Buscar

TCC 174 2 2 AT3 T1 JARBAS LOPES (5)

Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original

Sumaré 
2018 
JARBAS APARECIDO LOPES 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A IMPORTÂNCIA DO USO DE EPI’S NAS INDÚSTRIAS 
 
 
 
Sumaré 
2018 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A IMPORTÂNCIA DO USO DE EPI’S NAS INDÚSTRIAS 
 
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado 
à Faculdade Anhanguera de Sumaré, como 
requisito parcial para a obtenção do título de 
graduado em Engenharia de Produção. 
Orientador: ELITON RICARDO 
 
 
 
JARBAS APARECIDO LOPES 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
JARBAS APARECIDO LOPES 
 
 
A IMPORTÂNCIA DO USO DE EPI’S NAS INDÚSTRIAS 
 
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado 
à Faculdade Anhanguera de Sumaré, como 
requisito parcial para a obtenção do título de 
graduado em Engenharia de Produção. 
 
 
BANCA EXAMINADORA 
 
Me. Fabio Ferreira Cardoso 
Prof. (a). Titulação Nome do Professor (a) 
 
Me. Joice Ariane Marin 
Prof. (a). Titulação Nome do Professor (a) 
 
Esp. Osvaldo Pereira da Silva 
Prof. (a). Titulação Nome do Professor (a) 
 
 
Sumaré, 11 de dezembro de 2018 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Dedico este trabalho a todos que 
contribuíram direta ou indiretamente em 
minha formação acadêmica. 
 
AGRADECIMENTOS 
 
Elemento opcional. Texto em que o autor faz agradecimentos dirigidos àqueles 
que contribuíram de maneira relevante à elaboração do trabalho. 
 
 
LOPES, Jarbas Aparecido. A importância do uso de Epi’s nas Industriais. 2018. 
30 paginas. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Engenharia de 
Produção) – Faculdade Anhanguera de Sumaré, Sumaré, 2018. 
 
RESUMO 
 Conforme o tempo foi se passando, EPI’s se tornaram parte do dia a dia dos 
trabalhadores, além de claro, serem obrigatórios o seu uso perante lei. No entanto, 
somente a utilização desse equipamento, não garante a segurança total do 
colaborador. Como requisito, o tema tratado aborda a principal preocupação das 
empresas em conscientizar os funcionários a utilizar os devidos EPI’s. 
 Para chegarmos a esse objetivo, buscamos na NR6 e em artigos do ramo a 
importância de proteger os profissionais individualmente. Após alguns resultados, 
vimos que o EPI é uma das medidas de prevenção que devem ser adotadas pelos 
técnicos da segurança do trabalho. 
 De acordo com as normas da CLT, as empresas devem fornecer de forma 
individual e gratuita os equipamentos que deverão ser utilizados, claro, se estiverem 
em perfeitas condições de uso e aparência. A utilização devida dos equipamentos 
trás tranquilidade para ambas as partes, seja do empregado em poder ter mais 
segurança em sua operação, como também do empregador em saber que sua 
corporação trabalha conforme requisitos datados em lei. 
 Cabe ao empregado ter responsabilidade com seu equipamento, pois a não 
utilização do mesmo pode agravar em possíveis acidentes, seja físico ou então levar 
o colaborador a óbito e não menos importante, podendo-o levar à demissão por justa 
causa. O colaborador deverá comunicar ao seu empregador qualquer tipo de 
situação que torne inviável a utilização daquele atributo. 
 Já o empregador caso negue o fornecimento dos EPI’s ou cobre valores para 
os empregados, estará vulnerável às multas e indenizações diretas de seus 
colaboradores. 
 
 
 
Palavras-chave: Equipamento de Proteção Individual; Conscientizar; Proteger; 
Responsabilidade. 
 
 
 
 
LOPES, Jarbas Aparecido. The importance of using Epi's in Industrialists. 2018. 
30 pages. Course Completion Work (Graduation in Production Engineering) - 
Anhanguera College of Sumaré, Sumaré, 2018. 
ABSTRACT 
 As time went on, IPE’s became part of the day-to-day of workers, and of 
course, their use before the law was mandatory. However, only the use of this 
equipment does not guarantee the total safety of the employee. As a requirement, 
the topic addressed demonstrates the main concern of companies in making 
employees aware of the use of IPE. 
 To reach this goal, we seek in NR6 and articles in the field the importance of 
protecting professionals individually. After some results, we have seen that IPE is 
one of the preventive measures that should be adopted by occupational safety 
technicians. 
 According to the CLL regulations, companies must provide individually and free 
of charge the equipment to be used, of course, if they are in perfect conditions of use 
and appearance. Proper use of the equipment brings peace of mind to both parties, 
whether the employee is more confident in his operation, but also the employer's 
knowledge that his corporation is working as required by law. 
 It is the responsibility of the employee to have responsibility for his equipment, 
since the non-use of it may aggravate possible accidents, be it physical or lead the 
employee to death and not less important, and may lead to dismissal for just cause. 
The employee must inform to his employer any type of situation that makes the use 
of that attribute impracticable 
 If the employer denies the provision of IPE or covers employee values, he will 
be vulnerable to fines and direct compensation from his employees. 
 
 
Key-words: Individual Protection Equipment; Aware; Protect; Responsibility. 
 
