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Sumaré 2018 JARBAS APARECIDO LOPES A IMPORTÂNCIA DO USO DE EPI’S NAS INDÚSTRIAS Sumaré 2018 A IMPORTÂNCIA DO USO DE EPI’S NAS INDÚSTRIAS Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Faculdade Anhanguera de Sumaré, como requisito parcial para a obtenção do título de graduado em Engenharia de Produção. Orientador: ELITON RICARDO JARBAS APARECIDO LOPES JARBAS APARECIDO LOPES A IMPORTÂNCIA DO USO DE EPI’S NAS INDÚSTRIAS Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Faculdade Anhanguera de Sumaré, como requisito parcial para a obtenção do título de graduado em Engenharia de Produção. BANCA EXAMINADORA Me. Fabio Ferreira Cardoso Prof. (a). Titulação Nome do Professor (a) Me. Joice Ariane Marin Prof. (a). Titulação Nome do Professor (a) Esp. Osvaldo Pereira da Silva Prof. (a). Titulação Nome do Professor (a) Sumaré, 11 de dezembro de 2018 Dedico este trabalho a todos que contribuíram direta ou indiretamente em minha formação acadêmica. AGRADECIMENTOS Elemento opcional. Texto em que o autor faz agradecimentos dirigidos àqueles que contribuíram de maneira relevante à elaboração do trabalho. LOPES, Jarbas Aparecido. A importância do uso de Epi’s nas Industriais. 2018. 30 paginas. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Engenharia de Produção) – Faculdade Anhanguera de Sumaré, Sumaré, 2018. RESUMO Conforme o tempo foi se passando, EPI’s se tornaram parte do dia a dia dos trabalhadores, além de claro, serem obrigatórios o seu uso perante lei. No entanto, somente a utilização desse equipamento, não garante a segurança total do colaborador. Como requisito, o tema tratado aborda a principal preocupação das empresas em conscientizar os funcionários a utilizar os devidos EPI’s. Para chegarmos a esse objetivo, buscamos na NR6 e em artigos do ramo a importância de proteger os profissionais individualmente. Após alguns resultados, vimos que o EPI é uma das medidas de prevenção que devem ser adotadas pelos técnicos da segurança do trabalho. De acordo com as normas da CLT, as empresas devem fornecer de forma individual e gratuita os equipamentos que deverão ser utilizados, claro, se estiverem em perfeitas condições de uso e aparência. A utilização devida dos equipamentos trás tranquilidade para ambas as partes, seja do empregado em poder ter mais segurança em sua operação, como também do empregador em saber que sua corporação trabalha conforme requisitos datados em lei. Cabe ao empregado ter responsabilidade com seu equipamento, pois a não utilização do mesmo pode agravar em possíveis acidentes, seja físico ou então levar o colaborador a óbito e não menos importante, podendo-o levar à demissão por justa causa. O colaborador deverá comunicar ao seu empregador qualquer tipo de situação que torne inviável a utilização daquele atributo. Já o empregador caso negue o fornecimento dos EPI’s ou cobre valores para os empregados, estará vulnerável às multas e indenizações diretas de seus colaboradores. Palavras-chave: Equipamento de Proteção Individual; Conscientizar; Proteger; Responsabilidade. LOPES, Jarbas Aparecido. The importance of using Epi's in Industrialists. 2018. 30 pages. Course Completion Work (Graduation in Production Engineering) - Anhanguera College of Sumaré, Sumaré, 2018. ABSTRACT As time went on, IPE’s became part of the day-to-day of workers, and of course, their use before the law was mandatory. However, only the use of this equipment does not guarantee the total safety of the employee. As a requirement, the topic addressed demonstrates the main concern of companies in making employees aware of the use of IPE. To reach this goal, we seek in NR6 and articles in the field the importance of protecting professionals individually. After some results, we have seen that IPE is one of the preventive measures that should be adopted by occupational safety technicians. According to the CLL regulations, companies must provide individually and free of charge the equipment to be used, of course, if they are in perfect conditions of use and appearance. Proper use of the equipment brings peace of mind to both parties, whether the employee is more confident in his operation, but also the employer's knowledge that his corporation is working as required by law. It is the responsibility of the employee to have responsibility for his equipment, since the non-use of it may aggravate possible accidents, be it physical or lead the employee to death