Buscar

Análise Real - Livro Texto Unidade III

Prévia do material em texto

37
ANÁLISE REAL
Re
vi
sã
o:
 T
at
ia
ne
 -
 D
ia
gr
am
aç
ão
: F
ab
io
 -
 0
5/
03
/0
9 
 //
 2
ª R
ev
is
ão
: A
na
 M
ar
ia
 -
 C
or
re
çã
o:
 M
ár
ci
o 
- 
14
/1
2/
10
Unidade III
5
10
15
3 SÉRIES NUMÉRICAS INFINITAS
3.1 Introdução
Comecemos tomando uma sequência an. Se somarmos todos 
os termos dessa sequência, obtemos o seguinte:
a1 + a2 + ... + an + ...
Essa soma infinita é chamada de série infinita ou 
simplesmente série, e sua notação é an
n=
∞
∑
1
 ou simplesmente 
an∑ ; subentende-se que se inicia do número 1.
O nosso objetivo é responder quando uma soma desse tipo 
faz sentido, ou seja, quando existe essa soma infinita.
Exemplos
1) n n∑ = + + + + +1 2 3 ... ... , obviamente essa soma não 
existe, pois quanto mais termos adicionarmos, maior será sua 
soma.
2) No entanto, considere um pedaço de barbante de 1 m de 
comprimento. Digamos que cortamos esse barbante ao meio, 
guardamos uma das metades e a outra repartimos novamente 
ao meio, guardando uma de suas metades e fazendo o processo 
novamente. Se fosse possível fazer esse processo indefinidamente, 
teríamos que a soma dos pedaços guardados seria igual a:
38
Unidade III
Re
vi
sã
o:
 T
at
ia
ne
 -
 D
ia
gr
am
aç
ão
: F
ab
io
 -
 0
5/
03
/0
9 
 //
 2
ª R
ev
is
ão
: A
na
 M
ar
ia
 -
 C
or
re
çã
o:
 M
ár
ci
o 
- 
14
/1
2/
10
1
2
1
4
1
8
1
2
+ + + + +... ...n
Ora, mas é óbvio que essa soma infinita produziria o metro 
de barbante inicial, isto é:
1
2
1n =∑
3.2 Convergência de séries
Dada uma an∑ , definimos as somas parciais dessa série 
por:
s a
s a a
s a a a
s a a an n
1 1
2 1 2
3 1 2 3
1 2
=
= +
= + +
= + + +


...
Podemos observar que as somas parciais de uma série 
constituem uma sequência.
3.2.1 Definição
Dada uma an∑ , se a sequência (sn) de suas somas parciais 
for convergente, isto é, lims sn = um número real, então a série 
an∑ é dita convergente e a sn∑ = .
Exemplos
3) Vamos estudar o comportamento da série 
1
1n n( )+∑ . 
5
10
15
20
39
ANÁLISE REAL
Re
vi
sã
o:
 T
at
ia
ne
 -
 D
ia
gr
am
aç
ão
: F
ab
io
 -
 0
5/
03
/0
9 
 //
 2
ª R
ev
is
ão
: A
na
 M
ar
ia
 -
 C
or
re
çã
o:
 M
ár
ci
o 
- 
14
/1
2/
10
Tomando a soma parcial de ordem n dessa série, temos:
s
j j j jn j
n
j
n
=
+
= −
+




= −

 + −



 += =
∑ ∑1 1
1 1
1
1
1
2
1
2
1
31 1( )
....+ −
+



 = − +
1 1
1
1
1
1n n n
Assim, lim lims
nn
= −
+



 =1
1
1
1.
Portanto, 
1
1
1
n n( )+
=∑ é uma série convergente.
4) Uma série importante no estudo dessa teoria é a chamada 
série harmônica, 
1
n∑ . Vamos estudar seu comportamento.
Consideremos a seguinte subsequência da sequência de 
somas parciais:
s
s
s
s
1
2
4
8
1
1
1
2
1
1
2
1
3
1
4
1
1
4
1
4
1
2
2
1
1
2
1
=
= +
= + + +

