	um	limite.	Você	pode	criar	sua	própria	especialização	combinando	áreas	do	seu	interesse.	
Muitos	designers	de	identidade	visual	trabalham	com	sinalização,	muitos	ilustradores	trabalham	com	
motion	graphics,	muitos	designers	de	embalagem	trabalham	com	editoração.	O	tempo	e	as	experiências	
farão	você	construir	sua	própria	identidade	com	base	em	suas	afinidades.
Design de superfícies
O QUE TODO DESIGNER GRÁFICO
PRECISA SABER
 A essência de todo trabalho está na
mensagem a ser transmitida.
O foco do design gráfico é a percepção, mas não se
trata de você, se trata do público e da mensagem.
MENTALIDADE
Me	lembro	dos	dias	felizes	que	passei	no	meu	primeiro	emprego	como	designer	gráfico	júnior	em	uma	
agência	de	publicidade.	Ainda	não	havia	feito	faculdade,	mas	tive	a	oportunidade	de	trabalhar	ao	lado	
de	pessoas	incríveis	que	me	mostraram	a	essência	de	um	trabalho	profissional.	Uma	das	lições	que	
aprendi	enquanto	estava	lá	foi:	mantenha	a	atenção	ao	que	está	sendo	dito.	Não	importa	em	qual	vertente	
do	design	você	atua,	a	essência	de	todo	trabalho	está	na	mensagem	a	ser	transmitida.	Uma	lição	que	
parece	simples,	mas	me	fez	compreender	um	dos	maiores	princípios	que	um	designer	pode	ter,	mas	
muitas	vezes	passa	despercebido:
RUANBRAZ.COM | VOLTAR AO INÍCIO GUIA	DO	DESIGN	GRÁFICO	PARA	INICIANTES		/ 9
Um	pouco	depois	de	entrar	na	faculdade	ainda	trabalhava	na	agência	e	tive	a	oportunidade	de	comparar	
dois	cenários	diferentes.	De	um	lado,	mestres,	de	outro,	discípulos.	Esse	contraste	entre	profissionais	e	
alunos	me	fez	perceber	uma	noção	equivocada	que	muitos	iniciantes	têm	ao	se	inserirem	no	universo	
do	design,	e	que	inclusive	eu	tinha	quando	comecei.	É	normal	acharmos	que	vamos	fazer	design	para	
deixar	tudo	mais	bonito	e	com	base	no	nosso	gosto	pessoal,	mas	essa	é	uma	armadilha	que	retalha	seu	
calcanhar	e	te	impede	de	seguir	adiante,	pelo	menos	até	que	você	compreenda.	Conheci	um	artista	
abstrato	expressionista	que	deu	uma	bela	definição	para	o	design.
A	beleza	não	é	o	seu	objetivo	final	e	sim	sua	ferramenta.	O	Design	gráfico	não	existe	para	deixar	algo	
mais	bonito	e	sim	para	causar	determinada	percepção¹	nas	pessoas.	Perceba	que,	se	o	objetivo	do	
projeto	for	causar	uma	percepção¹	de	beleza,	você	vai	utilizar	isso	a	seu	favor,	mas,	se	for	necessário,	
poderá	fazer	o	inverso.	O	que	constrói	a	forma	é	a	mensagem.	Tudo	depende	da	percepção¹ que	você	
quer	causar.	Repare	se	as	peças	gráficas	a	seguir	querem	causar	a	mesma	percepção¹	e	reflita	sobre	a	
mensagem	e	o	contexto	em	que	estão	inseridas.	Se	você	fosse	responsável	por	criar	cada	uma	dessas	
peças,	seguiria	seu	padrão	de	beleza	ou	pensaria	no	público?	Pesquise	a	história	antes	de	responder.
¹ Segundo aWikipédia, percepção é a função cerebral que atribui significados a estímulos sensoriais a partir do 
histórico de vivencias passadas. Dessa forma, podemos definir a percepção como a noção de um indivíduo a 
cerca de tudo que está em contato com ele. 
Reino Unido (1939) Shepard Fairey (2008) Wes Wilson (1966)J. Howard Miller (1943) 
Design é o intermediário entre
informação e compreensão.
Hans Hofmann
RUANBRAZ.COM | VOLTAR AO INÍCIO GUIA	DO	DESIGN	GRÁFICO	PARA	INICIANTES		/ 10
A DIFERENÇA ENTRE DESIGN E ARTE
Design é a solução para um problema.
Arte é a questão para um problema.
MENTALIDADE
Sem	dúvidas	esta	é	uma	discussão	que	não	se	perdeu	no	tempo.	Há	algumas	décadas	que	grandes	
profissionais	discutem	se	realmente	existe	uma	diferença	entre	design	e	arte.	Acredito	fortemente	que	
design	e	arte	são	duas	coisas	diferentes,	mas	que	andam	juntas,	como	num	casamento.	Duas	individua-
lidades	que	se	completam	num	ciclo	onde,	o	design	se	apropria	da	arte	e	a	arte	se	apropria	do	design.	
Não	há	como	negar,	sempre	houve	muita	influência,	a	linha	é	tão	tênue	que	as	vezes	nos	vemos	do	outro	
lado,	mas	existe	uma	diferença	crucial	entre	os	dois,	uma	diferença	que	pode	fazer	você	refletir	sobre	
sua	postura	como	designer.	
Logo	no	primeiro	período	da	faculdade	de	design	gráfico,	um	professor	dotado	de	muita	experiência	
apresentou	à	nossa	turma	uma	das	questões	que	mais	nos	ensinaria	sobre	design:	Existe	diferença	
entre	design	e	arte?	Durante	toda	a	aula	muitos	argumentos	me	faziam	refletir	se	de	fato	havia	alguma	
diferença.	Tudo	parecia	a	mesma	coisa,	até	que	nos	foi	apresentado	um	argumento	muito	plausível.	
Design	não	é	arte	porque	a	natureza	da	arte	é	a	expressão	e	reflexão	e	a	natureza	do	design	é	a	comu-
nicação	e	resolução	de	problemas.	Enquanto	o	artista	está	preocupado	em	se	expressar	ou	causar	uma	
reflexão,	o	designer	está	preocupado	em	construir	uma	percepção	de	tal	forma	que	a	maioria	do	público	
tenha	um	entendimento	ou	sensação	semelhante.