and not less important, and may lead to dismissal for just cause. The employee must inform to his employer any type of situation that makes the use of that attribute impracticable If the employer denies the provision of IPE or covers employee values, he will be vulnerable to fines and direct compensation from his employees. Key-words: Individual Protection Equipment; Aware; Protect; Responsibility. LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS EPI’s Equipamento de Proteção Individual CLT Consolidação Das leis do Trabalho NR Norma Regulamentadora SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO ................................................................................................... 13 2. COMPREENDER A NECESSIDADE DE CAPACITAÇÃO E CONSCIENTIZAÇÃO SOBRE O USO DE EPI’S ................ ERRO! INDICADOR NÃO DEFINIDO.5 3. BUCAR O CONHECIMENTO DA NR06-EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL, POR PARTE DO PROFISSIONAL, TANTO EMPREGADOS COMO EMPREGADORES ................................................................................................... 19 4. COMPREENDER A NECESSIDADEDOS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO NAS INDUSTRIAS BEM COMO OS CUIDADOS NECESSÁRIOS AO ADQUIRIR ESTES EQUIPAMENTOS, TANTO POR PARTE DOS EMPREGADOS QUANTO POR PARTE DOS EMPREGADORES ................................................................... 233 5. CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................................................. 288 REFERÊNCIAS ....................................................................................................... 299 13 INTRODUÇÃO Quando falamos de EPI’s podemos deduzir algo que tenha relação à segurança humana. Sendo obrigatória sua utilização em locais e no horário de expediente. Todo e qualquer equipamento deve ser disponibilizado pela empresa logo após direcionar o colaborador para o setor necessário. Cada setor/área de atuação empresarial/industrial possui seus regimentos e parâmetros para que haja total segurança com os colaboradores que por hora prestam serviços contratuais. Evitando riscos para os integrantes da empresa, sejam empregados quanto empregadores, é requisito mínimo para que possam dar seguimentos às atividades. Com base em dados estatísticos, pesquisa e resultados, foram desenvolvidos em tópicos os recursos que explicarão de forma teórica e sucinta, como são classificados e utilizados, sejam em NR’s ou por suas necessidades requisitas para o manuseio daquele serviço em particular. A obrigatoriedade das empresas no cumprimento das leis relativas à Segurança e Medicina no Trabalho, trouxe à tona a preocupação em evitar acidentes ou doenças ocupacionais. As inovações tecnológicas e a disseminação de informações sobre prevenção destes riscos tornam-se decisivas para melhorar a qualidade de vida no ambiente de trabalho. O uso dos EPI’s (equipamento de proteção individual) é obrigatório em qualquer empresa que desenvolva trabalho que possa expor o funcionário a algum tipo de risco, sendo ele capaz de evitar acidente ou doenças ocupacionais, seja leve ou grave, que envolva algum grau de insegurança. A utilização destes equipamentos é de conhecimento dos empregados e dos empregadores, e muitos acidentes podem ser evitados ou minimizados com a utilização dos mesmos. Portanto e de grande importância para o empregado e o empregador o uso do equipamento de proteção individual nas indústrias. O equipamento de proteção individual, e de grande importância na industrias, com eles evitamos os riscos de grandes acidentes que prejudicar a empresa e trabalhador, sabe-se que os acidentes de trabalho são os maiores desafios para a saúde do trabalhador. Os acidentes do trabalho ocorrem não por falta de legislação, mas devido ao não cumprimento das normas de segurança, as quais visam proteção da integridade física do trabalhador no desempenho de suas atividades. Somem-se ao descumprimento das normas a falta de fiscalização e a pouca conscientização do empresariado e informação. 