 
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS 
 
EPI’s Equipamento de Proteção Individual 
CLT Consolidação Das leis do Trabalho 
NR Norma Regulamentadora 
 
 
SUMÁRIO 
 
1. INTRODUÇÃO ................................................................................................... 13 
2. COMPREENDER A NECESSIDADE DE CAPACITAÇÃO E 
CONSCIENTIZAÇÃO SOBRE O USO DE EPI’S ................ ERRO! INDICADOR NÃO 
DEFINIDO.5 
3. BUCAR O CONHECIMENTO DA NR06-EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO 
INDIVIDUAL, POR PARTE DO PROFISSIONAL, TANTO EMPREGADOS COMO 
EMPREGADORES ................................................................................................... 19 
4. COMPREENDER A NECESSIDADEDOS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO 
NAS INDUSTRIAS BEM COMO OS CUIDADOS NECESSÁRIOS AO ADQUIRIR 
ESTES EQUIPAMENTOS, TANTO POR PARTE DOS EMPREGADOS QUANTO 
POR PARTE DOS EMPREGADORES ................................................................... 233 
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................................................. 288 
REFERÊNCIAS ....................................................................................................... 299 
 
 
 13 
INTRODUÇÃO 
 Quando falamos de EPI’s podemos deduzir algo que tenha relação à 
segurança humana. Sendo obrigatória sua utilização em locais e no horário de 
expediente. Todo e qualquer equipamento deve ser disponibilizado pela empresa 
logo após direcionar o colaborador para o setor necessário. 
 Cada setor/área de atuação empresarial/industrial possui seus regimentos e 
parâmetros para que haja total segurança com os colaboradores que por hora 
prestam serviços contratuais. Evitando riscos para os integrantes da empresa, sejam 
empregados quanto empregadores, é requisito mínimo para que possam dar 
seguimentos às atividades. 
Com base em dados estatísticos, pesquisa e resultados, foram desenvolvidos 
em tópicos os recursos que explicarão de forma teórica e sucinta, como são 
classificados e utilizados, sejam em NR’s ou por suas necessidades requisitas para 
o manuseio daquele serviço em particular. 
 A obrigatoriedade das empresas no cumprimento das leis relativas
à 
Segurança e Medicina no Trabalho, trouxe à tona a preocupação em evitar 
acidentes ou doenças ocupacionais. As inovações tecnológicas e a disseminação de 
informações sobre prevenção destes riscos tornam-se decisivas para melhorar a 
qualidade de vida no ambiente de trabalho. 
 O uso dos EPI’s (equipamento de proteção individual) é obrigatório em 
qualquer empresa que desenvolva trabalho que possa expor o funcionário a algum 
tipo de risco, sendo ele capaz de evitar acidente ou doenças ocupacionais, seja leve 
ou grave, que envolva algum grau de insegurança. A utilização destes 
equipamentos é de conhecimento dos empregados e dos empregadores, e muitos 
acidentes podem ser evitados ou minimizados com a utilização dos mesmos. 
Portanto e de grande importância para o empregado e o empregador o uso do 
equipamento de proteção individual nas indústrias. 
 O equipamento de proteção individual, e de grande importância na industrias, 
com eles evitamos os riscos de grandes acidentes que prejudicar a empresa e 
trabalhador, sabe-se que os acidentes de trabalho são os maiores desafios para a 
saúde do trabalhador. Os acidentes do trabalho ocorrem não por falta de legislação, 
mas devido ao não cumprimento das normas de segurança, as quais visam proteção 
da integridade física do trabalhador no desempenho de suas atividades. Somem-se 
ao descumprimento das normas a falta de fiscalização e a pouca conscientização do 
empresariado e informação. 
 14 
 Sabemos que condições de saúde e segurança do trabalhador, hoje é um 
fator preponderante no contexto social, por isso a escolha deste tema deve-se a 
importância da identificação dos riscos suscetíveis pelo não uso do Equipamento de 
Proteção Individual-EPI, que pode ser acarretado pela má administração ou a falta 
de instrução dos trabalhadores quanto às questões de segurança. 
 Sendo assim, o intuito geral desse trabalho é compreender a importância do 
uso do equipamento de proteção individual nas industriais e identificar a relação do 
uso deste equipamento com a produtividade em geral. 
Para atingirmos os resultados estabelecidos, aplicamos algumas regras que foram 
desenvolvidas para proporcionar ao trabalhador todo conhecimento necessário para 
o uso adequado. 
o compreender a necessidade de capacitação e conscientização sobre o 
uso de EPI’s; 
o buscar o conhecimento da NR-06 – Equipamento de Proteção 
Individual, por parte dos profissionais, tanto empregados como 
empregadores; 
o compreender a necessidade dos equipamentos de proteção nas 
indústrias, bem como os cuidados necessários ao adquirir estes 
equipamentos, tanto por parte dos empregados quanto por parte dos 
empregadores. 
 A pesquisa realizada trata-se de uma revisão de literatura, com o intuito de 
levantar informações atualizadas sobre o tema, assim como definido por Zanpieri 
Grohmann. 
 O trabalho será desenvolvido com base na exploração do conteúdo de 
diversos artigos científicos, livros e publicações disponíveis em site, como descrito, 
para a busca foi utilizada a palavra EPI (Equipamento de Proteção Individual) 
 
 
 
