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RESPONSABILIDADE CIVIL 1a Questão (TRT/ 4ª REGIÃO / 2012) - Ao arbitrar indenização decorrente de responsabilidade civil, se a vítima tiver concorrido culposamente para o evento danoso, o juiz poderá reduzir o valor da indenização. no caso de lesão ou outra ofensa à saúde, o ofensor indenizará o ofendido das despesas do tratamento e dos lucros cessantes, até ao fim da convalescença, excluídos os demais prejuízos que tenha sofrido. o grau de culpa jamais interfere no valor da indenização. no caso de homicídio, a indenização consiste, sem excluir outras reparações, na prestação de alimentos às pessoas a quem o morto os devia, a serem pagos até a morte dos alimentados. se da ofensa resultar defeito pelo qual o ofendido não possa exercer seu ofício ou profissão, ou se lhe diminua a capacidade de trabalho, a indenização, além das despesas do tratamento e lucros cessantes, incluirá pensão correspondente à importância do trabalho para que se inabilitou, a qual deverá, necessariamente, ser paga mensal e periodicamente. 2a Questão A Lei n. 10.406 de 2002 (Código Civil), reconheceu formalmente a reparabilidade dos danos morais, embora a questão já estivesse pacificada pela Constituição Federal de 1988, fazendo-se a atualização legislativa obrigatória, marque a alternativa cujo texto retrata fiel e claramente esse reconhecimento no Código Civil de 2002. As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa. Nenhuma das alternativas. Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito. É assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo, além da indenização por dano material, moral ou à imagem. São invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito a indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação. 3a Questão (OAB/VIII Exame Unificado/2012) - João dirigia seu veículo respeitando todas as normas de trânsito, com velocidade inferior à permitida para o local, quando um bêbado atravessou a rua, sem observar as condições de tráfego. João não teve condições de frear o veículo ou desviar‐se dele, atingindo‐o e causando‐lhe graves ferimentos. A partir do caso apresentado, assinale a afirmativa correta. Faltaram todos os elementos que configuram a responsabilidade civil, como por exemplo, a conduta humana, não ficando configurada a responsabilidade civil. Faltou um dos elementos da responsabilidade civil, qual seja, a conduta humana, não ficando configurada a responsabilidade civil. Houve rompimento do nexo de causalidade, em razão da conduta da vítima, não restando configurada a responsabilidade civil. Houve responsabilidade civil, devendo João ser considerado culpado por sua conduta. Inexistiu um dos requisitos essenciais para caracterizar a responsabilidade civil: o dano indenizável e, por isso, não deve ser responsabilizado. 4a Questão Com relação às espécies de responsabilidade é CORRETO a firmar que: I - na responsabilidade civil subjetiva deve ser analisado se a conduta foi ou não culposa. II - na responsabilidade civil objetiva o fundamento está na teoria do risco. III - na responsabilidade civil extracontratual não há um vínculo anterior entre o autor do dano e o lesado Somente a I e III estão corretas Todas as alternativas estão incorretas Somente a II e III estão corretas. Somente a I e II estão corretas. Todas estão corretas 5a Questão São elementos da responsabilidade civil subjetiva, EXCETO: Conduta comissiva ou omissiva. Dolo ou culpa em sentido estrito. Dano Dano moral. Nexo de Causalidade 6a Questão Juliana, por meio de contrato de compra e venda, adquiriu de Ricardo, profissional liberal, um carro seminovo (30.000km) da marca Y pelo preço de R$ 24.000,00. Ficou acertado que Ricardo faria a revisão de 30.000km no veículo antes de entregá-lo para Juliana no dia 23 de janeiro de 2017. Ricardo, porém, não realizou a revisão e omitiu tal fato de Juliana, pois acreditava que não haveria qualquer problema, já que, aparentemente, o carro funcionava bem. No dia 23 de fevereiro de 2017, Juliana sofreu acidente em razão de defeito no freio do carro, com a perda total do veículo. A perícia demostrou que a causa do acidente foi falha na conservação do bem, tendo em vista que as pastilhas do freio não tinham sido trocadas na revisão de 30.000km, o que era essencial para a manutenção do carro. Considerando os fatos, assinale a afirmativa correta. Ricardo não tem nenhuma responsabilidade pelo dano sofrido por Juliana (perda total do carro), tendo em vista que o carro estava aparentemente funcionando bem no momento da tradição. Ricardo é responsável por todo o dano sofrido por Juliana, com a perda total do carro, tendo em vista que o perecimento do bem foi devido a vício oculto já existente ao tempo da tradição. Ricardo não responde por qualquer dano. Ricardo deverá ressarcir o valor da revisão de 30.000km do carro, tendo em vista que ela não foi realizada conforme previsto no contrato. Ricardo deverá ressarcir o valor das pastilhas de freio, nada tendo a ver com o acidente sofrido por Juliana. 7a Questão Quanto à Responsabilidade Civil entre os cônjuges, segundo a jurisprudência atual: só poderá ser reconhecida se houver pacto antenupcial; é possível reconhecê-la nos casos de dever de assistência, tão somente; é possível reconhecê-la nos casos de dever de assistência e nos casos de indenização por danos materiais ou morais eventualmente sofridos; é possível reconhecê-la nos casos de danos materiais ou morais, tão somente; na verdade, todas as alternativas estão incorretas; 8a Questão (TRT 1ª 2013 - FCC - ANALISTA JUDICIÁRIO) - O motorista de um automóvel de passeio trafegava na contra-mão de direção de uma avenida quando colidiu com uma ambulância estadual que transitava na mão regular da via, em alta velocidade porque acionada a atender uma ocorrência. A responsabilidade civil do acidente deve ser imputada: tanto ao civil quanto ao Estado, sob a responsabilidade subjetiva, em razão de culpa concorrente. ao Estado, sob a modalidade subjetiva, devendo ser comprovada a culpa do motorista da ambulância. ao civil que conduzia o veículo, que responde sob a modalidade objetiva no que concerne aos danos apurados na viatura estadual. ao civil que conduzia o veículo e invadiu a contramão, dando causa ao acidente, não havendo nexo de causalidade para ensejar a responsabilidade do Estado. ao Estado, uma vez que um veículo estadual (ambulância) estava envolvido no acidente, o que enseja a responsabilidade objetiva. 9a Questão São elementos da Responsabilidade Civil subjetiva, EXCETO: Nexo causal Ato ilícito Fato de terceiro Culpa Dano 10a Questão A responsabilidade Civil é um instituto altamente dinâmico e flexível, em constante transformação para atender às necessidades sociais que se manifestam cotidianamente. A noção de responsabilidade civil esta relacionada a noção de não prejudicar um terceiro, é a obrigaçãoque pode determinar a uma pessoa a reparar um prejuízo causado a outrem. Em sentido etimológico, responsabilidade exprime a ideia de: Ato ilícito que causa dano a outrem. Ato unilateral de vontade. Fato constitutivo de seu direito. Obrigação, encargo e contraprestação. Limites impostos pelo seu fim econômico ou social. 11a Questão Com relação à responsabilidade é possível se afirmar: será ela sempre decorrente da violação de uma obrigação em razão de termos adotado o método alemão; n.d.a. a responsabilidade é um antecedente lógico da obrigação; obrigação e responsabilidade são expressões sinônimas; que nem sempre é decorrência de uma violação da obrigação já que é possível se falar em responsabilidade sem obrigação pré existente; 12a Questão Suprime-se o seguinte elemento, em casos de responsabilidade civil objetiva: c) dano d) culpa. b)nexo de causalidade a)ação ou omissão voluntária e) ato ilícito. 13a Questão Ano: 2015; Banca: FCC; Órgão: TJ-PE; Prova: Juiz Substituto. Haverá obrigação de reparar o dano, independentemente de culpa: quando a lei não estabelecer que a hipótese se regula pela responsabilidade civil subjetiva. apenas quando o dano for ocasionado por agente público ou preposto de empresa concessionária de serviço público, no exercício de seu trabalho. sempre que o juiz, verificando a hipossuficiência da vítima, inverter o ônus da prova. quando a atividade normalmente desenvolvida pelo autor do dano implicar, por sua natureza, risco para os direitos de outrem. somente nos casos especificados em lei. 14a Questão A história da humanidade foi permeada por conflitos, tendo como ponto de partida a convivência em sociedade. Das relações humanas surgem atos, que podem produzir significativos efeitos no mundo, na sociedade e na vida das pessoas. Quando um fato causa um dano a terceiro, por regra, deve ser reparado. Assim, existem elementos que devem estar presentes e que configure um dano que, de fato, deve ser reparado. Um destes elementos é o que manifesta a conduta necessária para termos o início da responsabilidade jurídica de alguém que comete ato que violente o direito de outrem. A este elemento a legislação descreve como: Ato ilícito. Nexo Causal. Dano de forma típica. Dano de forma atípica. Nexo Causal atípico. 