14 Sabemos que condições de saúde e segurança do trabalhador, hoje é um fator preponderante no contexto social, por isso a escolha deste tema deve-se a importância da identificação dos riscos suscetíveis pelo não uso do Equipamento de Proteção Individual-EPI, que pode ser acarretado pela má administração ou a falta de instrução dos trabalhadores quanto às questões de segurança. Sendo assim, o intuito geral desse trabalho é compreender a importância do uso do equipamento de proteção individual nas industriais e identificar a relação do uso deste equipamento com a produtividade em geral. Para atingirmos os resultados estabelecidos, aplicamos algumas regras que foram desenvolvidas para proporcionar ao trabalhador todo conhecimento necessário para o uso adequado. o compreender a necessidade de capacitação e conscientização sobre o uso de EPI’s; o buscar o conhecimento da NR-06 – Equipamento de Proteção Individual, por parte dos profissionais, tanto empregados como empregadores; o compreender a necessidade dos equipamentos de proteção nas indústrias, bem como os cuidados necessários ao adquirir estes equipamentos, tanto por parte dos empregados quanto por parte dos empregadores. A pesquisa realizada trata-se de uma revisão de literatura, com o intuito de levantar informações atualizadas sobre o tema, assim como definido por Zanpieri Grohmann. O trabalho será desenvolvido com base na exploração do conteúdo de diversos artigos científicos, livros e publicações disponíveis em site, como descrito, para a busca foi utilizada a palavra EPI (Equipamento de Proteção Individual) 15 2. COMPREENDER A NECESSIDADE DE CAPACITAÇÃO E CONSCIENTIZAÇÃO SOBRE O USO DE EPI’S A necessidade do uso correto de EPIs (Equipamento de Proteção Individual) é amplamente conhecida, além de ser exigência legal do Ministério do Trabalho. Porém somente o fornecimento destes equipamentos não garante que os colaboradores estejam protegidos. Uma das principais preocupações da empresa deve ser a conscientização dos funcionários, eles precisam saber que a utilização inadequada ou não utilização destes itens é prejudicial a sua integridade física. Neste quesito, a empresa precisa oferecer treinamento e orientação aos profissionais expondo os riscos que eles correm e como estes artigos são úteis em casos de acidentes. Infelizmente, o Brasil é um país que não valoriza a prevenção, é comum haver resistência por parte dos trabalhadores em relação ao uso dos equipamentos de proteção, alguns alegam desconforto, outros que o item atrapalha durante a execução de suas funções. De acordo com a NR6, os EPIs são um direito e um dever dos trabalhadores, que podem ser punidos pela empresa caso não siga as orientações dadas durante os treinamentos. Em busca do bem-estar dos colaboradores e da tranquilidade do empresário, o melhor caminho é a conscientização. Com a importância dos equipamentos e normas de segurança esclarecidas, a tendência é que o número de ocorrência de acidentes diminua na empresa. Equipamentos utilizados de forma correta podem contribuir com a redução de custos da empresa, visto que é possível eliminar ou neutralizar os riscos ao que o colaborador está exposto diminuindo assim as taxas de insalubridade e evitando a necessidade de pagamento de indenizações por danos morais ou materiais. De acordo com a Lei Federal no 3214/78, com última alteração pela portaria no 292 de 2011, o EPI é “ (...) todo dispositivo ou produto, de uso individual utilizado pelo trabalhador destinado à proteção de riscos suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde no trabalho”. Sabendo que nas industrias há muita facilidade de acorrer acidentes, Dobrovolski, Witkowski e Alamanczuk (2008) destacam que o uso dos EPI’s é uma das formas previstas em lei de prevenir as lesões provocadas pelos 16 acidentes de trabalho, então de acordo com estes autores podemos definir, no contexto de suas colocações, os Equipamentos de Proteção Individual como todos os instrumentos de uso pessoal fornecido pelos empregadores aos seus trabalhadores que fornecem segurança e saúde ao trabalhador, pois apresentam como objetivo diminuir e evitar lesões em casos de acidentes ou exposição dos trabalhadores a riscos. De acordo com a Norma Regulamentadora, NR – 6 (Brasil, 2012), define-se (Equipamento de Proteção Individua) l como todo dispositivo ou produto de uso individual utilizado pelo trabalhador com o intuito de proteção aos riscos sujeitos de ameaça a segurança e a saúde no trabalho. Para Ramos (2009), esses EPI’s são destinados a proteger a integridade física e preservar a saúde do trabalhados. Nascimento et al. (2009) afirmam que os EPI’s formam, em conjunto, um recurso amplamente utilizado para a segurança do trabalhador no exercício de suas funções. Assumem, por essa razão, papel de grande responsabilidade para a preservação do trabalhador contra os mais variados riscos aos quais está sujeito