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Apostila Legalização de Empresa

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CONSELHO REGIONAL DE CONTABILIDADE DO ESTADO DO 
RIO DE JANEIRO – CRCRJ 
 
 
 
 
 
 
 
Profª Patrícia Sena 
 
 
 
LEGALIZAÇÃO DE EMPRESAS 
Reflexos Tributários na Legalização de Empresas 
 
 
 
 
 
 
 
 
RIO DE JANEIRO - RJ 
Maio/2015 
 
2 
 
Unidade 1 – ABERTURA DA EMPRESA 
1.1. Consultoria de Planejamento na abertura da empresa 
1.2. Ferramentas de auxílio e controle do processo 
1.3. Entendimento das alterações do Novo Código Civil 
1.4. O Novo Código Civil e o Enquadramento Empresarial 
1.5. Titular de Empresa e Idade Mínima 
1.6. Sócios: impedimentos e capacidade de ser 
1.7. Atenção nos procedimentos que antecedem o início do processo de 
legalização 
 
Unidade 2 - FORMAS DE ATUAÇÃO EMPRESARIAL 
2.1. Autônomo estabelecido ou não 
2.2. Empresário / EI / EIRELI / MEI 
2.3. Sociedade Empresária 
2.4. Sociedade Simples / Pura ou Sociedade Simples Limitada 
 
Unidade 3 – PASSO A PASSO PARA A LEGALIZAÇÃO 
3.1. Consulta Prévia de Local 
3.2. Busca de nome e marca e domínio Registro BR 
3.3. Arquivamento do Contrato Social 
3.4. Solicitação do CNPJ 
3.5. Inscrição Estadual 
3.6. Alvará de licença e Registro na Secretaria Municipal de Fazenda 
3.7. Licença da Vigilância Sanitária 
3.8. Certificado Digital e Procuração Digital Presencial 
3.9. SEPD / Nota fiscal Eletrônica de Serviços 
3.10. Enquadramento pós registro 
3.11. Livro de Reclamação do Procon e Exemplar no estabelecimento 
3.12. Licença Ambiental / INEA 
3.13. Regin – integração e Registro unificado / Passo a passo 
3.14. Links úteis 
3.15. Instruções para obtenção de documentos exigíveis pelas IRLFs em 
processos de licenciamento 
 
3 
 
UNIDADE I – ABERTURA DA EMPRESA 
1.1 – Consultoria de Planejamento na abertura da empresa 
Ofereça uma Consultoria de Planejamento na criação de qualquer negócio 
(Patrícia Sena) 
Para abrir uma Empresa são necessários estudos preliminares com 
relação ao local, ao ramo de atividade, a licenças de funcionamento, o tipo de 
sociedade, o quadro societário, perspectiva de faturamento, a forma de 
tributação, entre outros. 
Como contadores, temos a missão de Contribuir para o sucesso nos 
negócios dos clientes, independente se o atendimento é somente pontual da 
legalização do negócio ou da continuidade da assessoria mensal. 
 O contador define as bases de funcionamento da nova empresa e 
regime de tributação desde a fundamentação das atividades que serão 
desenvolvidas pelo empreendedor. 
Não se trata da elaboração do instrumento de constituição (com base 
idênticas e copiadas, pura e simplesmente) pois cada empresa é uma 
empresa, possui particularidades, bem como cada pessoa, sócio ou conjunto 
de sócios possui objetivos distintos, mesmo se tratando do mesmo ramo. 
O empreendedor deve construir um plano de negócio, onde organiza as 
informações coletadas sobre a empresa que deseja montar. O planejamento 
proporciona uma visão mais clara e consistente sobre o desenvolvimento da 
empresa em metas alcançáveis. Esses dados devem ser discutidos na 
consultoria de viabilidade. 
No plano de negócio ficam registrados o conceito do negócio, os riscos, 
os concorrentes, o perfil da clientela, as estratégias de marketing e o plano 
financeiro que viabilizará a nova empresa. 
Planeje com seu cliente o negócio a ser legalizado, conheça o local onde 
as atividades serão desenvolvidas, analise o plano de negócios (caso o cliente 
possua) ou estimule que o faça. Conheça as metas de curto e longo prazo 
desse negócio, estude o seguimento e busque embasamento legal para para 
toda a consultoria inicial fornecida, essa é a segurança do profissional. 
O conhecimento técnico contábil é fundamental para todo o processo. 
Tenha um rigoroso controle do tempo, não perca prazos, as consequências de 
uma legalização não embasada fiscal e tributariamente pode causar danos 
4 
 
irreparáveis ao empreendedor e para o profissional da contabilidade envolvido 
no processo da legalização. 
 
1.2 – Ferramentas de auxílio e controle do processo 
Tão importante quanto os procedimentos de registros é também a criação e 
utilização de ferramentas de controle e monitoramento das etapas e fases de 
todo o processo. Desde a adoção de um questionário inicial e uma proposta 
bem definidia como forma de resumir todas as informações do processo do 
cliente até a utilização de um software ou planilha detalhada com registro dos 
andamentos processuais. Assim citamos: 
 Questionário de Legalização 
 Check-list inicial de documentos necessários 
 Custo orçado para cada processo 
 Proposta de legalização específica 
 Ficha Cadastral dos sócios 
 Ficha Cadastral da empresa 
 Planilha de Acompanhamento Processual 
 CRM – software de gestão 
 
1.3 – Entendimento das alterações do Novo Código Civil 
Após o advento do Novo Código Civil, ficou determinada a classificação social 
da empresa em simples ou empresária. No antigo Código Civil a definição se 
resumia apenas a atividade, ficando definido que as empresas de prestação de 
serviços teriam o seu contrato social registrado no RCPJ e as de atividades 
comerciais na JUCERJA. 
 Agora o registro se dá pelo porte da empresa, ou seja, as empresas de 
médio ou grande porte, com sede própria, que tenham vários empregados, com 
filial, etc. são consideradas empresárias. Já as pequenas, administradas pelos 
próprios donos, com poucos empregados e com pouca estrutura empresarial 
são consideradas sociedades simples, independente das atividades 
desenvolvidas. 
 Mas, como o Novo Código Civil é recente e ainda está sendo estudado 
e analisado por juristas, os mais conservadores continuam registrando as 
5 
 
sociedades como antigamente. Entendendo que os prestadores de serviços 
terão seus atos registrados no RCPJ e as comerciais na JUCERJA. 
 Com este princípio fundamental entendido, estamos prontos para 
legalizar a empresa e adequá-la na melhor forma de tributação possível, 
levando em consideração a previsão de receita bruta mensal, situação dos 
sócios quanto a outras empresas que fazem parte, inclusive, situação dos 
próprios sócios perante aos fiscos estaduais e federais. 
 
1.4 – O Novo Código Civil e o Enquadramento Empresarial 
 
 
1.5 – Titular de Empresa e Idade Mínima 
Pode ser titular de empresa a pessoa natural, desde que não haja impedimento 
legal e conforme o Novo código Civil defina: 
1 - Maior de 18 anos, brasileiro(a) ou estrangeiro(a), que se achar na livre 
administração de sua pessoa e bens; 
2 - Menor de 18 e maior de 16 anos, emancipado. 
 
1.6 – Sócios: impedimentos e capacidade de ser 
1.6.1 Capacidade para ser sócio (pessoa física) 
Pode ser sócio de sociedade limitada, desde que não haja impedimento legal: 
6 
 
a) maior de 18 anos, brasileiro(a) ou estrangeiro(a), que se achar na livre 
administração de sua pessoa e bens; 
b) menor emancipado: 
• por concessão dos pais, ou de um deles na falta de outro se o menor tiver 
dezesseis anos completos. 
A outorga constará de instrumento público, que deverá ser inscrito no Registro 
Civil das Pessoas Naturais e arquivado na Junta Comercial. 
• por sentença do juiz que, também, deverá ser inscrita no Registro Civil das 
Pessoas Naturais; 
• pelo casamento; 
• pelo exercício de emprego público efetivo (servidor ocupante de cargo em 
órgão da administração direta, autarquia ou fundação pública federal, estadual 
ou municipal); 
• pela colação de grau em curso de ensino superior; e 
• pelo estabelecimento civil ou comercial, ou pela existência de relaçãode 
emprego, desde que, em função deles, o menor com 16 anos completos tenha 
economia própria. 
c) desde que assistidos, como segue, uma vez que são relativamente 
incapazes para a prática de atos jurídicos: 
• por seus pais ou por tutor: 
- maior de 16 anos e menor de 18 anos; 
• pelo curador: 
 - o pródigo e aqueles que, por enfermidade ou deficiência mental, não tiverem 
o necessário discernimento para os atos da vida civil; os deficientes mentais, 
os ébrios habituais e os viciados em tóxicos; os excepcionais sem completo 
desenvolvimento mental; 
• de acordo com a legislação especial (art.4°, parágrafo único do Código Civil), 
o índio; 
d) desde que representados, como segue, uma vez que são absolutamente 
incapazes de exercer pessoalmente os atos da vida civil: 
• por seus pais ou por tutor: 
 - o menor de 16 anos; 
• pelo curador: 
7 
 
 - os que, por enfermidade ou deficiência mental, não tiverem o necessário 
discernimento para a prática desses atos e os que, mesmo por causa 
transitória, não puderem exprimir sua vontade; 
e) pessoa jurídica nacional ou estrangeira. 
 