 
 15 
 2. COMPREENDER A NECESSIDADE DE CAPACITAÇÃO E 
CONSCIENTIZAÇÃO SOBRE O USO DE EPI’S 
 
 A necessidade do uso correto de EPIs (Equipamento de Proteção Individual) 
é amplamente conhecida, além de ser exigência legal do Ministério do Trabalho. 
Porém somente o fornecimento destes equipamentos não garante que os 
colaboradores estejam protegidos. Uma das principais preocupações da empresa 
deve ser a conscientização dos funcionários, eles precisam saber que a utilização 
inadequada ou não utilização destes itens é prejudicial a sua integridade física. 
Neste quesito, a empresa precisa oferecer treinamento e orientação aos 
profissionais expondo os riscos que eles correm e como estes artigos são úteis em 
casos de acidentes. 
Infelizmente, o Brasil é um país que não valoriza a prevenção, é comum haver 
resistência por parte dos trabalhadores em relação ao uso dos equipamentos de 
proteção, alguns alegam desconforto, outros que o item atrapalha durante a 
execução de suas funções. De acordo com a NR6, os EPIs são um direito e um 
dever dos trabalhadores, que podem ser punidos pela empresa caso não siga as 
orientações dadas durante os treinamentos. 
 Em busca do bem-estar dos colaboradores e da tranquilidade do empresário, 
o melhor caminho é a conscientização. Com a importância dos equipamentos e 
normas de segurança esclarecidas, a tendência é que o número de ocorrência de 
acidentes diminua na empresa. Equipamentos utilizados de forma correta podem 
contribuir com a redução de custos da empresa, visto que é possível eliminar ou 
neutralizar os riscos ao que o colaborador está exposto diminuindo assim as taxas 
de insalubridade e evitando a necessidade de pagamento de indenizações por 
danos morais ou materiais. 
 De acordo com a Lei Federal no 3214/78, com última alteração pela portaria 
no 292 de 2011, o EPI é “ (...) todo dispositivo ou produto, de uso individual utilizado 
pelo trabalhador destinado à proteção de riscos suscetíveis de ameaçar a segurança 
e a saúde no trabalho”. Sabendo que nas industrias há muita facilidade de acorrer 
acidentes, Dobrovolski, Witkowski e Alamanczuk (2008) destacam que o uso dos 
EPI’s é uma das formas previstas em lei de prevenir as lesões provocadas pelos 
 16 
acidentes de trabalho, então de acordo com estes autores podemos definir, no 
contexto de suas colocações, os Equipamentos de Proteção Individual como todos 
os instrumentos de uso pessoal fornecido pelos empregadores aos seus 
trabalhadores que fornecem segurança e saúde ao trabalhador, pois apresentam 
como objetivo diminuir e evitar lesões em casos de acidentes ou exposição dos 
trabalhadores a riscos. 
 De acordo com a Norma Regulamentadora, NR – 6 (Brasil, 2012), define-se 
(Equipamento de Proteção Individua) l como todo dispositivo ou produto de uso 
individual utilizado pelo trabalhador com o intuito de proteção aos riscos sujeitos de 
ameaça a segurança e a saúde no trabalho. Para Ramos (2009), esses EPI’s são 
destinados a proteger a integridade física e preservar a saúde do trabalhados. 
Nascimento et al. (2009) afirmam que os EPI’s formam, em conjunto, um recurso 
amplamente utilizado para a segurança do trabalhador no exercício de suas funções. 
Assumem, por essa razão, papel de grande responsabilidade para a preservação do 
trabalhador contra os mais variados riscos aos quais está sujeito nos ambientes de 
trabalho. 
 Franz (2006) considera o EPI como um instrumento de uso pessoal cuja 
finalidade é neutralizar a ação de certos acontecimentos que podem causar lesão ao 
trabalhador. Enquanto Grohmann (2002) define os EPI’s como equipamentos que 
protegem operários durante a realização do seu trabalho. 
 Para que os funcionários saibam exatamente o porquê do uso dos EPI’s no 
trabalho, o processo de conscientização se faz necessário. Esse tópico traz ideias 
para essa conscientização. Para ocorrer o processo de conscientização em uma 
empresa, pede-se primeiramente a colaboração de todos. É satisfatório o grau de 
segurança em uma organização, quando a mesma se propõe a cuidar da saúde 
ocupacional de seus funcionários (BARBOSA FILHO, 2011). 
 Antes da preocupação com o uso dos EPI’s todos funcionários, é preciso 
conscientizá-los sobre os riscos decorrentes da não utilização dos equipamentos, 
Ramos ressalta: 
 Um aspecto de grande relevância diz respeito à educação e à 
preparação. 
Prévia do trabalhador no tocante à aceitação do EPI como rotina 
no trabalho,
de modo que o mesmo se tome psicologicamente, 
 17 
conscientizado, importância e da necessidade do seu uso em 
benefício de sua própria segurança (RAMOS, 2012, p. 17). 
Todo funcionário precisa estar devidamente equipado em ambiente que 
apresente riscos a saúde. A Norma Regulamentadora número 06 (NR6) afirma: “A 
empresa é obrigada a fornecer aos empregados, gratuitamente, EPI adequado ao 
risco, em perfeito estado de conservação e funcionamento” (NR6, 2010, p. 1). 
 Os gestores das organizações precisam estar atentos para o que se refere ao 
bem estar dos funcionários. 
 Suarte traz uma visão da área de enfermagem que também é relevante para 
o presente estudo. Afirma que além de manter uma sintonia entre empregado e 
empregador dentro do local de trabalho, também é importante que ambos estejam 
conscientizados quanto à necessidade do uso de EPI. É necessário também que 
todos os funcionários estejam treinados para ocupar esses equipamentos de forma 
correta (SUARTE et al, 2013). 
 O processo de conscientização para a utilização de EPI deve ser planejado. 
Para tanto, Marras destaca uma forma utilizada pelas empresas para prevenção de 
acidentes e doenças decorrentes do trabalho: a CIPA (Comissão Interna de 
Prevenção de Acidentes). Esta comissão é composta por funcionários 
representantes da empresa. Atuam avaliando o ambiente de trabalho, analisando se 
possui agentes de risco e condições inadequadas no ambiente de trabalho, e 
também, promovem campanhas de conscientização e esclarecimento do uso de 
máquinas e equipamentos para sua segurança (MARRAS, 2011). 
 Dentre os processos de conscientização dos funcionários quanto ao uso dos 
equipamentos de proteção, Cisz aborda também o fato de que o mais importante 
não é apenas fornecer os equipamentos de proteção ou exigir que o funcionário faça 
uso para evitar acidentes, é preciso investir em: “[...] ambiente seguro, os mais 
adequados equipamentos de proteção individual e um eficiente treinamento [...], não 
levando em conta apenas a minimização dos custos da empresa” (CISZ, 2015, p. 
37). 
 São diversas as formas de conscientização dos funcionários, os treinamentos 
podem ser realizados de maneira presencial ou online. O método ideal irá variar de 
acordo com a necessidade da empresa e espaço disponível para o treinamento. 
Importante que durante esses encontros sejam organizados por profissionais da 
área de Segurança do trabalho e que sejam discutidos tópicos como: importância do 
 18 
uso correto de EPIs; correta utilização; higienização e conservação; obrigações do 
colaborador; métodos de prevenção de acidentes; e comportamentos que devem ser 
evitados. 
 É importante lembrar que dentre tantas formas de conscientizar os 
funcionários, podem-se aplicar palestras com especialistas na área, reuniões para 
relatar acontecimentos e passar sugestões, treinamentos de como usar 
corretamente os equipamentos como antes já abordado. É necessário investir na 
conscientização (RAMOS, 2012). 
 