nos ambientes de trabalho. Franz (2006) considera o EPI como um instrumento de uso pessoal cuja finalidade é neutralizar a ação de certos acontecimentos que podem causar lesão ao trabalhador. Enquanto Grohmann (2002) define os EPI’s como equipamentos que protegem operários durante a realização do seu trabalho. Para que os funcionários saibam exatamente o porquê do uso dos EPI’s no trabalho, o processo de conscientização se faz necessário. Esse tópico traz ideias para essa conscientização. Para ocorrer o processo de conscientização em uma empresa, pede-se primeiramente a colaboração de todos. É satisfatório o grau de segurança em uma organização, quando a mesma se propõe a cuidar da saúde ocupacional de seus funcionários (BARBOSA FILHO, 2011). Antes da preocupação com o uso dos EPI’s todos funcionários, é preciso conscientizá-los sobre os riscos decorrentes da não utilização dos equipamentos, Ramos ressalta: Um aspecto de grande relevância diz respeito à educação e à preparação. Prévia do trabalhador no tocante à aceitação do EPI como rotina no trabalho, de modo que o mesmo se tome psicologicamente, 17 conscientizado, importância e da necessidade do seu uso em benefício de sua própria segurança (RAMOS, 2012, p. 17). Todo funcionário precisa estar devidamente equipado em ambiente que apresente riscos a saúde. A Norma Regulamentadora número 06 (NR6) afirma: “A empresa é obrigada a fornecer aos empregados, gratuitamente, EPI adequado ao risco, em perfeito estado de conservação e funcionamento” (NR6, 2010, p. 1). Os gestores das organizações precisam estar atentos para o que se refere ao bem estar dos funcionários. Suarte traz uma visão da área de enfermagem que também é relevante para o presente estudo. Afirma que além de manter uma sintonia entre empregado e empregador dentro do local de trabalho, também é importante que ambos estejam conscientizados quanto à necessidade do uso de EPI. É necessário também que todos os funcionários estejam treinados para ocupar esses equipamentos de forma correta (SUARTE et al, 2013). O processo de conscientização para a utilização de EPI deve ser planejado. Para tanto, Marras destaca uma forma utilizada pelas empresas para prevenção de acidentes e doenças decorrentes do trabalho: a CIPA (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes). Esta comissão é composta por funcionários representantes da empresa. Atuam avaliando o ambiente de trabalho, analisando se possui agentes de risco e condições inadequadas no ambiente de trabalho, e também, promovem campanhas de conscientização e esclarecimento do uso de máquinas e equipamentos para sua segurança (MARRAS, 2011). Dentre os processos de conscientização dos funcionários quanto ao uso dos equipamentos de proteção, Cisz aborda também o fato de que o mais importante não é apenas fornecer os equipamentos de proteção ou exigir que o funcionário faça uso para evitar acidentes, é preciso investir em: “[...] ambiente seguro, os mais adequados equipamentos de proteção individual e um eficiente treinamento [...], não levando em conta apenas a minimização dos custos da empresa” (CISZ, 2015, p. 37). São diversas as formas de conscientização dos funcionários, os treinamentos podem ser realizados de maneira presencial ou online. O método ideal irá variar de acordo com a necessidade da empresa e espaço disponível para o treinamento. Importante que durante esses encontros sejam organizados por profissionais da área de Segurança do trabalho e que sejam discutidos tópicos como: importância do 18 uso correto de EPIs; correta utilização; higienização e conservação; obrigações do colaborador; métodos de prevenção de acidentes; e comportamentos que devem ser evitados. É importante lembrar que dentre tantas formas de conscientizar os funcionários, podem-se aplicar palestras com especialistas na área, reuniões para relatar acontecimentos e passar sugestões, treinamentos de como usar corretamente os equipamentos como antes já abordado. É necessário investir na conscientização (RAMOS, 2012). 