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A inclusão com transtorno do espectro do autismo no ensino regular

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SUMÁRIO
INTRODUÇÃO ..........................................................................................................4
DESENVOLVIMENTO ..............................................................................................5
CONSIDERAÇÕES FINAIS .....................................................................................8
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ........................................................................9
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INTRODUÇÃO
 
 A realização deste trabalho permitiu conhecer mais sobre a temática: Inclusão na Escola. Cabe à escola se adequar à inclusão, partindo inicialmente da reestruturação do ambiente educacional onde se deve ter um tratamento diferenciado e correto no processo de ensino dessas pessoas. A educação representa uma experiência pessoal, social e política, ampla e abrangente, tendo em vista suas finalidades e implicações para a qualidade de vida e direito à cidadania. 
As ações da família, da escola, ou até mesmo do professor podem auxiliar no problema de aprendizagem. Todas essas questões são polêmicas para abordagem, resolver os problemas de afetividade, da inclusão de alunos com alguma deficiência, não é tarefa fácil. Tão importante quanto resolver este problema é a conscientização de que é uma situação real, atual e que precisa ser administrada. 
O desenvolvimento de escolas inclusivas - escolas capazes de educar a todas as crianças- não é, portanto unicamente uma forma de assegurar o respeito dos direitos das crianças com deficiências de forma que tenham acesso a um ou outro tipo de escola, senão que constitui uma estratégia essencial para garantir que uma ampla gama de grupos tenha acesso a qualquer forma de escolaridade. (DYSON, 2001, p.150 apud SÁNCHEZ, 2005, p.13)
 A educação especial é uma área de estudo relativamente nova no campo da pedagogia. Até o século XVI, não havia na sociedade a preocupação em oferecer atendimento educacional às pessoas consideradas diferentes das demais. (FERNANDES, 2007). 
Para compreensão da educação inclusiva, ela está presente no nosso dia-a-dia, com o pressuposto de que toda criança tem direito à educação de qualidade. Portanto, a escola para incluir as crianças com necessidades especiais precisa estar preparada para corresponder a tais necessidades. Precisa se adequar a esse público alvo, proporcionando-lhes um ambiente acolhedor e que faça que ocorra a aprendizagem. Ou seja, uma educação inclusiva se refere a uma educação para todos, não somente do ponto de vista de quantidade, mas também na qualidade, possibilitando aos alunos conhecimento, a integração social o uso de seus direitos.
 
