Buscar

Falência 03 05 (1)

Prévia do material em texto

Falência
Fase deliberativa 
Habilitação de crédito 
Plano de recuperação de empresas , deve ser apresentado em 60 dias.
Ato solene e formal , necessário atender a requisitos do 53 . Apresentar mesmo para sair da crise pagar os credores : art 50 e os motivos que me levaram à crise , levantamento patrimonial.
-prazo para negociar a dívida só tem uma alimentação com relação aos créditos trabalhistas ( três últimos salários antes da distribuição da ação de recuperação devem ser quitados até 30 dias da homologação do plano no limite de 5 salários mínimos) art 54.
- se ele tiver mais de 5 vezes o valor de débitos for superior a cinco meses, só só até 5 salários mínimos serão pagos os demais até um ano da negociação
-créditos reais podem ser negociadas em um dois três anos sem problema
- o plano poderá ser homologada no duas formas: ordinária Quando consegue aprovação de todos os credores em cada classe mais de 50%
Extraordinário: todas as classes aprovaram exceto uma. (A classe que reprovou tem que ter no mínimo um terço de votação positiva) 
Sendo assim obterá a forma extraordinária sendo necessário que o juiz homologa suprindo os dois terços que foram contra.
Homologado o plano não importa se é pela forma ordinária ou extraordinária, se encerra a segunda fase
3° fase execução 
-Fase em que o empresário deverá cumprir o plano de recuperação.
-Após homologação do plano de recuperação, em regra não poderia sofrer alterações (imutável).
-Cabe alteração na hipótese da mudança da situação econômica financeira na empresa que está em recuperação. Tirar novamente a renegociar as dívidas com os credores por meio de assembleia geral, havendo concordância dos credores poderá ser feito o aditamento causando alteração do plano anteriormente homologado.
-enquanto a sociedade Empresária empresário tiver em recuperação e ela não perde a personalidade jurídica o empresário não perde a administração da empresa ele continua administrando a empresa normalmente.
Todos os atos praticados por essa sociedade Empresarial serão fiscalizadas pelo administrador judicial.
-haverá alteração no nome da empresa pois no contrato social constar a quê ele está empresa recuperação, ex : nome da empresa padaria do Sul. /Que passará a ser padaria Estrela do Sul em recuperação. 
A consequência do não uso da expressão em recuperação, o empresário Ou sócio quanto aos novos contratos responderão solidariamente ao pagamento dos credores Com base no seu patrimônio pessoal.
Com o uso do nome eles não respondi pois o credor tinha ciência que a empresa estava em recuperação assumindo o risco.
-Thiaguinho a nação estiver prevista na panela pode ser usada, mas se ela não está prevista no plano e existe a necessidade da alienação é preciso autorização Principalmente do juiz e comitê se houver.
-pode o administrador da empresa ser afastada da administração nas seguintes hipóteses:
Se o plano A já prevê a saída do administrador e a entrada de outro até fim da recuperação. -compete à assembleia-geral nomear podendo ser um dos credores
E a segunda hipótese de afastamento do administrador da empresa: como assistir univer na obrigatória de uma vez por mês do empresário, de declarar os seus bens pessoais valor em contas .
O descomprimento ele poderá ser afastado.
-as fases de execução demora em média 2 .
-dá uma laçada plano de recuperação, o administrador judicial da Gaby vai verificar Quais foram os atos praticados pelo empresário, dia relatório mensal que será a juntada no processo. 
-Isso é por dois anos consecutivos. 
-Passados dois anos eu administrador expedirá para ajuizar um relatório final: informando e até a presente data o recuperando cumpriu com as suas obrigações. Requerendo dessa forma o encerramento do processo Pois foi demonstrado que seus pagamentos vencidos estão sendo que todos os demais também serão . 
- seguindo administrador na empresa seguir sem fiscalização.
-os credores com negociação acima de três anos devem ter cópia da sentença com o nome do credor discriminado e quantidade de parcelas deixando o empresário de pagar após o encerramento do processo poderá o credor com a cópia da sentença realizar abertura ação autônoma.