15a Questão (CESPE - 2012 - MPE-PI - Promotor de Justiça/ADAPTADA) - Assinale a opção correta no que diz respeito à responsabilidade civil. No ordenamento jurídico brasileiro, para que haja responsabilidade civil, é preciso que haja conduta ilícita. A correção monetária do valor da indenização do dano moral incide desde a data do arbitramento. A indenização pela publicação não autorizada, com fins econômicos ou comerciais, de imagem de pessoa dependerá de prova do prejuízo causado à pessoa. Como os direitos da personalidade são inerentes à pessoa humana, não é juridicamente possível a pretensão de dano moral em relação à pessoa jurídica. De acordo com a teoria perte d¿une chance, o agente que frustrar expectativas fluidas e hipotéticas deverá responder por danos emergentes. 16a Questão O abuso de direito acarreta: indenização a favor daquele que sofrer prejuízo em razão dele. apenas a ineficácia dos atos praticados e considerados abusivos pela parte prejudicada, independentemente de decisão judicial. somente a ineficácia dos atos praticados e considerados abusivos pelo juiz consequências jurídicas apenas se decorrente de coação, ou de negócio fraudulento ou simulado. indenização apenas em hipóteses previstas expressamente em lei. 17a Questão O instituto da Responsabilidade Civil está associado à regra geral de que ninguém poderá lesar, prejudicar a outrem, e, caso que isso ocorra a violação da norma, ou seja, o acontecimento de um ato ilícito, deverá o violador do direito de outrem ser obrigado pelo Estado-juiz a reparar ou indenizar os danos sofridos pela vítima. Essa conduta, o ato ilícito, pode ser caracterizado por ato ilícito gênero e ato ilícito espécie. O ato ilícito gênero também é conhecido como: Ato ilícito por omissão. Ato ilícito puro. Ato ilícito por imprudência. Ato ilícito equiparado. Ato ilícito voluntário. 18a Questão É cada vez mais comum na sociedade o surgimento de danos e prejuízos, com isso se manifesta a responsabilidade com a finalidade de reparação, seja moral ou patrimonial. Algumas situações são definidas a partir do momento em que um dos elementos ou pressupostos da responsabilidade rompe o nexo de causalidade, não gerando direito a uma indenização, que são as causas de excludente de responsabilidade civil. Dentre os institutos citados abaixo, qual deles caracteriza uma excludente que constitui o sacrifício de um bem jurídico protegido, que visa salvar de perigo atual e inevitável direito do agente ou de terceiro: Legítima defesa. Caso fortuito e força maior. Estado de necessidade. Exercício regular do direito. Estrito cumprimento do dever legal. 19a Questão São excludentes de ilicitude: Conduta do agente Caso fortuito, força maior e culpa exclusiva da vítima; Culpa exclusiva da vítima, culpa concorrente e nexo de causalidade; Legítima defesa, exercício regular de um direito e estado de necessidade Nexo de causalidade, 20a Questão (TRT /1ª REGIÃO/ 2013) - O motorista de um automóvel de passeio trafegava na contra-mão de direção de uma avenida quando colidiu com uma ambulância estadual que transitava na mão regular da via, em alta velocidade porque acionada a atender uma ocorrência. A responsabilidade civil do acidente deve ser imputada: ao Estado, sob a modalidade subjetiva, devendo ser comprovada a culpa do motorista da ambulância. ao Estado, uma vez que um veículo estadual (ambulância) estava envolvido no acidente, o que enseja a responsabilidade objetiva ao civil que conduzia o veículo, que responde sob a modalidade objetiva no que concerne aos danos apurados na viatura estadual ao civil que conduzia o veículo e invadiu a contramão, dando causa ao acidente, não havendo nexo de causalidade para ensejar a responsabilidade do Estado. tanto ao civil quanto ao Estado, sob a responsabilidade subjetiva, em razão de culpa concorrente. 21a Questão (OAB/MG Abril/2008) Exemplo de ato ilícito em sentido amplo, em que pode haver conseqüências independentemente de culpa é: Todo caso de responsabilidade objetiva. o abuso de direito e o enriquecimento sem causa. A hipótese de estado de necessidade. Todo caso em que ocorra força maior ou caso fortuito. 22a Questão O ato ilícito é uma das fontes das obrigações, junto com os contratos e os atos unilaterais de vontade; obrigação esta que pode incumbir um agente a reparar o dano causado a outrem, por fato deste próprio agente, por fato de pessoa ou coisas que dependam do agente. O ato ilícito decorre de uma conduta humana, eivada de culpa. Pergunta-se, além da conduta da pessoa humana, comitiva ou omissiva, qual o ente jurídico pode ter de reparar um dano a terceiro: Entes despersonalizados. Pessoa jurídica. Os hipossuficientes. Sociedade de fato. Sociedade com intuitolucrativa. 23a Questão (TST/2012/FCC) - Segundo o Código Civil, o negócio jurídico nulo pode ser confirmado pelas partes, salvo direito de terceiro. o abuso do direito é um ato ilícito, cometido por quem, ao exercê-lo, excede manifestamente os limites impostos pelo seu fim econômico ou social, pela boa-fé ou pelos bons costumes. a deterioração ou a destruição da coisa alheia, ou a lesão a pessoa, a fim de remover perigo iminente, constitui ilícito. o negócio jurídico simulado, com subsistência do ato dissimulado, se for eficaz na substância e na forma, é anulável. o vício resultante do estado de perigo gera a ineficácia do negócio jurídico. 24a Questão (FCC - 2005 - OAB/SP - Exame da Ordem - adaptada) - Existe responsabilidade civil por ato: ilícito, apurando-se o dolo do agente. abusivo, ainda que sem culpa do agente. ilícito, apurando-se a culpa do agente. lícito ou por fato jurídico, independentemente de culpa, tão só quando constatar-se risco ao direito de outrem. lícito ou por fato jurídico, independentemente de culpa, somente nos casos especificados em lei. 25a Questão (III EXAME UNIFICADO/2010- adaptada) - Ricardo, buscando evitar um atropelamento, realiza uma manobra e atinge o muro de uma casa, causando um grave prejuízo. Em relação à situação acima, é correto afirmar que Ricardo: praticou um ato ilícito e deverá reparar o dano. responderá pela reparação do dano, apesar de ter agido em legítima defesa. responderá pela reparação do dano, apesar de ter agido em estado de necessidade. não responderá pela reparação do dano, pois agiu em estado de necessidade. praticou um ato ilícito e não deverá reparar o dano, pois houve um fortuito externo. 26a Questão (DPE/SP 2012) - Em tema de Responsabilidade Civil, considere asserções abaixo. I. Atos lícitos não podem engendrar responsabilidade civil contratual nem aquiliana. II. A prática de bullying entre crianças e adolescentes, em ambiente escolar, pode ocasionar a responsabilização de estabelecimento de ensino, quando caracterizada a omissão no cumprimento no dever de vigilância. III. Nos termos de reiteradas decisões do Superior Tribunal de Justiça, a cláusula de incolumidade, inerente ao contrato de transporte, não pode ser invocada nos casos de fortuito interno. IV. A responsabilidade do dono ou detentor de animal pelos danos por este causado é objetiva. V. O consentimento informado constitui excludente de responsabilidade dos profissionais liberais em caso de erro médico. Dentre as asserções acima APENAS estão corretas. I e III. I e IV. II e V. III e V. II e IV. 27a Questão O Artigo 187, Código Civil, dispõe: Art. 187. Também comete ato ilícito o titular de um direito que, ao exercê-lo, excede manifestamente os limites impostos pelo seu fim econômico ou social, pela boa-fé ou pelos bons costumes., ou seja, diferentemente da responsabilidade ¿pura¿, esta trata-se do chamado Ato Ilícito Equiparado, também referendado como Abuso de Direito. Diferentemente do Ato Ilícito Puro, onde a conduta nasce ilícita, no Ato Ilícito Equiparado o causador do dano seria sujeito de direito, e, via de regra, poderia exercer o ato sem qualquer limite. Dentre as afirmativas abaixo, assinale a que exemplifica um ato Ato Ilícito Equiparado: Desrespeito ao Direito de Vizinhança. Deterioração ou destruição de coisa alheia, a fim de remover perigo iminente. Estrito cumprimento do dever legal. Estado de Necessidade. Legítima Defesa. 28a Questão Joana deu seu carro a Lúcia, em comodato, pelo prazo de 5 dias, findo o qual Lúcia não devolveu o veículo. Dois dias depois, forte tempestade danificou a lanterna e o parachoque dianteiro do carro de Joana. Inconformada com o ocorrido Joana exigiu que Lúcia a indenizasse pelos danos causados ao veículo. Não há de se falar em responsabilidade civil no caso em tela. Lúcia incorreu em inadimplemento absoluto, pois não cumpriu sua prestação no termo ajustado, o que inutilizou a prestação para Joana. Lúcia não responde pelos danos causados ao veículo, pois foram decorrentes de força maior. Lúcia não está em mora, pois Joana não a interpelou, judicial ou extrajudicialmente. Lúcia deve indenizar Joana pelos danos causados ao veículo, salvo se provar que os mesmos ocorreriam ainda que tivesse adimplido sua prestação no termo ajustado. 