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Descorna Terapêutica em Bovinos

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Descorna Terapêutica em Bovinos
Hoje em dia dificilmente se usa a descorna;
Ocorre a ostectomia do processo cornual;
Descorna: processo cornual do osso frontal;
O processo cornual tem comunicação com o seio frontal, onde se deve ter uma correta assepsia para que não ocorra sinusite. Caso ocorra deve ser feito a Trepanação para corrigir, onde ocorre a remoção do osso frontal pra fazer a drenagem;
Cuidar também para que não ocorra falta de pele devido a incisão, pois senão não ocorrerá o fechamento total da região, com isso ocorre infecção resultando em sinusite;
Anatomia:
	Incisão do músculo frontal;
	Inervação:
		Ramo zigomático-temporal do nervo zigomático (esse é o principal a ser bloqueado);
	Irrigação:
		Artéria cornual – ramo da artéria carótida externa;
Indicações:
	Manejo do rebanho;
	Proteção entre os animais e para o homem;
	Menores perdas econômicas;
	Menor quantidade de aborto;
	Estética do animal;
	Em casos de fratura do processo cornual (sendo a mais utilizada);
 
Pré-operatório:
	Sedação;
	Tricotomia ampla da região ao redor do corno, base da orelha até o olho;
	Anti-sepsia com AIA, povidine;
	Anestesia local;
	Pode ser feita com o animal em pé ou deitado;
	
Trans-operatório:
	Traçar uma linha imaginaria do ponto lateral do olho até a base do chifre;
	Administrar o anestésico na metade dessa linha;
	Fazer o bloqueio em leque (volume total de anestésico é de 30 – 40 ml);
	É no ponto médio entre o canto lateral do olho e a base do chifre que se coloca a agulha comprida, injetando 10 m, logo após remover um pouco e colocar em direção ao chifre e injetar 10 ml, formando um leque;
	Destruir todo o botão córneo, cauterizando todas as células proliferativas;
	Após a realização do bloqueio local, envolver o chifre com campo estéril;
	Iniciar a incisão de pele na base da proeminência intercornual;
	Aprofundar a incisão até chegar ao osso;
	A 3 cm antes do corno realizar a incisão para cada lado, e ao contornar o chifre passar rente ao chifre;
	A incisão deve terminar em direção ao olho (canto lateral do olho);
	Fazer a hemostasia;
	Divulsionar a pele com tesoura romba;
	Para fazer a ostectomia usar fio de Serra Gigli. Fazer movimento de vai e vem. Deve ser posto bem onde começa a proeminência do processo cornual, para que não fique proeminência óssea, o que faz com que a pele não seja suficiente para fechar a ferida. Com isso fica propicio para ocorrer uma infecção se ficar aberta a ferida, causando sinusite;
Faixa etária:
	Até 15 dias de idade (botão móvel):
		Cauterização química com nitrato de prata, porém é desaconselhável devido a danos secundários;
		Cauterização física, sendo a mais aconselhada;
	Depois dos 15 dias de idade:
		Incisão cirúrgica;
Sutura de pele:
	Não tem tecido para fazer abolição do espaço morto, com isso já vai ser suturado direto a pele;
	Usar fios inabsorvível sintético mono, com diâmetro de 2-0, 0 e 1 (o zero é mais usado);
	Fazer sutura de tensão (Wollf, Donatti);
	Evitar sutura continua;
	Com duas pinças de Backhaus colocar em cada uma das bordas e fazer a aproximação das bordas para verificar se fecha a ferida e se não há tensão demasiada;
	Divulsionar um pouco o subcutâneo para diminuir a tensão da pele;
	Pode-se realizar uma incisão de pele paralela a linha de incisão para aliviar a tensão caso a ferida fique aberta (Incisão de Relaxamento, onde cicatriza por segunda intenção);
	Pode-se deixar uma gaze estéril no subcutâneo para drenar possíveis secreções por uns 7 dias;
Pós-operatório:
	Analgesia - AINES;
	ATB por 3 dias;
	Limpeza da ferida;
	Remover o curativo de retenção 24 – 48 horas;
	Remoção da sutura em 10 – 14 dias;
Complicações:
	Remoção excessiva de pele ao redor do corno;
	Inadequada disposição do fio serra Gigli;
	Tensão na sutura de pele;
	Divulsão inadequada;
	Sinusite purulenta pela assepsia incorreta e pela ferida ficar aberta por falta de tecido;
	Cicatrização inadequada;

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