 
 
 
 19 
 3. BUSCAR O CONHECIMENTO DA RN 06-EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO 
INDIVIDUAL, POR PARTE DO PROFISSIONAL TANTO EMPREGADO COMO 
EMPREGADORES. 
 Todo Empregador deve ter um conhecimento geral do uso do EPI. 
 De acordo com Dobrovolski (2008), estudos sobre aceitação de EPI ocorreram 
entre 1961 e 1964 realizados em minas e siderúrgicas e foram promovidos pela 
Comunidade Europeia do Carvão e do Aço, com o objetivo de obter bons resultados 
na prevenção de acidentes do trabalho. “EPI - Equipamento de proteção individual é 
todo dispositivo ou produto de uso individual utilizado pelo trabalhador, destinado à 
proteção de riscos suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde no trabalho” 
(SEGURANÇA E MEDICINA DO TRABALHO, 2008, p.73). 
 Para Montenegro e Santana apud Pelloso e Zandonadi (2012), o funcionário 
será mais receptível ao EPI quanto mais confortável e agradável, para isso os 
equipamentos devem ser práticos, proteger bem, de fácil manutenção e duradouros, 
os EPIs têm a finalidade de neutralizar a ação de certos acidentes que poderiam 
causar lesões aos trabalhadores e protegê-los contra possíveis danos à saúde 
causados pelas condições de trabalho (REMADE, 2003). 
 De acordo com Remade (2003), os principais EPIs usados em indústrias 
madeireiras são. 
 Capacete: Usado para proteção contra impactos de objetos sobre o crânio, 
principalmente em atividades em estufa onde possam ocorrer quedas de 
materiais empilhados. 
 Óculos: destinado para proteção dos olhos contra impactos de partículas 
volantes, desde poeira a estilhaços de madeiras gerados por serras. 
 Luvas: utilizadas para proteção das mãos contra agentes abrasivos, 
escoriantes, cortantes, perfurantes como farpas de madeiras. 
 Calçados: protegem contra agentes biológicos, químicos agressivos, térmicos 
e contra queda de objetos sobre os artelhos. 
 Respiradores e máscaras: oferecem proteção das vias respiratórias quando o 
funcionário é exposto a agentes químicos, poeiras, névoas. 
 Protetores auriculares: utilizados para proteção do sistema auditivo contra 
níveis de pressão sonora. 
 20 
 Protetor facial: destinado à proteção dos olhos e da face contra lesões 
acarretadas por partículas de madeira, respingos e vapores de produtos 
químicos, tintas e solventes, dentre outros. 
 Tronco: aventais de couro, que protegem de impactos, gotas de produtos 
químicos, choque elétrico, queimaduras e cortes. 
 Conforme Miranda apud Balbo (2011), o EPI precisa ser fornecido ao 
funcionário quando for verificada a ineficácia do EPC (Equipamento de Proteção 
Coletiva), que é destinado a proteger a coletividade na empresa. 
 São exemplos de EPCs: extintores de incêndio, sinalização de segurança e a 
devida proteção de partes de máquinas e equipamentos. 
 Em locais de trabalho onde existam risco de acidentes e a possibilidade de 
agravos à saúde dos funcionários, a empresa é obrigada a fornecer aos funcionários 
gratuitamente equipamentos de proteção individual apropriados ao risco a que se 
expõem e em perfeito estado de conservação e funcionamento (PONTELO e CRUZ, 
2011). 
 O uso de EPI está previsto na legislação trabalhista, ou seja, a Consolidação 
das Leis do Trabalho (CLT). 
 Segundo SEGURANÇA E MEDICINA DO TRABALHO (2008, p.73): 
 Cabe ao empregador quanto ao EPI, adquirir o adequado ao risco de cada atividade, exigir seu 
uso, fornecer ao trabalhador somente o aprovado pelo órgão nacional competente, orientar e treinar o 
trabalhador sobre o uso adequado, guardar e conservar. 
 Segundo Lacombe apud Hasse (2008), em geral os funcionários, quando não 
são bem instruídos e treinados no uso do EPI, afirmam que os riscos a que se 
expõem são pequenos, que já estão acostumados e sabem como evitar o perigo e 
que o uso de EPIs é incômodo e limitam os movimentos. Segundo SEGURANÇA E 
MEDICINA DO TRABALHO (2008, p.74): 
 Cabe ao empregado quanto ao EPI, usar utilizando-o apenas para 
finalidade a que se destina responsabilizar-se pela guarda e conservação, comunicar qualquer 
alteração que o torne impróprio para o uso, cumprir as determinações do empregador sobre o uso 
adequado. 
 