29a Questão (FGV/ VII Exame de Ordem Unificado/2012 - adaptada) - Em relação à responsabilidade civil, assinale a alternativa correta. Na ação de indenização por dano moral, a condenação em montante inferior ao postulado na inicial implica em sucumbência recíproca. A responsabilidade civil objetiva indireta é aquela decorrente de ato praticado por animais. Empresa locadora de veículos responde, civil e subsidiariamente, com o locatário, pelos danos por este causados a terceiro, no uso do carro alugado. O Código Civil prevê expressamente como excludente do dever de indenizar os danos causados por animais, a culpa exclusiva da vítima e a força maior. Na ação de indenização por dano material e moral, a condenação em montante inferior ao postulado na inicial implica em sucumbência recíproca. 30a Questão Fabíola, na tentativa de evitar um atropelamento realiza uma manobra arriscada e atinge um muro de uma casa causando graves prejuízos. Quanto a situação acima é correto afirmar: Responderá pela reparação do dano, apesar de ter agido em estado de necessidade; Praticou um ato ilícito e deverá reparar o dano; Responderá pela reparação do dano, apesar de ter agido em legítima defesa; Não responderá pela reparação do dano, pois agiu em estado de necessidade; Nenhuma das alternativas. 31a Questão XV EXAME DE ORDEM UNIFICADO Devido à indicação de luz vermelha do sinal de trânsito, Ricardo parou seu veículo pouco antes da faixa de pedestres. Sandro, que vinha logo atrás de Ricardo, também parou, guardando razoável distância entre eles. Entretanto, Tatiana, que trafegava na mesma faixa de rolamento, mais atrás, distraiu-se ao redigir mensagem no celular enquanto conduzia seu veículo, vindo a colidir com o veículo de Sandro, o qual, em seguida, atingiu o carro de Ricardo. Diante disso, à luz das normas que disciplinam a responsabilidade civil, assinale a afirmativa correta. Caberá a Tatiana indenizar os prejuízos causados aos veículos de Sandro e Ricardo Caberá a Tatiana indenizar os prejuízos causados ao veículo de Sandro, e este deverá indenizar os prejuízos causados ao veículo de Ricardo Tatiana e Sandro têm o dever de indenizar Ricardo, na medida de sua culpa Cada um arcará com seu próprio prejuízo, visto que a responsabilidade pelos danos causados deve ser repartida entre todos os envolvidos. 32a Questão (PREF. TERESINA/PI 2010 - FCC) - Para o legislador civil, o abuso do direito é um ato: ilícito abstratamente, mas que não implica dever indenizatório moral. lícito, embora possa gerar a nulidade de cláusulas contratuais em relações consumeristas. ilícito objetivo, caracterizado pelo desvio de sua finalidade social ou econômica ou contrário à boa-fé e aos bons costumes. ilícito, necessitado da prova de má-fé do agente para sua caracterização. lícito, embora ilegal na aparência. 33a Questão Quando a doutrina trata do nexo causal no âmbito do DireitoCivil a teoria adotada foi a seguinte: do risco conditio sine qua non equivalência dos antecedentes causalidade adequada 34a Questão (CESPE - 2008 - OAB - Exame da Ordem) No que concerne ao ato ilícito e à responsabilidade civil, assinale a opção CORRETA: A responsabilidade por ato de terceiro é objetiva e permite estender a obrigação de reparar o dano a pessoa diversa daquela que praticou a conduta danosa, desde que exista uma relação jurídica entre o causador do dano e o responsável pela indenização. Quando inúmeras e sucessivas causas contribuem para a produção do evento danoso, todas essas causas são consideradas como adequadas a produzir o acidente e a gerar a responsabilidade solidária para aqueles que o provocaram. Nessa situação, cabe à vítima escolher a quem imputar o dever de reparar. Os atos praticados em legítima defesa, no exercício regular de um direito ou em estado de necessidade, que provoquem danos morais ou materiais a outrem, embora sejam considerados como atos ilícitos, exoneram o causador do dano da responsabilidade pela reparação do prejuízo causado. A concorrência de culpas do agente causador do dano e da vítima por acidente de trânsito, por exemplo, no caso de colisão de veículos, acarreta a compensação dos danos, devendo cada parte suportar os prejuízos sofridos. não será obrigado a indenizar, se o empregado for absolvido pelo mesmo ato, em processo criminal, por insuficiência de prova. 35a Questão O nexo causal é um dos pressupostos da responsabilidade civil, juntamente com a conduta e o dano. O nexo de causalidade é elemento indispensável em qualquer espécie de responsabilidade civil. Pode ocorrer responsabilidade sem culpa, mas não pode ocorrer responsabilidade sem nexo causal. Diante disso, foram desenvolvidas inúmeras teorias na tentativa de explicar o nexo causal; uma destas teorias a causa é não apenas o antecedente necessário à causação do evento, mas, também, adequado à produção do resultado. Esta teoria é denominada como: Teoria da causa direta e imediata. Teoria do conditio sine qua non. Teoria da equivalência da causa. Teoria da causalidade adequada. Teoria da causa próxima. 36a Questão 2015 - Banca: FAPEC - Órgão: MPE-MS - Prova: Promotor de Justiça Substituto. Tratando-se de indenização, é correto afirmar que: Não se cumulam as indenizações por dano moral e dano material oriundos do mesmo fato. A indenização é mensurada pela extensão do dano, inexistindo a possibilidade de sua redução pela via da equidade. A teoria da causalidade adequada é aplicável na fixação da indenização. Não se deduz o valor do seguro obrigatório da indenização judicialmente fixada.| O acidente que cause morte de filho menor, caso este não exerça trabalho remunerado, não é indenizável. 37a Questão O caso fortuito é uma das causas excludentes da responsabilidade civil, previsto no artigo 393, do Código Civil : O devedor não responde pelos prejuízos resultantes de caso fortuito ou força maior, se expressamente não se houver por eles responsabilizado. Parágrafo único. O caso fortuito ou de força maior verifica-se no fato necessário, cujos efeitos não era possível evitar ou impedir ¿ Caso fortuito como excludente de responsabilidade ¿ mais especificamente como excludente do nexo causal; - Com a crescente importância da responsabilidade objetiva, a definição em torno do esclarecimento mais preciso do caso fortuito vem alimentando a doutrina. No campo das definições, em relação ao caso fortuito uma trata de fato imprevisível e, por isso, inevitável, que se liga à atividade da entidade; - a este fato denominamos de: Fortuito interno. Força maior. Fato exclusivo da vítima. Fato de terceiro. Fortuito externo. 38a Questão No estudo da Responsabilidade Civil do Estado em caso de omissão é um dos tópicos mais discutidos sobre este tema. Os elementos definidores da Responsabilidade Civil do Estado em caso de omissão tem razão direta ligada a seus agentes, exemplificada por este comportamento omisso, o dano, o nexo de causalidade e, repetindo, a culpa do servidor público. Neste sentido, o resultado da omissão será relevante: É diferencial se por si só for capaz de mudar o nexo causal. Quando o agente tiver o dever legal de agir e assim mesmo não o faz. Isenção da responsabilidade do autor. Se o evento danoso já existia. É capaz de acarretar o resultado. 39a Questão O Nexo de causalidade é elemento indispensável em qualquer espécie de responsabilidade civil. Pode ocorrer responsabilidade sem culpa, mas não pode ocorrer responsabilidade sem nexo causal. Paralelamente à causa, existe o que se denomina doutrinariamente concausa, ou seja, outras causas que concorrem juntamente no fato então praticado ao resultado. Muitas podem ser as causas que geram a responsabilização, uma desta é a concausa que por si só é capaz de acarretar o resultado; doutrinariamente é chamada de: Causa preexistente. Causa superveniente. Causalidade na omissão. Causa concomitante. Causalidade adequada. 40a Questão Considere a seguinte proposição: Caminhando pelo calçamento, pedestre é atacado por cão feroz que escapou por buraco no muro da residência de seu dono. O dono do cão será responsabilizado, salvo se provar: Desconhecer que o cão era feroz Que o pedestre estava próximo ao muro. Motivo de força maior. Ser diligente nos cuidados com o cão Não ter tido condições financeiras para reparar o buraco. 41a Questão O nexo de causalidade é a relação necessária entre o evento danoso e a ação que o produziu. Não há como confundir nexo de causalidade e imputabilidade. A imputabilidade diz respeito a elementos subjetivos, e o nexo de causalidade, a elementos objetivos. Dentre os motivos abaixo relacionado, qual não é uma excludente de nexo de causalidade: Culpa não concorrente. Culpa comum. Culpa de terceiro. Força maior ou caso fortuito. Culpa exclusiva da vítima. 