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TESTES ESPECIAIS
Prof Marcos Miranda
	SEGMENTO
	IDENTIFICAÇÃO DO TESTE
	OBJETIVO
	PROCEDIMENTO
	SINAL POSITIVO
	
OMBRO
OMBRO
	TESTES PARA IDENTIFICAÇÃO DE RUPTURAS
	
	
JOBE
	Detectar a ruptura do tendão do Supra-espinhoso
	MMSS em abdução no plano frontal e anteflexão de 30o. O fisioterapeuta faz uma força de abaixamento nos membros simultânea e comparativa, enquanto o paciente tenta resistir.
	Paciente não consegue resistir.
	
	
LIFT OFF TEST (Teste de GERBER)
	Detectar a ruptura do tendão do Subescapular 
	Paciente com o dorso das mãos localizados na região lombar, em seguida ele deve afastar a o dorso da mão numa atitude de rotação interna ativa máxima.
	Incapacidade em realizar o 
gesto descrito
	
	
RUPTURA DA PORÇÃO LONGA DO BÍCEPS
	Detectar a ruptura da PL do bíceps braquial
	Solicita-se ao paciente que faça uma força de flexão do cotovelo, enquanto o examinador faz a palpação no sulco intertubercular com os polegares.
	Durante a palpação pode-se detectar o tendão rompido. O músculo geralmente está retraído distalmente.
	
	 
QUEDA DO BRAÇO
	Detecta a presença de rupturas da bainha rotatória
	O paciente realiza a abdução completa do braço, para logo em seguida levar o braço vagarosamente ao lado do corpo.
	Braço tende a cair bruscamente ao lado do corpo com ou sem toque do fisioterapeuta
	
	TESTES PARA IDENTIFICAÇÃO DE TENDINITES
	
	
MANOBRA DE NEER
	Identificar tendinite do supra-espinhoso. 
	Fazer abdução passiva do MS com extensão de cotovelo e pronação do antebraço, provocando o choque da inserção do supra-espinhoso contra a borda antero-inferior do acrômio.
	Manifestação de dor próximo à inserção do músculo.
	
	
MANOBRA DE YOCUM
	Identificar tendinite do supra-espinhoso
	É feita com o paciente apoiando a mão no ombro contra-lateral, enquanto passivamente elevamos o membro pelo cotovelo, provocando o atrito entre a inserção do supra-espinhoso e o arco córaco-acromial.
	Manifestação de dor
	
	
SPEED
PALM-UP - TEST
	Avaliação da porção longa do bíceps (tendinites)
	Cotovelo em extensão e antebraço supinado, exercendo-se uma força de elevação do membro a partir da horizontal - o fisioterapeuta realiza uma força de abaixamento no sentido contrário.
	Dor no tendão da porção longa do bíceps, através do sulco intertubercular.
	
	
YERGASON
	Verificar a tendinite bicipital
	Cotovelo fletido a 90º próximo ao tronco e antebraço pronado. Neste momento o paciente deverá tentar fazer a supinação contra uma resistência imposta pelo fisioterapeuta
	Dor no sulco intertubercular do ombro
	
	TESTES PARA A INSTABILIDADE GLENO-UMERAL
	
	
GAVETA POSTERIOR
Jerk test
	Avaliar a translação posterior da cabeça umeral, indicando a presença de hiperelasticidade ou instabilidade posterior da glenoumeral
	Paciente sentado, braço aduzido e cotovelo flexionado a 90º. O fisioterapeuta deve fazer um movimento de translação posterior da cabeça umeral, empurrando o cotovelo do paciente para trás.
	Solavanco da cabeça umeral, esta irá excessivamente para trás, caracterizando luxação posterior.
	
	
TESTE DE APREESÃO
	
Luxação anterior da gleno-umeral.
	Produzindo-se um movimento de abdução, combinado com rotação externa do membro, e repetindo-se portanto o movimento que provoca luxação.
	O paciente mostrará a face apreensiva pela sensação de que o ombro luxará anteriormente.
	
	
YERGASON
	Verificar a estabilidade do tendão do bíceps no sulco bicipital
	Cotovelo fletido a 90º próximo ao tronco e antebraço pronado. Rodar externamente o braço até encontrar resistência, puxando-o para baixo enquanto paciente tentar fletir cotovelo
	Tendão solta do sulco e Dor local..
	
OMBRO
	TESTE PARA AVALIAÇÃO DA MOBILIDADE
	
	
TESTE DE APLEY
(TESTE DE COÇAR) 
	
Avaliar a extensão de movimentação do paciente em adução e rotação interna
	
O fisioterapeuta deve orientar o paciente a colocar a mão nas costas, procurando atingir angulo inferior da escápula oposta. Cruzando o tórax pela frente procurando atingir ângulo superior da escápula oposta .
	