1.6.2 Menor de 18 e maior de 16 anos, emancipado 
A prova da emancipação do menor de 18 anos e maior de 16 anos, 
anteriormente averbada no registro civil, deverá instruir o processo ou ser 
arquivada em separado, simultaneamente, com o contrato. 
 
1.6.3 – Sócio e impedimentos 
Não podem ser sócios de sociedade limitada a pessoa impedida por norma 
constitucional ou por lei especial (vide Instrução Normativa DNRC nº 76, de 
28/12/1998), observando-se, ainda, que: 
• português, no gozo dos direitos e obrigações previstos no Estatuto da 
Igualdade, comprovado mediante Portaria do Ministério da Justiça, pode 
participar de sociedade limitada, exceto na hipótese de empresa jornalística e 
de radiodifusão sonora e de sons e imagens; 
• os cônjuges casados em regime de comunhão universal de bens ou de 
separação obrigatória, não podem ser sócios entre si, ou com terceiros; 
• pessoa jurídica brasileira: - em empresa jornalística e de radiodifusão sonora 
e de sons e imagens, exceto partido político e sociedade cujo capital pertença 
exclusiva e nominalmente a brasileiros e desde que essa participação se efetue 
através de capital sem direito a voto e não exceda a 30% do capital social; 
 
1.6.4 – Administração e impedimentos 
Não pode ser administrador de sociedade limitada a pessoa: 
a) condenada a pena que vede, ainda que temporariamente, o acesso a cargos 
públicos; ou por crime falimentar, de prevaricação, peita ou suborno, 
concussão, peculato; ou contra a economia popular, contra o sistemafinanceiro 
nacional, contra as normas de defesa da concorrência, contra relações de 
consumo, a fé pública ou a propriedade, enquanto perduraram os efeitos da 
condenação; 
b) impedida por norma constitucional ou por lei especial: 
8 
 
• brasileiro naturalizado há menos de 10 anos: - em empresa jornalística e de 
radiodifusão sonora e radiodifusão de sons e imagens; 
• estrangeiro: 
- estrangeiro sem visto permanente; 
A indicação de estrangeiro para cargo de administrador poderá ser feita, sem 
ainda possuir “visto permanente”, desde que haja ressalva expressa no 
contrato de que o exercício da função depende da obtenção desse “visto”. 
• natural de país limítrofe, domiciliado em cidade contígua ao território nacional 
e que se encontre no Brasil; 
• em empresa jornalística de qualquer espécie, de radiodifusão sonora e de 
sons e imagens; 
• em pessoa jurídica que seja titular de direito real sobre imóvel rural na Faixa 
de Fronteira (150 Km de largura ao longo das fronteiras terrestres), salvo com 
assentimento prévio do órgão competente; 
• português, no gozo dos direitos e obrigações previstos no Estatuto da 
Igualdade, comprovado mediante Portaria do Ministério da Justiça, pode ser 
administrador de sociedade limitada, exceto na hipótese de empresa 
jornalística e de radiodifusão sonora e de sons e imagens; 
• pessoa jurídica; 
• o cônsul, no seu distrito, salvo o não remunerado; 
• o funcionário público federal civil ou militar da ativa. Em relação ao funcionário 
estadual e municipal, observar as respectivas legislações. 
• o Chefe do Poder Executivo, federal, estadual ou municipal; 
• o magistrado; 
• os membros do Ministério Público da União, que compreende: 
- Ministério Público Federal; 
- Ministério Público do Trabalho; 
 - Ministério Público Militar; 
 - Ministério Público do Distrito Federal e Territórios; 
• os membros do Ministério Público dos Estados, conforme a Constituição 
respectiva; 
• o falido, enquanto não for legalmente reabilitado; 
• o leiloeiro; 
• a pessoa absolutamente incapaz: 
9 
 
- o menor de 16 anos; 
- o que, por enfermidade ou deficiência mental, não tiver o necessário 
discernimento para a prática desses atos; 
 - o que, mesmo por causa transitória, não puder exprimir sua vontade; 
• a pessoa relativamente incapaz: 
- o maior de 16 anos e menor de 18 anos. O menor de 18 anos e maior de 16 
anos pode ser emancipado e desde que o seja, pode assumir a administração 
de sociedade; 
- o ébrio habitual, o viciado em tóxicos, e o que, por deficiência mental, tenha o 
discernimento reduzido; 
- o excepcional, sem desenvolvimento mental completo. Observação: a 
capacidade dos índios é regulada por lei especial (Estatuto do Índio). 
 
1.7. Atenção nos procedimentos que antecedem o início do processo de 
legalização 
1.7.1 - Cuidados no estudo e Viabilidade do negócio 
Além da escolha do tipo de sociedade já estudado, a viabilidade legal de todo o 
negócio deve ser cuidadosamente estudada, assim como é estudado qualquer 
tipo de seguimento no início de uma assessoria contábil. Estados, Prefeituras e 
órgãos reguladores de profissões, bem como de licenças específicas possuem 
legislação própria e a leitura e acompanhamento nas atualizações das regras e 
base legal deve ser um exercício diário do profissional da área 
Legal/Societária. 
->Visite o local escolhido pelo empreendedor, procure analisar se o 
zoneamento do município comporta a atividade pretendida, se envolva no 
processo de legalização, assessore seu cliente. O local adequado para 
exploração do negócio, a localização, movimento de pessoas, força elétrica, 
telefonia, risco de enchentes, estacionamento, acesso, transporte público, 
conservação do imóvel, as adaptações necessárias do imóvel para o exercício 
da atividade são itens que merecem muita atenção. O imóvel precisa está 
regularizado junto ao ITPU com habite-se, o documento de direito de uso do 
local (seja contrato de locação, propriedade ou comodato, precisa ser revestido 
de documentos que comprovem a titularidade junto ao IPTU). Algumas 
prefeituras exigem IPTU em dia para liberação do Alvará. 
10 
 
 
1.4.2 – Ficha Cadastral Pessoa física e Empresa 
Providencie logo após a discussão do questionário de legalização fichas 
cadastrais dos sócios e empresa (destacando nela os documentos necessários 
para todos os passos da abertura), essas fichas devem possuir informações 
necessárias para a elaboração da minuta do contrato social, com informações 
dos sócios, atividades, administração, % de casa sócio, bem como as demais 
cláusulas. 
Alguns documentos destacamos como necessário: 
IPTU do imóvel; 
Contrato de locação (se o imóvel for alugado); 
Cópia autenticada do RG dos Sócios; 
CPF/MF dos Sócios; 
Cópia autenticada do comprovante de endereço dos Sócios; 
Comprovante de entrega de Declarações do IRPF, dos Sócios; 
Comprovante de inscrição do órgão regulamentador da classe; 
Título de EleitorCertificado de reservista 
*Observar validade dos documentos! 
**Observe a necessidade de documentos autenticados em cada órgão de 
registro 
***Os reconhecimento de firmas de outros estados é necessário o 
reconhecimento de firma do Tabelião no estado de registro 
****Oriente aos sócios a elaborarem (com assessoria jurídica) um acordo de 
cotistas para definição das atribuições de cada sócio no negócio. 
 
1.4.3 - Procurações 
Reconhecimento de firma - A procuração lavrada por instrumento particular 
deve ser apresentada com a assinatura reconhecida por Tabelião. 
As procurações devem ser registradas (em processo a parte e emolumentos 
serão cobrados) no ato de registro dos Atos constitutivos. 
Representante de pessoa física domiciliada no exterior e pessoa Jurídica 
estrangeira - A procuração que designar representante de sócio pessoa física 
domiciliada no exterior, ou de pessoa jurídica estrangeira, deverá atribuir, 
11 
 
aquele, poderes para receber citação inicial em ações judiciais relacionadas 
com a sociedade, 
Procurações e outros documentos oriundos do exterior referentes a sócio 
pessoa física domiciliada no exterior ou pessoa jurídica estrangeira - Os 
documentos oriundos do exterior (contratos, procurações, etc.) devem ser 
apresentados com as assinaturas reconhecidas por Tabelião, salvo se tal 
formalidade já tiver sido cumprida no consulado brasileiro. Além da referida 
formalidade, deverão ser apresentadas traduções de tais documentos para o 
português, por tradutor juramentado, quando estiverem em idioma estrangeiro. 
 