42a Questão Ação indenizatória por danos materiais e morais movida por Antonio em face de José, fundada no seguinte fato: o veículo do réu (José) colidiu com a porta do veículo do autor (Antonio) no momento em que este desembarcava do mesmo, decepando-lhe três dedos da mão esquerda. Em contestação, o réu alega e prova que o autor, além de estar parado em fila dupla, abriu a porta do veículo inadvertidamente no momento em que passava o veículo do réu. Dando os fatos como provados, assinale a afirmativa correta, justificadamente: O réu terá que indenizar porque violou o dever de cuidado ¿ era previsível que alguém poderia saltar de um veículo parado em fila dupla. O réu (José) não terá que indenizar porque houve culpa exclusiva da vítima. O réu terá que indenizar porque o caso é de responsabilidade objetiva, pelo que irrelevante a ocorrência de culpa. A indenização deverá ser reduzida porque houve na espécie culpa concorrente (art. 945 do C.Civil). 43a Questão No estudo da Responsabilidade Civil, o nexo causal cumpre duas funções básicas: permite determinar a quem se deve atribuir um resultado danoso e é indispensável na verificação do dano a se indenizar. Esse dever de indenizar ocorre caso haja um dano e uma ação causadora desse mesmo dano. A responsabilidade de indenizar nunca dispensará o nexo causal, mas pode dispensar oinstituto da: Culpa. Causa preexistente. Causa superveniente. Causa concomitante. Dano. 44a Questão O nexo causal é um elemento indispensável para a caracterização da responsabilidade civil, porém, existem situações excludentes deste nexo causal. Uma destas excludentes se manifesta quando qualquer pessoa e do responsável, alguém que não tem nenhuma ligação com o causador aparente do dano e o lesado. A esta excludente chamamos de: Fortuito externo. Força maior. Caso Fortuito. Fato de terceiro. Fato exclusivo da vítima. 45a Questão Ao analisar o nexo causal é CORRETO afirmar que: I- Mesmo diante dos casos de responsabilidade civil subjetiva e objetiva, caso esteja presente alguma excludente o dever de indenizar será afastado. II- A excludente de nexo causal não afastará o dever de indenizar nos casos em que se adota a teoria do risco integral. III- São excludentes de nexo causal: fato exclusivo da vítima, fato de terceiro, caso fortuito e força maior. Somente a I e III estão corretas. Todas estão corretas. Somente a II e III estão corretas. Somente a I e II estão corretas. 46a Questão O nexo de causalidade é a relação necessária entre o evento danoso e a ação que o produziu. Não há como confundir nexo de causalidade e imputabilidade. A imputabilidade diz respeito a elementos subjetivos, e o nexo de causalidade, a elementos objetivos. Dentre os motivos abaixo relacionado, qual não é uma excludente de nexo de causalidade: Culpa exclusiva da vítima Força maior ou caso fortuito. Fato de terceiro Culpa de terceiro Culpa não concorrente 47a Questão O Direito Civil aceita determinadas causas de exclusão de responsabilidade. Indique, dentre as alternativas abaixo, aquela que NÃO exerce essa função. Culpa exclusiva da vítima Culpa concorrente da vítima Exercício regular de direito Caso fortuito ou força maior Culpa ou fato de terceiro 48a Questão FGV - DPE/RJ - Técnico Superior Judiciário. Anderson comprou um veículo usado de Cláudio pelo preço de trinta mil reais. Convencionaram que parte do valor seria pago de forma parcelada e que a transferência perante o DETRAN somente seria feita após o pagamento integral do preço, não obstante a entrega do bem tenha ocorrido imediatamente após a celebração do contrato. Acontece que, nesse período, antes do pagamento integral do preço e da transferência do bem para o nome do adquirente, Anderson, utilizando o veículo para trabalhar, por imprudência, perdeu o controle do carro e atropelou uma pessoa que caminhava pela calçada. Verifica-se na hipótese que: há responsabilidade civil exclusiva de Cláudio, já que continua sendo o proprietário do veículo. há responsabilidade civil solidária de Anderson e Cláudio, podendo Cláudio exercer o direito regressivo posteriormente perante Anderson. há responsabilidade civil de Cláudio, por ser o proprietário do veículo, e de Anderson, por ter atropelado a vítima, mas a obrigação não é solidária. há responsabilidade civil exclusiva de Anderson, embora o veículo ainda pertença a Cláudio. há responsabilidade civil exclusiva de Anderson, já que o veículo não mais pertence a Cláudio. 49a Questão Marque a alternativa correta: Na responsabilidade civil, a culpa exclusiva da vítima impede inclusive a indenização decorrente do seguro obrigatório (DPVAT); Na responsabilidade civil, a teoria do risco integral é adotada no dano ambiental, seguro obrigatório, danos nucleares e na responsabilidade objetiva do Estado; É responsável pela reparação civil o empregador, por seus empregados, serviçais e prepostos, no exercício do trabalho que lhes compete, ou em razão dele, cuja responsabilidade é subjetiva; Na responsabilidade civil, a culpa da vítima não impede que se concretize o nexo causal; A responsabilidade dos pais em relação aos filhos é subjetiva, tendo que provar que houve negligência em relação aos cuidados necessários decorrente da guarda. 50a Questão (FGV/Exame Unificado/OAB/2018 - adaptada) - João, empresário individual, é titular de um estabelecimento comercial que funciona em loja alugada em um shopping-center movimentado. No estabelecimento, trabalham o próprio João, como gerente, sua esposa, como caixa, e Márcia, uma funcionária contratada para atuar como vendedora. Certo dia, Miguel, um fornecedor de produtos da loja, quando da entrega de uma encomenda feita por João, foi recebido por Márcia e sentiu-se ofendido por comentários preconceituosos e discriminatórios realizados pela vendedora. Assim, Miguel ingressou com ação indenizatória por danos morais em face de João. A respeito do caso narrado, assinale a afirmativa correta. João pode responder apenas pelo dano moral, caso reste comprovada sua culpa in vigilando em relação à conduta de Márcia. João não deve responder pelo dano moral, uma vez que não foi causado direta e imediatamente por conduta sua. João deve responder pelos danos causados, não lhe assistindo alegar culpa exclusiva de terceiro. João deverá responder pela indenização correspondente aos danos emergentes e os lucros cessantes. João pode responder apenas por parte da compensação por danos morais diante da verificação de culpa concorrente de terceiro. 51a Questão Prova: FCC - 2014 - TRT - 24ª REGIÃO (MS) - Juiz do Trabalho Substituto O ator Celso, ao atravessar a rua, em local proibido, foi atropelado por um carro, cujo motorista não tinha habilitação para dirigir e que trafegava em velocidade incompatível com aquele local. Do acidente resultaram cicatrizes que lhe comprometeram a aparência, tendo perdido trabalhos durante alguns meses. Neste caso, poderá pleitear apenas indenização por danos materiais e morais ou, alternativamente, por danos materiais e estéticos, mas o juiz deverá, ao fixar a indenização, ter em conta a gravidade de sua culpa em confronto com a do autor do dano. apenas indenização por danos materiais, porque de acidentes de veículo não se podem extrair danos morais, e os estéticos só serão indenizáveis quando, também, se reconhecerem danos morais. indenização por danos materiais, morais e estéticos, cumulativamente, mas o juiz não poderá levar em conta a culpa da vítima, porque o motorista não possuía habilitação para dirigir. somente metade da indenização dos dias em que ficou sem trabalhar e que, comprovadamente, não lhe tiverem sido ressarcidos pelo empregador, em razão da culpa recíproca. indenização por danos materiais, morais e estéticos cumulativamente, mas o juiz deverá, ao fixar a indenização, ter em conta a gravidade de sua culpa em confronto com a do autor do dano. 52a Questão (OAB/XXI Exame de Ordem Unificado - adaptada) - Tomás e Vinícius trabalham em uma empresa de assistência técnica de informática. Após diversas reclamações de seu chefe, Adilson, os dois funcionários decidem se vingar dele, criando um perfil falso em seu nome, em uma rede social. Tomás cria o referido perfil, inserindo no sistema os dados pessoais, fotografias e informações diversas sobre Adilson. Vinícius, a seu turno, alimenta o perfil durante duas semanas com postagens ofensivas, até que os dois são descobertos por um terceiro colega, que os denuncia ao chefe. Ofendido, Adilson ajuíza ação indenizatória por danos morais em face de Tomás e Vinícius. A respeito do caso narrado, assinale a afirmativa correta.Tomás e Vinícius devem responder pelo dano moral sofrido por Adilson, sendo a obrigação de indenizar, nesse caso, fracionária, diante da pluralidade de causadores do dano. Tomás e Vinícius são corresponsáveis pelo dano moral sofrido por Adilson e devem responder solidariamente pelo dever de indenizar. Adilson sofreu danos morais distintos: um causado por Tomás e outro por Vinícius, devendo, portanto, receber duas indenizações autônomas. Adilson sofreu danos morais causados por Tomás, portanto, deve receber sua indenização de acordo com a lei civil vigente. Tomás e Vinícius apenas poderão responder, cada um, por metade do valor fixado a título de indenização, pois cada um poderá alegar a culpa concorrente do outro para limitar sua responsabilidade. 