Exacerbação da dor no paciente indica tendinite degenerativa de um dos tendões do manguito rotador.
	
	TESTE DE APLEY
	Abdução e rotação externa
	Paciente procura atingir ângulo superior da escápula oposta .
	Exacerbação da dor no paciente indica tendinite degenerativa de um dos tendões do manguito rotador, especialmente tendão do supra-espinhoso.
	COTOVELO
	
COTOVELO DE
TENISTA
(COZEN)
	Reproduzir a dor do cotovelo de tenista
	Paciente com a mão fechada e o punho em extensão, enquanto o fisioterapeuta fixa o antebraço a 90º, e aplica pressão forçando a flexão do punho
	Dor súbita próxima à origem comum dos extensores do punho ao nível do epicôndilo lateral
	
	
ESTABILIDADE
LIGAMENTAR
	Detectar a estabilidade dos ligamentos colateral medial e lateral
	O fisioterapeuta deve realizar um esforço em valgo e/ou varo ao nível do cotovelo do paciente em semiflexão
	Instabil. ligamentar, procurando identificar a presença de uma brecha medial ou lateralmente durante a palpação da articulação.
	
	TINEL
	Avaliar a sensibilidade de um neuroma no interior do nervo
	O fisioterapeuta percute o nervo ulnar ao nível do sulco entre o olécrano e o epicôndilo medial
	Sensação de dor, parestesia ou formigamento pelo antebraço abaixo até a distribuição ulnar na mão.
	PUNHO/
MÃO/
DEDOS
	
PHALEN
PHALEN INVERTIDO
	Desencadear os sintomas de parestesia e dor da síndrome do túnel do carpo
	As regiões dorsais das mãos do paciente se encostam durante a flexão máxima dos punhos durante aproximadamente 1 minuto. 
As palmas das mãos são forçadas uma contra a outra, forçando punho em extensão.
	
Dor ou parestesia irradiada para uma
 ou ambas as mãos
	
	
FINKELSTEIN 
	Detectar a presença de tenossinovite de De Quervain: nos músculos abdutor longo do polegar e extensor curto do polegar 
	Paciente com as mãos fechadas, enquanto o fisioterapeuta realiza o desvio forçado do punho no sentido ulnar.
	Dor no processo estilóide do rádio e na base do polegar
	
	
TESTE DO FLEXOR SUPERFICIAL DOS DEDOS
	Determina o estado dos flexores superficiais dos dedos, avaliando sua integridade e funcionamento.
	O fisioterapeuta deve segurar os dedos do paciente em extensão, exceto o dedo que será testado e flexionado ao nível da articulação interfalangeana proximal.
	Tendão ausente ou seccionado fazendo com que o paciente não consiga realizar a flexão
	
	
TESTE DO FLEXOR PROFUNDO DOS DEDOS
	Determina o estado dos flexores profundos dos dedos, avaliando sua integridade e funcionamento.
	O fisioterapeuta isola a articulação interfalangeana distal que será flexionada pelo paciente
	Tendão ausente ou seccionado fazendo com que o paciente não consiga realizar a flexão
	
	
FROMENT
	Caracterizar lesões do nervo ulnar (através dos músculos adutor do polegar e parte do flexor curto do polegar).
	O paciente deve tentar pinçar um objeto contra resistência, i.e uma folha de papel que o fisioterapeuta traciona. 
	A falange distal do polegar entra em flexão acentuada, pois os músculos adutor do polegar e parte do flexor curto do polegar apresentam-se instáveis.
	
	ALLEN
	Detectar se as artérias radial e ulnar estão suprindo adequadamente a mão
	paciente deve ser orientado a abrir e fechar a mão várias vezes, mantendo-a em seguida fechada. Posteriormente o fisioterapeuta deve comprimir com os dedos as artérias radial e ulnar do paciente, solicitando que o mesmo abra a mão após a compressão. Em seguida o fisioterapeuta libera uma artéria de cada vez e observa a vascularização na mão do paciente
	A mão não se enrubescerá, indicando que a artéria que foi liberada está parcial ou completamente obstruída.
	
PELVE
	
OBER
	Avaliar a contraturaou encurtamento da faixa iliotibial (tensor da fáscia lata)
	Paciente em decúbito lateral, enquanto o fisioterapeuta realiza a abdução do quadril com flexão do joelho à 90o e quadril neutro para flexo-extensão. Posteriormente o fisioterapeuta solta a perna abduzida do paciente
	Perna permanece abduzida
	
	
TREDELENBURG
	Avalia a integridade do músculo glúteo médio
	O paciente em pé apoiado sobre uma das pernas, enquanto o fisioterapeuta coloca-se por de trás dele.
	Pelve do lado que não está sustentando o peso se abaixa
	
	
ELY
	Detecta a contratura do quadríceps (reto femoral)
	Paciente em decúbito ventral e MMII estendidos, enquanto o fisioterapeuta flexiona um dos joelhos.
	A pelve é elevada da maca
	
	
THOMAS
	Identificar a presença de contratura em flexão do quadril
	O paciente em decúbito dorsal deve ser orientado a abraçar uma das pernas com o quadril e o joelho flexionado
	Flexão significativa do quadril e extensão do joelho oposto.
	