 > + +



 = +
= + +
33
1
4
1
5
1
6
1
7
1
8
1
1
2
1
4
1
4
1
8
1
8
1
8
1
8
+

 + + + +



 > + + +



 + + + +



 = +
> +
> +
> +
1
3
2
1
4
2
1
5
2
1
6
2
16
32
64
s
s
s

5
10
15
40
Unidade III
Re
vi
sã
o:
 T
at
ia
ne
 -
 D
ia
gr
am
aç
ão
: F
ab
io
 -
 0
5/
03
/0
9 
 //
 2
ª R
ev
is
ão
: A
na
 M
ar
ia
 -
 C
or
re
çã
o:
 M
ár
ci
o 
- 
14
/1
2/
10
Essa subsequência é divergente, isto é, lims n2
= ∞ . Logo, a 
sequência de somas parciais Sn também é divergente. Ou seja, 
não existe
1
n∑ , esta é uma série divergente.
3.2.2 Teorema
Se an∑ for convergente, então lim a an = 0.
Demonstração: temos que Sn = a1 + a2 + ... + an. Portanto, 
an = Sn + Sn-1.
Como an∑ é convergente, a sequência (Sn) é convergente, 
digamos limS Sn = . Mas limS Sn− =1 também, logo:
lim lim( ) lim lima S S s S S Sn n n n n= − = − = − =− −1 1 0.
Obs.: a recíproca desse teorema não é verdadeira, de fato 
temos que
1
n∑ é divergente e lim
1
0
n
= .
O que sempre vale é o seguinte:
3.2.3 Teorema
Teste da divergência. Se liman ≠ 0 ou não existir, então a 
série an∑ é divergente.
A demonstração desse fato foi feita no teorema anterior, já 
que esse nada mais é do que a contrapositiva daquele.
Exemplo
5) Vamos mostrar que a série 3
1
2
2
n
n +∑ é divergente.
5
10
15
20
41
ANÁLISE REAL
Re
vi
sã
o:
 T
at
ia
ne
 -
 D
ia
gr
am
aç
ão
: F
ab
io
 -
 0
5/
03
/0
9 
 //
 2
ª R
ev
is
ão
: A
na
 M
ar
ia
 -
 C
or
re
çã
o:
 M
ár
ci
o 
- 
14
/1
2/
10
5
10
15
Temos que lim 3
1
2
2
n
n +∑ = 3 ≠ 0. Logo, pelo teorema anterior, 
3
1
2
2
n
n +∑ é divergente.
3.2.4 Teorema
Se a e bn n∑ ∑ forem ambas séries convergentes, então 
também são convergentes as séries can∑ , c constante, 
( )a bn n∑ + e ( )a bn n∑ − , e ainda tem-se que:
 
i ca c a
ii a b a b
iii a b a b
n n
n n n n
n n n n
) ;
) ( ) ;
) ( ) .
∑ ∑
∑ ∑∑
∑ ∑∑
=
+ = +
− = −
Exemplo
6) Vamos calcular, se possível, a soma da série 
5
1
1
2n n n( )+
+

∑ .
Utilizando as propriedades anteriores, e sabendo de antemão 
que 
1
1
1
1
2
1
n n
e n( )+
= =∑ ∑ , temos:
5
1
1
2
5
1
1
1
2
5 1 1 6
n n n nn h( ) ( )
.
+
+