53a Questão O Dano é a um interesse jurídico tutelado, material ou moral. Para que o dano seja indenizável alguns requisitos são necessários: violação de um interesse jurídico material ou moral, certeza do dano, mesmo dano moral tem de ser certo e deve ocorrer a substância do Dano. Assinale, dentre as afirmativas abaixo, quais são os dois grandes grupos de espécie de dano: Dano voluntário e por imprudência. Dano voluntário e por negligência. Dano por negligência, imprudência e imperícia. Dano voluntário e por imperícia. Dano típico e Dano atípico. 54a Questão ¿É assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo, além da indenização por dano material, moral ou a imagem¿ (inciso V do Art. 5º. da Constituição Federal). Os juristas entendem que o direito de resposta não ficou prejudicado com a extinção da Lei de Imprensa. a publicação de fotografia sem a autorização do fotografado não constitui dano à imagem. nos conglomerados de comunicação o direito de resposta deve ser divulgado em todas as mídias. por dano moral deve-se entender todo aquele que não venha a afetar o patrimônio material da vítima. o valor das indenizações relacionadas ao direito de resposta fica pendente até a aprovação de nova norma. 55a Questão Dano é toda lesão a um bem juridicamente protegido, causando prejuízo de ordem patrimonial ou extrapatrimonial. Ao contrário do que ocorre na esfera penal, na esfera civil o dano sempre será elemento essencial na configuração da responsabilidade civil. A falta do dever originário do agente de não causar lesão ao patrimônio material ou imaterial do lesado pode ser causado por: Quando o evento já existia quando da conduta ilícita do causador do evento danoso. Impossibilidades supervenientes do cumprimento da obrigação. Ação ou omissão voluntária por imperícia. Ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência. Apenas ação voluntária, negligência ou imperícia. 56a Questão A responsabilidade civil se manifesta por alguns requisitos para sua configuração, sendo indispensável a sua comprovação por parte de quem busca uma reparação na esfera judicial. O dano, embora não seja fundamental no ato ilícito, figura como um dos requisitos indispensáveis para configuração da responsabilidade civil. Os danos em espécie podem ser divididos em dos grupos: dano típico e dano atípico. Dentre as afirmativas abaixo, assinale aquela que se configura como dano atípico: Dano pela perda de uma chance. Dano a Honra Subjetiva. Dano emergente. Dano a Honra Objetiva. Dano material ou patrimonial. 57a Questão (TRT 4ª 2012 - FCC - Juiz do Trabalho Substituto) De acordo com o Código Civil, assinale a opção CORRETA: a ofensa à boa-fé objetiva, quando implicar danos, dá azo a obrigação de indenizar. por expressa disposição, a configuração do abuso do direito demanda a comprovação de culpa. o incapaz nunca responde pelos prejuízos que causar. os empresários individuais e as sociedades empresárias respondem somente nos casos de culpa pelos danos causados pelos produtos postos em circulação. a regra geral é a da responsabilidade objetiva, sendo excepcional a responsabilidade subjetiva. 58a Questão (Ano: 2015, Banca: CETAP, Órgão: MPCM, Prova: Analista - Direito) Um navio da empresa X deixou vazar substancia química em águas onde a pesca era regularmente autorizada. Em decorrência da poluição das águas provocadas pelo vazamento, a pesca na região foi proibida pelos órgãos municipais e ambientais por um mês. Por conta disso, João, pescador profissional, ficou privado de exercer suas atividades nesse período. Neste caso, de acordo com a jurisprudência consolidada do STJ, João tem direito a ser indenizado pela empresa X: apenas pelos danos emergentes e lucros cessantes. O termo inicial dos juros moratórios e a data do evento danoso. pelos danos materiais e morais. O termo inicial dos juros moratórios e a data da citação da empresa. pelos danos materiais e morais. O termo inicial dos juros moratórios e a data do evento danoso. apenas pelos danos emergentes. O termo inicial dos juros moratórios e a data da citação da empresa. apenas pelos danos emergentes e lucros cessantes. O termo inicial dos juros moratórios e a data da citação da empresa. 59a Questão A gravidade do dano há de medir-se por um padrão objetivo, quando a apreciação deve ter em linha de conta as circunstâncias em cada caso, e pela visão de fatores subjetivos ¿ de sensibilidade particularmente requerida. A gravidade é apreciada em razão da tutela do direito. O dano deve ser de tal modo greve que justifique a concessão de uma satisfação de ordem pecuniária ao lesado. O dano típico esta positivado de forma normativo. Um tipo de dano típico está descrito como o dano inerente à pessoa natural. É a ofensa ao psiquismo que atinja a sua dignidade, respeito próprio e autoestima. Este dano típico é descrito como: Lucro cessante. Dano a honra objetiva. Dano moral a pessoa jurídica. Dano a honra subjetiva. Dano emergente. 60a Questão A indenização por ato ilícito: Em todas as possibilidades de responsabilização, só será devida na hipótese de se apurar dolo ou culpa grave do agente. será devida, ainda que o dano seja exclusivamente moral. só será devida quando ficar configurado dano material. Súmula do Superior Tribunal de Justiça adota entendimento de que não é possível a cumulação das indenizações de dano estético e dano moral não será devida, se ficar configurado apenas abuso de direito. 61a Questão Sobre o dano moral, é correto afirmar: Pessoa jurídica não sofre dano moral. Não é possível cumular indenizaçãopor dano material com indenização por dano moral, decorrentes de um mesmo evento. Lucros cessantes são uma espécie de dano moral. Pessoa jurídica é detentora de honra subjetiva. Pessoa jurídica é detentora de honra objetiva. 62a Questão Sobre dano moral, é correto afirmar: A natureza de reparação dos danos morais, e não de ressarcimento, é o que justifica a não incidência de imposto de renda sobre o valor recebido a título de compensação por tal espécie de dano. Como indenização por dano moral, não é possível, por exemplo, que uma vítima obtenha direito de resposta em caso de atentado contra honra praticado por veículo de comunicação, sendo possível apenas o recebimento de quantia em dinheiro. O descumprimento de um contrato não gera dano moral, ainda que envolvido valor fundamental protegido pela Constituição Federal de 1988. O dano moralindenizável pressupõe necessariamente a verificação de sentimentos humanos desagradáveis, como dor ou sofrimento, por isso não se pode falar em dano moral da pessoa jurídica. A quantificação por danos morais está sujeita a tabelamento e a valores fixos. 63a Questão Aplicada em: 2018 Banca: FUNDEP (Gestão de Concursos) Órgão: MPE-MG Prova: Promotor de Justiça Substituto (adaptada) Assinale a alternativa INCORRETA: A mensuração da indenização pela extensão do dano tem pretensão punitiva à vista do grau do dolo ou da culpa do ofensor. todas estão corretas Afeito ao princípio da eticidade, o abuso de direito se distancia da importância do ato volitivo, bastando a desproporcionalidade no exercício da autonomia, que frustra a boa-fé objetiva, os bons costumes e a finalidade social da situação jurídica. O dano moral é presumido (re in ipsa) na violência praticada no âmbito doméstico ou familiar. A usurpação indevida do tempo útil caracteriza dano moral indenizável. 64a Questão Analise o caso e, em seguida, marque a alternativa CORRETA. O Jornal ZY divulgou em sua página da internet a notícia de que Erínia, por vingança, havia matado sua enteada de três anos. Entretanto, a foto divulgada, por erro da edição do jornal, não era da criminosa, mas de Angélica, professora do ensino infantil. No plano Civil, o caso narrado revela a ocorrência de: ato ilícito, que causou danos a Angélica em razão da conduta culposa dos editores do jornal. ato ilícito, embora não haja causação de danos a Angélica, pois a notícia referia-se a Ermínia. ato abusivo, pois diante do equívoco cometido, a conduta desviou-se do seu propósito informativo. erro escusável quanto à identidade de Angélica, que não foi percebido pela edição do jornal. ato abusivo, pois sem a autorização de Erínia a edição não tinha poderes para veicular a notícia. 