19 3. BUSCAR O CONHECIMENTO DA RN 06-EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL, POR PARTE DO PROFISSIONAL TANTO EMPREGADO COMO EMPREGADORES. Todo Empregador deve ter um conhecimento geral do uso do EPI. De acordo com Dobrovolski (2008), estudos sobre aceitação de EPI ocorreram entre 1961 e 1964 realizados em minas e siderúrgicas e foram promovidos pela Comunidade Europeia do Carvão e do Aço, com o objetivo de obter bons resultados na prevenção de acidentes do trabalho. “EPI - Equipamento de proteção individual é todo dispositivo ou produto de uso individual utilizado pelo trabalhador, destinado à proteção de riscos suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde no trabalho” (SEGURANÇA E MEDICINA DO TRABALHO, 2008, p.73). Para Montenegro e Santana apud Pelloso e Zandonadi (2012), o funcionário será mais receptível ao EPI quanto mais confortável e agradável, para isso os equipamentos devem ser práticos, proteger bem, de fácil manutenção e duradouros, os EPIs têm a finalidade de neutralizar a ação de certos acidentes que poderiam causar lesões aos trabalhadores e protegê-los contra possíveis danos à saúde causados pelas condições de trabalho (REMADE, 2003). De acordo com Remade (2003), os principais EPIs usados em indústrias madeireiras são. Capacete: Usado para proteção contra impactos de objetos sobre o crânio, principalmente em atividades em estufa onde possam ocorrer quedas de materiais empilhados. Óculos: destinado para proteção dos olhos contra impactos de partículas volantes, desde poeira a estilhaços de madeiras gerados por serras. Luvas: utilizadas para proteção das mãos contra agentes abrasivos, escoriantes, cortantes, perfurantes como farpas de madeiras. Calçados: protegem contra agentes biológicos, químicos agressivos, térmicos e contra queda de objetos sobre os artelhos. Respiradores e máscaras: oferecem proteção das vias respiratórias quando o funcionário é exposto a agentes químicos, poeiras, névoas. Protetores auriculares: utilizados para proteção do sistema auditivo contra níveis de pressão sonora. 20 Protetor facial: destinado à proteção dos olhos e da face contra lesões acarretadas por partículas de madeira, respingos e vapores de produtos químicos, tintas e solventes, dentre outros. Tronco: aventais de couro, que protegem de impactos, gotas de produtos químicos, choque elétrico, queimaduras e cortes. Conforme Miranda apud Balbo (2011), o EPI precisa ser fornecido ao funcionário quando for verificada a ineficácia do EPC (Equipamento de Proteção Coletiva), que é destinado a proteger a coletividade na empresa. São exemplos de EPCs: extintores de incêndio, sinalização de segurança e a devida proteção de partes de máquinas e equipamentos. Em locais de trabalho onde existam risco de acidentes e a possibilidade de agravos à saúde dos funcionários, a empresa é obrigada a fornecer aos funcionários gratuitamente equipamentos de proteção individual apropriados ao risco a que se expõem e em perfeito estado de conservação e funcionamento (PONTELO e CRUZ, 2011). O uso de EPI está previsto na legislação trabalhista, ou seja, a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). Segundo SEGURANÇA E MEDICINA DO TRABALHO (2008, p.73): Cabe ao empregador quanto ao EPI, adquirir o adequado ao risco de cada atividade, exigir seu uso, fornecer ao trabalhador somente o aprovado pelo órgão nacional competente, orientar e treinar o trabalhador sobre o uso adequado, guardar e conservar. Segundo Lacombe apud Hasse (2008), em geral os funcionários, quando não são bem instruídos e treinados no uso do EPI, afirmam que os riscos a que se expõem são pequenos, que já estão acostumados e sabem como evitar o perigo e que o uso de EPIs é incômodo e limitam os movimentos. Segundo SEGURANÇA E MEDICINA DO TRABALHO (2008, p.74): Cabe ao empregado quanto ao EPI, usar utilizando-o apenas para finalidade a que se destina responsabilizar-se pela guarda e conservação, comunicar qualquer alteração que o torne impróprio para o uso, cumprir as determinações do empregador sobre o uso adequado. Para orientar e fiscalizar o dia a dia dos funcionários nas industrias, ajudar na conscientização e prevenção, a empresa conta com a ajuda do Técnico de Segurança no Trabalho, ele tem a responsabilidade e também o poder para tomar as ações necessárias em caso de não conformidade com o processo. Deve estar 21 envolvido no processo, buscando levantar pontos que possam trazer riscos de acidentes e tomando as ações necessárias para minimizar a incidência desses. Nas organizações esse papel não é bem visto pela maioria dos funcionários, ainda existe muita resistência quanto ao trabalho desenvolvido pelos Técnicos de Segurança no Trabalho, nas indústrias. De acordo com as normas, todo empregado deve usar o seu EPI conforme exigência da empresa, em caso de não uso pode acarretar advertência. Entende-se como empregado todo o trabalhador que presta serviço