1.4.4 – Contrato social e cláusulas contratuais 
1.4.4.1 – Contrato Social 
O contrato Social é documento de NASCIMENTO de qualquer negócio e 
precisa ser individualmente tratado para cada empresa e sócios, estabelece o 
regime jurídico, as regras para o funcionamento, liquidação da Sociedade, e 
necessita ser registrado no órgão competente. Caso a empresa se enquadre 
como Microempresa e/ou Empresa de Pequeno Porte, conforme a Lei 
Complementar 123 de 14/12/06. Não mantenha um padrão de contrato a ser 
seguido sem discussão das cláusulas com os sócios, mantenha uma boa 
parceria jurídica para que cada cláusula seja discutida pelos sócios com a 
assessoria de um advogado. 
As cláusulas fundamentais de constituição estão estabelecida no NCC/2002: 
Administração e destituição de diretores; destinação dos resultados, inclusive 
distribuição dos lucros; saída de sócios, apuração de seus haveres e forma de 
pagamento; relação dos sócios remanescentes com os herdeiros do sócio 
falecido; a cessão de quotas; atos da vida civil dos sócios que interfiram na 
sociedade; meios de solução de litígios. 
1) O contrato social nos casos de empresas não enquadradas no Simples (ME 
e EPP), há a necessidade do visto de advogado; 
2) Empreendedores individuais (EI) não precisam de contrato social, mas 
necessitam de todos os demais documentos e inscrições em órgãos. 
 
1.4.4.2 – Razão Social 
12 
 
Não copiar nomes ou marcas já existentes e não confundir nome empresarial 
com nome fantasia. O nome empresarial, que constará no Contrato Social, 
deverá observar as regras de formação próprias de cada tipo (IN DREI Nº 15) 
Já o nome fantasia (nome comercial ou de fachada) é aquele pelo qual a 
empresa se torna conhecida do público. 
Observações: 
A inscrição do nome da empresa (firma ou denominação social) no respectivo 
órgão de registro (INPI), assegura o seu uso exclusivo nos limites do respectivo 
Estado. Entretanto, caso o empreendedor pretenda estender a exclusividade 
para todo o território nacional, deverá registrar o nome da empresa no Instituto 
Nacional de Propriedade Industrial – INPI. 
Oriente a pesquisar também o direito de uso do domínio de internet: 
www.minhaempresa.com.br junto ao REGISTRO BR. 
 
Regras de formação próprias de cada tipo jurídico 
IN DREI Nº 15 
Art. 1º Nome empresarial é aquele sob o qual o empresário individual, empresa 
individual de responsabilidade Ltda – Eireli, as sociedades empresárias, as 
cooperativas exercem suas atividades e se obrigam nos atos a elas pertinentes 
Parágrafo único. O nome empresarial compreende a firma e a denominação. 
Art. 2º Firma é o nome utilizado pelo empresário individual, pela sociedade em 
que houver sócio de responsabilidade ilimitada e, de forma facultativa, pela 
sociedade limitada e pela empresa individual de responsabilidade Ltda - Eireli. 
Art. 3º Denominação é o nome utilizado pela sociedade anônima e cooperativa 
e, em caráter opcional, pela sociedade limitada, em comandita por ações e pela 
empresa individual de responsabilidade Ltda – Eireli. 
 
1.4.4.3 - Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro 
 
Oriente ao seu cliente sobre a necessidade da Licença do Corpo de 
Bombeiros, cujo projeto deve ser realizado por um profissional credenciado 
junto ao corpo de bombeiros. A validade dos certificados são de 2 anos, sendo 
necessário ainda a recarga anual dos extintores. Em algumas atividades o 
13 
 
alvará só é expedido com a apresentação do Certificado, em outras o protocolo 
já defere o provisório. 
Uma edificação estará aprovada junto ao Corpo de Bombeiros, caso possua 
um Laudo de Exigências, ou em alguns casos Certificado de Despacho, 
acompanhado do respectivo Certificado de Aprovação. O CBMERJ expede 
dois tipos distintos de Laudos de Exigências, que são: laudo (V) e laudo (P), o 
primeiro é expedido quando a edificação estiver isenta de dispositivo preventivo 
fixo, como por exemplo: instalação de canalização preventiva, canalização de 
chuveiros automáticos do tipo Sprinklers, e sendo assim a confecção deste 
laudo ficará condicionada a vistoria ao local (por isso o chamado laudo V), o 
segundo caso, será quando uma edificação vier, em função do nº de 
pavimentos e área total construída, a requerer os dispositivos preventivos fixos, 
cabendo para este caso, a apresentação de projeto de segurança contra 
incêndio e pânico, ao qual, caso aprovado, será expedido um laudo (P), pois se 
trata de análise de projeto. Uma vez expedido o laudo, quer seja (V) ou (P), o 
solicitante cumprirá todas as exigências contidas neste e após solicitará, junto 
ao quartel da área, o Certificado de Aprovação, o qual será concedido 
mediante nova vistoria, agora de verificação de cumprimento de todas as 
exigências contidas no laudo. 
 
Procedimentos de Obtenção 
1. Em caso de imóveis com até 100m os certificados são liberados com 
processos simples com a emissão do Laudo de Exigências identificando o tipo 
de extintor a ser adquirido. 
O solicitante (proprietário ou locatário de uma edificação) poderá dirigir-se ao 
quartel da localidade e buscar orientação técnica de como regularizar o referido 
imóvel; 
2. O processo de regularização será realizado pela Diretoria Geral de Serviços 
Técnicos ou pelo Quartel da área, isto dependerá do enquadramento das 
exigências para cada edificação, dependendo ainda do nº de pavimentos e 
área total construída. 
Há a necessidade do pagamento de taxa de serviços, o pedido e taxa são 
emitidos direto no site do FUNESBOM. 
14 
 
Em caso de modificação de projeto ou e edificação está sujeita a exigência de 
dispositivos preventivos fixos, o solicitante deverá contratar um profissional 
autônomo ou firma que esteja credenciada no Corpo de Bombeiros. 
No caso de lojas em shoppings centers: É preciso verificar se o condomínio 
possui os certificados de todas as lojas ou não. Os shoppings que alugam 
lojas, costumam ter os certificados individuais das lojas, além do certificado do 
prédio. 
 
Unidade 2 - FORMAS DE ATUAÇÃO EMPRESARIAL 
 
2.1 - AutônomoTrabalhador autônomo é qualquer pessoa física que, mesmo sem ter um 
estabelecimento e sem ter vínculo de emprego com a pessoa que lhe contrata, 
preste serviço ou execute qualquer atividade de natureza urbana ou rural. 
Considera-se autônomo aquele que atua, por conta própria (sem sócios) como 
profissional liberal (advogado, dentista, médico, engenheiro, arquiteto, 
contabilista etc.), exercendo atividades de natureza intelectual, mesmo com o 
auxílio de empregados 
Autônomo Estabelecido – Aquele que exerce atividades intelectuais com até 3 
empregados, possui alvará de localização de autônomo estabelecido e 
contribui para a previdência social não por meio de CNPJ mas sim de CEI. 
 
2.1. Empresário - Conceito 
Considera-se empresário quem exerce profissionalmente atividade econômica 
organizada para a produção ou circulação de bens ou de serviços . 
Conforme o novo Código Civil define: 
1) Exercício de atividade econômica e, por isso, destinada à criação de riqueza, 
pela produção de bens ou de serviços ou pela circulação de bens ou serviços 
produzidos; 
2) Atividade organizada, através da coordenação dos fatores da produção e 
trabalho, natureza e capital em medida e proporções variáveis, conforme a 
natureza e objeto da empresa; 
15 
 
3) Exercício praticado de modo habitual e sistemático, ou seja, 
PROFISSIONALMENTE, o que implica dizer em nome próprio e com ânimo de 
lucro. 
 
Empresário Individual 
O empresário individual (anteriormente chamado de firma individual) é aquele 
que exerce em nome próprio uma atividade empresarial. É a pessoa física 
(natural) titular da empresa. O patrimônio da pessoa natural e o do empresário 
individual são os mesmos, logo o titular responderá de forma ilimitada pelas 
dívidas. Nesse contexto se aplica as atividades de comércio e comércio e 
serviços. 
 