 = +
+ = + =∑ ∑∑ .
Obs.: um número finito de termos não afeta a convergência 
(ou divergência) de uma série, isto é, se uma dada série for 
convergente (divergente), se adicionarmos (ou subtrairmos) 
um número finito de termos, a série resultante continuará 
convergente (divergente).
42
Unidade III
Re
vi
sã
o:
 T
at
ia
ne
 -
 D
ia
gr
am
aç
ão
: F
ab
io
 -
 0
5/
03
/0
9 
 //
 2
ª R
ev
is
ão
: A
na
 M
ar
ia
 -
 C
or
re
çã
o:
 M
ár
ci
o 
- 
14
/1
2/
10
3.3 Exercícios
1. Dada a série 
n
n
2
2
1
1
−
+∑ , as cinco primeiras parcelas desta 
soma infinita são dadas pela expressão:
a) 1
3
5
8
10
15
17
17
19
+ + + +
b) 0
3
5
8
10
15
17
17
19
+ + + +
c) 0
3
5
8
10
15
17
12
13
+ + + +
d) 1
3
5
8
10
15
17
12
13
+ + + +
e) 0
3
5
8
10
15
17
25
27
+ + + +
2. Uma série é convergente se:
a) A sequência de suas somas parciais for convergente
b) A sequência de suas somas parciais for divergente
c) A sequência de suas somas parciais for ilimitada
d) A sequência de suas somas parciais for, pelo menos, 
limitada inferiormente
e) A sequência de suas somas parciais for, pelo menos, 
limitada superiormente
43
ANÁLISE REAL
Re
vi
sã
o:
 T
at
ia
ne
 -
 D
ia
gr
am
aç
ão
: F
ab
io
 -
 0
5/
03
/0
9 
 //
 2
ª R
ev
is
ão
: A
na
 M
ar
ia
 -
 C
or
re
çã
o:
 M
ár
ci
o 
- 
14
/1
2/
10
3. A série harmônica 
1
n∑ é:
a) Convergente e sua soma é igual a 2
b) Convergente e sua soma é igual a 1
c) Convergente e sua soma é igual a 1/3
d) Convergente e sua soma é igual a 1/2
e) Divergente
4. A série 
1
1 2( )( )n n+ +∑ é:
a) Convergente e sua soma é igual a 2b) Convergente e sua soma é igual a 1
c) Convergente e sua soma é igual a 1/2
d) Convergente e sua soma é igual a 1/3
e) Divergente
5. Considere a proposição: Se uma série an∑ é convergente, 
então lim an=0. Essa proposição é:
a) Sempre verdadeira
b) Sempre falsa
c) Verdadeira somente se (an) for decrescente
d) Verdadeira somente se (an) for crescente
e) Verdadeira somente se (an) for limitada
44
Unidade III
Re
vi
sã
o:
 T
at
ia
ne
 -
 D
ia
gr
am
aç
ão
: F
ab
io
 -
 0
5/
03
/0
9 
 //
 2
ª R
ev
is
ão
: A
na
 M
ar
ia
 -
 C
or
re
çã
o:
 M
ár
ci
o 
- 
14
/1
2/
10
6. Assinale a alternativa verdadeira:
a) Se uma série an∑ é divergente, então lim an = 0
b) Se uma série an∑ é convergente, então lim an > 0
c) Se uma série an∑ é convergente, então lim an < 0
d) Se uma série an∑ é tal que lim an ≠ 0, então essa série é 
divergente
e) Se uma série an∑ é convergente, então lim an não 
existe.
7. A série dada por 
n n n n
n n
4 3 2
4 3
2 4 10
5 1
− + − +
+ −∑ é:
a) Convergente e sua soma vale 3
b) Convergente e sua soma vale 2
c) Convergente e sua soma vale 1
d) Convergente e sua soma vale 1/5
e) Divergente
8. Dada an∑ e sabendo–se que lim an = 0, pode-se concluir 
que a série em questão é:
a) Convergente
b) Divergente
c) Convergente somente se for uma série de termos positivos
d) Divergente somente se for uma série de termos negativos
45
ANÁLISE REAL
Re
vi
sã
o:
 T
at
ia
ne
 -
 D
ia
gr
am
aç
ão
: F
ab
io
 -
 0
5/
03
/0
9 
 //
 2
ª R
ev
is
ão
: A
na
 M
ar
ia
 -
 C
or
re
çã
o:
 M
ár
ci
o 
- 
14
/1
2/
10
e) Não se pode concluir nada
9. Dadas an∑ e bn∑ , assinale a alternativa verdadeira:
a) ( )a b a bn n n n+ = +∑∑∑ , se an∑ for convergente
b) ( )a b a bn n n n+ = +∑∑∑ , se an∑ for divergente
c) ( )a b a bn n n n+ = +∑∑∑ , se bn∑ for convergente
d) ( )a b a bn n n n+ = +∑∑∑ , se bn∑ for divergente
e) ( )a b a bn n n n+ = +∑∑∑ , se an∑ e bn∑ forem 
convergentes.
10. Sobre a série 3
1 2
5
2 1( )( )n n n+ +
+