65a Questão (Ano: 2015; Banca: FGV; Órgão: DPE-MT; Prova: Advogado). Maria, famosa atriz, foi contratada pela sociedade empresária XPTO Bebidas S.A., em junho de 2012, para ser ¿garota- propaganda¿ da marca de refrigerante Oba. Pelo contrato, obrigou-se Maria a ceder, de forma remunerada e temporariamente, o uso e a exploração de sua imagem para a representação da marca Oba. Em janeiro de 2013, Maria depara com um anúncio publicitário em uma revista em que é retratada segurando uma cerveja, a Shiva, também fabricada por XPTO Bebidas S.A. Sobre os fatos descritos, assinale a afirmativa CORRETA: A XPTO Bebidas S.A. violou a função social do contrato ao explorar indevidamente imagem de pessoa sem a sua autorização. Não houve descumprimento contratual por parte da Sociedade XPTO Bebidas S.A., pois Maria cedeu o uso e a exploração de sua imagem à sociedade empresária em questão. A XPTO Bebidas S.A. ofendeu a boa-fé objetiva contratual ao violar o direito à privacidade de Maria. Houve descumprimento contratual por parte de XPTO Bebidas S.A. e Maria sofreu violação em seu direito de imagem, sendo legítima a reparação por danos morais e patrimoniais. Houve descumprimento contratual por parte da XPTO Bebidas S.A. e Maria sofreu violação em seu direito de imagem, sendo legítima a reparação por danos morais, somente. 66a Questão (PGE/SC 2009) Assinale a alternativa incorreta. A teoria do dano direto e imediato é aplicável ao sistema de responsabilidade civil brasileiro. O fato exclusivo da vítima e o caso fortuito e de força maior são excludentes da causalidade. De acordo com o Novo Código Civil, a responsabilidade civil dos pais pelos atos dos filhos é regulada pela teoria da responsabilidade objetiva. A indenização mede-se pela extensão do dano. De acordo com o Novo Código Civil, o grau de culpa do agente nunca poderá influenciar na quantificação do prejuízo. 67a Questão Veja a assertiva e, em seguida, marque a alternativa de acordo com o direcionamento abaixo descrito. A indenização por perda de uma chance, segundo entendimento doutrinário e pretoriano dominante, é devida quando: a pessoa veja frustrada uma vitória judicial ou uma cura médica por qualquer erro do profissional. a pessoa veja frustrada uma oportunidade, em futuro próximo, que ocorreria se as coisas seguissem normalmente. a pessoa tenha de sofrer um dano imediato e concreto. a pessoa veja frustrada uma oportunidade, mesmo em tempo distante, que ocorreria se as coisas seguissem normalmente. possa importar na mitigação do nexo de causalidade. 68a Questão ¿É assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo, além da indenização por dano material, moral ou a imagem¿ (inciso V do Art. 5º. da Constituição Federal). Os juristas entendem que o direito de resposta não ficou prejudicado com a extinção da Lei de Imprensa. a publicação de fotografia sem a autorização do fotografado não constitui dano à imagem. o valor das indenizações relacionadas ao direito de resposta fica pendente até a aprovação de nova norma. nos conglomerados de comunicação o direito de resposta deve ser divulgado em todas as mídias. por dano moral deve-se entender todo aquele que não venha a afetar o patrimônio material da vítima. 69a Questão (Ano: 2015; Banca: MPE-BA; Órgão: MPE-BA; Prova: Promotor de Justiça Substituto). Assinale a alternativa INCORRETA sobre a responsabilidade civil, segundo o Código Civil Brasileiro: A responsabilidade civil é independente da criminal, não se podendo questionar mais sobre a existência do fato, ou sobre quem seja o seu autor, quando estas questões se acharem decididas no juízo criminal. O direito de exigir a reparação se transmite com a herança, mas não a obrigação de prestá-la. Aquele que, por ato ilícito, causar dano a outrem fica obrigado a repará-lo. Aquele que ressarcir o dano causado por outrem pode reaver o que houver pago daquele por quem pagou, salvo se o causador do dano for descendente seu, absoluta ou relativamente incapaz. O incapaz pode ser responsabilizado pelos prejuízos que causar se as pessoas por ele responsáveis não tiverem obrigação de fazê-lo ou não dispuserem de meios suficientes. 70a Questão (Juiz do Trabalho Substituto TRT 8ª Região 2015 - TRT 8ª REGIÃO) Sobre a responsabilidade civil no Código Civil Brasileiro, é CORRETO afirmar que: O incapaz não responde pelos prejuízos que causar tendo em vista a responsabilidade dos pais ou responsáveis. Se da ofensa resultar defeito pelo qual o ofendido não possa exercer o seu ofício ou profissão, ou se lhe diminua a capacidade de trabalho, a indenização, além das despesas do tratamento e lucros cessantes até ao fim da convalescença, incluirá pensão correspondente à importância do trabalho para que se inabilitou, ou da depreciação que ele sofreu. Em caso de usurpação ou esbulho do alheio, quando não mais exista a própria coisa, a indenização será estimada pelo seu preço ordinário, não sendo considerado o preço de afeição. Haverá obrigação de reparar o dano, através da averiguação de culpa, nos casos especificados em lei, ou quando a atividade normalmente desenvolvida pelo autor do dano implicar, por sua natureza, risco para os direitos de outrem. O prejudicado não poderá exigir que a indenização seja arbitrada e paga de uma só vez, salvo se demonstrado o estado de solvência do devedor. 71a Questão O Dano é a lesão - diminuição ou destruição - que devido a certo evento, sofre uma pessoa, contra sua vontade,em qualquer bem ou interesse jurídico, patrimonial ou moral. Diante dos requisitos abaixo relacionados, qual não se aplica ao Dano: Subsistência do dano no momento da reclamação do lesado. Efetividade da certeza do Dano. Diminuição ou destruição de um bem jurídico, patrimonial ou moral. Ausência de legitimidade. Ausência de causas excludentes de responsabilidade. 72a Questão A responsabilidade objetiva, incidente quanto ás pessoas de direito público, estende-se, entre outros casos, nos termos da constituição federal, a uma empresa privada concessionária de serviços públicos. ao agente público causador do dano. a uma empresa pública que explore atividade econômica. a uma empresa privada contratada para a realização de uma obra pública. a uma sociedade de economia mista que explore atividade econômica. 73a Questão É CORRETO afirmar que o contrato de transporte é: I- de adesão II- gratuito III- unilateral. Somente a I está correta. Somente a III está correta. Nenhuma está correta. Somente a II está correta. 74a Questão (CESPE - 2008 /OAB/ Exame da Ordem/adaptada) - No que concerne ao ato ilícito e à responsabilidade civil, assinale a opção correta. A concorrência de culpas do agente causador do dano e da vítima por acidente de trânsito, por exemplo, no caso de colisão de veículos, acarreta a compensação dos danos, devendo cada parte suportar os prejuízos sofridos. A responsabilidade por ato de terceiro é objetiva e permite estender a obrigação de reparar o dano a pessoa diversa daquela que praticou a conduta danosa, desde que exista uma relação jurídica entre o causador do dano e o responsável pela indenização. Os atos praticados em legítima defesa, no exercício regular de um direito ou em estado de necessidade, que provoquem danos morais ou materiais a outrem, embora sejam considerados como atos ilícitos, exoneram o causador do dano da responsabilidade pela reparação do prejuízo causado. Quando inúmeras e sucessivas causas contribuem para a produção do evento danoso, todas essas causas são consideradas como adequadas a produzir o acidente e a gerar a responsabilidade solidária para aqueles que o provocaram. Nessa situação, cabe à vítima escolher a quem imputar o dever de reparar. Apenas as alternativas A e C estão corretas. 75a Questão 2014 - Banca: VUNESP - Órgão: Câmara Municipal de Sertãozinho - SP - Prova: Procurador Jurídico Legislativo - O caso fortuito e a força maior são excludentes da responsabilidade civil por inexistência do seguinte requisito: ação humana. ato ilícito. dano. nexo de causalidade. Culpa 76a Questão Responsabilidade civil extracontratual é aquela que: existindo ou não, vínculo entre a vítima e o causador do dano, a responsabilidade civil extracontratual. existe um vinculo familiar entre a vítima e o causador do dano. não existe qualquer vínculo entre o causador do dano e a vítima. existe um vínculo entre a vítima e o causador do dano. 77a Questão (OAB/VI Exame Unificado/2011 - adaptada) - Mirtes gosta de decorar a janela de sua sala com vasos de plantas. A síndica do prédio em que Mirtes mora já advertiu a moradora do risco de queda dos vasos e de possível dano aos transeuntes e moradores do prédio. Num dia de forte ventania, os vasos de Mirtes caíram sobre os carros estacionados na rua, causando sérios prejuízos. Nesse caso, é correto afirmar que Mirtes: poderá alegar motivo de força maior e não deverá indenizar os lesados. deverá indenizar os lesados, pois é responsável pelo dano causado. somente deverá indenizar os lesados se tiver agido dolosamente. está isenta de responsabilidade, pois não teve a intenção de causar prejuízo. não deverá indenizar os lesados pois não agiu dolosamente. 