Abertura, Registro e Legalização 
Para abertura, registro e legalização do empresário individual, é necessário 
registro na Junta Comercial e, em função da natureza das atividades 
constantes do objeto social, inscrições em outros órgãos, como Receita 
Federal (CNPJ), Secretaria de Fazenda do Estado (inscrição estadual e ICMS) 
e Prefeitura Municipal (concessão do alvará de funcionamento e autorização de 
órgãos responsáveis pela saúde, segurança pública, meio ambiente e outros, 
conforme a natureza da atividade). 
O Empresário poderá se enquadrar como Microempresa (ME) ou Empresa de 
Pequeno Porte (EPP), desde que atenda aos requisitos da Lei Complementar 
123, de 14 de dezembro de 2006. O enquadramento será efetuado mediante 
declaração para essa finalidade, cujo arquivamento deve ser requerido em 
processo próprio. 
 
Microempreendedor Individual – MEI 
Microempreendedor Individual (MEI) é a pessoa que trabalha por conta própria 
e que se legaliza como pequeno empresário. Para ser um microempreendedor 
individual, é necessário faturar no máximo até R$ 60.000,00 por ano e não ter 
participação em outra empresa como sócio ou titular. O MEI ter apenas um 
empregado contratado que receba o salário mínimo ou o piso da categoria. 
A Lei Complementar nº 128, de 19/12/2008, criou condições especiais para que 
o trabalhador conhecido como informal possa se tornar um MEI legalizado. 
16 
 
Entre as vantagens oferecidas por essa lei está o registro no Cadastro Nacional 
de Pessoas Jurídicas (CNPJ), o que facilita a abertura de conta bancária, o 
pedido de empréstimos e a emissão de notas fiscais. 
Além disso, o MEI será enquadrado no Simples Nacional e ficará isento dos 
tributos federais (Imposto de Renda, PIS, Cofins, IPI e CSLL). Assim, pagará 
apenas o valor fixo mensal de R$ 37,20 (comércio ou indústria), R$ 41,20 
(prestação de serviços) ou R$ 42,20 (comércio e serviços), que será destinado 
à Previdência Social e ao ICMS ou ao ISS. Essas quantias serão atualizadas 
anualmente, de acordo com o salário mínimo. Com essas contribuições, o 
Microempreendedor Individual tem acesso a benefícios como auxílio 
maternidade, auxílio doença, aposentadoria, entre outros. 
A formalização do Microempreendedor Individual poderá ser feita de forma 
gratuita no portal do empreendedor. A obtenção do alvará é obrigatória, bem 
como, vigilância sanitária para atividades que assim exigem. 
 
EIRELI – Empresa Individual de Responsabilidade Limitada 
A empresa individual de responsabilidade limitada (EIRELI) é aquela 
constituída por uma única pessoa titular da totalidade do capital social, 
devidamente integralizado, que não poderá ser inferior a 100 (cem) vezes o 
maior salário-mínimo vigente no País. O titular não responderá com seus bens 
pessoais pelas dívidas da empresa. 
Ao nome empresarial deverá ser incluído a expressão "EIRELI" após a firma ou 
a denominação social da empresa individual de responsabilidade limitada. 
A EIRELI também poderá resultar da concentração das quotas de outra 
modalidade societária num único sócio, independentemente das razões que 
motivaram tal contratação. 
A Empresa individual de responsabilidade limitada será regulada, no que 
couber, pelas normas aplicáveis às sociedades limitadas. 
 
Abertura, Registro e Legalização 
O registro é feito na Junta Comercial ou no RCPJ e, em função da natureza 
das atividades constantes do objeto social, inscrições em outros órgãos, como 
Receita Federal (CNPJ), Secretaria de Fazenda do Estado (inscrição estadual 
e ICMS) e Prefeitura Municipal (concessão do alvará de funcionamento e 
17 
 
autorização de órgãos responsáveis pela saúde, segurança pública, meio 
ambiente e outros, conforme a natureza da atividade). 
 
2.2. Sociedade Empresária 
A Sociedade Empresária tem por objeto o exercício de atividade própria de 
empresário sujeito a registro, inclusive a sociedade por ações, 
independentemente de seu objeto, devendo inscrever-se na Junta Comercial 
do respectivo Estado. Isto é, sociedade empresária é aquela que exerce 
profissionalmente atividade econômica organizada para a produção ou 
circulação de bens ou de serviços, constituindo elemento de empresa. Desta 
forma, podemos dizer que “sociedade empresária” é a reunião de dois ou mais 
empresários, para a exploração, em conjunto, de atividade(s) econômica(s). 
 
2.3.1 –Tipos de Sociedades Empresárias 
 
SOCIEDADE EM NOME COLETIVO: 
Por exigir que os sócios sejam pessoas físicas, com responsabilidade solidária 
e ilimitada por todas as dívidas da empresa, podendo o credor executar os 
bens particulares dos sócios, mesmo sem ordem judicial, esse tipo é 
pouquíssimo utiizado. Nome da empresa: firma ou razão social (não podendo 
utilizar nome fantasia ou denominação), composta pelo nome dos sócios, 
podendo ser acrescentada a expressão “& Cia” ao final (ex: José e Maria ou 
José, Maria & Cia). 
 
SOCIEDADE EM COMANDITA SIMPLES: 
Formada a empresa por sócios comanditados (participam com capital e 
trabalho, tendo responsabilidade solidária e ilimitada) e comanditários (aplicam 
apenas capital, possuindo responsabilidade limitada ao capital empregado e 
não participando da gestão dos negócios da empresa). Empresa de capital 
fechado (não negociável em Bolsa). Nome: firma ou razão social (devem figurar 
apenas os sócios comanditados, sob pena de responsabilidade solidária e 
ilimitada do sócio que constar na razão social), também não é comum. 
 
SOCIEDADE ANÔNIMA: 
18 
 
Muito utilizada, principalmente em grande empresas, onde o capital encontra-
se dividido em ações e cada acionista é responsável apenas pelo preço de 
emissão de suas próprias ações (responsabilidade limitada e não solidária). Os 
acionistas controladores respondem por abusos. Possui várias espécies de 
títulos(ações, partes beneficiárias, debêntures e bônus de subscrição), é 
regulamentada por diversos órgãos (Assembleias Gerais e Especiais, Diretoria, 
Conselho de Administração e Conselho Fiscal), devendo publicar seus atos no 
Diário Oficial e em jornal de grande circulação editado no local da sede da 
companhia (atos arquivados no registro do comércio). Nome: denominação ou 
nome fantasia (não utiliza firma ou razão social), acrescidos da expressão “S/A” 
ou antecedido da expressão “Companhia” ou “Cia”. Senão fossem pelas 
exigências de arquivos eletrônicos a serem enviados a RFB, seria a espécie de 
empresa mais utilizada. 
 
SOCIEDADE EM COMANDITA POR AÇÕES: 
Em caso de extinção, é regida pelas normas relativas às sociedades anônimas 
(artigos 280 e seguintes da Lei 6.404/76), salvo a restrição de que somente os 
acionistas podem ser diretores ou gerentes (sócios comanditados, nomeados 
no estatuto e destituídos por 2/3 do capital), respondendo ilimitadamente pelas 
obrigações da empresa, enquanto os sócios comanditários (demais acionistas 
não gerentes ou diretores) possuem responsabilidade limitada ao capital social. 
Assim como as S/As, pode ser empresa de capital aberto (ações em Bolsa de 
Valores). Nome: denominação ou nome fantasia, firma ou razão social, 
acrescidas da expressão “Comandita por Ações” ou “C/A”. 
 
SOCIEDADE LIMITADA: 
Sociedade limitada é aquela que realiza atividade empresarial, formada por 
dois ou mais sócios que contribuem com moeda ou bens avaliáveis em dinheiro 
para formação do capital social. A responsabilidade dos sócios é restrita ao 
valor do capital social, porém respondem solidariamente pela integralização da 
totalidade do capital, ou seja, cada sócio tem obrigação com a sua parte no 
capital social, no entanto poderá ser chamado a integralizar as quotas dos 
sócios que deixaram de integralizá-las. Nome: denominação ou nome fantasia, 
firma ou razão social, acrescidas da expressão “Ltda”. 
19 
 
 
2.3 – Sociedades Simples 
Aqui não há o elemento empresa. A sociedade simples, assim definida pelo 
código Civil é a pessoa jurídica que realiza atividade intelectual, de natureza 
científica, literária ou artística, ainda que com o concurso de auxiliares ou 
colaboradores, salvo se o exercício da profissão constituir elemento de 
empresa. Exemplo típico de sociedade econômica não empresária é aquela 
constituída por profissionais do mesmo ramo como, por exemplo, a dos 
advogados, médicos ou engenheiros, configurando-se como sociedade simples 
cujo contrato social é inscrito no Registro Civil das Pessoas Jurídicas, salvo 
quando se tratar de sociedade de advogados que se inscreve apenas na OAB. 
Dessa forma, o indivíduo que trabalha por conta própria, mesmo com a ajuda 
de colaboradores e de outros profissionais do mesmo ramo, como ocorre em 
um consultório médico, um escritório de contabilidade ou advocacia 
(sociedades de profissionais), enquadra-se no conceito de sociedade simples, 
enquanto o hospital, a empresa de contabilidade que ministra cursos e a 
empresa do ramo imobiliário (atividade organizada) caracterizam sociedades 
empresariais. 
As sociedades simples, assim como as sociedades empresárias, poderão ser 
constituídas sob qualquer tipo societário (nome coletivo, comandita, limitada). 
A responsabilidade pode ser limitada ou ilimitada. 
 