+∑ , podemos afirmar que:
a) É convergente e sua soma é igual a 4
b) É convergente e sua soma é igual a 8
c) É convergente e sua soma é igual a 8/2
d) É convergente e sua soma é igual a 13/2
e) Divergente
Resolução dos exercícios
1. A alternativa correta é a C.
Basta fazer n = 1, 2, 3, 4, 5 na expressão do termo geral da 
série (um de cada vez).
46
Unidade III
Re
vi
sã
o:
 T
at
ia
ne
 -
 D
ia
gr
am
aç
ão
: F
ab
io
 -
 0
5/
03
/0
9 
 //
 2
ª R
ev
is
ão
: A
na
 M
ar
ia
 -
 C
or
re
çã
o:
 M
ár
ci
o 
- 
14
/1
2/
10
a
a
a
1
2
2
2
2
2
3
2
2
1 1
1 1
1 1
1 1
0
2
0
2 1
2 1
4 1
4 1
3
5
3 1
3 1
9
= −
+
= −
+
= =
= −
+
= −
+
=
= −
+
= −11
9 1
8
10
4 1
4 1
16 1
16 1
15
17
5 1
5 1
25 1
25 1
24
2
4
2
2
5
2
2
+
=
= −
+
= −
+
=
= −
+
= −
+
=
a
a
66
12
13
=
Segue que a série resulta em: 0
3
5
8
10
15
17
12
13
+ + + +
Estude bem os procedimentos deste exercício!
2. A alternativa correta é a A.
Conforme a teoria apresentada no item 3.2.1 Definição do 
livro-texto. Estude-o com aplicação!
Definição: dada uma an∑ , se a sequência (sn) de suas 
somas parciais for convergente, isto é, lims sn = um número 
real, então a série an∑ é dita convergente e a sn∑ = .
Em síntese: dada uma série qualquer, se a sequência 
de suas somas parciais for convergente , então a série é 
convergente.
3. A alternativa correta é a E.
Conforme exemplo 4) do item 3.2.1 Definição do livro-texto. 
Estude-o com dedicação!
47
ANÁLISE REAL
Re
vi
sã
o:
 T
at
ia
ne
 -
 D
ia
gr
am
aç
ão
: F
ab
io
 -
 0
5/
03
/0
9 
 //
 2
ª R
ev
is
ão
: A
na
 M
ar
ia
 -
 C
or
re
çã
o:
 M
ár
ci
o 
- 
14
/1
2/
10
Veja e analise a tabela a seguir. Veja que embora an tende a 
zero, a série será sempre crescente e ilimitada. Logo, a série será 
divergente.
n an=1/n série
1 1 1
2 0,5 1,5
3 0,3333 1,8333
4 0,25 2,0833
5 0,2 2,2833
6 0,1667 2,45
7 0,1429 2,5929
8 0,125 2,7179
9 0,1111 2,829
10 0,1 2,929
11 0,0909 3,0199
12 0,0833 3,1032
13 0,0769 3,1801
14 0,0714 3,2516
15 0,0667 3,3182
16 0,0625 3,3807
4. A alternativa correta é a C. Convergente e sua soma é 
igual a 1/2
Dada a série 
1
1 2( )( )n n+ +∑ , vamos primeiro desenvolver 
o termo geral em frações parciais, então temos:
Fazendo m.m.c.:
1
1 2 1 2( ) * ( )n n
A
n
B
n+ +
=
+
+
+
 
1
1 2
2 1
1 2( ) * ( )
( ) ( )
( ) * ( )n n
A n B n
n n+ +
= + + +
+ +
48
Unidade III
Re
vi
sã
o:
 T
at
ia
ne
 -
 D
ia
gr
am
aç
ão
: F
ab
io
 -
 0
5/
03
/0
9 
 //
 2
ª R
ev
is
ão
: A
na
 M
ar
ia
 -
 C
or
re
çã
o:
 M
ár
ci
o 
- 
14
/1
2/
10
Fazendo a distributiva:
1
1 2
2
1 2( ) * ( ) ( ) * ( )n n
An A Bn B
n n+ +
= + + +
+ +
Agrupando quem tem n e os termos independentes:
0 1
1 2
2
1 2
n
n n
A B n A B
n n
+
+ +
= + + +
+ +( ) * ( )
( ) ( )
( ) * ( )
Aplicando a igualdade, respeitando o grau de n na 
comparação:
0 1 2
0 0
2 1
n A B n A B
A B n n A B A B
A B substituin
+ = + + + ⇒
⇒
+ = ⇒ + = ⇒ = −
+ =
( ) ( )
( )
( ) ddo A B B B B B
segue que A A e B
= − ⇒ − + = ⇒ − = ⇒ = −
= − − ⇒ = = −




