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por excesso de destruição dos eritrócitos – ANEMIAS HEMOLÍTICAS Hemólise • Hemólise aumentada: tempo de sobrevida das hemácias <80 dias; • Sintomas: Anemia, Icterícia, Urina e Fezes mais escuras; • Pode ocorrer esplenomegalia – destruição crônica; • Hiperprodução medular (tentativa de suprir as necessidades de células maduras); • Medula óssea, devido à superestimulação, pode chegar à “crise aplástica de uma anemia hemolítica”. Alterações da membrana eritrocitária, composição enzimática e estrutura hemoglobínica dos eritrócitos são causas de excesso de hemólise que produzem as anemias hemolíticas Etiopatogenia das Anemias Hemolíticas São classificadas em dois grupos: Classificação das Anemias Hemolíticas 1) Anemias hemolíticas por defeitos corpusculares (geralmente de natureza constitucional); 2) Anemias hemolíticas por defeitos extracorpusculares (geralmente formas adquiridas). 1) Palidez cutaneomucosa e fraqueza associada à icterícia e subicterícia; 2) Manifestação súbita ou lenta e progressiva. * Nas anemias constitucionais sintomas são referidos na infância ou adolescência, geralmente há relatos de familiares com quadro semelhante. Quadro Clínico 1) Oligocitemia, baixa hemoglobina; 2) Anemia “normocítica normocrômica” ou “hipocrômica macrocítica”; 3) Pode haver poiquilocitose: esferocitose, codócitos (talassemias), ovalocitose, drepanócitos e outras; 4) Em reticulocitose acentuada(durante as crises podem atingir 40-60%), VCM pode estar aumentado; 5) Leucocitose (em parasitoses, como malária) 6) Mielograma apresenta hiperplasia eritroblástica - relação G/E normalmente de 3/1, passa a 2/1, 1/1 ou se inverte. Diagnóstico Laboratorial 6) Destruição exagerada de eritrócitos leva ao excesso de Fe liberado – deposição nos tecidos ricos em macrófagos; * MO exibe hemossiderina nas células estromais – acumulado pela fagocitose do ferro liberado pela hemólise excessiva. * Reação de Pearls evidencia os sideroblastos na MO. 7) Teste de Fragilidade Osmótica: *Esferócitos apresentam aumento da fragilidade em soluções salinas hipotônicas; * Codócitos são mais resistentes a soluções hipotônicas. Diagnóstico Laboratorial 8) Determinação do urobilinogênio fecal e urinário: 9) Aumento da bilirrubina indireta (lesões hepáticas, acúmulo da bilirrubina direta); 10) Determinação da haptoglobina (quadro hemolítico leva a diminuição da haptoglobina livre no soro); 11) Pesquisa de hemossiderinúria (reação de Azul da Prússia): quadro hemolítico – Hb liberada como ferritina/hemossiderina através da urina; 12) Coombs (Teste da antiglobulina – pesquisa de Ac) Diagnóstico Laboratorial 13) Eletroforese de Hb: variações da Hb normal levam a aumento das hemólises; 14) Teste de Ham: positivo na HPN; 15) Presença de meta-albumina no plasma; 16) Corpúsculos de Heinz: precipitado de globina livres quando a Hb é oxidada – revelam deficiência de G-6PD (glicose-6-fosfatodeidrogenase) ou Hb estáveis. 17) Aumento da LDH (Desidrogenase lática) em crises hemolíticas; Diagnóstico Laboratorial • 1.1 – Anemia Hemolítica Esferocítica Constitucional (Esferocitose Congênita); • 1.2 – Eliptocitoses Congênitas; • 1.3 – Piropoiquilocitose Hereditária; • 1.4 – Anemia Hemolítica com Células Espiculadas (Acantocitose Congênita) • 1.5 – Xerocitose e Hidrocitose; • 1.6 – Hemoglobinúria Paroxística Noturna (HPN) • 1.7 – Anemia Sideroblástica • 1.8 - Porfirias 1) Anemias hemolíticas corpusculares 1.9 – Hemoglobinopatias: • Hemoglobinopatia S – Anemia Falciforme ou Drepanocítica; • Hemoglobinopatia C; • Hemoglobinopatia D; • Hemoglobinopatia E; • Hemoglobinas com alteração da Afinidade pelo O2; • Hemoglobinas que produzem Meta-Hemoglobina (HbsM); • Hemoglobinas instáveis; • Hemoglobinopatia H 1) Anemias hemolíticas corpusculares 1.10 – Talassemias: • Alfa-talassemias • Beta-talassemias • Talassemia do RN • Associação da Alfa-talassemia com variantes estruturais da cadeia β • Associação das Beta-talassemias com variantes da cadeia β • Talassemia γδβ • Persistência da Hb Fetal (HbF) 1) Anemias hemolíticas corpusculares • Anemias que têm como causa a destruição excessiva dos eritrócitos em decorrência de vários agentes que alteram as células, determinando sua lise prematura. 2) Anemias hemolíticas por defeitos extracorpusculares 2) Anemias hemolíticas por defeitos extracorpusculares 1) Anemias hemolíticas extra-corpusculares imunológicas • Auto-imunes; • Por aloimunização (isoimunização); • Provocadas por drogas/ medicamentos 2) Anemias hemolíticas extra-corpusculares não- imunológicas • Causa mecânica; • Causa tóxica; • Causa infecciosa. por perda de eritrócitos– ANEMIAS HEMORRÁGICAS Anemias Hemorrágicas São classificadas em Agudas ou Crônicas • Agudas: caracterizam-se por perda súbita de grandes volumes de sangue, levando a oligocitemia, redução de Ht e Hb, com hipovolemia; ausência de reticulocitose, sem alterações leucocitárias ou plaquetárias. Outros sintomas: hipotensão ortostática e taquicardia • Quando se repõe a volemia observa-se queda de Ht e Hb. • Resposta medular pode ocorrer em 3-4 dias (máximo 7 dias), dependendo da capacidade funcional da MO Anemias Hemorrágicas • Crônicas: perdas de menor volume, às vezes inaparentes, porém contínuas. Várias patologias podem ser responsáveis pela instalação – parasitas intestinais, neoplasias do sistema digestório, perdas sanguíneas pelas mucosas, úlceras etc * São geralmente anemias microcíticas hipocrômicas com progressiva redução do Fe sérico presente nos depósitos.
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