Unidade 3 – PASSO A PASSO PARA A LEGALIZAÇÃO 
3.1 – Consulta Prévia de Local 
A consulta tem como finalidade a aprovação, por parte da Prefeitura Municipal, 
do local de funcionamento da empresa, com relação ao zoneamento e 
permissão das atividades permitidas. É necessário solicitar “Consulta Prévia” 
de local à Prefeitura Municipal para saber se é possível exercer as atividades 
desejadas no local (conformidade com o Código de Posturas Municipais), bem 
como para obter a descrição oficial do endereço pretendido para a empresa. 
 
3.2 - Busca de nome, marca e domínio Registro BR 
Junta Comercial ou Cartório (no caso de Sociedade Simples) 
Instituto Nacional de Propriedade Intelectual (INPI) 
20 
 
Registro BR 
Órgão de Classe/SUSEP 
Documentação necessária Para a busca de nome e marca: 
Formulário próprio (Junta Comercial) preenchido com três opções de nome, 
pode-se fazer a consulta no site (www.jucerja.rj.gov.br) por meio de login e 
senha ou por meio do REGIN, na Viabilidade. 
Para verificação da marca no INPI, pode-se fazer a consulta pela internet no 
site www.inpi.gov.br 
 
Para a busca – Marcas (site INPI) 
Com busca online. Assim como a Jucerja, há logins do sistema e-INPI. 
 
REGISTRO BR 
Extraído do site Registro BR 
Desde 1995, o Registro.br é o executor de algumas das atribuições do Comitê 
Gestor da Internet no Brasil, entre as quais as atividades de registro de nomes 
de domínio, a administração e a publicação do DNS para o domínio <.br>. 
Realiza ainda os serviços de distribuição e manutenção de endereços internet. 
Em janeiro de 2013, havia mais de 3,3 milhões de domínios .br registrados no 
país. Para o LACNIC - Registro de Endereços Internet para a América Latina e 
Caribe, o Registro.br oferece os serviços de engenharia e hospedagem. Mais 
informações em http://www.registro.br/. 
 
3.3 - Arquivamento do contrato social/Declaração de Empresa Individual 
Finalidade 
Registrar o contrato social. Na elaboração co contrato social, verifique antes o 
nome do sócio no site da Receita Federal, através de pesquisas do CPF, em 
função de alteração por casamento ou divórcio, ou erro de fato. 
 
Órgão responsável 
Junta Comercial ou Cartório (no caso de Sociedade Simples) 
 
Documentação necessária para registro e arquivamento do contrato 
social 
21 
 
Contrato Social ou Declaração de Empresa Individual - assinado em 1 via 
Cópia autenticada do RG e CPF dos sócios 
Requerimento Padrão (Capa da Junta) em 1 via, 
Requerimento Eletrônico em caso de RCPJ com convênio 
Cópia autenticada da OAB, quando necessário. 
Pagamento das guias 
Pedido de Viabilidade deferido / Consulta Prévia de Local 
DBE – Documento básico de entrada / pedido do CNPJ 
Docad – Deferimento JUCERJA 
Declaração de enquadramento como ME ou EPP (quando for o caso) 
Capa de Processo 
 
3.4 - Solicitação do CNPJ 
Incluir a empresa no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas (CNPJ) 
 
Órgão responsável 
Receita Federal 
 
Documentação necessária 
Pedido no site da Receita Federal (www.receita.fazenda.gov.br), por meio do 
Coleta WEB deverá ser impresso, assinado pelo administrador e reconhecido 
firma do DBE (documento básico de entrada) que anexado a uma cópia do 
contrato social autenticado deverá ser entregue à Receita Federal, para 
obtenção do CNPJ 
 
3.5 - Inscrição Estadual 
A Inscrição Estadual é obrigatória para empresas dos setores do comércio, 
indústria e serviços de transporte intermunicipal e interestadual. Também estão 
incluídos os serviços de comunicação e energia. 
Órgão responsável - Receita Estadual – SEFAZ 
Documentação necessária - exigida somente se não deferido junto com a 
liberação do contrato social pela JUCERJA ou em casos específicos, de acordo 
com a atividade da empresa. 
 
22 
 
3.6 - Alvará de licença e Registro na Secretaria Municipal de Fazenda 
Na Prefeitura do Município do RJ, tudo é obtido a partir do pedido de 
viabilidade, que dará continuidade ao processo, ao final de cada fase, a 
liberação em casos que não necessitem de licenças específicas, são liberados 
após o deferimento do CNPJ. 
Cópia do Contrato Social /CNPJ 
Laudo do corpo de bombeiros, quando for o caso. 
Laudo da vigilância sanitária, quando for o caso. 
E outrosdocumentos específicos pedidos na consulta comercial, quando 
necessário. 
 
3.7 – Licença da Vigilância Sanitária 
Obrigatório para as empresas de fabricação, distribuição e importação de 
produtos alimentícios e medicamentosos de uso humano, saneantes, 
imunobiológicos, cigarros, restaurantes, bares, empresas de prestação de 
serviços médicos etc.; 
Documentação necessária para o pedido da licença 
Cópia do contrato social, Cópia do CNPJ, Cópia do alvará, Formulário de Auto 
Inspeção preenchido 
3.8- Certificado Digital 
É um documento eletrônico de Identidade, um arquivo de computador que 
contém um conjunto de informações referentes à entidade para a qual o 
certificado foi emitido (seja uma empresa, pessoa física ou computador), mais a 
chave pública referente à chave privada que se acredita ser de posse 
unicamente da entidade especificada no certificado. Utilizado por pessoas 
físicas e jurídicas em transações feitas pela Internet onde o Certificado Digital 
garante a autenticidade e identidade das partes envolvidas. 
Principais Serviços oferecidos pela Receita Federal 
Verificação fiscal de pessoa física ou Jurídica; Consultar e recuperar 
declarações já transmitidas; agendar atendimento presencial nas unidades da 
Receita Federal; transmitir declarações de imposto de renda pessoa física e 
jurídica, além das obrigações acessórias; efetuar parcelamentos de impostos, 
consultar o extrato de pagamentos dos parcelamentos, etc; 
Principais Certificados Digitais: 
23 
 
e-CPF – Certificado Digital destinado a pessoa física; 
e-CNPJ – Certificado Digital específico para pessoa jurídica; 
ASSINATURA DIGITAL – processo eletrônico de assinatura através de senha 
pessoal. 
A emissão, renovação e revogação de Certificado Digital e-CPF ou e-CNPJ 
será realizada por uma empresa devidamente autorizada pela Receita Federal 
do Brasil, denominada Autoridade Certificadora Habilitada. 
Solicitação de Certificado: 
O interessado na obtenção de um certificado digital e-CPF ou e-CNPJ deverá 
escolher uma das Autoridades Certificadoras Habilitadas ou acessar 
diretamente a página da Autoridade Certificadora Habilitada pela RFB, na 
Internet, para o preenchimento e envio da solicitação de certificado e-CPF ou 
e-CNPJ. 
Utilize os benefícios FENACON e Convênios CRC para aquisição do seu 
certificado digital. 
 
Procuração Eletrônica por meio do Certificado Digital: 
Após a emissão do certificado digital, emitir a procuração digital para o 
profissional responsável contábil pelo envio das obrigações acessórias. 
 
Procuração Eletrônica Presencial junto a RFB 
Para evitar o envio tardio e multas no envio das declarações, imediatamente 
após a liberação do CNPJ faça a procuração eletrônica presencial junto a RFB, 
com preenchimento de formulário próprio junto ao site da RFB e com 
agendamento específico para a liberação. 
Extraído do site da RFB 
A Instrução Normativa RFB nº 944, de 29/05/2009 , dispõe sobre outorga de 
poderes para fins de utilização, mediante certificado digital, dos serviços 
disponíveis no Centro Virtual de Atendimento ao Contribuinte (e-CAC) da 
Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB). 
Não há necessidade de o outorgante possuir certificado digital para constituir a 
procuração. 
 
A procuração será emitida, exclusivamente, a partir do aplicativo disponível no 
sítio da RFB na Internet , e conterá a hora, a data de emissão e o código de 
controle a ser utilizado no processo de validação da procuração em unidade de 
atendimento da RFB. 
 