ao empregador. Observa-se que figuram nos polos da relação de emprego, exatamente, o empregado e o empregador (GARCIA, 2013). Cairo Júnior (2015, p. 269) menciona que “participam da relação de emprego, que deriva da celebração de um contrato de trabalho, dois pactuantes, denominados de empregado e de empregador”. Assim, a CLT em seu art. 3º, caput, apresenta o conceito de empregado no sentido de que: “Considera-se empregado toda pessoa física que prestar serviços de natureza não eventual a empregador, sob a dependência deste e mediante salário” (CLT, texto digital). Martinez (2014, p. 191) ressalta que o empregado aparece como sujeito prestador de serviço e acrescenta: Aquele que pessoalmente, sem auxílio de terceiros, despende, em caráter não eventual e sob direção alheia, sua energia laboral em troca de salários; aquele que, por não exercer atividade por conta própria, não assume riscos da atividade na qual está incurso. Garcia (2013) enfatiza que o empregado é sempre uma pessoa física, que presta serviço pessoalmente, sendo subordinado, não eventual e mediante salário. E de maneira similar Cairo Júnior (2015, p. 269) frisa que “o empregado representa, assim, o contratante que assume uma obrigação principal de fazer, mais precisamente de prestar serviços, qualificados pela pessoalidade, não eventualidade, por conta alheia e mediante remuneração”. Existem algumas características específicas que consideram o trabalhador como empregado, são elas: a) pode ser empregado somente pessoa física ou natural; b) o serviço deve ser prestado pessoalmente pelo empregado; c) a prestação do serviço é contínua; d) existe uma subordinação do empregador com o empregado; 22 e) existe sempre uma remuneração sobre os serviços prestados (ROMAR, 2013). O ordenamento jurídico pátrio veda qualquer distinção entre o trabalho manual, técnico ou intelectual. Isso está previsto na Constituição Federal, inciso XXXII e na CLT, no art. 3º, parágrafo único. Dessa forma, qualquer pessoa física que prestar serviço com subordinação, pessoalidade, não eventualidade e remuneração é considerado empregado (ROMAR, 2013). 23 4. COMPREENDER A NECESSIDADE DOS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO NAS INDUSTRIAS BEM COMO, OS CUIDADOS NECESSÁRIOS AO ADQUIRIR ESTES EQUIPAMENTOS, TANTO POR PARTE DOS EMPREGADOS, QUANTO POR PARTE DOS EMPREGADORES. A responsabilidade do empregador em fornecer EPIs está assegurada na CLT, em seu art. 166: A empresa é obrigada a fornecer aos empregados, gratuitamente, equipamento de proteção individual adequado ao risco e em perfeito estado de conservação e funcionamento, sempre que as medidas de ordem geral não ofereçam completa proteção contra os riscos de acidentes e danos à saúde dos empregados. É proibido ao empregador fazer a cobrança do valor pago pelo equipamento de proteção individual ao trabalhador. O EPI deve ser fornecido gratuitamente ao empregado e conforme estabelece a Consolidação das Leis do Trabalho em seu art. 458, § 2º, esse fornecimento do EPI ao empregado não é considerado salário (MARTINS, 2012). A NR-06 complementa ainda sobre o fornecimento de EPIs pela empresa, que isso deverá acontecer em algumas circunstâncias, sendo elas: a) sempre que as medidas de ordem geral não ofereçam completa proteção contra os riscos de acidentes do trabalho ou de doenças profissionais e do trabalho; b) enquanto as medidas de proteção coletiva estiverem sendo implantadas; e, c) para atender a situações de emergência. No item 6.6.1 da NR, está descrito o que compete ao empregador quanto ao EPI, sendo: a) adquirir o EPI adequado ao risco da atividade; b) exigir o uso do EPI sempre quando o empregado estiver exposto a risco; c) fornecer somente o EPI que estiver aprovado pelo Ministério do Trabalho e Emprego – MTE, ou seja, com o Certificado de Aprovação – C.A.; d) orientar e treinar o trabalhador quanto ao uso adequado do EPI, sua guarda e conservação; e) fazer a substituição imediata quando o EPI for danificado ou extraviado; f) responsabilizar-se pela higienização e 24 manutenção periódica do EPI; g) comunicar ao órgão competente quando houver qualquer irregularidade; e h) registrar o fornecimento do EPI ao trabalhador quando efetuada a entrega. Nesse sentido, julgado do Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região: ADICIONAL DE INSALUBRIDADE. FORNECIMENTO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO. NECESSIDADE DE COMPROVAÇÃO. A eliminação ou a neutralização da