78a Questão (OAB) No dia 23 de junho de 2012, Alfredo, produtor rural, contratou a sociedade Simões Aviação Agrícola Ltda., com a finalidade de pulverizar, por via aérea, sua plantação de soja. Ocorre que a pulverização se deu de forma incorreta, ocasionando a perda integral da safra de abóbora pertencente a Nilson, vizinho lindeiro de Alfredo. Considerando a situação hipotética e as regras de responsabilidade civil, assinale a afirmativa correta. Não há lugar para a responsabilidade civil solidária entre Alfredo e a sociedade Simões Aviação Agrícola Ltda. pelos danos causados a Nilson, dada a inexistência da relação de preposição. Com base no direito brasileiro, Alfredo responderá subjetivamente pelos danos causados a Nilson e a sociedade Simões Aviação Agrícola Ltda. será responsabilizada de forma subsidiária. Trata-se de responsabilidade civil objetiva, em que a sociedade Simões Aviação Agrícola Ltda. é o responsável principal pela reparação dos danos, enquanto Alfredo é responsável subsidiário. Alfredo e a sociedade Simões Aviação Agrícola Ltda. responderão objetiva e solidariamente pelos danos causados a Nilson. 79a Questão (CESPE - 2010 - OAB - Exame da Ordem) Assinale a opção CORRETA com relação à responsabilidade civil: A extinção da punibilidade criminal sempre obsta a propositura de ação civil indenizatória. Tratando-se de responsabilidade subjetiva contratual, a responsabilidade do agente pode subsistir mesmo nos casos de força maior e de caso fortuito, desde que a lei não coíba a sua previsão. O dano deve ser certo, por essa razão não é possível indenização por dano eventual, decorrente da perda de uma chance. De acordo com o regime da responsabilidade civil traçado no Código Civil brasileiro, inexistem causas excludentes da responsabilidade civil objetiva. o grau de culpa jamais interfere no valor da indenização. 80a Questão A responsabilidade extracontratual, delitual ou aquilana é a lesão de um direito subjetivo ou da prática de um ato ilícito, em que haja nenhum vínculo contratual, resultando da inobservância da norma jurídica ou de infração ao dever jurídico geral de abstenção atinente aos direitos reais ou de personalidade. Dentre as afirmativas abaixo, assinale aquela que se manifesta como cláusula geral no sistema jurídico para responsabilidade extracontratual: Mora e inadimplemento absoluto. Cessação da Mora. Mora do devedor. Purgação da Mora. O dano causado for apenas moral. 81a Questão Um caso emblemático relacionado a perda da chance do atleta brasileiro Vanderlei Cordeiro de Lima, o qual tinha uma vantagem de 28 segundos na liderança da prova da Maratona nas Olimpíadas de Atenas, quando foi interceptado dolosamente por um terceiro, que o agarrou e o levou ao chão. Em decorrência dessa intercepção, o atleta veio a perder colocações na prova, acabando em terceiro lugar, sem êxito no alcance do mais elevado degrau do pódio e da medalha de ouro. Considerando a teoria mencionada e o caso descrito, assinale a opção correta. A aplicação da responsabilidade subjetiva, segundo a Teoria da Perda de uma Chance, é pacífica, o que torna a comprovação da culpa do agente do ato ilícito requisito fundamental e afasta, consequentemente, a responsabilidade objetiva. A Teoria da Perda de uma Chance prevê a comprovação de evento certo e futuro para obtenção do ganho da causa, mediante a juntada de documento probatório e demais meios de provas que determinem a culpa do terceiro ou o agente causador do ato ilícito.A doutrina civilista admite, em casos como o relatado, a condenação por danos emergentes e lucros cessantes, mas exclui o dano moral, por tratar-se de responsabilidade subjetiva. A perda de uma chance se caracteriza quando, em virtude da conduta de outrem, desaparece a probabilidade de um evento que possibilitaria um benefício futuro para a vítima, como deixar de recorrer de sentença desfavorável por falha do advogado. A Teoria da Perda de uma Chance é um instituto anômalo criado pela doutrina civilista estrangeira, para o qual não há respaldo legal no ordenamento jurídico brasileiro. 82a Questão Um oficial do corpo de bombeiros arrombou a porta de determinada residência para ingressar no imóvel vizinho e salvar uma criança que corria grave perigo em razão de um incêndio. A respeito dessa situação hipotética e conforme a doutrina dominante e o Código Civil, assinale a opção correta. O oficial tem o dever de indenizar o proprietário do imóvel danificado, devendo o valor da indenização ser mitigado em razão da presença de culpa concorrente. Conforme disposição do Código Civil, o oficial teria o dever de indenizar o dono do imóvel no valor integral dos prejuízos existentes, tendo direito de regresso contra o responsável pelo incêndio. Não se pode falar em responsabilidade civil nesse caso, pois, na hipótese de estado de necessidade, o agente causador do dano nunca terá o dever de indenizar. Não se aplica ao referido oficial a regra do Código Civil segundo a qual o agente que atua para remover perigo iminente pode ser chamado a indenizar terceiro inocente. O ato praticado pelo oficial é ilícito porque causou prejuízo ao dono do imóvel, inexistindo, entretanto, o dever de indenizar, dada a ausência de nexo causal. 83a Questão Prova: FCC - 2015 - TCM-GO - Auditor Controle Externo - Jurídica No direito brasileiro, a responsabilidade civil é é sempre objetiva, na modalidade de risco criado ou risco atividade, sem necessidade de demonstração de imprudência, negligência ou imperícia. objetiva, em regra, na modalidade de risco atividade, configurando-se independentemente de culpa. tanto subjetiva como objetiva, nesse último caso enquadrando-se a responsabilidade do profissional liberal e dos fornecedores de produtos e serviços. subjetiva, em regra, implicando a necessidade de prova da ação ou omissão voluntária, nexo causal, culpa e dano sempre subjetiva, com a necessidade de compro- vação de imprudência, negligência ou imperícia, além do nexo causal e dano. 84a Questão (OAB XVI /2015/adaptada) - Daniel, morador do Condomínio Raio de Luz, após consultar a convenção do condomínio e constatar a permissão de animais de estimação, realizou um sonho antigo e adquiriu um cachorro da raça Beagle. Ocorre que o animal, muito travesso, precisou dos serviços de um adestrador, pois estava destruindo móveis e sapatos do dono. Assim, Daniel contratou Cleber, adestrador renomado, para um pacote de seis meses de sessões. Findo o período do treinamento, Daniel, satisfeito com o resultado, resolve levar o cachorro para se exercitar na área de lazer do condomínio e, encontrando-a vazia, solta a coleira e a guia para que o Beagle possa correr livremente. Minutos depois, a moradora Diana, com 80 (oitenta) anos de idade, chega à área de lazer com seu neto Theo. Ao percebe presença da octogenária, o cachorro pula em suas pernas, Diana perde o equilíbrio, cai e fratura o fêmur. Diana pretende ser indenizada pelos danos materiais e compensada pelos danos estéticos. Com base no caso narrado, assinale a opção correta. Há responsabilidade valorada pelo critério subjetivo e contratual apenas de Daniel em relação aos danos sofridos por Diana; subjetiva, em razão da evidente culpa na custódia do animal; e contratual, por serem ambos moradores do Condomínio Raio de Luz. Há responsabilidade civil valorada pelo critério objetivo e subsidiária de Daniel e Cleber, aquele por culpa na vigilância do animal e este por imperícia no adestramento do Beagle, pelo fato de não evitarem que o cachorro avançasse em terceiros. Não há responsabilidade civil de Daniel valorada pelo critério subjetivo, em razão da ocorrência de força maior, isto é, da chegada inesperada da moradora Diana, caracterizando a inevitabilidade do ocorrido, com rompimento do nexo de causalidade. Há responsabilidade civil valorada pelo critério objetivo e extracontratual de Daniel, havendo obrigação de indenizar e compensar os danos causados, haja vista a ausência de prova de alguma das causas legais excludentes do nexo causal, quais sejam, força maior ou culpa exclusiva da vítima. Há responsabilidade civil valorada pelo critério subjetivo e solidária de Daniel e Cleber, aquele por culpa na vigilância do animal e este por imperícia no adestramento do Beagle, pelo fato de não evitarem que o cachorro avançasse em terceiros. 85a Questão Messias motorista não profissional, colidiu seu veículo com o de Ana Selma, que o acionou judicialmente. A responsabilidade de Messias é objetiva, dependendo apenas da comprovação de nexo de causalidade e dano. subjetiva, dependendo da comprovação de culpa, além de nexo de causalidade e dano. subjetiva, dependendo apenas da comprovação de nexo de causalidade e dano. objetiva, dependendo da comprovação de culpa, além de nexo de causalidade e dano. objetiva, dependendo apenas da comprovação do dano. 86a Questão A teoria que responsabiliza o estado pelos danos que seus agentes causarem a terceiros sem admitir qualquer excludente de responsabilidade em defesa do estado denomina-se teoria? subjetiva. da falta do serviço. objetiva. do risco integral. da irresponsabilidade. 