-Processo de recuperação estiver em andamento e o administrador judicial verificar que naquele mês o empresário não cumpriu com suas obrigações, deverá elaborar relatório e já requerer a convolação da recuperação em falência que significa transformação dos próprios autos da recuperação em processo de falência. Em função de dois princípios celeridade processual e economia processual. 
-hipóteses na conversão de recuperação em falência:
1 não apresentação do plano de recuperação no prazo fixado por lei 60 dias a contar da decisão de processamento da recuperação judicial.
2 não aprovação do plano pela assembleia geral de credores.
3 descomprimento o plano pela empresário
4 pedido de desistência do recuperando 
Recuperação judicial especial
-especial porque é só para microempresas e pequenas de pequeno porte.( Microempresa renda bruta anual valor aproximado de r$ 360000. / Empresa de pequeno porte aquele que aufere renda bruta anual superior a r$ 360000 mas inferior ou até três milhões e seiscentos) 
-antes essa recuperação só permite a negociação com credores quirografários o que a tornava inútil, veio a mudança mudança em 2014, que descreve que abrangerá todos os créditos existentes. 
-tirando as exceções previstas por lei aos demais créditos podem constar nesta recuperação.
-procedimento é muito simples pois não requer assembleia geral de credores
-empresário vigiar apresentar na petição inicial Quem são os credores subordinados e os pagamentos.
-Podendo ser dividido em até 36 parcelas as dívidas pendentes
-o juiz recebendo a petição inicial deverá convocar os credores que terá o prazo de 30 dias para se manifestar, tá vendo o juiz analisar os seus requisitos legais foram cumpridos e já homologar o plano para sua execução ou não.
Recuperação extrajudicial
-pode ser usada por qualquer empresário, para negociação de dívidas exceto as dívidas trabalhistas e tributárias
-não requer requisitos, pois se trata de uma recuperação da dívida por meio de novação diretamente com os credores.
-credores com reais , especiais e quirografários.
-devendo a negociação ser redigida e colheita assinatura de todos os credores.
-caso queira mas não é obrigatória, poderá ser feita a homologação do plano via judicial poema de petição inicial, sendo necessário provar ao juízo os requisitos do artigo 48.
-é necessário também os requisitos objetivos e subjetivos sendo estes:
-objetivo requerimento da recuperação extrajudicial.
-Subjetivo tratamento igualitário e paritária (pagamento igual em mesma data para todos os credores) . Não há que se falar em dívidas ainda não constituídas. Pode-se fazer alienação de bens mesmo daqueles que eram garantia de algum outro negócio desde que haja aprovação dos credores e daquele que era portador da garantia.
-homologação facultativa se houve aprovação do plano unânime
-homologação obrigatória se houve aprovação de apenas três quintos de cada classe. O mediante interesse de alienação de algum bem da empresa.
-prova de produção avisada sobre o pedido de homologação portanto empresário deve mandar carta informando os perdedores com aviso de entrega.
-não há fiscalização após a negociação foi extra-judicial, descumprimento da plano qualquer um pode requerer a sua falência.
Faleceu Instituto que tem por finalidade determinar a quebra de um empresário
Artigo 75 lrf objetivos da falência
Afastar o devedor das atividades do Meio empresarial , 
Para evitar efeito cascata de falências a partir do momento que Se visualiza o empresário em efeito de falência se encerra as atividades deste empresário, afastando o devedor inclusive da administração da empresa e dos bens.
A partir do Decreto da falência quem vai administrar a massa falida e os bens é o administrador judicial
Ativação e utilização de bens e patrimônios com a finalidade de pagar os credoresna medida do possível
Princípio da celeridade e economia processual
Está sujeita falência : empresário ou sociedade empresária ,sociedade irregular , “Camelo” 
O próprio devedor pode pedir a sua falência
Legitimação ativa ativa 97 devedor cônjuge herdeiro inventariante sócio credor podendo ser o credor pessoa física ou jurídica 
Fundamentos para o pedido de falência artigo 94
1 Pontualidade - qualquer credor portando título executivo líquido certo e exigível (contrato título de crédito confissão de dívida com testemunha) 
2 execução frustrada 
3 ato de falências 
Não cumprimento do plano de recuperação
Extinto processo de recuperação , e ainda a fenda pendências que o credor precisa seguir e o credor deve compreender tendências observadas compreendo plano qualquer credor pode requerer a sua falência por meio de processo autónomo caracterizando a insolvência
Contestação qualquer pessoa legitimada entrar com a petição inicial juiz Analisa se atender os requisitos diante de um processo conhecimento você fez para tomar conhecimento que o devedor é impontual insolvente, estados requisitos em ordem citação réu para apresentação de contestação em 10 dias . 