∴
2 1 1 1
1 1 1
1
( )
( )
(( ) * ( )n n n n+ +
=
+
+ −
+1 2
1
1
1
2
Portanto:
1
1 2
1
1
1
2
1
1
1
21
( ) * ( )
:
n n n n
segue que
S
n nn
+ +
=
+
+ −
+




=
+
+ −
+


∑ ∑
−

 =
= + −

 + − + −



 +
=
−
∑
i
n
n
a a
S
1
1
1 2
1
2
1
3
1
3
1
4
1
4
     
−− + −

 + + − + − +













−
1
5
1 1
1
3 1a an
n n
  

  

49
ANÁLISE REAL
Re
vi
sã
o:
 T
at
ia
ne
 -
 D
ia
gr
am
aç
ão
: F
ab
io
 -
 0
5/
03
/0
9 
 //
 2
ª R
ev
is
ão
: A
na
 M
ar
ia
 -
 C
or
re
çã
o:
 M
ár
ci
o 
- 
14
/1
2/
10
S
n n
= + − +

 + − +



 + − +



 + + − +




1
2
1
3
1
3
1
4
1
4
1
5
1
5
1 1





= + + + + =S 1
2
0 0 0 0
1
2

Estude bem os procedimentos deste exercício!
5. A alternativa correta é a A.
A proposição é verdadeira: se uma série an∑ é convergente, 
então lim an = 0. Veja o Teorema 3.2.2 do livro-texto e 
estude-o!
Teorema: se an∑ for convergente, então lim an= 0.
Demonstração: temos que Sn = a1 + a2 + ... +an. Portanto, 
an = Sn + Sn-1.
Como an∑ é convergente, a sequência (Sn) é convergente, 
digamos limS Sn = . Mas limS Sn− =1 também, logo:
lim lim( ) lim lima S S s S S Sn n n n n= − = − = − =− −1 1 0 .
Observação importante: a recíproca desse teorema não é 
verdadeira. A recíproca seria: se lim an = 0 então, a série an∑ 
é convergente. Isso é falso!!!!!!!
6. A alternativa correta é a D.
Se uma série an∑ é tal que liman ≠ 0 ou não existe, então 
essa série é divergente.
Conforme o item 3.2.3 Teorema do livro-texto: (teste da 
divergência). Estude-ocom aplicação!
50
Unidade III
Re
vi
sã
o:
 T
at
ia
ne
 -
 D
ia
gr
am
aç
ão
: F
ab
io
 -
 0
5/
03
/0
9 
 //
 2
ª R
ev
is
ão
: A
na
 M
ar
ia
 -
 C
or
re
çã
o:
 M
ár
ci
o 
- 
14
/1
2/
10
7. A alternativa correta é a E.
A série 
n n n n
n n
4 3 2
4 3
2 4 10
5 1
− + − +
+ −∑ tem termo geral 
a
n n n n
n n
n =
− + − +
+ −
4 3 2
4 3
2 4 10
5 1
 preparando para calcular o limite 
 