Voltamos	à	questão	que	apresentei	logo	no	início	do	capítulo,	só	que	dessa	vez,	por	outro	ângulo.	O	foco	
do	design	gráfico	é	a	percepção,	mas	não	se	trata	de	você,	se	trata	do	seu	público	e	da	sua	mensagem. 
“Não se trata de você, se trata do seu público e da sua mensagem.” Nossos	gostos	pessoais	são	o	reflexo	
da	maneira	como	enxergamos	o	mundo,	ou	seja,	são	o	reflexo	da	nossa	percepção.	A	grande	questão	
é	que	na	maioria	das	vezes	não	somos	o	público	para	qual	a	mensagem	é	destinada	e	se	isso	não	for	
conduzido	adequadamente,	podemos	dar	a	luz	a	um	problema.	Todo	designer	influencia	os	projetos	
que	trabalha	de	acordo	com	sua	percepção,	mas	é	seu	dever	colocar	os	gostos	pessoais	em	segundo	
plano	para	focar	na	percepção	do	público	em	relação	à	mensagem.
A arte questiona, o design responde. Não	estou	dizendo	que	um	designer	não	possa	ser	artista,	eu	amo	
todas	as	artes	e	jogaria	contra	mim,	apenas	reforço	que	você	deve	estar	ciente	de	cada	papel.	Seja	
designer	quando	precisa	ser	designer	e	artista	quando	precisa	ser	artista.
John Maeda
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O PROCESSO CRIATIVO E SEU REPERTÓRIO
O processo do design vai da
 complexidade à simplicidade.
MENTALIDADE
Ao	contrário	do	que	muita	gente	pensa,	boas	ideias	não	caem	do	céu.	Existe	uma	relação	muito	rica	entre	
você	e	o	mundo	em	que	está	inserido.	Muitas	vezes	temos	ideias	em	momentos	inoportunos,	é	verdade.	
Eu,	por	exemplo,	tenho	ótimas	ideias	enquanto	tomo	banho	ou	vou	caminhar,	mas	elas	não	aparecem	
ali	por	acaso.	Isto	é	um	reflexo	do	momento	em	que	limpo	minha	mente	dos	problemas	do	dia	e	abro	
espaço	fazer	novas	conexões.
Com	o	tempo	você	vai	ganhar	um	olhar	diferente,	vai	perceber	que	o	alimento	da	sua	criatividade	é	
justamente	todo	conteúdo	que	você	absorve	do	mundo.	Os	filmes	que	você	vê,	as	músicas	que	escuta,	
os	livros	que	lê,	os	eventos	que	vai,	os	cheiros	que	sente,	os	alimentos	que	come.	Toda	informação	que	
você	recebe	é	uma	peça	do	seu	quebra-cabeça	criativo	e	isso	é	muito	importante	para	o	desenvolvimento	
do	seu	ofício	enquanto	designer	gráfico.	Chamamos	tudo	isso	de	repertório	e	damos	muito	valor	a	ele.
Um	repertório	rico	mantém	a	criatividade	saudável,	enquanto	viver	uma	rotina	no	modo	automático	pode	
deixar	seu	cérebro	sedentário.	A	missão	número	um	de	todo	designer,	seja	gráfico	ou	não,	é	conhecer	o	
mundo	em	que	vive	e	criar	uma	visão	profunda	a	respeito	do	universo	em	que	está	atuando.	Começamos	
perguntando	o	porquê,	para	em	seguida	descobrir	como.	Avaliamos	o	contexto	e	nos	desafiamos	a	
tornar	o	complexo	em	simples.	
Se	permita	experimentar	e	conhecer,	veja	as	situações	por	diferentes	
ângulos	e	conecte	os	pontos.	O	processo	criativo	é	como	um	quebra-
cabeças	misterioso	sem	imagem	no	verso	da	caixa.	As	peças	são	as	
informações	que	você	absorve	do	mundo	e	o	resultado	final	são	boas	
ideias para serem executadas.
Paul Rand
De onde vêm as boas ideias	é	um	livro	empolgante	que	vai	te	dar	uma	bela	
introdução	sobre	o	processo	criativo.
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Vejo	muitos	profissionais	fissurados	em	tutoriais,	numa	busca	incessante	por	truques	e	técnicas,	
acreditando	que	o	domínio	de	um	software	é	que	define	o	profissionalismo	de	um	designer,	pensamento	
perigoso.	Ouvi	muitas	vezes	ao	longo	da	minha	formação	que	é	melhor	ter	a	ideia	e	não	saber	executar	
sozinho	do	que	ser	ótimo	em	executar	mas	não	ter	boas	ideias.	Um	designer	que	é	muito	prático	e	
pouco	teórico	é	como	um	pião	em	um	jogo	de	xadrez,	vai	sempre	pra	frente,	cego.	Com	determinação	e	
um	pouco	de	sorte	poderá	chegar	ao	final	do	tabuleiro	e	pela	experiência	adquirida	se	tornar	uma	rainha,	
mas	isso	acontece	com	poucos.	Ele	será	muito	necessário	para	o	jogo,	mas	sua	atuação	é	limitada.	
Assim	como	um	pião,	esses	designers	são	os	que	mais	existem	no	mercado	e	por	isso	têm	menos	valor.
Qual	é	a	peça	mais	importante	do	xadrez?	O	rei.	Digamos	que	o	rei	seja	o	designer	que	consegue	ter	as	
melhores	ideias,	mas	tem	pouca	habilidade	técnica	para	executar.	Ele	pode	caminhar	em	todas	as	
direções	e	é	amparado	por	todos.	O	rei	é	a	principal	peça	do	jogo,	é	valioso	e	único,	mas,	assim	como	
o	pião,	é	muito	frágil	e	sem	uma	equipe	para	apoiar	é	inútil.