Quando for em pontualidade é matéria ampla
Pode ser que o empresário não tem algum motivo para afastar falência, 
Pode vir empresário na contestação depositar em juízo o valor pleiteado na totalidade corrigido de correção e juros desde o pedido da Falência até o depósito nas custas e honorários advocatícios - sendo este denominado depósito elisivo
Primeira fase do processo de falência é a fase pré-falimentar
Quem tem legitimidade ativa para requerer a falência de um sujeito? O próprio devedor sociedade Empresarial ou empresário individual (na falência do empresário individual pode ser querer por meio do cônjuge herdeiro ou inventariante) // também tem legitimidade do credor (PF /PJ), sendo pessoa jurídica deve ser devidamente registrada
Sociedade de fato Ou irregular não tem legitimidade para solicitar falência de outro devedor. 
Legitimidade passiva : quem pode responder a processo de falência : empresário e sociedade artigo 2° LRF 
Sociedade de fato irregular e camelô podem sofrer falência 
Competência artigo 3 
Fundamentos para o requerimento da falência artigo 94 : 
 Hipóteses para justificar pedido de falência
Impontualidade : o devedor não paga a dívida líquida certa e exigível(não está subordinada a nenhum elemento acidental do negócio jurídico) representada em título executivo com valor igual ou superior a 40 SM e protestado.(protesto é a prova da impontualidade) - se inferior a 40 salários mínimos , mas preenchidos os demais requisitos ele poderá promover ação de falência em conjunto com os demais credores em litisconsórcio. Para caracterizar a impontualidade é necessário o preenchimento de todos os requisitos.
Execução frustrada: título executivo , credor tendo qualquer valor apresentada a execução> 
 Citação o réu pode pagar apresentar defesa ou nomear bens a penhora . Se o réu permanecer inerte a Lei de Falência é entendido como uma execução frustrada 
Podendo assim o credor pedir uma certidão de objeto e pé e a partir daí requerer a falência demonstrando a insolvência do devedor e a virtude da execução frustrada. 
4) atos praticados pelo devedor considerados lesivos ou abusivos
Provando fraude contra credores
Encerramento do estabelecimento para o não pagamento das dívidas 
Trespasse da empresa ( alienação ) sem a anuência de todos os credores 
Sendo iniciado o processo de falência será feita a citação do devedor, para: 
 apresentar contestação ( fato modificativo impeditivo ou extintivo) da pretensão do autor 
Permanecer inerte (após os 10 dias será decretada a falência) 
Ou realizar o depósito elisivo no mesmo prazo de 10 dias ( mais custas e honorários advocatícios) 
Pode se apresentar contestação cumulado com depósito elisivo.
Diante da apresentação somente da contestação ele pode Considerar o pedido improcedente ou declarar a falência
Somente com depósito ele declara improcedente o pedido.
Se proferida a sentença declaratória da falência. ( Não põe fim ao processo, inicia nova fase portanto não é sentença em decisão interlocutória, cabe agravo de instrumento) 
Natureza jurídica constitutiva: pois acrescenta O Empresário a condição de falido.
Requisitos : artigo 99 da lrf II - termo legal - até 90 dias antes do pedido de falência, será considerado período histórico suspeito qualquer ato lesivo praticado pelo devedor dentro deste período será considerado de pleno direito ineficaz. ( Seu pedido de falência foi através dos requisitos de impontualidade o prazo de 90 dias se iniciará a contagem a partir do primeiro protesto do devedor) (ou 90 dias antes do pedido de recuperação)
Publicada a sentença se inicia a 2° fase - execução satisfativa: 
Deve-se formar a massa falida de credores quadro geral de credores
Conhecimento do Patrimônio do devedor arrecadação dos bens do falido ( administrador judicial). Na oração podem ser recolhidos bens de 3° , ocorrendo tal recolhimento 3° podem se utilizar de duas ações pedido de restituição ou embargos de terceiros.( Necessário prova que o 3° prove a propriedade). 