 Para orientar e fiscalizar o dia a dia dos funcionários nas industrias, ajudar na 
conscientização e prevenção, a empresa conta com a ajuda do Técnico de 
Segurança no Trabalho, ele tem a responsabilidade e também o poder para tomar 
as ações necessárias em caso de não conformidade com o
processo. Deve estar 
 21 
envolvido no processo, buscando levantar pontos que possam trazer riscos de 
acidentes e tomando as ações necessárias para minimizar a incidência desses. Nas 
organizações esse papel não é bem visto pela maioria dos funcionários, ainda existe 
muita resistência quanto ao trabalho desenvolvido pelos Técnicos de Segurança no 
Trabalho, nas indústrias. 
 De acordo com as normas, todo empregado deve usar o seu EPI conforme 
exigência da empresa, em caso de não uso pode acarretar advertência. 
Entende-se como empregado todo o trabalhador que presta serviço ao empregador. 
Observa-se que figuram nos polos da relação de emprego, exatamente, o 
empregado e o empregador (GARCIA, 2013). 
 Cairo Júnior (2015, p. 269) menciona que “participam da relação de emprego, 
que deriva da celebração de um contrato de trabalho, dois pactuantes, denominados 
de empregado e de empregador”. 
 Assim, a CLT em seu art. 3º, caput, apresenta o conceito de empregado no 
sentido de que: “Considera-se empregado toda pessoa física que prestar serviços de 
natureza não eventual a empregador, sob a dependência deste e mediante salário” 
(CLT, texto digital). Martinez (2014, p. 191) ressalta que o empregado aparece como 
sujeito prestador de serviço e acrescenta: 
Aquele que pessoalmente, sem auxílio de terceiros, despende, em caráter 
não eventual e sob direção alheia, sua energia laboral em troca de salários; 
aquele que, por não exercer atividade por conta própria, não assume riscos 
da atividade na qual está incurso. 
 Garcia (2013) enfatiza que o empregado é sempre uma pessoa física, que 
presta serviço pessoalmente, sendo subordinado, não eventual e mediante salário. E 
de maneira similar Cairo Júnior (2015, p. 269) frisa que “o empregado representa, 
assim, o contratante que assume uma obrigação principal de fazer, mais 
precisamente de prestar serviços, qualificados pela pessoalidade, não 
eventualidade, por conta alheia e mediante remuneração”. Existem algumas 
características específicas que consideram o trabalhador como empregado, são 
elas: 
 a) pode ser empregado somente pessoa física ou natural; 
 b) o serviço deve ser prestado pessoalmente pelo empregado; 
 c) a prestação do serviço é contínua; 
 d) existe uma subordinação do empregador com o empregado; 
 22 
 e) existe sempre uma remuneração sobre os serviços prestados (ROMAR, 
2013). 
 O ordenamento jurídico pátrio veda qualquer distinção entre o trabalho 
manual, técnico ou intelectual. Isso está previsto na Constituição Federal, inciso 
XXXII e na CLT, no art. 3º, parágrafo único. Dessa forma, qualquer pessoa física que 
prestar serviço com subordinação, pessoalidade, não eventualidade e remuneração 
é considerado empregado (ROMAR, 2013). 
 