Agora	preciso	falar	de	uma	peça	do	xadrez	que	é	o	ícone	do	equilíbrio.	Ela	é	imponente,	poderosa	e	sua	
falta	faz	toda	diferença.	Estou	falando	da	rainha,	a	média	perfeita.	Uma	rainha	é	como	o	designer	que	
conhece	muito	bem	a	teoria	e	a	prática,	sua	raridade	a	torna	muito	valiosa	e	requisitada.	Ela	combina	
muito	bem	com	qualquer	membro	da	equipe	e	faz	tudo	fluir	melhor.
NÃO SÓ DE PRÁTICA VIVE O DESIGNER
Um designer muito prático e pouco teórico
é como um pião em um jogo de xadrez.
MENTALIDADE
Reconhece	a	importância	da	teoria?	Ainda	assim	consegue	enxergar	o	valor	
da	prática?	Lembre-se	que	o	mais	importante	é	saber	equilibrar	os	dois	
lados.	Espero	que	este	texto	desperte	em	você	a	fome	pelo	conhecimento	
e	a	determinação	pela	prática.	Não	se	limite	aos	tutoriais	e	nem	aos	livros,	
não	se	limite	a	nada.
O mundo codificado	de	Vilém	Flusser	trata	de	uma	filosofia	mais	aprofundada	
sobre	o	design	e	a	comunicação.	Geralmente	é	mais	fácil	encontrar	o	caminho	
da	prática,	então	resolvi	indicar	a	filosofia	de	Flusser.
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Não	importa	se	você	quer	trabalhar	com	interface,	identidade	de	marcas,	motion	graphics,	embalagem,	
tipografia	ou	com	qualquer	outra	vertente	do	design	gráfico;	O	mundo	dos	negócios	é	o	seu	mundo	e	
você	precisa	aprender	a	viver	dentro	dele.	Seja	para	trabalhar	como	autônomo,	freelancer	ou	funcionário,	
conhecer	o	mundo	profissional	e	entender	como	funcionam	os	negócios	não	deveriaser	o	diferencial	de	
alguns	designers	mas	sim	uma	disciplina	comum	entre	todos.
O	design	enquanto	profissão	nasceu	na	revolução	industrial,	trouxe	grandes	mudanças	e	resultados	para	
as	empresas	e	organizações	e	reforça	cada	vez	mais	sua	importância	dentro	desse	cenário.	Com	tanta	
relevância	e	responsabilidade	nos	cabe	cumprir	nossa	missão	número	um,	lembra	qual	é?	Conhecer	o	
mundo	em	que	vivemos	e	criar	uma	visão	profunda	a	respeito	do	universo	em	que	estamos	atuando.
Ter	noção	de	como	são	movidas	as	engrenagens	deste	universo	vai	te	permitir	entregar	resultados	
qualitativos	e	mais	profundos	para	seus	clientes.	Amplie	seus	estudos	para	outras	áreas,	conheça	mais	
sobre	o	mundo	dos	negócios	e	confira	a	seguir	alguns	conselhos.
ENTENDA O MUNDO PROFISSIONAL
Eles já perceberam que precisam te conhecer,
falta você perceber que precisa conhecê-los.
PROFISSIONALISMO
Antes	de	tudo	preciso	lhe	falar	sobre	a	importância	de	ter	pessoas	a	sua	volta.	Por	mais	que	algumas	
vezes	sentimos	que	nossas	habilidades	individuais	vão	nos	sustentar	em	nossa	carreira	profissional,	são	
nossos	contatos	que	nos	levam	mais	longe.	No	Xadrez,	nem	mesmo	a	rainha	consegue	ganhar	o	jogo	
sozinha.	Você	pode	ser	perfeitamente	equilibrado	entre	a	teoria	e	a	prática,	pode	ter	e	executar	grandes	
ideias,	afirmo	que	sozinho	você	não	vai	tão	longe	quanto	poderia.
1. NINGUÉM VAI LONGE SOZINHO
Se quiser ir rápido vá sozinho,
se quiser ir longe vá acompanhado.
Provérbio Africano
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Você	pode	ser	funcionário	ou	ter	seus	próprios	clientes,	pode	trabalhar	para	empresas	ou	para	organi-
zações	sem	fins	lucrativos,	a	primeira	coisa	que	as	pessoas	vão	esperar	de	você	é	o	resultado	que	
consegue	alcançar	com	os	conhecimentos	e	habilidades	que	tem.
Todo	design	é	feito	para	cumprir	um	propósito,	que	seja	para	atrair	as	pessoas,	que	seja	para	melho-
rar	alguma	experiência,	que	seja	para	transmitir	uma	emoção,	que	seja	para	ensinar	ou	educar	alguém.	
Você	deverá	ficar	atento	às	necessidades	e	objetivos	do	cliente	com	o	qual	está	lidando.	Parece	sim-
ples,	mas	é	aqui	que	você	deve	focar	grande	parte	do	seu	esforço.	Nesta	etapa	desenvolvemos	o	
briefing:	um	documento	que	contém	informações	relevantes	sobre	o	contexto,	problema	e	condições	
para	se	executar	um	projeto.	Se	quiser	saber	mais	sobre	briefing	acesse	www.ruanbraz.com/briefing 
Seguindo	adiante,	para	entregar	os	resultados	para	o	seu	cliente	você	vai	precisar	conhecer	bem	as	
necessidades	e	objetivos	dele,	mas	isto	é	apenas	o	começo.	Logo	após	coletar	e	interpretar	as	informações	
você	terá	que	ser	capaz	de	encontrar	uma	boa	solução	e	este	é	um	grande	desafio.	Uma	vez	que	cada	
projeto	é	único,	cada	solução	é	única	e	isso	vai	exigir	toda	sua	criatividade	e	conhecimento.	Procure	
sempre	ir	atrás	de	metodologias,	conhecimentos	e	exercícios	para	criatividade,	ainda	assim	você	vai	
perceber	que	a	magia	de	trabalhar	com	design	é	que	toda	vez	é	diferente	e	difícil,	mas	quando	você	acerta	
a	satisfação	é	verdadeira.	