JOELHO
JOELHO
JOELHO
	
ESTABILIDADE
DOS LIGAMENTOS
COLATERAIS
	Detecta a estabilidade dos ligamentos colaterais medial e lateral
	Paciente com ligeira semiflexão do joelho (20º) na posição sentada ou deitada, enquanto o fisioterapeuta realiza stress (esforço) em valgo e posteriormente em varo.
	Lacuna palpável sobre o ligamento testado com ou sem presença de dor
	
	
GAVETA ANTERIOR E POSTERIOR
	Determina a integridade dos ligamentos cruzados anterior e posterior
	Paciente em decúbito dorsal com os joelhos flexionados (90o) e pés apoiados, enquanto o fisioterapeuta segura com ambas as mãos o joelho a ser examinado. Os polegares do examinador devem ficar paralelos ao tendão quadricipital para logo em seguida puxar e empurrar a tíbia sobre o fêmur. 
	Deslocamento da tíbia para frente (lesão de cruzado anterior) - acima de 5 mm
Deslocamento da tíbia para trás (lesão de cruzado posterior)
	
	
 Mc MURRAY
	Detecta a presença de lesão meniscal medial posterior
	Paciente em decúbito dorsal, enquanto o fisioterapeuta realiza a flexão completa do joelho, em seguida, realiza esforço em valgo roda a perna externamente e estendê-la lentamente
	Estalido audível ou palpável 
	
	
COMPRESSÃO E TRAÇÃO DE APLEY
	Detecta a presença de lesão meniscal e/ou lesão cápsulo-ligamentar
	Paciente em decúbito ventral com o joelho flexionado a 90o.O fisioterapeuta estabiliza com seu joelho a perna examinada e com as mãos realiza a compressão, indicando lesão meniscal e/ou tração indicando lesão cápsulo-ligamentar.
	Dor localizada à lesão
	
	
LACHMANN
	Detecta a integridade do ligamento cruzado anterior
	Paciente em decúbito dorsal com os joelhos flexionados à 15o e pés apoiados.O fisioterapeuta deve tracionar anteriormente a tíbia, com uma das mãos posterior à tíbia e a outra sobre o fêmur.
	Translação anterior da tíbia em relação ao fêmur com um ponto final caracteristicamente mole ou macio
	
	
COMPRESSÃO DA PATELA
	Detecta o estado da superfície da patela e do sulco troclear do fêmur
	Paciente em decúbito dorsal com os MMII estendidos e relaxados. O fisioterapeuta empurra a patela distalmente no interior do sulco troclear, e em seguida pede para o paciente contrair o quadríceps, impondo resistência.
	Crepitação durante a movimentação da patela, com dor e desconforto.
	
	
APREENSÃO PARA DESLOCAMENTO E SUBLUXAÇÃO DA PATELA
	Determina -se a identificar se a patela está propensa ao deslocamento lateral
	Paciente em decúbito dorsal, enquanto o fisioterapeuta pressiona a patela tentando deslocá-la lateralmente.
	Patela começa a se deslocar causando face apreensiva do paciente
	
	
WALDRON
	Identificar condropatia patelar
	Instruir o paciente para efetuar vários agachamentos lentamente, enquanto o fisioterapeuta envolve a patela com uma das mãos.
	Presença de dor e crepitação simultâneas indicam a presença de condromalácia de patela
	
	
TESTES PARA DETECTAR DERRAMES NA ARTICULAÇÃO DO JOELHO
	Detecta a presença de derrame articular
	Pac. em decúbito dorsal com MMII relaxados, enquanto o fisioterapeuta empurra a patela para o interior do sulco troclear e solta-a rapidamente (grandes derrames).
O fisioterapeuta empurra a patela, forçando a passagem do líquido contido no espaço suprapatelar e na face lateral para medial do joelho, percutindo suavemente sobre o fluído.
	A patela rechaça e volta à sua posição primitiva, empurrada pelo edema.
O fluido atravessa o joelho ocupando a face lateral da articulação
	
TORNOZELO E PÉ
	
PÉ PLANO RÍGIDO E FLEXÍVEL
	Avalia o arco plantar longitudinal se rígido ou flexível.
	O fisioterapeuta observa o pé do paciente com e sem apoio de peso
	Arco ausente em ambas as condições - Pé rígido
Arco ausente somente com o apoio - Pé flexível (passível de correção)
	
