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Pedagogia Estácio - Avaliação Institucional - Aula 5

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capítulo 4 • 81
• Apresentar as principais abordagens da avaliação institucional utilizadas nas organizações 
não escolares;
• Salientar os princípios da avaliação institucional em programas desenvolvidos em 
organizações não escolares.
Concepções básicas da Avaliação Institucional de Programas 
Como já dito nos capítulos anteriores não existe uma definição única 
para a avaliação. As concepções são aceitas como construções intelectuais que 
correspondem à realidade em que são elaboradas ou construídas. Ou seja, os 
significados da avaliação refletem o contexto histórico-social, as motivações e os 
pressupostos filosóficos e teóricos assumidos pelos avaliadores em cada época.
Guba e Lyncoln (2001, apresentam o amadurecimento da avaliação ao longo 
de cem anos em quatro gerações: 
•  Primeira geração: medição;
•  Segunda geração: descrição; 
•  Terceira geração: julgamento;
•  Quarta geração: construtivista responsiva. 
Destacam como problemas das três primeiras gerações: a tendência ao 
gerencialismo, a falha em conseguir acomodar o pluralismo de ideias, valores e o 
compromisso excessivo com o paradigma científico. 
Embora o termo “gerencialismo” englobe uma variedade de indivíduos, para os 
autores privilegia os interesses dos clientes ou patrocinadores que encomendaram 
a avaliação. Nesse processo, o gerente não é responsabilizado pelas possíveis falhas 
indicadas pela avaliação, além de determinar quais as questões serão investigadas e 
como os achados serão interpretados e divulgados. 
Nessas primeiras abordagens, havia excessiva confiança na investigação 
científica. Acreditava-se que os achados da avaliação podiam ser confiáveis e aceitos 
como verdade objetiva, porque sua metodologia era fundamentada na ciência e 
por isso, e isenta de valores. Desconsiderava-se o contexto local em que a avaliação 
era realizada e que o ato investigativo, seja de análise ou de pesquisa torna-se um 
na medida em que está sujeito a diferentes interpretações e interesses. 
Os autores apresentam como alternativa uma quarta geração a que denomi-
nam de construtivista responsiva. Nessa abordagem, os parâmetros e limites estão 
balizados na interação entre os principais interessados e envolvidos na avaliação 
e também em parâmetros investigativos científicos. Essa proposta considera que

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