2. Escolas Inclusivas
 Para início de trabalho devemos compreender o que vem a ser uma escola inclusiva, quais são as suas características e seu atendimento. A escola para ser inclusiva precisa ser adaptada com a realidade de todos os alunos que a compõem, não só ao aluno especial, reestruturando sua organização escolar e pedagógica, para que cada aluno faça parte da instituição, receba um atendimento especializado e de qualidade para que possa estudar e viver socialmente. 			 
 Portanto, quando ocorre apenas o processo de integração ao aluno especial possibilita-se a inserção em uma sala de aula onde irá interagir com os demais, participando das aulas, cumprindo seu o que se espera do aluno, mas a escola não muda organizacionalmente e estruturalmente para que isso aconteça simplesmente o aluno com necessidades especiais será tratado como igual a todas outras crianças. O processo de inclusão vai, além disso. 	
O desenvolvimento de escolas inclusivas - escolas capazes de educar a todas as crianças- não é, portanto unicamente uma forma de assegurar o respeito dos direitos das crianças com deficiências de forma que tenham acesso a um ou outro tipo de escola, senão que constitui uma estratégia essencial para garantir que uma ampla gama de grupos tenha acesso a qualquer forma de escolaridade. (DYSON, 2001, p.150 apud SÁNCHEZ, 2005, p.13).
Mais como a educação inclusiva deve atender aos alunos com necessidades educacionais especiais e o que deve promover em seu currículo? Conforme o autor Sanchez: 
“A educação inclusiva vai muito além de atender ao alunado com necessidades educacionais especiais, uma vez que supõe a melhoria das práticas educativas para todos os alunos e para o conjunto da escola”. Ou seja, a inclusão abrange a todos os alunos, proporcionando uma educação de qualidade. Promove uma reformulação no currículo e na capacitação dos professores, enquanto a integração visa apenas um indivíduo aquele que é “excluído” da sociedade (Ainscow apud Sánchez 2005, p.15)
Sassaki (1997), diz que a inclusão veio com a missão de substituir uma prática que há mais de quatro décadas gera a segregação e a exclusão da pessoa com deficiência: a integração social. Ressalta também que, com a Declaração de Salamanca, a política educacional brasileira tem redimensionado a sua visão sobre a educação especial, favorecendo cada vez mais a ideia de inclusão. 
Não se pode pensar em inclusão escolar, sem pensar um ambiente inclusivo. Contudo, não se deve “entender este ambiente Inclusivo somente em razão dos recursos pedagógicos, mas também pelas qualidades humanas”. (CUNHA, 2012, p. 100).		
2.1. Apoio à educação especial para que as escolas sejam inclusivas
 A educação inclusiva é marcada por leis e diretrizes que conduzem os educadores no seu exercício pedagógico a atuarem dentro das limitações características apresentadas pelos diferentes transtornos. Desta forma, o indivíduo com deficiência, passa a ser visto através de seu quadro diagnóstico e não enquanto indivíduo (ROZEK, 2009). 								
 Realmente nem toda instituição escolar é inclusiva como diz ser. Mas a esfera pública proporciona o apoio necessário ou pelo menos diz que proporciona para que isso ocorra de forma que a inclusão seja de fato trabalhada dentro dos ambientes escolares. 	
Na atualidade algumas escolas querem “retroceder”, posicionando-se contra a obrigatoriedade de alunos com deficiência nos espaços escolares, mas isso não pode ocorrer, pois é preciso evoluir, avançar para que isso se torne cada dia mais uma realidade. E só é possível evoluir quando a equipe de professores, de funcionários enfim toda a equipe escolar esteja disposta a aprender e a compreender mais sobre o tema. 
2.2. Professor e família: como tratar o aluno/filho com necessidades especiais
A inclusão só ocorre de verdade e quando os pais percebem realmente todos os sintomas, problemas e características de seus filhos e informa a escola a respeito deles, para que os mesmos sejam trabalhados. Já, a escola deve contar com os recursos e metodologias adequadas para ajudar a criança a superar suas deficiências e dificuldades. 								
Os profissionais necessitam desenvolver um trabalho com os pais a fim de que eles possam ter oportunidade de tirarem suas dúvidas e resistências para que o afastamento de seus filhos traga benefícios não só a eles, mas à família também. A educação, portanto, precisa estar intimamente ligada à socialização e integração dos autistas, pois o contato com os professores e com as crianças da escola será fundamental. (GAUDERER, 1985). 	
A escola precisa estar comprometida e pronta para receber a criança, e conseguir desenvolver o seu cognitivo e intelectual, e a mesma deve ser informada de todos os problemas e dificuldades envolvidas em cada caso, para que sejam sempre tomadas decisões pertinentes a isso de forma a propiciar a aprendizagem e o desenvolvimento da criança. 
A participação na instituição escolar da família de crianças especiais é de grande relevância como também a participação da família de todas as outras crianças da escola, para que com isso se promova
o desenvolvimento do dialogo, da interação social e do afeto, pois é o núcleo familiar que pode, juntamente com os profissionais capacitados, estimular e interagir de maneira adequada, tanto em casa como na escola, para que o indivíduo tenha bons resultados no seu desenvolvimento. Sendo assim, a família deve trabalhar junto ao filho autista em parceria com os educadores, focando-se no desenvolvimento adequado da criança.