insalubridade ocorre com a utilização de equipamentos de proteção individual ao trabalhador, que diminuam a intensidade do agente agressivo a limites de tolerância (art. 191, II da CLT; item 15.4.1, “a” da NR-15). Entretanto, é do empregador o ônus de comprovar a efetiva entrega desses equipamentos e, nos termos da Súmula nº 289 do TST, demonstrar a fiscalização de seu uso. Recurso da reclamada improvido. (TRT-4, RO: 0001595-58.2012.5.04.0234 RS Redator: Francisco Rossal de Araújo. Data de julgamento: 23/10/2014, 4ª Vara do Trabalho de Gravataí). Melo (2013) entende que não basta o fornecimento dos EPIs pelo empregador, a empresa precisa orientar e treinar seus trabalhadores quanto ao uso, guarda e conservação, bem como, pela imediata substituição quando houver algum dano ou perda, devendo responsabilizar-se pela higienização e manutenção periódica dos equipamentos. Nesse sentido, o Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região analisou o seguinte: JUSTA CAUSA. USO DE EPI VENCIDO. Sob qualquer ângulo que se analise a questão, não é possível constatar falta grave a ser atribuída ao autor, na medida em que o uso de EPI vencido em 23.09.14 é questão que está mais ao alcance da reclamada evitar do que do empregado, seja porque foi ela quem forneceu os EPIs, bem como era ela quem tinha a incumbência de se desfazer de tais EPIs em cada troca realizada, o que deveria ocorrer a cada 6 meses e, no caso, não há prova de que tivesse ocorrido após 05.03.14. Apelo do autor que se dá provimento para afastar a justa causa aplicada (TRT-4 – RO: 0000519-13.2014.5.04.0821 RS Redator: Flávia Lorena Pacheco. Data de julgamento: 01/10/2015, Vara do Trabalho de Alegrete). 25 Já a Consolidação das Leis do Trabalho estabelece em seu art. 157 e inciso II, que “Cabe às empresas: II – instruir os empregados, através de ordens de serviço, quanto às precauções a tomar no sentido de evitar acidentes do trabalho ou doenças ocupacionais” (CLT, texto digital). No entanto, observa-se que a responsabilidade do empregador não termina ao fornecer o EPI e fiscalizar o uso. Silva (2009, p. 41) menciona: Caso venha a ser comprovado que os empregados, conquanto tenham recebido os equipamentos, não os tenham utilizado, a responsabilidade será sempre atribuída aos empregados. Não serve como justificativa a recusa do empregado ou a negligência dos operários com sua própria saúde, porque o empregador deveria ter punido o empregado recalcitrante, com as formas de advertência, suspensão ou rescisão. O Tribunal Superior do Trabalho menciona na súmula 289 que, “o simples fornecimento do aparelho de proteção pelo empregador não o exime do pagamento do adicional de insalubridade” (TST, texto digital). No entanto, cabe ao empregador buscar as medidas necessárias para que haja a diminuição ou eliminação da nocividade, dentre elas, as relativas ao uso efetivo de equipamento de proteção pelo trabalhador (MARTINEZ, 2014). Dessa forma, o Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região julgou: ADICIONAL DE INSALUBRIDADE. INSUFICIÊNCIA DE EPI’S. O fornecimento e a fiscalização do efetivo uso dos EPIs é responsabilidade do empregador. O fornecimento insuficiente e o consequente não uso do equipamento de proteção gera o direito à percepção de adicional de insalubridade. Recurso não provido no item. (TRT-4 – RO: 0000960- 64.2010.5.04.0261 RS Redator: José Felipe Ledur. Data de julgamento: 11/04/2012, 4ª Vara do Trabalho de Montenegro). Visto as responsabilidades que compete ao empregador quanto aos EPIs, passar-se-á para as responsabilidades do trabalhador. A responsabilidade que o trabalhador possui pelo Equipamento de Proteção Individual está fundamentada especificamente na legislação trabalhista - CLT e na Portaria 3.214/78, em sua NR-6. Segundo essa Portaria, no item 6.7.1, encontra-se as hipóteses de competência ao empregado, sendo elas: o trabalhador deve utilizar 26 apenas EPI para finalidade destinada; precisa responsabilizar-se pela guarda e conservação do EPI; tem o dever de comunicar o empregador quando houver qualquer alteração que torne o EPI impróprio ao uso; e cumprir as determinações quanto ao uso adequado do EPI (MTE, texto digital). Quanto ao custo dos equipamentos, Silva (2009, p. 40) menciona: Os equipamentos são livres de custos para os empregados, porque se inserem no tema dos riscos da atividade econômica desenvolvida pelo empregador, comparando-se ao fornecimento de um uniforme ou de uma ferramenta de trabalho. Melo (2004) entende que ao empregado compete usar os EPIs quando estiver em um ambiente ao qual o equipamento se destina, devendo ser responsável pela guarda e conservação deste e ainda tem o dever de comunicar ao seu empregador quando ocorrer alguma alteração que torne o EPI inadequado para o uso. Notada a competência do trabalhador, observa-se que este possui obrigações quanto ao cumprimento das normas de segurança e caso não atendê-las, será punido. Dessa forma Melo (2013, p. 130) frisa: Os empregados também têm obrigação no cumprimento das normas de segurança, podendo até ser punidos com advertência, suspensão das atividades e, finalmente, com dispensa por justa causa. Mas tudo deve ser feito de forma coerente com a falta praticada pelo trabalhador, com bom- senso, pois, antes de qualquer punição, deve a empresa demonstrar que cumpriu fielmente a parte, adotando as medidas protetivas, fornecendo os EPIs e orientando adequadamente os trabalhadores. O não uso ou a não utilização dos equipamentos de proteção por parte do trabalhador pode acarretar em uma demissão por justa causa que é conceituada como uma “ação ou omissão de um dos sujeitos da relação de emprego, ou de ambos, contrária aos deveres normais impostos pelas regras de condutas que disciplinam as suas obrigações resultantes do vínculo jurídico” (NASCIMENTO, 2009, p. 1016). Desse modo, o art. 482, alínea h, menciona que “constituem justa causa para rescisão do contrato de trabalho pelo empregador: h) ato de indisciplina ou de 27 insubordinação” (CLT, texto digital). Nesse sentido, a indisciplina está relacionada à violação de ordens gerais que foi passada pelo empregador ou preposto. A prática de indisciplina pode ser configurada, quando o trabalhador, de maneira injustificada, se nega a utilizar o equipamento fornecido pelo empregador em um determinado setor, por exemplo, (DELGADO, 2014). O Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região analisou o seguinte: Acidente do trabalho. Fornecimento de EPI. Fiscalização pelo empregador. Culpa exclusiva do empregado. Demonstrado que o empregador forneceu EPI’s e treinamento, bem como fiscalizou a utilização dos equipamentos por seus empregados, o dano decorrente da falta de uso do aparelho de proteção individual, em desrespeito às ordens do tomador de serviços e em descumprimento às regras do contrato, deve ser imputado exclusivamente ao empregado, sob pena de se transmutar a reponsabilidade em objetiva (TRT-4 – RO: 0000989-02.2012.5.04.0405 RS Redator: Manuel Cid Jardon. Data de julgamento: 24/04/2014, 7ª Vara do Trabalho de Caxias do Sul). Verifica-se, portanto, que o empregado possui responsabilidades quanto à guarda, conservação e utilização dos EPIs. No entanto, o mais importante é sua conscientização quanto ao uso desses equipamentos. 28 5. CONSIDERAÇÕES FINAIS De acordo com o objetivo desse estudo, buscamos conscientizar os empregados e empregadores que é de grande importância o uso de EPI’s. Sendo assim, o intuito geral desse trabalho é compreender a importância do uso do equipamento de proteção individual nas industriais e identificar a relação do uso deste equipamento com a produtividade em geral. Buscamos compreender a necessidade e a conscientização sobre o uso de EPI’s com base na NR6, esta que faz referencia ao tema retratado. Em busca do bem-estar dos colaboradores e da tranquilidade do empresário, vimos que a utilização dos equipamentos beneficiam todas as partes. Assim compreendemos a necessidade dos equipamentos nas indústrias bem como os cuidados necessários ao adquiri-los, tanto por parte dos empregados ou empregadores. Com a importância dos acessórios e normas de segurança esclarecidas, a tendência é que os números de ocorrência de acidentes diminuam nas empresas devido à utilização dos mesmos, podendo contribuir com a redução de custos da corporação, eliminando ou neutralizando a necessidade de pagamento de indenizações por danos físicos e materiais. 29 REFERÊNCIAS Https://economia.estadao.com.br/.../releases-ae,conscientizacao-dos- funcionários-e-cru. Https://www.unilestemg.br/enfermagemintegrada/artigo/v8/04.pdf BARBOS FILHO, Antonio Nunes. Segurança do Trabalho e Gestão Ambiental. 4 ed. São Paulo: Atlas, 2011. SUARTE, Hermynnia de Araújo Moreno; TEIXEIRA, Pholliany Lopes; RIBEIRO, Mirelly da Silva. O uso dos Equipamentos de Proteção Individual e a prática da Equipe de Enfermagem no Centro Cirúrgico. 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