Para	finalizar,	não	entregue	o	projeto	sem	esclarecer	a	solução	que	
encontrou	e	os	resultados	que	conseguiu	alcançar.	Frequentemente	
vejo	designers	apresentando	todo	o	processo	e	deixando	o	cliente	
julgar	o	que	ele	está	vendo,	sem	questionar	os	caminhos	tomados	
e	motivos	de	cada	decisão.	Faça	seu	cliente	compreender	o	porquê	
de	suas	decisões	e	não	atue	sem	haver	um	motivo.	Não	importa	se	
você	é	funcionário	ou	profissional	autônomo,	se	trabalha	para	empresas	
ou	organizações	não	lucrativas,	todos	esperam	resultados.
2. DESCUBRA O QUE ESPERAM DE VOCÊ
Para uma empresa, um quadro bonito é
apenas um quadro bonito.
Como ser um designer gráfico sem vender sua alma	é	um	livro	de	leitura
fácil	e	divertida	que	vai	te	apresentar	a	rotina	de	um	designer	gráfico.
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Nosso	cenário	se	torna	cada	vez	mais	competitivo	e	isso	vai	exigir	de	você	esforço	para	se	destacar	em	
meio	a	tantos	outros	designers.	O	campo	de	atuação	é	bem	amplo	e	há	bastante	espaço	no	mercado,	
mas	na	maioria	dos	casos	ter	a	capacidade	de	execução	não	é	suficiente	para	ter	valor	percebido.
Por	estarmos	inseridos	em	um	universo	pouco	exato	e	muito	intuitivo,	seu	portfólio	terá	muito	valor,	uma	
vez	que	é	através	dele	que	você	poderá	mostrar	os	resultados	que	já	alcançou.	Ainda	assim,	sei	como	
é	complicado	dar	os	primeiros	passos	quando	tudo	ainda	está	confuso	e	pouco	desenvolvido,	por	esse	
motivo	organizei	algumas	dicas	importantes	que	vão	fazer	toda	diferença	na	hora	de	se	promover.
Faltavam	mais	de	2400	anos	para	chegar	no	tempo	em	que	vivemos	e	Sócrates	já	falava	da	importância	
do	autoconhecimento.	Apesar	de	tanto	tempo	ter	passado,	focar	em	se	conhecer	sempre	foi	uma	
necessidade	atual.	
O	primeiro	passo	para	que	você	possa	se	libertar	é	entender	quem	é	você	e	onde	você	quer	chegar.	Uma	
missão	difícil	para	qualquer	pessoa,	conhecer	a	si	próprio	exige	tempo	e	esforço.	Somos	complexos	e	
mudamos	a	todo	instante,	mas	precisamos	ter	compromisso	com	nossos	objetivos.
Invista	o	tempo	que	for	necessário	para	se	conhecer	melhor,	faça	perguntas	que	nunca	fez	a	si	mesmo.	
O	que	eu	quero	pra	mim?	Onde	quero	estar	daqui	a	2	anos?	Quais	são	meus	defeitos?	Quais	são	minhas	
qualidades?	Como	eu	me	vejo?	Como	os	outros	me	vêm?	O	que	eu	gosto	nas	pessoas?	O	que	eu	não	
gosto	nas	pessoas?	Você	é	o	seu	principal	projeto	de	design,	mas	também	é	o	seu	trabalho	mais	difícil.	
Não	será	nada	instantâneo	e	quanto	mais	se	observar,	mais	perceberá	que	está	longe	de	chegar	onde	
você	deseja.	Tenha	foco	e	continue	em	frente,	o	tempo	te	ajudará	a	encontrar	o	seu	lugar.
Charles	Chaplin	foi	um	exemplo	de	pessoa	que	possuía	autoconhecimento	e	compromisso	com	suas	
próprias	ambições	e	certa	vez	disse	algo	que	revela	isso:
ADMINISTRE SUA MARCA
1. SAIBA QUEM É VOCÊ
Conhece-te a ti mesmo
BRANDING	PESSOAL
Socrates
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Aprendi que vai demorar para me transformar na pessoa que 
quero ser, e devo ter paciência. Mas, aprendi também, que posso 
ir além dos limites que eu próprio coloquei.
Charles Chaplin
Saber	quem	você	quer	ser	é	o	primeiro	passo	para	um	dia	se	tornar	esta	pessoa.	Busque	entender	por	
que	você	gosta	de	uma	coisa	e	de	outra	não,	cria	seu	próprio	senso	crítico	e	explore	sua	personalidade.	
É	um	processo	que	não	ocorrerá	da	noite	pro	dia,	mas	também	só	terá	um	início	quando	você	decidir	o	
que	quer.	Não	é	fácil	e	nem	rápido,	pois	se	trata	de	vencer	suas	próprias	barreiras.
Uma	vez	que	você	sabe	o	que	quer,	chega	a	hora	de	se	posicionar	de	tal	forma.	É	como	ir	acampar;	você	
escolheu	o	lugar	onde	quer	ficar	e	agora	precisa	colocar	ali	a	sua	barraca	para	que	todos	vejam.	Por	que	
alguém	te	escolheria	ao	invés	de	outro	designer?	Este	pode	ser	um	bom	ponto	de	partida	para	pensar	em	
um	posicionamento.	É	importante	que	você	se	especialize	em	algum	campo	para	ser	percebido	como	
autoridade,	assim	poderá	agregar	mais	valor	ao	seu	trabalho.
Me	lembro	da	época	em	que	decidi	me	posicionar	como	um	designer	gráfico	focado	em	identidade	de	
marcas.	Precisei	abrir	mão	de	outras	áreas	para	me	especializar.	Depois	que	tomei	a	decisão	e	me	
comprometi	passei	a	me	apresentar	como	designer	de	marcas.	Boas	oportunidades	começaram	a	
surgir	neste	campo	e	inclusive	meus	próprios	colegas	designers	passaram	a	me	ver	como	referência.
Seu	nome,	sua	personalidade,	seu	trabalho	e	seus	resultados.	Essa	é	a	
sua	marca.	Busque	explorar	sua	identidade	compreendendo	o	que	te	faz	
diferente	dos	outros	profissionais.	Quando	estiver	claro	pra	você	será	o	
momento	de	deixar	claro	para	os	outros.	
2. SE POSICIONE
Posicionamento é mostrar para
seu públicoqual é seu diferencial.
