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AULA 1 TERAPIA ANTIMICROBIANA

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1 SARA ESPELHO STORCH 
TERAPIA ANTIMICROBIANA 
Microrganismos importantes: bactérias; fungos; vírus; parasitas 
 ANTIMICROBIANOS: São "substâncias” designadas para serem tóxicas ao microrganismo patogênico  
TOXICIDADE SELETIVA 
**Quanto mais especifico o antibiótico, melhor. Nem sempre ele consegue ser tão seletivo, então, pode surgir 
efeitos colaterais. 
FINALIDADE: Erradicação de microrganismos patogênicos dos tecidos doentes – fornecimento de quantidades 
suficientes do fármaco no local da invasão microbiana. (< espaço de tempo e < efeitos adversos) [ usar no menor 
tempo possível, mas sempre respeitando o prazo prescrito, e resultando em menores efeitos adversos] 
*Se não conseguir erradicar o microrganismo, eu tento interferir na sua vida e seu desenvolvimento. Não existe 
antibióticos suficientes para exterminar o grande número de microrganismos patogênicos. Existe o auxílio do 
sistema imunológico. 
**Cepas: grupo de microrganismos resistentes 
ORIGEM 
 ANTIBIÓTICO: Substância química produzida por organismos (microrganismos, vegetais e animais). 
AÇÃO: inibir a reprodução ou destruir 
Ex: Fleming (1928) – observou que o fungo Penicillium chrysogenum e P. notatum produziam uma substância 
antibiótica para as bactérias, essa substância é chamada de PENICILINA (também chamada de beta lactano). 
 QUIMIOTERÁPICO: Obtido artificialmente (propriedades antimicrobiana e antiblástica). Sulfonamidas são 
agentes quimioterápicos 
**Antiblástica: age contra células tumorais (cancerígenas) 
Ex: PRONTOSIL (sem atividade farmacológica) após dissociação surge a SULFANILAMIDA, que tem ação 
antimicrobiana sobre estreptococos e estafilococos. 
ESPECTRO DE AÇÃO: é o quanto o antimicrobiano consegue inibir/destruir o crescimento 
 AMPLO (LARGO) ESPECTRO 
Ex: Tetraciclinas. 
Age contra bactérias bacilos gram (+); bacilos gram (-); microrganismos anaeróbicos; espiroquetas; micoplasma; 
clamídia e outros. Age em vários microrganismos, usado em casos que não é sabido o patógeno em questão 
(diagnóstico presuntivo) 
 BAIXO (RESTRITO) ESPECTRO 
ISONIAZIDA é ativa somente contra micobactérias Mycobacterium tuberculosis (causadora da tuberculose) e 
Mycobacterium leprae (causadora da hanseníase) 
**Em casos graves como sepse e endocardite, é possível associar antibióticos de amplo e baixo espectro 
CLASSIFICAÇÃO DOS ANTIMICROBIANOS 
 Segundo sua ação predominante  ex.: bactericidas = penicilinas; 
 Segundo seu espectro de ação  ex.: amplo espectro = cloranfenicol; 
 Segundo a fonte de origem  ex.: fungo, bactéria; sintéticos; 
 Segundo sua estrutura química  ex.: penicilinas, sulfonamidas, tetraciclinas... 
 Segundo o mecanismo de ação... 
*TERMINAÇÕES: -CIDA: exterminar; - ESTÁTICO: impede o desenvolvimento, mas não extermina 
MECANISMOS DE AÇÃO: Nas bactérias há sítios/locais específicos de ação desses antimicrobianos. A partir do 
mecanismo de ação é possível classificar os antibióticos. 
Classificações mais 
comuns de aparecer 
 
2 SARA ESPELHO STORCH 
 Inibidores de metabolismo Sulfonamidas e Trimetoprima [ São bacterioestáticos] 
 Inibidores da síntese da parede celular β-Lactâmicos e Vancomicina [ São específicos] 
 Inibidores da síntese de proteínas Tetraciclinas; aminoglicosídeos ;macrolídeos ; clindamicina ; 
cloranfenicol [ De forma genérica, são bacterioestáticos em doses terapêuticas] 
 Inibidores da função ou síntese dos ácidos nucleicos Fluorquinolonas e Rifampicina 
 Inibidores das funções da membrana celular Isoniazida e Anfotericina B 
 