87a Questão (TRT 1ª /2012 - FCC) - No Código Civil atual, a responsabilidade civil: é objetiva como regra, excepcionando-se situações expressas de responsabilização subjetiva. continua em regra como subjetiva, excepcionando-se, entre outras, a hipótese da atividade exercida normalmente pelo autor do dano com risco para os direitos de outrem, quando então a obrigação de reparar ocorrerá independentemente de culpa. em regra é subjetiva, admitida porém a responsabilidade objetiva do empresário, como fornecedor de produtos ou de serviços, na modalidade do risco integral. é objetiva para as pessoas jurídicas, de direito privado ou público, e subjetiva para as pessoas físicas. é subjetiva sempre, em qualquer hipótese. 88a Questão (2015 - FCC - Órgão: TRT - 9ª REGIÃO - PR) N reside no décimo andar de um edifício, em apartamento do qual caiu um vaso de flor que acabou por acertar Z, que sofreu danos. N será responsabilizado de maneira objetiva, desde que demonstrado que agiu com culpa. subjetiva, independentemente de demonstração do elemento culpa. subjetiva, desde que demonstrado que agiu com dolo, direto ou eventual. objetiva, independentemente de demonstração do elemento culpa. subjetiva, desde que demonstrado que agiu com culpa. 89a Questão A responsabilidade do causador do dano ao meio ambiente: nenhum das alternativas está correta; é objetiva, tendo como legitimado tanto o Ministério Público como outras instituições o que poderá ser pleiteado através de ação civil pública ou ação popular; é subjetiva dependendo de apuração em processo judicial assegurado o exercício do contraditório e da ampla defesa; é objetiva, tendo como legitimado somente o MinistérioPúblico na condição de fiscal da lei; é objetiva, tendo como legitimado somente associações criadas para tal fim através de ação civil pública ou ação popular; 90a Questão O veículos de Carlos, adquirido da Besouro-Barra Ltda (concessionária), zero quilômetro, incendiou- se após seis meses de uso e ficou totalmente destruído. A Concessionária recusa-se indenizar Carlos alegando ser da Volkswagem do Brasil a eventual responsabilidade e ainda por não ter ficado provada a causa do incêndio. A Volks, por sua vez, alega ser da concessionária a eventual responsabilidade e que já teria ocorrido a decadência. No caso pode-se afirmar: a) a ação indenizatória deverá ter por fundamento o art. 12 do CDC( fato do produto); b) responsáveis solidários pela indenização serão a Volkswagem do Brasil e a concessionária Besouro-Barra; c) a Volkswagem do Brasil só excluirá a sua responsabilidade se provar que o incêndio do automóvel não decorreu de defeito do produto; d) como o prazo decadencial é de 90 dias para coisas duráveis, a decadência já ocorreu; e) aplica-se ao caso o art. 931 do C.Civil. todas as afirmativas são incorretas; todas as afirmativas são corretas; estão incorretas as afirmativas das letras b, d e e; estão corretas as afirmativas das letras a, b e c; 91a Questão Em matéria de danos causados a terceiros, em decorrência da prestação de serviços públicos, considere duas hipóteses distintas: serviços prestados pela administração direta e serviços prestados por concessionário privado. Nessas hipóteses, tem-se que a responsabilidade civil da administração, de seu servidor causador do dano, da empresa concessionária e do empregado desta causador do dano é, respectivamente? objetiva, subjetiva, subjetiva, subjetiva. objetiva, objetiva, subjetiva, subjetiva. objetiva, subjetiva, objetiva, subjetiva. subjetiva, subjetiva, subjetiva, subjetiva, objetiva, objetiva, objetiva, objetiva. 92a Questão (LIQUIGÁS 2012 - CESGRANRIO) - Na origem da ideia de culpa, elemento fundamental da responsabilidade civil subjetiva, encontra-se a(o): conceito de patrimônio jurídico como unidade de valor que deve ser protegido de qualquer lesão. regra que determina que só é condição apta a ensejar a responsabilidade civil aquela apta a produzir o dano. noção de infração à obrigação preexistente de que a lei ordena a reparação, havendo dano. noção de causa suficiente para provocar dano, o que resultará em indenização princípio da dignidade da pessoa humana, que será invariavelmente atingido 93a Questão Quanto à evolução e classificação da responsabilidade civil assinale a alternativa incorreta De acordo com a teoria da responsabilidade civil subjetiva o ônus da prova da culpa é da vítima. A responsabilidade contratual é decorrente do descumprimento de um contrato preexistente entre as partes. Na responsabilidade civil é correto afirmar que a culpa grave se equipara ao dolo. Dano emergente compreende aquilo que a vítima efetivamente perdeu e aquilo que ela razoavelmente deixou de lucrar em virtude do fato danoso. A responsabilidade civil evoluiu ou se transformou no sentido de que hoje a preocupação é maior com o ressarcimento à vítima do que com a questão da culpa. 94a Questão As pessoas jurídicas de direito público respondem pelos danos que seus agentes causarem a terceiros. inclusive se o paciente foi o culpado. NRA só quando eles agirem dolosamente. não cabendo ação regressiva. mesmo se eles não foram os culpados. 95a Questão Na responsabilidade civil da administração público nosso ordenamento adota qual teoria na responsabilidade civil objetiva: risco administrativo risco criado risco excepcional. risco integral 97a Questão A responsabilidade civil objetiva, da administração pública, compreende os danos causados aos particulares, até mesmo: quando seu agente não agiu nessa condição, ao causar o dano. quanto aos atos predatórios de terceiros e fenômenos naturais. sem haver culpa ou dolo do seu agente, pelo ato ou fato danoso. quando houver culpa do respectivo paciente. sem nexo casual entre o ato ou fato e o dano. 98a Questão Durante partida de futebol, Filipe envolveu-se em uma briga e passou, abruptamente, a desferir pontapés em todos a seu redor, atingindo inclusive o árbitro, Mário, que tentava separar a contenda. Muito ferido, Mário ajuizou ação de indenização contra Filipe. Por sua vez, este fez prova de que não teve a intenção de acertar Mário. O pedido deverá ser julgado e procedente, pois Filipe agiu em abuso do direito, devendo ser responsabilizado subjetivamente. procedente, pois Filipe agiu com culpa, devendo ser responsabilizado subjetivamente. improcedente, pois Filipe provou não existir um dos elementos para a responsabilização civil. procedente, pois Filipe agiu em abuso do direito, devendo ser responsabilizado objetivamente. procedente, pois Filipe agiu com culpa, devendo ser responsabilizado objetivamente. 99a Questão (Ano: 2015; Banca: CS-UFG; Órgão: AL-GO; Prova: Procurador). O tema da responsabilidade civil sofreu modificações formais e substanciais pela edição da Lei n. 10.406/2002, notadamente ampliando-se sua área de incidência no intuito de incrementar a proteção às vítimas dos mais diversos danos oriundos da sociedade contemporânea do risco. Sobre a responsabilidade civil extracontratual, o Código Civil vigente prevê que: a indenização, no caso de homicídio, restringe-se ao pagamento de alimentos às pessoas a quem o morto as devia, levando-se em conta a duração provável da vida da vítima. o juiz está impedido de reduzir equitativamente a indenização, quando houver excessiva desproporção entre a gravidade da culpa e o dano, vez que a indenização mede-se pela extensão do dano. o dono, ou detentor, do animal ressarcirá o dano por este causado, mesmo que prove culpa da vítima ou força maior o cárcere privado, a prisão por queixa ou denúncia falsa e de má-fé e a prisão ilegal ensejam indenização por ofensa à liberdade pessoal. 100a Questão O que diz respeito à Culpa Contratual e a Culpa Extracontratual: todas as alternativas estão corretas; a culpa deve ser provada tanto nas relações contratuais como extracontratuais; na extracontratual a culpa é presumida, enquanto que na culpa contratual deve ela ser demonstrada; a culpa será sempre subjetiva, quer a relação seja contratual, que seja extracontratual; na contratual a culpa é presumida, enquanto que na culpa extracontratual deve ela ser demonstrada; 101a Questão Marque a alternativa correta. A teoria do risco integral consiste em: d) naquela em que a vítima do fato deve provar que o dano indireto resultou de uma vantagem ou de um benefício obtido pelo causador do dano. a) naquela em que qualquer atividade ou ato humano que possa gerar danos aos demais, independe do aspecto econômico ou profissional, surgindo à obrigação de indenizar. c) no fato de que a atividade de risco tenha sido a ocasião, mera causa mediata ou indireta do evento, ainda que este tenha tido por causa direta e imediata fato irresistível ou inevitável, como a força maior e o caso fortuito. b) no fato de que a responsabilidade daquele que tira proveito ou vantagem