Philip Kotler
Personal Branding: Construindo sua marca Pessoal	é	um	livro	de	leitura	fácil	que	
pode	te	ajudar	a	se	destacar	em	meio	à	multidão.
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O	portfólio	é	uma	apresentação	da	sua	experiência	profissional,	uma	maneira	pela	qual	você	prova	suas	
habilidades	de	forma	mais	concreta.	Por	mais	que	você	possa	se	vender	muito	bem,	seu	portfólio	te	
ajuda	a	quebrar	possíveis	objeções	na	hora	de	falar	sobre	seu	trabalho	com	alguém,	uma	vez	que	uma	
prova	visual	tem	mais	poder	do	que	as	palavras.
Um	bom	portfólio	atribui	valor	para	seu	trabalho,	atrai	e	seleciona	os	clientes	que	virão	atrás	de	você,	
destaca	suas	habilidades	e	cria	uma	promessa	do	que	você	é	capaz	de	entregar.	Por	esse	motivo	ele	
possui	um	alto	grau	de	relevância	para	seu	crescimento	profissional.
3. CONSTRUA SEU PORTFÓLIO
Seu portfólio é como um palco. O momento
antes de ser avaliado é parecido com o instante
antes que a cortina se abra.
Ter	um	website	lhe	permite	construir	seu	próprio	espaço	e	mostrar	o	que	você	quiser	pra	quem	quiser.
Construir	uma	comunidade,	expandir	para	qualquer	lado	sem	restrições	nem	limites.	Seu	website	é	o	
espaço	máximo	de	liberdade	que	você	pode	conquistar	na	web.	Apesar	de	toda	essa	liberdade,	ter	um	
bom	website	pode	não	ser	tão	fácil.	Tudo	dependerá	do	seu	objetivo	final.	Talvez	uma	apresentação	
simples	dos	seus	trabalhos	é	suficiente,	talvez	o	conteúdo	precise	ser	mais	profundo.	Se	seus	objetivos	
estiverem	claros	você	saberá	tomar	essa	decisão.
Seu próprio Website
Atualmente	a	forma	mais	comum	de	publicar	o	seu	trabalho	é	através	da	web.	
Seja	pelo	seu	próprio	site	ou	por	meio	de	alguma	plataforma.	Há	algum	tempo	
era	muito	comum	os	designers	apresentarem	portfólios	impressos,	mas	hoje	
isso	é	cada	vez	menos	usual.	Se	você	não	trabalha	com	projetos	editoriais,	a	
mídia	digital	provavelmente	é	a	melhor	opção	a	ser	explorada.	Confira	a	seguir	
alguns	caminhos	possíveis.
Portfólio Digital de Design: Um guia prático para apresentar seus trabalhos online. 
Um	livro	bem	didático	que	pode	te	ajudar	a	construir	um	bom	portfólio.
Ian Clazie
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Dribbble
Instagram
DeviantArt
Sem limites
A	Dribbble	é	uma	rede	social	totalmente	voltada	para	designers.	O	objetivo	da	rede	é	facilitar	a	interação	
através	do	compartilhamento	de	ideias,	projetos	e	conversas	pelo	fórum.	Atualmente	para	conseguir	
publicar	é	necessário	que	você	seja	convidado	por	outro	designer	que	já	esteja	presente	na	rede.
O	Instagram	ganhou	muita	força	nos	últimos	anos.	Esta	é	uma	rede	social	que	prioriza	a	imagem.	Não	é	
exatamente	uma	rede	para	criar	um	portfólio	mas	é	possível	encontrar	ótimos	trabalhos	por	lá.	Uma	boa	
estratégia	de	utilização	do	Instagram	é	aumentar	o	seu	alcance	publicando	imagens	do	seu	processo	de	
criação.	Conheço	grandes	designers	que	se	posicionam	principalmente	pelo	Instagram	e	eles	geram	
ótimos	resultados	por	lá.
Uma	plataforma	comumente	aderida	por	artistas	e	ilustradores.	O	DeviantArt	também	não	é	exatamente	
uma	plataforma	para	criar	um	portfólio	de	design;	a	própria	interface	da	rede,	que	prioriza	o	resultado	final	
nos	mostra	isso.	Mesmo	assim	é	um	ambiente	que	deve	ser	considerado	por	se	tratar	de	uma	comunidade	
forte	que	pode	lhe	trazer	bons	feedbacks	e	também	por	ser	um	ótimo	local	para	colher	boas	referências.
Mesmo	que	você	possua	um	ótimo	portfólio	é	bom	que	você	se	atente	ao	seu	comportamento	nas	
outras redes sociais. Apesar	de	todas	estas	opções	que	apresentei	é	certo	que	existem	muitas	outras	
possibilidades.	Mesmo	que	eu	tenha	lhe	mostrado	bons	caminhos	é	importante	que	você	questione,	
busque	outros	caminhos	e	seja	diferente.	É	isso	que	vai	te	destacar	no	mercado,	é	assim	que	as	pessoas	
se	lembraram	de	você.
Behance
O	Behance	é	a	maior	plataforma	de	network	para	criativos.	Através	dele	você	poderá	exibir	seus	melhores	
trabalhos,	receber	feedback	de	outros	profissionais	e	também	descobrir	trabalhos	de	outras	pessoas.	
Atualmente	a	plataforma	possui	uma	alta	relevância	no	mercado	global,	não	só	pela	comunidade	mas	
também	pela	curadoria.	Então	mesmo	que	você	possua	um	site,	é	importante	que	você	esteja	por	lá.
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Participar	de	eventos	e	premiações	vai	permitir	que	você	aprenda	cada	vez	mais	sobre	design.	Além	
de	te	apresentar	grandes	referências,	novidades,	tendências	do	mercado	e	questões	importantes	que	
estão	sendo	discutidas	atualmente,	ao	se	ingressar	em	um	evento	ou	premiação	você	poderá	receber	
feedbacks	valiosos	e	ganhar	bastante	visibilidade.