do termo geral.
a
n n n n
n
n n
n
a
n
n
n
n
n
n
n
n
n
n
=
− + − +
+ −
=
=
− + − +
4 3 2
4
4 3
4
4
4
3
4
2
4 4
2 4 10
5 1
2 4 10
1
nn
n
n
n
n n
a n n n n
n n
n
4
4
4
3
4 4
2 3 4
4
5
1
1 2
1 1
4
1
10
1
5
1 1
+ −
=
=
− + − +
+ −
Passando o limite em ambos os lados, temos:
lim lima n n n n
n n
n =
− + − +
+ −
1 2
1 1
4
1
10
1
5
1 1
2 3 4
4
Lembre-se, o limite de 
1
n
e suas potências é zero.
51
ANÁLISE REAL
Re
vi
sã
o:
 T
at
ia
ne
 -
 D
ia
gr
am
aç
ão
: F
ab
io
 -
 0
5/
03
/0
9 
 //
 2
ª R
ev
is
ão
: A
na
 M
ar
ia
 -
 C
or
re
çã
o:
 M
ár
ci
o 
- 
14
/1
2/
10
liman =
1
5
Sabendo que o limite do termo geral é diferente de zero 
(igual a 1/5), utilizando o teorema da divergência podemos 
concluir que se trata de uma série divergente.
Obs.: lembre-se de que se o limite for igual a zero não 
significa que a série é convergente, ou seja, não basta que o 
limite seja igual a zero para a série convergir.
Estude bem os procedimentos desse exercício!
8. A alternativa correta é a E.
Apenas com as informações do enunciado nada podemos 
concluir.
Sabemos que se o limite do termo geral é diferente de 
zero, pelo teorema da divergência podemos concluir que se 
trata de uma série divergente, porém, se o limite for igual 
a zero não significa que a série é convergente, ou seja, 
não basta que o limite seja igual a zero para a série 
convergir.
Estude o item 3.2.2 Teorema do livro-texto. Estude-o com 
aplicação!
9. A alternativa correta é a E.
Dadas an∑ e bn∑ , temos que ( ) ,a b a bn n n n+ = +∑∑∑
somente se an∑ e bn∑ forem convergentes.
Conforme o item 3.2.4 Teorema do livro-texto. Estude-o 
com aplicação!
52
Unidade III
Re
vi
sã
o:
 T
at
ia
ne
 -
 D
ia
gr
am
aç
ão
: F
ab
io
 -
 0
5/
03
/0
9 
 //
 2
ª R
ev
is
ão
: A
na
 M
ar
ia
 -
 C
or
re
çã
o:
 M
ár
ci
o 
- 
14
/1
2/
10
Aqui vai o teorema novamente.
Teorema: se a e bn n∑ ∑ forem ambas séries convergentes, 
então também são convergentes as séries can∑ , c constante, 
( )a bn n∑ + e ( )a bn n∑ − , e ainda tem-se que:
 
i ca c a
ii a b a b
iii a b a b
n n
n n n n
n n n n
) ;
) ( ) ;
) ( ) .
∑ ∑
∑ ∑∑
∑ ∑∑
=
+ = +
− = −
10. A alternativa correta é a D.
Sobre a série 
3
1 2
5
2 1( )( )n n n+ +
+


+∑ , sabemos que:
Parte 1) 
Vamos mostrar que: 
3
1 2( )( )n n+ +∑ é convergente.
Veja por que:
Sabemos que 
1
1 2( )( )n n+ +∑ é convergente pelo exercício 
4 desta unidade e que
1
1 2
1
2( )( )n n+ +
=∑ ainda, sabemos que
ca c a quando a for convergente o
n n
converge e
n n n=
+ +
∑∑
∑
log
( )( ) (
3
1 2
3
nn n n n+ +
=
+ +
= =∑∑ 1 2 3
1
1 2
3
1
2
3
2)( )
*
( )( )
*
Parte 2) 
Vamos mostrar que: 
5
2 1n+
∑ também é convergente e qual 
seu resultado.
53
ANÁLISE REAL
Re
vi
sã
o:
 T
at
ia
ne
 -
 D
ia
gr
am
aç
ão
: F
ab
io
 -
 0
5/
03
/0
9 
 //
 2
ª R
ev
is
ão
: A
na
 M
ar
ia
 -
 C
or
re
çã
o:
 M
ár
ci
o 
- 
14
/1
2/
10
Sabemos que 
1
2
1
5
2
5
1
2
5 1 5n n ne que∑ ∑ ∑= = = =*
Das partes (1) e (2) temos que:
3
1 2
5
2
3
1 2
5
2
3
2
5
3 10
2
1
1
1
( )( )
( )( )
n n
n n
n
n
+ +
+



=
=
+ +
+ = + = +
=
+
+
∑
∑∑
33
2
É convergente e sua soma é igual a 13/2.

Continue navegando