	ESTABILIDADE LATERAL/MEDÌAL DO TORNOZELO
	Detecta a instabilidade dos lig. talofibular anterior e calcâneo fibular (lateralmente)
Detecta a instabilidade do lig. deltóide (medialmente)
	Fisioterapeuta inverte o calcâneo, fixando a tíbia
B) Fisioterapeuta fixa a perna do paciente e everte o pé
	Talo se solta e colide com a articulação do tornozelo
Lacuna no encaixe do tornozelo
OBS: Estes distúrbios podem se manifestar acompanhados de dor
	
	SINAL DE HOMAN
	Detecta a presença de tromboses venosas profundas
	O fisioterapeuta força a dorsiflexão com a perna estendida
	Dor na panturrilha
	
	INTEGRIDADE DE TENDÃO DE AQUILES
	Detecta ruptura de T.A.
	Paciente em dec. Ventral, examinador pinça o gastrocnemio.
	Ausência de flexão plantar.
	
COLUNA VERTEBRAL E PELVE
	
VALSALVA
	
Detectar o aumento da pressão intratecal e avaliar se o canal está lesionado
	
O fisioterapeuta orienta o paciente a fazer força como se fosse evacuar
	
Dor local ou irradiada
	
	
KERNING
	Detectar o aumento da pressão intratecal, aumentando a pressão do líquido raquidiano.
	O fisioterapeuta orienta o paciente a ficar em decúbito dorsal com as mãos entrelaçadas atrás da cabeça forçando-a a fletir de encontro ao peito
	Dor na região cervical com ou sem irradiação
	
	
MILGRAM
	Detectar patologias intra ou extratecal ou pressão aumentada sobre a teca
	Com o paciente em decúbito dorsal, o fisioterapeuta orienta o paciente a manter as pernas elevadas e retificadas a 5 cm e mante-las por aproximadamente 30 seg.
	Dor e/ou incapacidade de manter as pernas elevadas durante o tempo determinado
	
	ADSON
	Detecta a permeabilidade da artéria subclávia que pode estar comprimida por costela cervical ou por contratura dos músculos escalenos
	O fisioterapeuta palpa o pulso radial do paciente, realizando logo em seguida a abdução, extensão e rotação externa do braço testado. Solicita-se ao paciente que prenda a respiração e direcione a cabeça em direção oposta ao braço examinado
	O pulso radial do paciente diminuirá de amplitude, podendo não ser percebido
	
	
GAENSLEN
	Detecta as patologias sacro-ilíacas
	O fisioterapeuta posiciona o paciente em decúbito dorsal na borda da maca e com os joelhos flexionados próximo a face anterior do tórax. Em seguida o paciente deixa que a perna sem sustentação penda para fora da maca enquanto que a perna oposta permanece fletida
	Dor sacroilíaca
	
	
PATRICK ou FABERE
	Detecta patologias do quadril e sacroilíaca
	Com o paciente posicionado em decúbito dorsal, o fisioterapeuta coloca o pé de um dos membros sobre o joelho oposto. Em seguida apóia a espinha ilíaca contralateral e força como se estivesse abrindo um livro 
	Agravamento da dor
	
	
MOBILIZAÇÃO
PÉLVICA
	Detecta patologia articular ou lesões secundárias a traumas
	Com o paciente em decúbito dorsal, o fisioterapeuta coloca as mãos sobre as cristas ilíacas e os polegares sobreas espinhas ilíacas ântero-superiores. Posteriormente, comprime a pelve em direção a linha média do corpo.
	Dor em torno da articulação sacroilíaca
	
	
LASÉGUE ou ELEVAÇÃO DA PERNA RETIFICADA
	Reproduz a dor das costas e MMII para que sua causa possa ser detectada (patologias do nervo ciático ou contratura dos músculos tendinosos da coxa)
	A)Paciente em decúbito dorsal, enquanto o fisioterapeuta eleva a perna testada com o joelho em extensão, até 70o de flexão do quadril.
B)Idem anterior: no momento em que o paciente acusa a dor, o fisioterapeuta abaixa a perna lentamente fazendo em seguida a dorsiflexão (estirar o ciático).
	A)Dor na face posterior da coxa (músculos-tendões)
B)Dor na coluna lombar ou em qualquer ponto do trajeto do ciático
	
	
ELEVAÇÃO DA PERNA RETIFICADA SADIA
	Detecta a possível presença de hérnia discal
	Paciente em decúbito dorsal enquanto o fisioterapeuta eleva a perna sadia
	Dor nas costas ou ciatalgia no lado oposto
	
	
HOOVER
	Determina se o paciente simula que não pode elevar a perna
	Enquanto o paciente tenta elevar a perna (teste da perna retificada), o fisioterapeuta segura o calcanhar oposto.
	Há pressão de encontro à mão do fisioterapeuta