Mesmo	que	não	vá	participar	diretamente,	sugiro	que	você	acompanhe	os	principais	eventos	e	premiações	
sobre	design	no	cenário	nacional	e	global.	Conheça	os	jurados	e	competidores,	pesquise	e	se	atualize	
sobre	o	assunto.	Nestes	ambientes	existem	grandes	profissionais	que,	com	certeza,	vão	enriquecer	seu	
repertório.	Confira	a	seguir	algumas	premiações	e	eventos	importantes	no	cenário	do	design	gráfico.
UMA LISTA DE EVENTOS E PRÊMIOS
O	prêmio	britânico	de	Design	e	Publicidade	é	concorrido	e	 influente.	Possui	uma	edição	estudantil	e	
outra	profissional	e	se	tornou	uma	comunidade	internacional	fortíssima	e	renomada.	Qualquer	pessoa	
pode	participar	e	quem	receber	o	Pencil	da	D&AD	será	muito	bem	prestigiado.	Além	da	premiação,	a	
associação	realiza	o	festival	D&AD	em	Londres	com	palestras	de	grandes	nomes	do	cenário	do	design	e	
publicidade	mundial.	www.dandad.org
D&AD Awards
Pentawards	talvez	seja	a	maior	premiação	exclusiva	em	design	de	embalagens	do	mundo.	Criado	em	
2007	os	Pentawards	são	reconhecidos	em	todo	o	mundo.	As	embalagens	são	avaliadas	por	um	juri	
internacional	de	12	designers	e	diretores	altamente	respeitados.	O	prêmio	é	dividido	em	bronze,	prata,	
ouro,	platina	e	diamante	e	são	selecionados	com	base	nos	critérios	de	avaliação	envolvendo	o	processo	
criativo	e	estratégia	de	marketing.	www.pentawards.org
O	IF	Design	Awards	é	considerado	um	dos	mais	conceituados	e	importantes	prêmios	de	design	no	mundo.	
Com	mais	de	70	anos	de	existência	o	IF	Design	é	símbolo	de	prestígio	e	possui	um	dos	principais	
selos	de	excelência	em	design.	As	7	categorias	do	prêmio	são:	produto,	comunicação,	embalagem,	
design	de	interiores,	conceito	profissional,	arquitetura	e	design	de	serviço.	www.ifdesign.de
IF Design Awards
Pentawards
EVENTOS	E	PREMIAÇÕES
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Realizado	desde	1986,	o	Prêmio	Design	MCB	é	uma	das	premiações	mais	tradicionais	de	design	no	país.	
Dividido	em	duas	partes:	o	concurso	do	cartaz	e	a	premiação	de	produtos	e	trabalhos	escritos.	O	vencedor	
do	concurso	do	cartaz,	além	de	receber	um	prêmio	em	dinheiro	assinará	um	contrato	para	desenvolver	as	
demais	peças	gráficas	do	prêmio.	www.mcb.org.br
O	objetivo	do	Prêmio	ABRE	é	eleger	as	melhores	embalagens	como	ícones	de	excelência	em	qualidade,	
tecnologia,	design,	funcionalidade,	sustentabilidade	e	inovação	no	Brasil.	Para	participar	da	premiação	é	
necessário	que	as	embalagens	tenham	sido	criadas	e	estejam	circulando	em	território	nacional,	exceto	
no	caso	de	“Produtos	para	Exportação”.	www.premioabre.org.br
Prêmio Design Museu da Casa Brasileira
Prêmio ABRE da embalagem brasileira
O	Prêmio	Jabuti	é	o	mais	importante	prêmio	literário	do	Brasil.	Uma	historia	com	mais	de	50	anos	premiando	
o	melhor	do	design	editorial	brasileiro.	As	categorias	como	“Melhor	Ilustração”	e	“Melhor	projeto	gráfico”	são	
as	mais	relevantes	em	relação	ao	design.	www.premiojabuti.com.br
Prêmio Jabuti
A	HOW	Design	inicialmente	era	uma	revista	de	design	gráfico.	Hojea	marca	expandiu	e	possui,	além	de	
cursos	e	livros	de	design,	os	prêmios	reconhecidos	internacionalmente	e	os	eventos	de	destaque.	
É	possível	competir	no	prêmio	de	logotipos,	posters,	marketing	além	da	competição	internacional	que	
engloba	prêmios	em	grande	parte	dos	materiais	gráficos	como	embalagem,	camisas,	infográficos,	
vídeo,	website,	tipografia,	ilustração	entre	muitas	outras	categorias.	www.howdesign.com
Os	Prêmios	Lusófonos	da	criatividade	é	um	evento	internacional	dedicado	à	evidenciar	o	melhor	do	mercado	
publicitário	e	de	comunicação	dos	países	que	têm	a	língua	oficial	portuguesa.	O	evento	ocorre	ao	longo	do	
ano	em		três	edições	quadrimestrais.	A	última	edição	do	ano	ocorre	em	conjunto	com	o	Festival	dos	Prêmios,	
onde	são	entregues	os	prêmios	de	agência	e	produtora	do	ano.	www.premioslusofonos.com
HOW Design Competitions
Prêmio Lusófonos da criatividade
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A	Bienal	Ibero	Americana	de	Design	é	um	evento	organizado	pela	DIMAD	(Associação	de	Designers	de	
Madri).	O	objetivo	é	apresentar	e	potencializar	as	melhores	e	mais	inovadoras	propostas	de	design	na	
Ibero	América	(Países	da	américa	que	possuem	o	idioma	português	ou	espanhol).	www.bid-dimad.org
A	Bienal	de	tipografia	latino-amaricana	é	um	evento	que	ocorre	desde	de	2004.	Organizada	pelo	comitê	Tipos	
Latinos,	a	bienal	possui	sede	em	12	países	(Argentina,	Brasil,	Bolívia,	Chile,	Colômbia,	Cuba,	Equador,	Guate-
mala,	México,	Paraguai,	Peru,	Uruguai	e	Venezuela)	e	busca	apresentar	os	melhores	trabalhos	tipográficos	
na	América	Latina.	www.tiposlatinos.com/br
Bienal Ibero Americana de design
Bienal de tipografia latino-americana
A	Bienal	Brasileira	de	Design	Gráfico	é	um	evento	organizado	pela	ADG	Brasil	(	Associação	dos	Designers	
Gráficos	do	Brasil)	que	acontece	desde	1992.	Com	o	objetivo	de	discutir	e	refletir	o	rumo	do	design	no	país	e	
reconhecer	a	produção	criativa	executada	ao	longo	do	ano.	A	Bienal	seleciona	e	avalia	os	melhores	trabalhos	
através	de	uma	curadoria	de	grandes	designers	nacionais	e	internacionais.	www.bienaladg.org.br
Bienal Brasileira de design gráfico
Com	foco	no	design	multidisciplinar	a	IDA	valoriza	e	celebra	os	trabalhos	relacionados	à	arquitetura,	
design	de	ambientes,	design	gráfico,	design	de	produtos	e	design	de	moda.	O	Objetivo	do	prêmio	é	
promover	grandes	nomes	do	design	e	descobrir	novos	talentos	emergentes. www.idesignawards.com
International Design Awards
Um	prêmio	que	promove	e	valoriza	o	melhor	do	design	de	interfaces	web	no	mundo.	O	Awwwards	é	um	
ponto	de	encontro	para	se	inspirar,	compartilhar,	se	conectar	com	outros	profissionais	e	ser	reconhecido.	
