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Engenharia de Segurança do Trabalho - Psicologia na Engenharia de Segurança, Comunicação e Treinamentos: Treinamento e Qualidade de Vida no Trabalho

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Psicologia na 
Engenharia de 
Segurança, Comunicação 
e Treinamentos
Treinamento e Qualidade de Vida no Trabalho
Responsável pelo Conteúdo:
Prof. Me. Lincoln Ribeiro Nascimento
Revisão Textual:
Prof.ª Dr.ª Selma Aparecida Cesarin
Nesta unidade, trabalharemos os seguintes tópicos:
• Contextualização;
• Treinamento e Qualidade de Vida no Trabalho;
• Material Complementar. Fonte: iStock/Getty Im
ages
Objetivos
• Apresentar ao aluno a influência da Gestão em Segurança e Saúde Ocupacional e da 
aplicação de treinamentos, na Qualidade de Vida no Trabalho.
Caro Aluno(a)!
Normalmente, com a correria do dia a dia, não nos organizamos e deixamos para o 
último momento o acesso ao estudo, o que implicará o não aprofundamento no material 
trabalhado ou, ainda, a perda dos prazos para o lançamento das atividades solicitadas.
Assim, organize seus estudos de maneira que entrem na sua rotina. Por exemplo, você 
poderá escolher um dia ao longo da semana ou um determinado horário todos ou alguns 
dias e determinar como o seu “momento do estudo”.
No material de cada Unidade, há videoaulas e leituras indicadas, assim como sugestões 
de materiais complementares, elementos didáticos que ampliarão sua interpretação e 
auxiliarão o pleno entendimento dos temas abordados.
Após o contato com o conteúdo proposto, participe dos debates mediados em fóruns de 
discussão, pois estes ajudarão a verificar o quanto você absorveu do conteúdo, além de 
propiciar o contato com seus colegas e tutores, o que se apresenta como rico espaço de 
troca de ideias e aprendizagem.
Bons Estudos!
Treinamento e Qualidade de Vida no Trabalho
UNIDADE 
Treinamento e Qualidade de Vida no Trabalho
Contextualização
Infelizmente, os acidentes de trabalho ainda são uma realidade nas empresas brasileiras.
Porém, existem diversos exemplos de Empresas que alcançaram bons resultados com 
a implementação de um Sistema de Gestão de Segurança e Saúde Ocupacional (SGSSO). 
Entre os diversos requisitos exigidos para que uma Empresa obtenha a Certificação 
para o seu Sistema de Gestão de Segurança e Saúde Ocupacional está a implementação 
de um programa de treinamentos para seus funcionários, como na conscientização e 
na prevenção de acidentes.
Esses treinamentos devem focar, também, em atitudes que ajudem a melhorar a 
qualidade de vida do trabalho.
Dessa forma, é importante que o Engenheiro de Segurança do Trabalho participe 
da elaboração desse programa de treinamentos e inclua temas que tenham o objetivo 
de promover melhor qualidade de vida no trabalho.
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Treinamento e Qualidade 
de Vida no Trabalho
Na maioria das vezes que um empreendedor investe na criação de uma Empresa, seu 
maior objetivo costuma ser o de obter lucros com a operação dessa Empresa.
Isso fez com que, durante um bom tempo, todo e qualquer investimento realizado 
nessas Empresas tivesse como foco principal o ambiente fabril, incluindo máquinas e 
equipamentos cada vez mais modernos, que pudessem aumentar a produtividade delas.
Produtividade é a razão entre quantidade de produtos fabricados ou serviços prestados 
por uma Empresa e a quantidade de recursos utilizados por essa Empresa.”
Em outras palavras, se a Empresa quiser obter aumento em sua produtividade, ela deve 
produzir mais produtos, ou realizar mais serviços, utilizando cada vez menos recursos.
Entre esses recursos, podem-se destacar materiais, energia elétrica e recursos 
humanos, entre outros, que devem ter utilização reduzida ao máximo.
Isso explica, por exemplo, o fato de o empreendedor focar seus investimentos 
em máquinas e equipamentos mais modernos, de forma que consiga produzir mais 
produtos com menos recursos. Na figura 1 é possível visualizar um exemplo de 
máquina que possui um painel computadorizado conhecido como Comando Numérico 
Computadorizado (CNC).