 23 
 4. COMPREENDER A NECESSIDADE DOS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO 
NAS INDUSTRIAS BEM COMO, OS CUIDADOS NECESSÁRIOS AO ADQUIRIR 
ESTES EQUIPAMENTOS, TANTO POR PARTE DOS EMPREGADOS, QUANTO 
POR PARTE DOS EMPREGADORES. 
 A responsabilidade do empregador em fornecer EPIs está assegurada na 
CLT, em seu art. 166: 
A empresa é obrigada a fornecer aos empregados, gratuitamente, 
equipamento de proteção individual adequado ao risco e em perfeito estado 
de conservação e funcionamento, sempre que as medidas de ordem geral 
não ofereçam completa proteção contra os riscos de acidentes e danos à 
saúde dos empregados. 
 É proibido ao empregador fazer a cobrança do valor pago pelo equipamento 
de proteção individual ao trabalhador. O EPI deve ser fornecido gratuitamente ao 
empregado e conforme estabelece a Consolidação das Leis do Trabalho em seu art. 
458, § 2º, esse fornecimento do EPI ao empregado não é considerado salário 
(MARTINS, 2012). A NR-06 complementa ainda sobre o fornecimento de EPIs pela 
empresa, que isso deverá acontecer em algumas circunstâncias, sendo elas: 
a) sempre que as medidas de ordem geral não ofereçam 
completa proteção contra os riscos de acidentes do trabalho ou 
de doenças profissionais e do trabalho; 
b) enquanto as medidas de proteção coletiva estiverem sendo 
implantadas; e, 
c) para atender a situações de emergência. 
 No item 6.6.1 da NR, está descrito o que compete ao empregador quanto ao 
EPI, sendo: a) adquirir o EPI adequado ao risco da atividade; b) exigir o uso do EPI 
sempre quando o empregado estiver exposto a risco; c) fornecer somente o EPI que 
estiver aprovado pelo Ministério do Trabalho e Emprego – MTE, ou seja, com o 
Certificado de Aprovação – C.A.; d) orientar e treinar o trabalhador quanto ao uso 
adequado do EPI, sua guarda e conservação; e) fazer a substituição imediata 
quando o EPI for danificado ou extraviado; f) responsabilizar-se pela higienização e 
 24 
manutenção periódica do EPI; g) comunicar ao órgão competente quando houver 
qualquer irregularidade; e h) registrar o fornecimento do EPI ao trabalhador quando 
efetuada a entrega. 
 Nesse sentido, julgado do Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região: 
ADICIONAL DE INSALUBRIDADE. FORNECIMENTO DE 
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO. NECESSIDADE DE 
COMPROVAÇÃO. A eliminação ou a neutralização da insalubridade ocorre 
com a utilização de equipamentos de proteção individual ao trabalhador, 
que diminuam a intensidade do agente agressivo a limites de tolerância (art. 
191, II da CLT; item 15.4.1, “a” da NR-15). Entretanto, é do empregador o 
ônus de comprovar a efetiva entrega desses equipamentos e, nos termos da 
Súmula nº 289 do TST, demonstrar a fiscalização de seu uso. Recurso da 
reclamada improvido. (TRT-4, RO: 0001595-58.2012.5.04.0234 RS Redator: 
Francisco Rossal de Araújo. Data de julgamento: 23/10/2014, 4ª Vara do 
Trabalho de Gravataí). 
 Melo (2013) entende que não basta o fornecimento dos EPIs pelo 
empregador, a empresa precisa orientar e treinar seus trabalhadores quanto ao uso, 
guarda e conservação, bem como, pela imediata substituição quando houver algum 
dano ou perda, devendo responsabilizar-se pela higienização e manutenção 
periódica dos equipamentos. 
 Nesse sentido, o Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região analisou o 
seguinte: 
JUSTA CAUSA. USO DE EPI VENCIDO. Sob qualquer ângulo que se 
analise a questão, não é possível constatar falta grave a ser atribuída ao 
autor, na medida em que o uso de EPI vencido em 23.09.14 é questão que 
está mais ao alcance da reclamada evitar do que do empregado, seja 
porque foi ela quem forneceu os EPIs, bem como era ela quem tinha a 
incumbência de se desfazer de tais EPIs em cada troca realizada, o que 
deveria ocorrer a cada 6 meses e, no caso, não há prova de que tivesse 
ocorrido após 05.03.14. Apelo do autor que se dá provimento para afastar a 
justa causa aplicada (TRT-4 – RO: 0000519-13.2014.5.04.0821 RS 
Redator: Flávia Lorena Pacheco. Data de julgamento: 01/10/2015, Vara do 
Trabalho de Alegrete). 
 25 
 Já a Consolidação das Leis do Trabalho estabelece em seu art. 157 e inciso II, 
que “Cabe às empresas: II – instruir os empregados, através de ordens de serviço, 
quanto às precauções a tomar no sentido de evitar acidentes do trabalho ou 
doenças ocupacionais” (CLT, texto digital). No entanto, observa-se que a 
responsabilidade do empregador não termina ao fornecer o EPI e fiscalizar o uso. 
Silva (2009, p. 41) menciona: 
 Caso venha a ser comprovado que os empregados, conquanto tenham 
recebido os equipamentos, não os tenham utilizado, a responsabilidade 
será sempre atribuída aos empregados. Não serve como justificativa a 
recusa do empregado ou a negligência dos operários com sua própria 
saúde, porque o empregador
deveria ter punido o empregado recalcitrante, 