Além	do	selo	de	excelência	a	awwwards	promove	também	uma	conferência	anual	para	debater	o	rumo	
do	design	digital.	Os	melhores	sites	selecionados	durante	o	ano	vão	para	o	livro	dos	365	melhores	
websites	do	mundo.	www.awwwards.com
Awwwards
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O	Pixel	Show	é	um	dos	maiores	festivais	de	arte	e	criatividade	da	América	Latina.	Organizado	pela	Zupi	
desde	2005.	Com	a	participação	de	artistas	e	designers	renomados	na	área	de	ilustração,	motion	
graphics,	quadrinhos,	3D,	cinema,	moda,	pintura,	games	e	muito	mais.	O	evento	conta	com	workshops,	
palestras	e	exposições	e	busca	discutir	os	temas	atuais	sobre	arte,	design	e	o	mercado	de	trabalho.	
Uma	experiência	riquissima	para	qualquer	designer.	www.pixelshow.co
Pixel Show
The	South	by	Southwest	é	uma	conferência	que	une	o	universo	da	música,	interatividade	e	cinema	com	o	
objetivo	de	promover	o	crescimento	criativo	e	profissional	da	indústria.	O	Evento	é	o	destino	dos	profissionais	
que	querem	conhecer	o	que	há	de	mais	novo	no	mercado	criativo.	A	SXSW	é,	atualmente,	um	dos	eventos	
mais	importantes	não	só	mundo	da	música,	cinema	e	interatividade	mas	também	em	tecnologia	e	inovação.	
www.sxsw.com
SXSW
Um	evento	para	conhecer	outros	profissionais	do	mercado	e	aprender	mais	sobre	as	ferramentas	da	Adobe.	
O	Adobe	Max	é	uma	imersão	de	quartro	dias	de	treinamento	dos	softwares	da	Adobe	e	palestras	de	grandes	
do	profissionais	do	mercado.	O	evento	acontece	em	Los	Angeles,	na	California	e	é	uma	ótima	oportunidade	
para	impulsionar	seu	desenvolvimento	enquanto	designer.	www.max.adobe.com
Adobe Max
Um	festival	que	quer	promover	Londres	como	a	capital	do	design	para	o	mundo.	O	evento	foi	criado	em	
2003	com	o	objetivo	de	promover	a	criatividade	da	cidade	e	atrair	grandes	pensadores	e	profissionais.	
São	9	dias	de	imersão	no	que	há	de	melhor	no	design	em	todo	o	mundo.	www.londondesignfestival.com
London Design Festival
O	OFFF	é	um	evento	internacional	que	já	existe	há	mais	de	17	anos.	Um	ponto	de	encontro	que	reune	
os	melhores	talentos	no	mundo.	O	OFFF	acontece	tradicionalmente	em	Barcelona	mas	também	possue	
uma	turnê	pelo	mundo,	passando	por	cidades	como	Londres,	Porto	e	Fortaleza.	www.offf.barcelona
OFFF
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O	N	Design	e	R	Design	é	são	respectivamente	os	encontros	nacionais	e	regionais	de	estudantes	de	
Design	que	acontece	desde	1991.	O	evento	é	organizado	por	estudantes	para	os	próprios	estudantes.	
Esta	é	uma	comunidade	que	busca	gerar	discussões	sobre	a	atividade	do	design	e	abordar	as	caracte-
rísticas	culturais	de	cada	região.
O	Dia	Tipo	é	considerado	o	mais	importante	encontro	de	tipografia	no	Brasil.	O	evento	reúne	tipógrafos,	
calígrafos,	pesquisadores,	designers,	profissionais	de	comunicação	e	entusiastas	para	compor	palestras,	
debates	e	workshops	relacionados	ao	universo	da	tipografia.	www.diatipo.com.br
N Design & R Design
DiaTipo
Esses	são	alguns	dos	eventos	e	premiações	que	conheço	e	sigo	atualmente,	mas	não	tenho	dúvidas	
que	existem	diversos	outros	excelentes	para	você	absorver.	O	importante	é	você	ficar	atento	às	progra-
mações	e	se	dedicar	a	conhecer	pelo	menos	um	pouco	sobre	cada	um	deles.	Além	disso	não	se	limite	
apenas	aos	eventos	da	sua	área	de	atuação,	lembre-se	de	enriquecer	seu	repertório	buscando	conheci-
mentos	de	outras	áreas.
A	Campus	Party	é	uma	experiência	tecnológica	que	une	pessoas	em	torno	de	um	festival	de	inovação,	
ciências,	criatividade,	empreendedorismo	e	o	universo	digital.	No	Brasil	o	evento	acontece	desde	2008	e	
apresenta	palestras,	debates	e	oficinas	relacionadas	ao	universo	da	tecnologia.	A	Campus	Party	é	uma	
comunidade	forte	de	pessoas	apaixonadas	por	tecnologia	e	inovação. www.campuse.ro
Uma	conferência	de	computação	gráfica	internacional	que	acontece	todo	ano.	O	evento	já	possui	44	anos	e	
busca	reunir	pesquisadores,	artistas,	desenvolvedores,	cineastas,	cientistas	e	profissionais	de	negócios	que	
compartilham	do	mesmo	interesse	por	computação	gráfica	e	técnicas	interativas.	www.siggraph.org
Siggraph
Campus Party
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BIBLIOTECA BÁSICA
Se eu vi mais longe, foi por
estar sobre ombros de gigantes.