3. Como o professor deve agir diante de determinadas dificuldades encontradas com crianças portadoras de algum tipo de necessidade especial ou transtorno
 O professor deve tentar tratar o aluno com maior igualdade possível, claro dentro dos parâmetros que a situação proporcionar. Em um caso como o do Paulo, citado na situação geradora de aprendizagem, não se faz necessário que a mãe seja chamada a escola todas as vezes que o mesmo apresentar alguma dificuldade ou fizer suas necessidades na roupa, como é descrito. 						Nós enquanto futuros professores teremos que ser dispostos a realizar o nosso trabalho, de forma a garantir que o aluno se sinta acolhido, zelado e incluso ao ambiente educacional em que esteja inserido. Alunos assim devem ser tratados da mesma maneira que as outras crianças, sem privilégios e com atenção e respeito às suas necessidades. 										A criança precisa estar inserida na rotina da escola e da turma em que fizer parte. As crianças especiais principalmente podem perder o controle emocional e bater, gritar, morder o professor ou quem esteja aos seus cuidados, é preciso que se saiba disso para que quando isso ocorrer, o profissional seja capaz de acalma-lo e mantê-lo seguro, até que a crise passe.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
 Ao término deste trabalho e considerando todas as pesquisas bibliográficas que foram realizadas e com base na coleta de dados, verifica-se que o professor precisa estar ciente que cada pessoa tem suas diferenças e que as crianças estão ali para aprender e não somente para conviver em sociedade, e que todas de sua maneira são capazes de adquirir conhecimentos. Para isso é preciso que a escola ofereça possibilidades de formação para os professores, para que na prática consigam atuar de uma forma humana e respeitosa, sabendo lidar com as diferenças. 											Portanto, pode se concluir que o professor deve estar preparado para manejar os recursos para tornar a escola inclusiva, sua sala e o conhecimento adquirido em capacitação, para realizar a educação do indivíduo de forma que ele atinja a meta estabelecida. Seu papel é estimular a criança para a formação do conhecimento
 A vida escolar é muito importante para todos os seres humanos e também todos tem o direito de ser inserido em uma unidade escolar, pois é na escola que se aprende a viver em sociedade, a realizar atividades em coletividade, a perceber e aceitar as diferenças das outras pessoas, relações estas indispensáveis para o futuro de todas as pessoas.
Os professores precisam ter a capacidade de analisar as necessidades de seus alunos, e criar atividades ou adaptar materiais, além de prever formas de avaliação. 
 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CUNHA, E. Autismo e inclusão: psicopedagogia e práticas educativas na escola e na família. 4 ed. Rio de Janeiro: Wak, 2012.
DYSON, A. apud SÁNCHES, P. A. A educação inclusiva: um meio de construir escolas para todos no século XXI. In: Inclusão: Revista da Educação Especial. Sec. da Ed.Especial, v.1, n.1. Brasília: Sec. da Ed. Especial, 2005, p. 7-18. 
FERNANDES, Sueli. Fundamentos da Educação Especial. Curitiba: IBPEX, 2007
GAUDERER, E C. Autismo e outros atrasos do Desenvolvimento: uma atualização para os que atuam na área: do especialista aos pais. São Paulo: Sarvier, 1985.
Maria Rodriguez Antônio, Rosa. Entenda o que é Autismo e como ele se manifesta, 2011. Disponível em: <https://www.tuasaude.com/autismo-infantil/> Acesso em: 01 de maio de 2018.
REGINA PETRY MARTINS, ELIS. AUTISMO NA EDUCAÇÃO INFANTIL, 2011. Disponível em: < http://usj.edu.br/wp-content/uploads/2015/08/tcc-Elis-Regina-Petry-Martins.pdf> Acesso em: 01 de maio de 2018.
ROZEK, M.. A Educação Especial e a Educação Inclusiva: compreensões necessárias. Reflexão e Ação (UNISC. Impr.), v. 1, p. 164-183, 2009.
SASSAKI, Romeu Kasumi. Inclusão: Construindo Um a Sociedade Para Todos. 3ª edição. Rio de Janeiro: WVA, 1999, 174p. 
Silva Umbroza, José. O que é AUTISMO ou TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA? 2013. Disponível em: http://autismo.institutopensi.org.br/informe-se/sobre-o-autismo/o-que-e-autismo/Acesso em: 01 de maio de 2018.
 Souza, Carvalho Elia. AUTISMO NA EDUCAÇÃO INFANTIL, 2013.
Disponível em: https://pedagogiaaopedaletra.com/monografia-autismo-na-educacao-infantil-2/ Acesso em: 02 de maio de 2018.
Vinocur, Evelyn Autismo: sintomas, tratamentos e causas, 2010. Disponível em: <http://www.minhavida.com.br/saude/temas/autismo> Acesso em: 02 de maio de 2018.
 	
Sistema de Ensino Presencial Conectado
LICENCIATURA EM HISTÓRIA
diego luciano ferreira da silva araújo
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Produção Textual Interdisciplinar em Grupo: 
A inclusão com transtorno do espectro do autismo no ensino regular
Rubiataba
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diego luciano ferreira da silva araújo
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josé lucas monteiro magalhães
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educação ambiental na educação básica
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A inclusão com transtorno do espectro do autismo no ensino regular
Trabalho de Pedagogia apresentado à Universidade Pitágoras Unopar, como requisito parcial para a obtenção de média bimestral nas disciplinas: Educação Inclusiva, Libras – Língua Brasileira de Sinais, Homem, Cultura e Cidadania, Educação e Tecnologias, Práticas Pedagógicas: Identidade Docente.
 
Rubiataba
2018

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