24 
 
Essa procuração deverá ser impressa e assinada na presença de servidor de 
unidade de atendimento da RFB, pelo outorgante ou por procurador constituído 
por procuração pública específica com poderes próprios para a realização 
desta outorga. Na impossibilidade de comparecimento do outorgante perante 
servidor da RFB, será aceita a procuração RFB emitida a partir do aplicativo 
disponível no sítio com firma reconhecida em cartório. Quando se tratar de 
pessoa jurídica, o outorgante será o responsável da empresa perante o 
Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ). 
 
A procuração deverá ser entregue em uma Unidade de Atendimento, no prazo 
de 30 (trinta) dias contados da data de sua emissão , acompanhada de 
cópias autenticadas dos documentos de identidade do outorgante e 
outorgado, sendo que a autenticação das cópias também poderá ser 
efetuada pela própria unidade de atendimento da RFB, mediante 
apresentação dos documentos originais, para que ela seja conferida e 
validada no sistema. Somente a partir da aceitação da procuração na Unidade 
da RFB, é que o possuidor do certificado passará a ter acesso aos serviços, 
em nome do outorgante. 
 
OBSERVAÇÃO: 
Não serão aceitos como documentos de identidade: certidões de nascimento 
ou casamento, CPF, títulos eleitorais, carteiras de motorista (modelo sem foto), 
carteiras de estudante, carteiras funcionais sem valor de identidade, nem 
documentos ilegíveis, não identificáveis e/ou danificados. 
 
Essa procuração terá prazo de validade de 5 (cinco) anos , salvo se for 
fixado prazo menor pelo outorgante, sendo vedado o substabelecimento. 
 
É possível fazer uma procuração enquanto tiver uma outra vigente desde que a 
data de início de vigência da próxima procuração seja, no mínimo, um dia 
depois do fim de vigência da procuração existente. 
 
Os poderes delegados pelo outorgante, em hipótese alguma, poderão ser 
alterados por servidor da RFB.Esta procuração não tem validade para o 
atendimento presencial. Ela será validada para utilização exclusiva nos 
serviços que exigem certificação digital no e-CAC. 
 
A procuração poderá ser cancelada a qualquer momento no sítio da RFB ou na 
unidade de atendimento. 
Para cancelar a procuração no sítio da RFB, o outorgante necessitará informar 
a palavra chave cadastrada por ele ao solicitar a procuração, bem como o 
código de controle. 
 
O cancelamento na Unidade de Atendimento da RFB, poderá ser solicitada 
pelo outorgante, o outorgado, o procurador de qualquer um dos dois ou terceiro 
que esteja portando requerimento de cancelamento assinado por qualquer uma 
dessas pessoas (neste caso com firma reconhecida no requerimento). 
 
O outorgante poderá indicar quais poderes quer delegar, ou poderá optar por 
indicar todos os serviços. No caso de utilizar a opção todos os serviços, o 
outorgante estará delegando poderes, inclusive, para aqueles serviços que 
25 
 
vierem a ser disponibilizados futuramente no sistema de Procurações 
Eletrônicas do e-CAC. 
 Foi implementada a opção de que trata a Lei nº 11.941/2009 , assim, 
será necessário a formalização de uma nova procuração com esse 
objetivo, a não ser que na ocasião da solicitação da procuração tenha 
sido indicada a opção "Todos os serviços existentes e os que vierem a 
ser disponibilizados no sistema de Procurações Eletrônicas do e-CAC 
(destinados ao tipo do Outorgante - PF ou PJ), para todos os fins, 
inclusive confissão de débitos, durante o período de validade da 
procuração.", onde não é necessário nova formalização. 
 
3.9 - SEPD / Nota fiscal Eletrônica de Serviços 
O pedido eletrônico de Processamento de dados é a liberação para 
escrituração de livros e documentos fiscais: 
Para Pequenas empresas: Pedido de autorização da Nota Fiscal Eletrônica e 2 
livros eletrônicos (Entrada e Inventário), assim, fugindo da escrituração manual. 
No ICMS não é mais necessário autenticar os livros fiscais. O livro termo de 
ocorrência continua sendo adquirido em papelaria. 
Para iniciar as atividades da empresa será necessário solicitar notas fiscais ou 
cupom fiscal. As empresas de prestação de serviços, contribuintes do Imposto 
Sobre Serviços – ISS, deverão se dirigir à Prefeitura local.Atualmente a legislação nacional permite que a Nota Fiscal eletrônica substitua 
as notas fiscais modelo 1 / 1ª, que são utilizadas, em regra, para documentar 
transações comerciais com mercadorias entre pessoas jurídicas. 
Não se destinam a substituir os outros modelos de documentos fiscais 
existentes na legislação como, por exemplo, a Nota Fiscal a Consumidor 
(modelo 2) ou o Cupom Fiscal. 
Os documentos que não foram substituídos pela NF-e devem continuar a ser 
emitidos de acordo com a legislação em vigor. 
Para consultar a obrigatoriedade de emissão de Nota fiscal eletrônica modelo 
1/1ª para sua empresa, consulte o site: http://www.nfe.fazenda.gov.br/portal/. 
No Estado do Rio de Janeiro, o estabelecimento que exerça a atividade de 
venda ou revenda de mercadorias ou bens, o restaurante e estabelecimento 
similar, ou de prestação de serviços em que o adquirente ou tomador seja 
pessoa física ou jurídica não contribuinte do ICMS, com receita bruta acima de 
R$ 120.000,00 está obrigado à utilização do ECF- Emissor de Cupom Fiscal. 
26 
 
É importante esclarecer que independente da receita bruta anual, o 
estabelecimento com atividade declarada de MINI, SUPER ou 
HIPERMERCADO é obrigado ao uso de ECF. 
Atentar para a emissão de NF-e Consumidor, já em vigor, por opção aos 
contribuintes do Estado do Rio de Janeiro. 
 
3.10 – Enquadramento Pós Registro 
o Registro no Sindicato patronal (até trinta dias após o registro no CNPJ); 
o Registro de produtos, industrializados ou importados, no Ministério da 
Saúde, tais como: alimentos e medicamentos de uso humano, 
saneantes, imunobiológicos, cigarros etc.; 
o Outros registros conforme a atividade (IBAMA, Secretaria de Turismo, 
Conselhos Profissionais etc) 
 
3.11 - Livro de Reclamações do PROCON - Lei nº 6613 de 06/12/2013 e 
Exemplar no estabelecimento 
Além do livro de Reclamações (obrigatório um exemplar no estabelecimento), 
os fornecedores de bens e os prestadores de serviços devem disponibilizar no 
seu sítio de Internet instrumentos que permitam aos consumidores reclamarem, 
incluindo o telefone do PROCON no site. 
Há necessidade do registro do livro de reclamações e envio mensal das 
informações de reclamações ou de não existência de reclamações aos órgão. 
 
Obrigações dos fornecedores: 
O fornecedor de bens ou prestador de serviços é obrigado a: 
I - Possuir o Livro de Reclamações nos estabelecimentos; 
II – Facultar, imediata e gratuitamente, ao consumidor o Livro de Reclamações 
sempre que lhe seja solicitado; 
III - Afixar no seu estabelecimento, em local bem visível e com caracteres 
facilmente legíveis pelo consumidor, um letreiro com a seguinte informação: 
“Este estabelecimento dispõe do Livro de Reclamações”; 
V - Manter, por um período de cinco anos, um arquivo organizado dos Livros de 
Reclamações que tenha encerrado. 
27 
 
A reclamação é formulada através do preenchimento da folha de reclamação, 
que será composta por 3 (três) vias, sendo a 1ª via encaminhada ao órgão 
fiscalizador competente, a 2ª via entregue ao consumidor e a 3ª via que faz 
parte do livro de reclamações e dele não pode ser retirado, onde o consumidor 
deve: 
I - Preencher de forma correta e completa todos os campos relativos à sua 
identificação e endereço; 
II - Descrever de forma clara e completa os fatos que motivam a reclamação. 
 
3.12. Licença Ambiental 
Procedimento para licenciar o empreendimento 
Para obter uma licença ambiental, acessar o Portal de Licenciamento do INEA, 
(http://www.inea.rj.gov.br/ ) consultando o menu "Onde e como licenciar". Deve 
descrever a atividade que pretende licenciar e responder às demais questões. 
Após o preenchimento das respostas, o Portal apresenta o boleto para 
pagamento e os documentos que devem ser anexados no pedido de análise do 
licenciamento. Agendar horário na Gerência de Atendimento (utilizando o menu 
Agendamento de atendimento), no Rio de Janeiro, ou, pelo telefone, em uma 
de suas Superintendências Regionais. Na data agendada, devem ser 
entregues, para conferência, todos os documentos solicitados, bem como o 
boleto pago. Em seguida deve dar entrada do processo no Protocolo do INEA, 
ou na Superintendência, onde receberá um número de processo. Segue-se o 
período de análise, no qual se vistoria o local do empreendimento e pode se 
solicitar a apresentação de documentos e estudos complementares 
necessários à avaliação do requerimento de licença. 
É nessa fase que se define a necessidade de elaboração de EIA/RIMA ou 
RAS. Ao final da análise, é emitido um parecer técnico, que serve de base para 
a emissão da licença. 
 