com as formas de advertência, suspensão ou rescisão. 
 O Tribunal Superior do Trabalho menciona na súmula 289 que, “o simples 
fornecimento do aparelho de proteção pelo empregador não o exime do pagamento 
do adicional de insalubridade” (TST, texto digital). No entanto, cabe ao empregador 
buscar as medidas necessárias para que haja a diminuição ou eliminação da 
nocividade, dentre elas, as relativas ao uso efetivo de equipamento de proteção pelo 
trabalhador (MARTINEZ, 2014). 
 Dessa forma, o Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região julgou: 
ADICIONAL DE INSALUBRIDADE. INSUFICIÊNCIA DE EPI’S. O 
fornecimento e a fiscalização do efetivo uso dos EPIs é responsabilidade do 
empregador. O fornecimento insuficiente e o consequente não uso do 
equipamento de proteção gera o direito à percepção de adicional de 
insalubridade. Recurso não provido no item. (TRT-4 – RO: 0000960-
64.2010.5.04.0261 RS Redator: José Felipe Ledur. Data de julgamento: 
11/04/2012, 4ª Vara do Trabalho de Montenegro). 
 Visto as responsabilidades que compete ao empregador quanto aos EPIs, 
passar-se-á para as responsabilidades do trabalhador. 
 A responsabilidade que o trabalhador possui pelo Equipamento de Proteção 
Individual está fundamentada especificamente na legislação trabalhista - CLT e na 
Portaria 3.214/78, em sua NR-6. Segundo essa Portaria, no item 6.7.1, encontra-se 
as hipóteses de competência ao empregado, sendo elas: o trabalhador deve utilizar 
 26 
apenas EPI para finalidade destinada; precisa responsabilizar-se pela guarda e 
conservação do EPI; tem o dever de comunicar o empregador quando houver 
qualquer alteração que torne o EPI impróprio ao uso; e cumprir as determinações 
quanto ao uso adequado do EPI (MTE, texto digital). 
 Quanto ao custo dos equipamentos, Silva (2009, p. 40) menciona: 
Os equipamentos são livres de custos para os empregados, porque se 
inserem no tema dos riscos da atividade econômica desenvolvida pelo 
empregador, comparando-se ao fornecimento de um uniforme ou de uma 
ferramenta de trabalho. 
 Melo (2004) entende que ao empregado compete usar os EPIs quando estiver 
em um ambiente ao qual o equipamento se destina, devendo ser responsável pela 
guarda e conservação deste e ainda tem o dever de comunicar ao seu empregador 
quando ocorrer alguma alteração que torne o EPI inadequado para o uso. 
 Notada a competência do trabalhador, observa-se que este possui obrigações 
quanto ao cumprimento das normas de segurança e caso não atendê-las, será 
punido. Dessa forma Melo (2013, p. 130) frisa: 
Os empregados também têm obrigação no cumprimento das normas de 
segurança, podendo até ser punidos com advertência, suspensão das 
atividades e, finalmente, com dispensa por justa causa. Mas tudo deve ser 
feito de forma coerente com a falta praticada pelo trabalhador, com bom-
senso, pois, antes de qualquer punição, deve a empresa demonstrar que 
cumpriu fielmente a parte, adotando as medidas protetivas, fornecendo os 
EPIs e orientando adequadamente os trabalhadores. 
 O não uso ou a não utilização dos equipamentos de proteção por parte do 
trabalhador pode acarretar em uma demissão por justa causa que é conceituada 
como uma “ação ou omissão de um dos sujeitos da relação de emprego, ou de 
ambos, contrária aos deveres normais impostos pelas regras de condutas que 
disciplinam as suas obrigações resultantes do vínculo jurídico” (NASCIMENTO, 
2009, p. 1016). 
 Desse modo, o art. 482, alínea h, menciona que “constituem justa causa para 
rescisão do contrato de trabalho pelo empregador: h) ato de indisciplina ou de 
 27 
insubordinação” (CLT, texto digital). Nesse sentido, a indisciplina está relacionada à 
violação de ordens gerais que foi passada pelo empregador ou preposto. A prática 
de indisciplina pode ser configurada, quando o trabalhador, de maneira injustificada, 
se nega a utilizar o equipamento fornecido pelo empregador em um determinado 
setor, por exemplo, (DELGADO, 2014). 
 O Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região analisou o seguinte: 
Acidente do trabalho. Fornecimento de EPI. Fiscalização pelo empregador. 
Culpa exclusiva do empregado. Demonstrado que o empregador 
forneceu EPI’s e treinamento, bem como fiscalizou a utilização dos 
equipamentos por seus empregados, o dano decorrente da falta de uso do 
aparelho de proteção individual, em desrespeito às ordens do tomador de 
serviços e em descumprimento às regras do contrato, deve ser imputado 
exclusivamente ao empregado, sob pena de se transmutar a 
reponsabilidade em objetiva (TRT-4 – RO: 0000989-02.2012.5.04.0405 RS 
Redator: Manuel Cid Jardon. Data de julgamento: 24/04/2014, 7ª Vara do 
Trabalho de Caxias do Sul). 
 Verifica-se, portanto, que o empregado possui responsabilidades quanto à 
guarda, conservação e utilização dos EPIs. No entanto, o mais importante é sua 
conscientização quanto ao uso desses equipamentos. 
 