Isaac Newton
Quanto	mais	aprendi	sobre	design	mais	ignorante	me	percebi.	Ao	longo	da	minha	jornada	(que	ainda	
continua)	me	 relacionei	 com	muitas	 pessoas,	 profissionais,	 autores,	 designers	 que	me	 deram	 a	
oportunidade	de	absorver	muito	conhecimento.	Nessa	jornada	pude	mapear	referências	importantes	
para	meu	desenvolvimento,	referências	essas	que	quero	compartilhar	agora	com	você.	
Textos	Clássicos	
do	design	gráfico
Michael Bierut
História	do
design	gráfico
Philip Meggs
Conversas	com
Paul	Rand
Linha	do	tempo	do
design	gráfico	no	Brasil
Michael KroegerChico Homem de Melo
O	mundo
codificado
Vilém Flusser
Design	para	um	
mundo	complexo
Rafael Cardoso
Roube como
artistaAustin Kleon
De	onde	vêm
as boas ideias
Steven Johnson
REFERÊNCIAS
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Design
Thinking
Tim Brown
Como	ser	um	designer
sem	vender	sua	alma
Adrian Shaughnessy
O	valor	do
design
Briefing:	A	gestão
do	projeto	de	design
A forma
do	livro
O	livro	e	o
designer	II
Grid:	Construção
e	desconstrução
Guia	de	princípios
básicos	do	design
Curso de
design	gráfico
Desenho	para
designers
Ensopado	de	
design	gráfico
ADG Brasil
Jan TshicholdAndres HaslamTimothy Samara
Timothy Samara David Dabner Alan Pipes
Timothy Samara
Peter Phillips
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A cor como
informação
Produção	gráfica
para	designers
Design	de
Embalagem
Design	de
Embalagem
Novo	Manual	de
Produção	gráfica
A	psicologia
das cores
A	psicodinâmica
das cores
A	cor	no	processo
criativo
Pensar	com
Tipos
Ellen Lupton
Luciano Guimarães
André Villas-Boas Sarah Roncarelli Celso NegrãoDavid Bann
Eva Heller Modesto Farina Lilian R. M. Barros
Manual	dos
Tipos
John Kane
Design	e
Tipografia
Ina Saltz
Elementos	do
estilo	tipográfico
Robert Bringhurst
RUANBRAZ.COM | VOLTAR AO INÍCIO GUIA	DO	DESIGN	GRÁFICO	PARA	INICIANTES		/ 27
Design	de	identidade	
da marca
Lovemarks:	O	futuro
além	das	marcas
Personal
Branding
Portfólio	digital
de	design
Design	de	Logotipos
que todos amam 
Design	de
Interação
Economia
criativa
Cultura da
convergência
Alina Wheeler
Kevin Roberts
Arthur Bender Ian ClazeDavid Airey
Rogers, Sharp, PreeceHenry Jenkins John Howkins
Diversos	livros	ficaram	de	fora,	mas	acredito	que	seja	uma	ótima	lista	para	começar.	Novos	livros	estão	
sempre	surgindo	e	muitos	eu	ainda	não	li.	Por	esse	motivo	resolvi	criar	uma	biblioteca	online	onde	
disponho	uma	resenha	de	todos	os	livros	que	acabei	de	ler.	Caso	tenha	interesse,	você	pode	acessá-la	
direto pelo site www.ruanbraz.com/biblioteca.
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O REQUISITO PRINCIPAL
Ruan Braz
Se	você	chegou	até	aqui	depois	de	ler	todo	esse	guia	eu	preciso	expressar	minha	completa	satisfação.	
Espero	que	este	material	tenha	sido	capaz	de	abrir	mais	seus	horizontes.	Se	deseja	obter	o	máximo	de	
proveito	de	tudo	que	escrevi	você	só	precisa	de	mais	uma	coisa.	A	verdade	é	que	se	este	requisito	for	
observado	e	implementado	você	poderá	ir	muito	longe	na	sua	jornada,	e,	dessa	forma,	alcançar	maravilhas	
sem	ao	menos	se	dar	conta.
Do	que	eu	estou	falando?		Da	coisa	mais	importante	no	seu	desenvolvimento:	uma	intensa	vontade	de	
aprender	e	uma	poderosa	determinação	para	aprimorar	suas	habilidades.
Falamos	 um	pouco	 sobre	 história,	 definimos	 alguns	 conceitos	 importantes,	 conversamos	 sobre	 a	
mentalidade	que	um	designer	deve	ter,	alucinamos	sobre	o	processo	criativo	e	discutimos	a	respeito	da	
sua	jornada	profissional.	Essas	são questões	muito	importantes,	mas	nada	disso	fará	sentido	algum	se	
você	não	meditar	sobre	o	assunto	e,	de	alguma	forma,	aplicar	o	que	aprendeu.	
Espero	que	este	material	tenha,	de	fato,	lhe	servido	de	guia	e	me	coloco	a	disposição	para	responder	
qualquer	dúvida	sua.	Hoje	é	muito	mais	fácil	contactar	as	pessoas,	existem	diversos	canais	por	onde	
podemos	nos	comunicar.	De	qualquer	forma	deixarei	aqui	o	meu	e-mail	pessoal	e	se	quiser	conversar	
sobre	qualquer	assunto	relacionado	ao	universo	do	design	basta	se	conectar.	Me	esforço	bastante	para	
responder	todos	os	e-mails	que	recebo.
Desejo	a	você	uma	jornada	incrível	de	muito	aprendizado	e	conquistas.	Este	é	apenas	o	começo	de	algo	
muito	maior.	Siga	em	frente	com	determinação	e	poderá	alcançar	grandes	resultados.	Te	vejo	em	breve!
CONTATO@RUANBRAZ.COM
FINALIZAÇÃO
www.ruanbraz.com

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