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Cirurgia do Baço É um órgão hematopoiético; Pode armazenar até 25% do sangue o débito cardíaco; Esplenomegalia; Esplenestomia parcial; Esplenectomia total; OBS: Animais que possuem anemia sem um diagnóstico correto pode ser devido ao baço; Indicações: Lesões traumáticas ou focais; Lesões traumáticas graves; Torção esplênica; Neoplasma esplênico (hemangioma, hemangiosarcoma); OBS: em caso de suspeita de neoplasma sempre remover o baço; Anatomia: Paralelo à curvatura maior do estômago; Esta no lado esquerdo da região epigástrica; Cápsula esplênica (fibras musculares lisas); Irrigação: Ramo da artéria celíaca; Artéria e veia esplênica; Obs: quando remover o baço, sempre ligar os vasos o mais próximo possível do baço; Instrumental: Diérese, hemostasia e síntese; Clamps Intestinais de Doyen; Agulhas cilíndricas; Fios de sutura absorvíveis sintéticos mono (menor arrasto) ou multifilamentosos; Esplenectomia: Fazer a incisão longitudinal mediana pré-umbilical; Às vezes a incisão pode ser longitudinal mediana pré-retroumbilical; Colocar as compressas umedecidas; Pré-operatório: Exame laboratorial (hemograma, bioquímico); Correção de anormalidades; Tricotomia ampla da região do abdômen; Posição em decúbito dorsal; Anti-sepsia com AIA; Anestesia geral inalatória (isofluorano); ATB profilático (30 minutos antes da cirurgia IV, repetir a cada 2 horas de cirurgia. OBS: sempre usar em cirurgia contaminada limpa); Esplenectomia parcial: Identificar o segmento a ser removido; Ligar os vasos esplênicos com categute cromado 3-0; Demarcar o local a ser incisado com compressão digital (polegar e indicador, fazendo a divisão do segmento); Colocar 2 Clamps de Doyen; Obs: a melhor sutura para fazer hemostasia é a de Wollf, pois é uma sutura hemostática e pneumostática; Fazer a incisão entre os 2 Clamps (o mais próximo dos clamps que sai); Esplenorrafia: Realizar uma sutura de colchoeiro seguida de uma sutura continua simples; Não realizar o nó inicial na sutura de colchoeiro; Após realizar a sutura de colchoeiro retirar o Clamp de Doyen; Realizar uma sutura continua simples e fechar o nó; Realizar a omentalização no final da sutura continua simples; Usar fio 3-0 ou 4-0; Esplenectomia total: Realizar a ligadura de todos os vasos o mais próximo do baço, para não correr o risco de ligar algum ramo da artéria gástrica menor; Pós-operatório: Monitorar o hematócrito (hemorragia); Fluidoterapia (desidratação); Numero aumentado de corpúsculos de Howell-jolly (eritropoiese acelerada, função esplênica diminuída); CID (remoção de neoplasmas); OBS: Para o paciente ir para a cirurgia, o hematócrito tem que estar de 25% para cima, pois caso contrário ira somente em caso de emergência;
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