 
 
 28 
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 De acordo com o objetivo desse estudo, buscamos conscientizar os 
empregados e empregadores que é de grande importância o uso de EPI’s. 
Sendo assim, o intuito geral desse trabalho é compreender a importância do uso do 
equipamento de proteção individual nas industriais e identificar a relação do uso 
deste equipamento com a produtividade em geral. 
 Buscamos compreender a necessidade e a conscientização sobre o uso de 
EPI’s com base na NR6, esta que faz referencia ao tema retratado. Em busca do 
bem-estar dos colaboradores e da tranquilidade do empresário, vimos que a 
utilização dos equipamentos beneficiam todas as partes. Assim compreendemos a 
necessidade dos equipamentos nas indústrias bem como os cuidados necessários 
ao adquiri-los, tanto por parte dos empregados ou empregadores. 
 Com a importância dos acessórios e normas de segurança esclarecidas, a 
tendência é que os números de ocorrência de acidentes diminuam nas empresas 
devido à utilização dos mesmos, podendo contribuir com a redução de custos da 
corporação, eliminando ou neutralizando a necessidade de pagamento de 
indenizações por danos físicos e materiais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 29 
REFERÊNCIAS 
 
Https://economia.estadao.com.br/.../releases-ae,conscientizacao-dos-
funcionários-e-cru. 
Https://www.unilestemg.br/enfermagemintegrada/artigo/v8/04.pdf 
 
BARBOS FILHO, Antonio Nunes. Segurança do Trabalho e Gestão Ambiental. 4 
ed. São Paulo: Atlas, 2011. 
 
SUARTE, Hermynnia de Araújo Moreno; TEIXEIRA, Pholliany Lopes; RIBEIRO, 
Mirelly da Silva. O uso dos Equipamentos de Proteção Individual e a prática da 
Equipe de Enfermagem no Centro Cirúrgico. Revista Científica do ITPAC, 
Araguaína, v.6, n.2, 2013. Disponível em: Acesso em: 17 de maio de 2017. Rio de 
Janeiro: Revista Científica do ITPAC, 2013. 
 
MARRAS, Jean Pierre. Administração de recursos humanos: do operacional ao 
estratégico. 14 ed. São Paulo: Saraiva, 2011. 
 
CISZ, Cleiton Rodrigo. Conscientização do uso de Epi’s, quanto à segurança 
pessoal e coletiva. Curitiba: 2015. Disponível em: Acesso em: 17 de maio de 2017. 
 
RAMOS, Milena Marta Góes. Importância do uso dos equipamentos de proteção 
individual para os catadores de lixo. Bahia, 2012. 
 
NR 6 - Equipamento de Proteção Individual – EPI. Normas Regulamentadoras. 
Disponível em: Texto dado pela Portaria SIT n.º 25, de 15 de outubro de 2001. 
Acesso em: 27 de Março de 2017. 
 
DOBROVOLSKI, Marlene; WITKOWSKI, Valkiria; ATAMANCZUK, Mauricio J. 
Segurança no trabalho: uso de EPI. Paraná, 2008. Disponível em: 
http://www.4eetcg.uepg.br/oral/56_2.pdf.
Acesso em 26 nov. 2012. 
 
Segurança no trabalho: uso de EPI. Paraná, 2008. Disponível em: 
 
PELLOSO, Eliza; ZANDONADI, Francianne. Causas da resistência ao uso de 
equipamentos de proteção individual EPI. Cuiabá: Janeiro, 2012. Disponível em 
http://www.segurancanotrabalho.eng.br/artigos/art_epi_cv.pdf. Acesso em 23 nov. 
2012. 
 
REMADE. Revista da madeira: 76. ed. Brasília: Setembro, 2003. Disponível em: 
http://www.remade.com.br/br/revistadamadeira. Php. Acesso em: 17 nov. 2012. 
 
PONTELO, Juliana; CRUZ, Lucineide. Gestão de pessoas: manual de rotinas 
trabalhistas. 5 ed. Brasília: Senac/DF, 2011. 
 
SEGURANÇA e medicina do trabalho. 62. ed. São Paulo: Atlas, 2008. 797 p. 
(Manuais de Legislação Atlas). 
 
CAIRO JÚNIOR, José. Curso de direito do trabalho. 10 ed. rev. ampl. e 
atual. Bahia: Juspodivm, 2015. 
 30 
GARCIA, Gustavo Filipe Barbosa. Curso de direito do trabalho. 7. ed. rev. e atual. 
Rio de Janeiro: Forense, 2013. 
 
MARTINEZ, Luciano. Curso de direito do trabalho: relações individuais, sindicais 
e coletivas do trabalho. 5. ed. São Paulo: Saraiva, 2014. 
 
ROMAR, Carla Teresa Martins. Direito do trabalho esquematizado. São Paulo: 
Saraiva, 2013. 
 
MARTINS, Sergio Pinto. Direito do trabalho. 22. ed. São Paulo: Atlas, 2006. 
 
OLIVEIRA, Sebastião Geraldo de. Proteção jurídica à saúde do trabalhador. 4. 
ed. São Paulo: LTr, 2002. 
MELO, Sandro Nahmias. Meio ambiente do trabalho: direito fundamental. São 
Paulo: LTr, 2001. 
SILVA, José Afonso da. Direito ambiental constitucional. 7. ed. São Paulo: 
Malheiros, 2009. 
DELGADO, Mauricio Godinho. Curso de direito do trabalho. 13. ed. São Paulo: 
LTr, 2014. 
NASCIMENTO, Amauri Mascaro. Curso de direito do trabalho: história e teoria 
geral do direito do trabalho: relações individuais e coletivas do trabalho. 24 ed. rev. 
atual. e ampl. São Paulo: Saraiva, 2009.

Teste o Premium para desbloquear

Aproveite todos os benefícios por 3 dias sem pagar! 😉
Já tem cadastro?

Continue navegando