Avaliação dos bens, para apuração dos valores. Definição de valor mínimo para venda
Alienação dos bens, por meio de leilão ou por proposta fechada o pregão. 
Após as meninas devem ser realizados os pagamentos aos credores. 1) salários os três últimos até o limite de cinco salários mínimos. 2) créditos extraconcursais artigo 84 lrf ( valor reservado ao administrador judicial) 3) credores 4) despesas na massa falida 5) despesas com a arrecadação 6) créditos concursais artigo 83 lrf.
(Transferência de dívidas trabalhistas até 150 salários mínimos) 
E se voltar do valor recolhido (o dinheiro), mas ainda restam dividas. 
Administrador judicial ele prestar contas
Irá elaborar relatório final
Juiz deverá proferir sentença de encerramento da falência (o que não significa extinção das obrigações) .
Crime falimentar o empresário fica impedida pelo prazo de 5 anos (impedido de trabalhar como empresário)
Qual crime ele fica impedido por 10 anos(impedida de trabalhar como empresário)
Ficando ainda obrigado pelo que ele não pagou pelo prazo de cinco anos a cumprir com as suas obrigações
Passado de 5 anos : o empresário falido requer ao juiz a sentença distinção das obrigações
Será feita abertura de vista para os credores que podem não apresentar impugnação
Decretar na sentença extinção empresário fica reabilitado
Encerramento da Falência ou extinção .
Pagou todos os credores+ 50% dos credores quirografários e ele fica reabilitado a partir de declaração de sentença ( depois dos prazo de 10 ou 5 anos ) . 
Matéria da prova : 
Recuperação judicial 
R Extra judicial 
R Especial 
1 falência . 
 Recuperação Judicial: 1) petição inicial, em que a empresa pleiteia a própria recuperação judicial e indica a relação de credores (art. 51 da lei 11.101/2005)5
2) deferimento da RJ pelo juiz (art. 52 da lei 11.101/2005), com:
a) nomeação de administrador judicial (AJ, que pode ser um advogado, contador, economista, administrador de empresas; seja pessoa física ou pessoa jurídica que atue na área da advocacia, contabilidade ou auditoria – art. 21 da lei 11.101/2005); e
b) a partir desse momento ocorre a suspensão, pelo prazo de 180 dias, dos processos contra a empresa em recuperação (o chamado stay period, previsto no art. 6º, caput e § 4º da lei 11.101/2005)
3) publicação de edital com a 1ª relação de credores (a partir da listagem apresentada pela recuperanda, conforme art. 52, § 1º da lei 11.101/2005)
4) apresentação, em 15 dias a partir da publicação do edital, perante o administrador judicial, de divergência (caso o credor entenda que os valores ou classe de crédito6 constantes do edital não estão corretos) ou habilitação (caso o crédito não tenha sequer constado da relação da recuperanda), sendo que não há sucumbência quanto a essas peças (art. 7º,§ 1º da lei 11.101/2005)
5) publicação de edital com a 2ª relação de credores (art. 7º, § 2º da lei 11.101/2005), apresentada pelo AJ, trazendo sua resposta a respeito de cada uma das divergências ou habilitações apresentadas pelos credores
6) apresentação, em 10 dias a partir da publicação do 2º edital, perante o juiz, de impugnação (discussão quanto à presença, ausência, valor ou classe de um crédito constante da 2ª relação de credores), que será autuada em apartado e, após contraditório e eventual dilação probatória, terá decisão do juiz, nesse caso havendo a possibilidade de condenação nos ônus da sucumbência (art. 8º da lei 11.101/2005), sendo que da decisão que julgar a impugnação cabe agravo de instrumento (art. 17 da lei 11.101/2005)
7) após as decisões das impugnações pelo juiz, será publicada a 3ª e última relação de credores (o quadro geral de credores – QGC, conforme art. 18 da lei 11.101/2005)
8) em paralelo à apuração dos créditos (itens 4 a 7 acima), apresentação do plano de recuperação judicial (PRJ) pela recuperanda, no prazo de 60 dias contados da publicação do deferimento da RJ (art. 53 da lei 11.101/2005)
