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Pinacoteca Sp

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Universidade paulista - unip 
Ana carolina videira 
Giovane jordy de oliveira
Larissa Tofalete
Maria Caroline s. Gimenes 
Sigmar colatruglio
Estudo de caso – Pinacoteca
São José do rio preto 2019
1. Apresentação 
Esta Foto de Autor Desconhecido está licenciado em CC BY-SA
Ficha técnica 
Arquitetos: Paulo Mendes da Rocha, Eduardo Colonelli, Welinton Ricoy Torres
Localização: Praça da Luz, 2 – Bom Retiro, São Paulo –SP, Brasil
Projeto Original: Ramos de Azevedo 
Área: 10815.0 m²
Ano do Projeto: 1998
Construído na última década do século dezenove para abrigar o Liceu de Artes e Ofícios nunca foi totalmente concluído. Já em Novembro de 1905 foram executadas as primeiras obras de adaptação, ainda sob o plano e direção do arquiteto Ramos de Azevedo, para receber a primeira coleção de quadros pertencentes ao Estado e que passaram a constituir a Pinacoteca.
2. Partido e conceito
No trabalho do edifício da Pinacoteca, duas operações marcam, de maneira fundamental, sua transformação. Em um primeiro momento, a rotação do eixo principal de visitação, lograda graças à manobra sutil de cruzar, com pontes, os espaços vazios dos pátios internos, que altera a implantação do edifício e sua relação com a cidade. Esta manobra, no interior do edificio, exibe a virtude da arquitetura em sua extensão ao espaço urbano, seu poder de narração.
De lá para cá, o edifício passou a receber diversos tipos de ocupação e toda a sorte de absurdas agressões e abandono, desde a inclusão de piso intermediário numa ala inteira, para abrigar uma escola com milhares de alunos, até as transformações, inevitáveis, dos arredores, desengonçando sua implantação, quando deveriam manter-se cuidadosas com a sua arquitetura peculiar. O prédio em si também sofreu estragos, consequência das águas, do estado dos telhados, goteiras e entupimentos das prumadas de águas pluviais, principalmente.
3. Restauro 
Deram início ao empreendimento de reformar o edifício do antigo Liceu de Artes e Ofícios – um projeto do escritório de Ramos de Azevedo construído entre 1897 e 1900 –, para ali instalar as novas dependências do museu artístico mais antigo de São Paulo. Esta iniciativa, completada em fevereiro de 1998, transformou o então "invisível" edifício neoclássico, encravado numa das regiões mais deterioradas da capital paulista, num dos museus mais modernos do país
 projeto procurou resolver os problemas detectados no diagnóstico do prédio: a umidade que aos poucos degradava as robustas paredes em alvenaria de tijolos de barro; o edifício foi dotado de toda a infraestrutura necessária técnica e funcionalmente, como a construção de um elevador para transporte de material e de público e de novos sanitários, a adequação da rede elétrica e a ampliação das áreas de depósitos e acervo, laboratórios de restauro e biblioteca.
Sobre os pátios internos e sobre o octógono central da tipologia neoclássica do antigo Liceu, muito semelhante em planta ao Altes Museum, em Berlim, de Schinkel, no lugar onde haveria uma cúpula (nunca construída pelo edifício ter ficado incompleto) os arquitetos dispuseram claraboias planas em estrutura metálica reticular e vidros laminados que levemente pousam sobre as estruturas de alvenaria, evitando a entrada da chuva no interior dos até então úmidos e sombrios poços de luz.  O espaço coberto pelas claraboias permitiu a criação de um novo eixo de circulação, na longitudinal, que mudou o acesso principal do edifício para a Praça da Luz, na face sul.
Para realizar a inversão e saldar a "visão labiríntica" do projeto original foram previstas passarelas metálicas que cruzam os pátios internos em dois níveis, rompendo com a verticalidade de 22 m de pé-direito e estabelecendo a horizontalidade como seqüência de percepção. Essa configuração possibilitou uma nova articulação entre todas as funções onde as salas, antes estanques, agora se integram, trazendo fluidez, imprevisibilidade e dinamismo ao espaço.
Esta Foto de Autor Desconhecido está licenciado em CC BY-NC-ND
4. Implantação, plantas e cortes
5. Bibliografia
https://www.archdaily.com.br/br/787997/pinacoteca-do-estado-de-sao-paulo-paulo-mendes-da-rocha/5740ca87e58ecee2f8000075-pinacoteca-do-estado-de-sao-paulo-paulo-mendes-da-rocha-foto
http://www.vitruvius.com.br/revistas/read/arquitextos/01.007/951

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