3.17 – Regin – integração e Registro unificado 
O Regin (Registro mercantil integrado) é um sistema informatizado que integra 
a Junta Comercial com os órgãos públicos envolvidos no registro empresarial: 
Receita Federal, Secretaria de Fazenda Estadual, Prefeitura e demais órgãos. 
A Prefeitura tem um prazo de 48h para prestar a informação. Porém, para a 
28 
 
prática de tal ato, a Prefeitura precisa participar como integrante do Regin. Os 
benefícios que as Prefeituras terão participando do Regin: antes mesmo do 
registro do documento na Junta Comercial, a Prefeitura toma conhecimento de 
que uma empresa deseja se estabelecer no município, podendo, de início, 
saber quem são os sócios, qual o nome empresarial a ser adotado e demais 
informações necessárias para a confecção do cadastro da empresa, 
aguardando apenas a comunicação da Junta de que o processo foi deferido, 
podendo assim ser extraído o alvará de localização. O alvará poderá ser 
fornecido imediatamente, pois as informações necessárias estão no cadastro 
da Prefeitura. E a fiscalização poderá ser feita posteriormente. 
O cadastro da Prefeitura estará sempre de acordo com o da Junta Comercial. 
Delegacias da Jucerja: outro ponto importante que a Junta Comercial do 
Estado do Rio de Janeiro (Jucerja) tem disponibilizado para as Prefeituras, é a 
criação das delegacias que estão aptas a receber e julgar processos e registrá-
los no próprio município, além de autenticar livros e expedir certidões on-line, 
não havendo necessidade do profissional de contabilidade comparecer à sede 
da Junta para obter qualquer serviço. 
 
1º Passo: Consulta Prévia de Local 
Site: www.rio.rj.gov.br/alvaraja/ 
Consulta prévia de local /Repetir os caracteres exibidos /Início da atividade 
Prosseguir /Informar inscrição predial pretendida (carnê do IPTU) / Pesquisar o 
logradouro pretendido / Prosseguir. 
É necessário verificar a tabela de correlação do CAE X CNAE para que a 
atividade requerida à Prefeitura esteja de acordo com a atividade na Junta 
Comercial que é a descrita no Contrato Social. 
Aguardar a resposta. De posse da busca prévia aprovada, parta para o próximo 
passo. 
 
2º Passo: Pedido de Viabilidade 
Site: www.jucerja.rj.gov.br/servicos/regin/ 
Regin Registro Fácil / Pedido de Viabilidade Regin /Login / Senha 
Preencher um formulário eletrônico com as informações necessárias para 
abertura de empresa. Envie e aguarde a liberação da resposta. 
29 
 
• Acesse o site da JUCERJA (www.jucerja.rj.gov.br) no link “REGIN – 
REGISTRO FÁCIL”; 
• Preencha o Pedido de Viabilidade; 
• Em seguida, anote o protocolo para que possa ser realizada a consulta do 
andamento da solicitação; 
• Aguarde a análise do Nome Empresarial pela JUCERJA; 
• Aguarde a análise do Local e Atividade Econômica pelo Município; 
• Para verificar ou consultar o andamento do seu protocolo (se está deferido, 
indeferido ou se há pendências), basta acessar o site da JUCERJA, clicar no 
link “REGIN – REGISTRO FÁCIL” e, em seguida,clicar no link 
“Acompanhamento do pedido de viabilidade”. 
OBSERVAÇÕES: 
Viabilidades indeferidas ou em processo de análise pela JUCERJA ou pelo 
Município não serão aceitas. No caso da Viabilidade ser indeferida, tanto pela 
JUCERJA quanto pelo Município, o contribuinte deverá realizar novo pedido. 
Na ausência de manifestação do Município, que deverá ocorrer dentro do prazo 
de 48 horas, a JUCERJA analisará a documentação para registro, no entanto, 
a obtenção da Autorização de Funcionamento da empresa deverá ser 
solicitada à Prefeitura pelo próprio usuário. 
No deferimento pela Prefeitura com exigências, a JUCERJA analisará a 
documentação para registro, no entanto, a obtenção da Autorização de 
Funcionamento da empresa deverá ser solicitada à Prefeitura pelo próprio 
usuário. 
Somente de posse da consulta prévia de local e do pedido de viabilidade 
liberados parta para o próximo passo. 
 
3º Passo: DBE – Documento Básico de Entrada 
Site: www.receita.fazenda.gov.br 
Cadastros /Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas/inscrição CNPJ / 
Coleta on line - programa gerador de documento do CNPJ (CNPJ versão web 
Coleta web 
Após preparar o contrato social, já deverá ser solicitada a inscrição no CNPJ. O 
Documento Básico de Entrada – DBE é o documento utilizado para a prática de 
qualquer ato perante o CNPJ e deverá ser gerado no site da receita. 
30 
 
Convênio JUCERJA / RFB para liberação do CNPJ 
Por meio de convênio firmado com a Receita Federal, a Junta Comercial do 
Estado do Rio de Janeiro (Jucerja) pode deferir inscrições e alterações no 
Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ) juntamente com o registro da 
documentação da empresa. A parceria é mais uma iniciativa da Jucerja visando 
a facilitar e simplificar o processo de abertura e alteração de empresas. 
Quando o aplicativo indagar sobre a utilização do convênio com a Junta 
Comercial, a resposta deverá ser “Sim”, caso contrário somente a Receita 
Federal poderá analisar a solicitação e seu pedido de CNPJ não será 
autorizado. 
A Junta Comercial, após registrar a documentação da empresa, analisará o 
pedido de inscrição ou alteração no CNPJ. Estando corretamente preenchido, 
deferirá a solicitação. 
Observações Importantes 
A Jucerja poderá analisar inscrições e alterações no CNPJ de empresas 
localizadas em qualquer município do Estado do Rio de Janeiro. 
Quando o contabilista optar pela utilização do convênio com a Junta Comercial, 
a “Data do Evento” a ser informada no aplicativo CNPJ deverá ser a data do 
preenchimento da solicitação, e o campo “Nire” ficará inibido. Esses dois 
campos serão alterados pela Jucerja quando deferir o pedido. 
No caso de utilização do convênio com a Junta Comercial, o DBE não 
precisará ter reconhecimento de firma. 
Caso a Junta Comercial registre a documentação da empresa, mas, por algum 
erro de preenchimento, indefira o pedido de inscrição ou alteração no CNPJ, a 
reapresentação da solicitação (corrigida) deverá ser feita exclusivamente na 
Unidade da Receita Federal que jurisdiciona estabelecimento da empresa. 
Nesse caso, o DBE precisará ter reconhecimento de firma, além de serem 
exigidas cópias autenticadas da documentação registrada. 
O convênio não poderá ser utilizado quando a empresa estiver prestando 
informações ao CNPJ referentes a atos já registrados pela Junta Comercial, ou 
seja, o convênio só pode ser utilizado quando a inscrição ou alteração no CNPJ 
estiver ocorrendo. 
 
31 
 
4º Passo: Consultar pedido CNPJ – Impressão do DBE – Documento 
Básico de Entrada / Cadastros /CNPJ – Cadastro Nacional de Pessoas 
Jurídicas / Consulta situação do pedido de CNPJ 
Para acompanhamento da sua solicitação via Internet, digite o seu código de 
acesso e clique em "Consultar". 
Código de Acesso: (Este código consta no Recibo de Entrega do Documento 
CNPJ, gerado pelo Receitanet). Se a empresa preenche os requisitos para ser 
ME ou EPP é necessário fazer o Requerimento eletrônico de Enquadramento. 
 
5º Passo: Enquadramento de EPP ou ME 
http://www.jucerja.rj.gov.br/ - (final da página inicial) 
Declaração de Enquadramento/ Reenquadramento e Desenquadramento ME e 
EPP Microempresa, ou ME, é a pessoa jurídica que obtenha um faturamento 
bruto anual igual ou inferior a R$ 360.000,00 (trezentos e sessenta mil reais). 
Podendo de acordo com a atividade desenvolvida se beneficiar do Simples 
Nacional como Regime de Tributação para pagamento de impostos. Empresa 
de pequeno porte, ou EPP, é a pessoa jurídica que obtém o faturamento bruto 
anual superior a R$ 360.000,00 (trezentos e sessenta mil reais) e igual ou 
inferior a R$ 3.600.000,00 (três milhões e seiscentos mil reais) (Lei 
Complementar 123 de 2006). Também de acordo com a atividade exercida 
pode optar pelo Simples Nacional para pagamento de impostos. Lei 147/14 
Universalização do Simples: A partir de janeiro de 2015. a empresa passa a ter 
direito de entrar no Simples de acordo com o seu porte e não pelo setor em 
que opera. Todas as empresas, com faturamento anual de até 3,6 milhões por 
ano, podem aderir ao Simples. 
 