AÇÃO BIOLÓGICA 
 
PRINCIPIOS GERAIS DA ANTIBIOTICOTERAPIA 
- Identificação e caracterização [ analisa o local onde você está. Se não souber, usa diagnóstico presuntivo] 
- Resposta terapêutica inicial satisfatória; [ Se está funcionando, continua. Se não funcionar, tem que trocar] 
- Infecções graves**; [ Tenta isolar o microrganismo causador para utilizar o antibiótico mais especifico. Quando 
não consegue isolar, há protocolos que utilizam antibióticos de amplo espectro para abranger o maior número 
possível de patógenos. Associações são indicadas para infecções graves] 
- Fatores ligados aos pacientes. [ Perguntar se já faz uso de antibióticos e se já apresentou efeitos adversos] 
TESTES DE SUSCETIBILIDADE 
 Método quantitativo: descobrir a concentração inibitória mínima do antibiótico que deve ser utilizado 
 Método qualitativo: determina o melhor antibiótico que causará a melhor resposta terapêutica e as 
possíveis opções que podem ser utilizadas 
ASSOCIAÇÕES DE ANTIBIÓTICOS 
 Casos de infecções graves, 
 Infecções mistas; 
 Redução na dose  medicamento + tóxico; [ quando quer reduzir a dose de um antibiótico que é toxico] 
 Evitar  resistência bacteriana; 
 Conseguir efeito farmacológico sinérgico [para dar auxilio, potencializar a ação] 
*Sempre tomar cuidado com antibióticos em crianças pois pode interferir na microbiota intestinal e selecionar 
microrganismos que tem maior absorção de gordura levando a obesidade. 
-Bacteriostático mais bacteriostático  associação simplesmente aditiva 
-Bacteriostático mais bactericida associação antagonista 
-Bactericida mais bactericida associação sinérgica. Ex: endocardite 
**Bactericida só tem ação se a bactéria está ativa (em desenvolvimento) 
-Numa placa de Petri existe uma colônia de bactérias. 
Em 24 a 48 horas elas crescem em número. 
-O antibiótico bactericida extermina as colônias. 
-O antibiótico bacteriostático não extermina mas 
interfere em seu metabolismo. 
 
 
3 SARA ESPELHO STORCH 
EFEITOS ADVERSOS MAIS COMUNS 
-Reações de idiossincrasia [algo único em determinado indivíduo, que em outros não ocorrem] 
-Interferência com a flora bacteriana intestinal (ex.: náuseas, vômitos e diarreia); 
-Reações de hipersensibilidade (urticária até choque) . Se não sabe se tem hipersensibilidade faz teste cutâneo 
(ex.: escarificação, peniciloilpolilisina = PPL); 
RESISTÊNCIA MICROBIANA 
A resistência natural/intrínseca e resistência adquirida 
Mecanismos bioquímicos de resistência aos antibióticos: 
- Produção de uma enzima que inativa o antibiótico; 
-Alteração dos sítios sensíveis ao antibiótico ou de 
sítios que se ligam ao antibiótico; 
- Redução de acúmulo do antibiótico no interior da 
bactéria; 
- Formação de uma via metabólica que evita a 
reação inibida pelo antibiótico. 
Disseminação da resistência bacteriana: 
- Transferência de bactérias entre pessoas; 
- Plasmídeos; 
-Transposons[ elementos moveis no DNA da 
bactéria]
FALHAS NA TERAPIA 
-Diagnóstico incorreto; 
-Escolha do antibiótico 
incorreta; 
-Resistência antimicrobiana; 
-Antibiótico insuficiente para 
múltiplos patógenos; 
-Associação de antibióticos 
incompatíveis; 
-Superinfecção patógenos 
oportunistas resistentes; 
-Esquema terapêutico falho; (via 
de administração incorreta, 
tempo, intervalo, dosagem) 
-Interação medicamentosa... 
QUIMIOPROFILAXIA 
Certas situações clínicas exigem o uso de antibióticos para prevenir, em vez de tratar, as infecções: 
-Exodontia, 
-Próteses - predisposição endocardite; 
-Tuberculose, HIV... 
-Cirurgias com risco de infecção... 
Duração: deve ser intimamente monitorada para prevenir exposição desnecessária ao 
antibiótico. 
ANTIBIÓTICOS EM CONDIÇÕES ESPECIAIS 
 Gravidez: O uso de antibióticos durante a gravidez = relação entre risco e 
benefício. 
 Insuficiência renal: ajuste nas doses 
 
GRAVIDEZ X ANTIBIÓTICO 
 
EX: Uma gestante apresenta-se ao pronto-socorro com febre, frequência e urgência 
urinária. O diagnóstico é de infecção do trato urinário (ITU). Com base no potencial 
prejudicial ao feto, qual dos seguintes antimicrobianos deve ser evitado no tratamento 
da ITU? 
A. Amoxicilina (Penicilina).B. Azitromicina (Macrolídeo). 
C. Cefalexina (Cefalosporina). 
 D. Tobramicina (aminoglicosídeo).

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