9) os credores terão o prazo de 30 dias para apresentar objeção ao PRJ, prazo esse contado a partir da publicação do 2º edital de credores (art. 55 da lei 11.101/2005)
10) caso haja a apresentação de alguma oposição, será designada a Assembleia Geral de Credores (AGC), para que se delibere acerca do PRJ, de modo a ser aprovado ou rejeitado, pelas diversas classes de credores (arts. 35, I, "a" e 56 da lei 11.101/2005) – a AGC não será realizada em juízo, não contará com a presença do juiz e será presidida pelo AJ
11) aprovado o PRJ na AGC, o juiz irá homologar o plano para conceder a RJ7, desde que não haja ilegalidades (art. 58 da lei 11.101/2005)8
12) homologado o plano, haverá a fiscalização de seu cumprimento pelo juízo da RJ, pelo prazo de 2 anos, findo o qual haverá a extinção da RJ e a empresa prosseguirá com sua atuação (art. 63 da lei 11.101/2005)9
a) após a publicação do 1º edital, apresentação de divergência ou habilitação (item 4 acima), a ser protocolada apenas perante o AJ (muitas vezes exclusivamente por meio eletrônico10), ou perante o AJ e também em juízo, a depender da determinação do juiz da causa – essencial, para este fim, que seja consultada a forma de apresentação dessas peças no próprio edital11;
b) após a publicação do 2º edital, apresentação de impugnação (item 6 acima), a ser protocolada em juízo;
c) após a apresentação do PRJ, apresentação de objeção ao plano (item 9 acima), a ser protocolada em juízo;
d) participação na AGC, notadamente para votar pela aprovação ou rejeição do PRJ ou, ainda, pela abstenção (item12 acima).
4 Vale destacar que a lei 11.101/2005 não apresenta o procedimento da RJ de forma linear, mas sim com idas e vindas, o que dificulta um pouco a compreensão do procedimento recuperacional a partir da leitura da lei, sem levar em conta o que se verifica no cotidiano forense.
5 Tem sido relativamente frequente exigir da empresa recuperanda também a relação dos credores extraconcursais (não submetidos aos efeitos da RJ), a fim de que os credores concursais possam avaliar a totalidade da situação econômico-financeira da empresa e de suas probabilidades de soerguimento. O assunto será tratado oportunamente, em outro texto.
6 Os créditos são: classe I, trabalhista; classe II, credor real; classe III: quirografário e classe IV: microempresa e EPP (art. 41 da lei 11.101/2005). Além disso, como visto em nota anterior, há créditos que não se submetem à RJ, ou seja, que são extraconcursais (como a garantia fiduciária do art. 49, § 3º da lei 11.101/2005).
7 Não se confunde, portanto, a decisão que defere o processamento da RJ (passo 2 do procedimento) com aquela que concede a RJ, homologando o plano de recuperação judicial (passo 11 do procedimento).
8 Sobre os limites do controle de legalidade do PRJ pelo juiz, confira-se o anterior texto nesta coluna, referido na primeira nota de rodapé.
9 Eventual descumprimento do plano no prazo de 2 anos autoriza a conversão da RJ em falência (art. 61 da lei 11.101/2005); se o descumprimento se verificar após este período, o credor poderá se valer das vias comuns contra a devedora, quais sejam, a execução do PRJ ou mesmo o ajuizamento de requerimento de falência (art. 62 da lei 11.101/2005).
10 É o que ocorre perante as duas varas especializadas em RJ e Falência da cidade de São Paulo, sendo esse, seguramente, o meio mais efetivo e menos burocrático.
11 Infelizmente, tem sido comum no cotidiano forense, sobretudo por profissionais não acostumados a esse procedimento especial, a apresentação de divergências ou habilitações perante o juízo da recuperação judicial sem qualquer determinação do juiz nesse sentido, o que não encontra respaldo na lei. O art. 7º, § 1º da lei 11.101/2005 determina expressamente que essas peças sejam apresentadas ao administrador judicial.

Continue navegando