6º Passo: Requerimento Eletrônico 
http://www.jucerja.rj.gov.br /Requerimento Junta /Servicos. 
Para criar uma nova empresa clique em "INICIAR" 
O Requerimento Eletrônico tem como objetivo viabilizar e agilizar, via internet, 
o processo de constituição de pessoas jurídicas. Antes de iniciar o 
Requerimento Eletrônico de Constituição o requerente deve seguir esse passo 
a passo: 
32 
 
6.1° Passo: Preencher o pedido de viabilidade (a viabilidade o ajudará no 
processo de constituição, verificando e informando a documentação 
necessária, os gastos e os possíveis impedimentos). 
6.2° Passo: Preencher o DBE no site da Receita Federal. 
6.3° Passo: Preencher o Requerimento Eletrônico de Constituição no site da 
JUCERJA. 
ATENÇÃO: O número informado do DBE deve estar composto pelo número de 
recibo seguido pelo número identificação sem a inclusão dos pontos. 
 
7º Passo: Registro na Junta Comercial De posse do DBE, do Contrato 
Social, do Protocolo de Viabilidade Impresso e demais documentos, já se pode 
pedir o registro na Junta Comercial. O Contrato Social pode ser impresso, 
depois de registrado no Site da Junta Comercial. 
Pagamento das Guias: 
Guia de Recolhimento (código 01 – registro de comércio) – 
(formulário/papelaria ou site da JUCERJA – página principal - 3 vias) 
http://www.jucerja.rj.gov.br/ 
Serviços mais Acessados – Serviços on line 
Guia de Pagamento 
DARF (código 66.21 – Serviço de Registro de Comércio) – pode ser gerado no 
Sicalc Web 
http://www.receita.fazenda.gov.br/pagamentos/sicalcwebnovo.htmPagamento 
 
8º Passo: Inscrição Estadual 
No site da Junta comercial/ inscrição estadual consta a seguinte informação: 
Agilize seu processo de abertura de empresa Emita aqui na JUCERJA sua 
Inscrição Estadual - Entre no site da Receita Estadual www.sefaz.rj.gov.br 
Cadastre-se, transmita o DOCAD, imprima e junte este aos documentos de 
registro na JUCERJA. Pesquise o endereço por código de logradouro 
Nota: Para os casos em que é necessário o pagamento de taxa, o DOCAD só 
poderá ser transmitido a partir do 2º dia util posterior ao pagamento. 
Após a transmissão do DOCAD, o usuário deverá aguardar a página de retorno 
da SEFAZ, que disponibilizará para impressão o comprovante de transmissão e 
o DOCAD transmitido. 
33 
 
 
3.14. Links úteis: 
Consulta do alvará por CNPJ ou Inscrição Municipal: 
O Comprovante de Inscrição e de Situação Cadastral via Internet foi instituído 
pela Resolução SMF Nº 2829, de 09 de dezembro de 2014. 
http://dief.rio.rj.gov.br/smf/certecweb/pesquisa.aspPrefeitura do Rio de Janeiro - Serviços on-line: 
http://www.rio.rj.gov.br/web/smf/exibeconteudo?id=666056 
 
Prefeitura do Rio de Janeiro – Correlação CAE/CNAE 
http://www.fazenda.pbh.gov.br/iss/CNAE/Tabela.pdf 
 
Pesquisa de código de logradouro para preenchimento no DOCAD: 
http://www2.rio.rj.gov.br/smf/siam/logradouro.asp 
 
Aquisição do certificado digital parceria Fenacom/Prime 
http://www.fenaconcd.com.br/web/guest/regulamento 
 
Obtenção da Procuração Eletrônica Presencial: 
http://www.receita.fazenda.gov.br/Aplicacoes/ATSDR/procuracoesrfb/controlad
or/controlePrincipal.asp?acao=telaInicial 
 
Pesquisa de Tributação por CNAE: 
http://www.econeteditora.com.br/ 
 
Agenda de Obrigações para o celular/aplicativo: 
Wolters Kluwer – Prosoft – Play Store 
 
3.15. Instruções para obtenção de documentos exigíveis pelas IRLFs em 
processos de licenciamento 
 JUCERJA – condições para Registro Público de empresas. Verificar procedimentos 
no portal. 
 CNPJ – condições para obter a inscrição de pessoas jurídicas no cadastro da 
Receita Federal. Verificar no portal, em cadastros/CNPJ. 
 RCPJ - condições para registro dos atos constitutivos de Pessoas Jurídicas não 
sujeitas a inscrição na JUCERJA. Verificar no portal. 
 ICMS/DOCAD – condições para obter a inscrição na Secretaria Estadual de 
Fazenda, obrigatória para o exercício de atividades que envolvam Circulação de 
mercadorias (comércio) e serviços de Transporte interestadual e intermunicipal e de 
Comunicação. Verificar procedimentos no portal, em cadastro/informações 
gerais/pedido de Inscrição Estadual 
 CORPO DE BOMBEIROS (CBMERJ) – Verificar no portal, em Informações para 
Empresas/Como regularizar sua empresa ou obra junto ao Corpo de Bombeiros. 
 SMS – condições para requerer o licenciamento sanitário ou o certificado de 
inspeção sanitária. Verificar no portal. 
34 
 
 SMTR – condições para obter a certidão de assentimento do rebaixamento do 
meio-fio e das condições de acessibilidade de veículos, bem como para obtenção 
da certidão de impacto viário. Verificar procedimentos no portal. 
 SMAC – condições para obter a licença ambiental. Verificar procedimentos no 
portal. 
 SMU – condições para legalizar obras em áreas particulares: Habite-se, Instalação 
Comercial, Transformação de Uso. Verificar no portal, em licenças de obras. 
 SME – condições para regularizar o funcionamento de creches e pré-escolas 
(Educação Infantil). Verificar no portal, em como abrir uma escola. 
 SEE – condições para regularizar o funcionamento de escolas do ensino 
fundamental e médio. Verificar no portal. 
 RIOLUZ/GEM – memorando de aceitação dos equipamentos instalados em 
Parques de Diversões. Deverá ser apresentado requerimento na sede do órgão, 
situado na Rua Voluntários da Pátria, 169. 
 PROVA DE DIREITO AO USO DO LOCAL – obrigatória para ocupação de imóveis 
do patrimônio municipal, estadual ou federal. No Município, o órgão responsável é a 
Superintendência de Patrimônio da Fazenda – CASS, Anexo, 7º andar, corredor B. 
Todo processo administrativo formado a partir da apresentação de documentos na 
IRLF ou na F/CLF poderá ser acompanhado diretamente na Inspetoria, pela Internet 
no site do Sistema Único de Controle de Protocolo (SICOP) ou pelo telefone 2503-
3333 (disque-processo). 
Referências e Fontes de estudo e Pesquisa: 
 
Novo código Civil: Lei 10.406/2002 
 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/l10406.htm 
 
Constituição Federal: 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicaocompilado.htm 
 
Regulamento do Imposto de Renda / Decreto 3.000/9 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/d3000.htm 
 
Site da JUCERJA: www.jucerja.rj.gov.br 
 
Site INPI: http://www.inpi.gov.br/portal/ 
 
Site Registro BR: https://registro.br/ 
 
Site do RCPJ: http://www.rcpjrj.com.br/rcpj.web/ 
 
Site Funesbom: http://www.funesbom.rj.gov.br/ 
 
Site da RFB: www.receita.fazenda.gov.br 
 
Site da Carioca Digital: http://carioca.rio.rj.gov.br/group/guest/suas-licencas 
 
Site da Prefeitura do RJ: www.notacarioca.rio.gov.br 
 
Site do Portal Sebrae: 
http://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/ufs/rj/institucional/Legaliza%C3%A7%
C3%A3o 
 
35 
 
Site do Procon: http://www.procon.rj.gov.br/ 
 
Portal do Empreendedor: http://www.portaldoempreendedor.gov.br/empresario-
individual/abertura-registro-e-legalizacao 
 
Portal da Sefaz/RJ: http://www.nfe.fazenda.gov.br/portal/ 
http://www.fazenda.rj.gov.br 
 
Portal da CEF: http://www.caixa.gov.br/fgts/conectividade_social.asp

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