Figura 1 – Máquina que possui um Comando Numérico Computadorizado (CNC)
Fonte: iStock/Getty Images
Em algumas atividades, o risco de acidentes é muito grande ou, ainda, o desgaste dos 
operadores pode influenciar na qualidade do produto. 
Nesses casos, uma solução para o problema pode ser a substituição dos braços humanos 
por braços automatizados, controlados por computador. Estamos falando dos robôs.
Na Figura 2, é possível visualizar robôs sendo utilizados para o processo de soldagem 
de componentes, na linha de produção de automóveis.
7
UNIDADE 
Treinamento e Qualidade de Vida no Trabalho
Figura 2 – Exemplo de robôs utilizados em um processo
de soldagem de componentes na Indústria Automotiva
Fonte: iStock/Getty Images
Porém, o que esses empresários demoraram a perceber foi o fato de que uma Empresa 
sempre vai precisar de pessoas, e que as pessoas que trabalham em uma Organização 
nos dias atuais costumam ser o bem mais precioso dessa Organização.
Esse empresário moderno passa a perceber que todo investimento que for realizado 
também nos colaboradores que atuam na sua Empresa implicará esse tão desejado 
aumento da produtividade.
Deve-se salientar que, atualmente, essas Empresas competem num mundo globaliza-
do, no qual o Mercado tem acesso a produtos mais baratos; porém, muitas vezes, são 
produzidos em locais sem as mínimas condições de higiene e segurança, ou seja, sem a 
preocupação com a qualidade de vida dos seus funcionários.
Dessa forma, foram necessárias diversas mudanças em Legislações, nas quais se 
exigissem algumas mudanças no tratamento das pessoas num ambiente empresarial. 
Porém, ao implementar, por força de Lei, essas mudanças, muitos empresários 
perceberam que seus custos operacionais foram reduzidos.
A explicação é muito simples: ao evitar expor seus funcionários, durante a execução 
de tarefas, a situações com menor risco de acidentes, os acidentes com afastamento 
reduziram; uma vez que o número de afastamentos médicos reduziram, gastou-se menos 
com horas extras e com salários pagos, com os funcionários se recuperando em casa, ou 
seja, o resultado acabou sendo um aumento da produtividade das Empresas.
Nesse contexto, surge então o chamado Sistema de Gestão de Segurança e Saúde 
Ocupacional (SGSSO) e a importância do treinamento como ferramenta de conscientização 
e redução de acidentes de trabalho e melhoria da qualidade de vida das pessoas.
Sistema de Gestão em Segurança e Saúde Ocupacional (SGSSO)
O Sistema de Gestão em Segurança e Saúde Ocupacional (SGSSO) consiste num 
conjunto de requisitos que devem ser implementados em uma Empresa que tenha 
como objetivo a padronização de ações e procedimentos que promovam a melhoria na 
qualidade de vida dos trabalhadores.
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Esses requisitos são definidos em normas. A norma mais conhecida é a OHSAS-18001, 
que estabelece os requisitos para a implementação de um Sistema de Gestão em 
Segurança e Saúde Ocupacional numa Empresa.
OHSAS é a sigla em inglês para Occupational Health and Safety Assessments Series que é 
uma norma que trata dos requisitos para a implementação de um Sistema de Gestão em 
Segurança e Saúde Ocupacional.
A adesão a essa norma é voluntária; porém, caso a Empresa busque uma certificação 
com reconhecimento internacional, ela deve se preparar para atender aos requisitos 
previstos e contratar um Organismo Certificador que possua registro no INMETRO 
(Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia), para que faça uma auditoria 
presencial na Empresa e verifique se ela consegue atender os requisitos da Norma 
OHSAS-18001.
Caso o auditor encontre evidências de que a Empresa contratante atende aos requisitos 
da Norma OHSAS-18001, o Organismo Certificador emite um Certificado que atesta o 
atendimento aos requisitos da norma. 
Em intervalos planejados, essa Empresa receberá novas visitas de auditores, de 
forma a garantir que a Empresa continua atendendo aos requisitos previstos na Norma 
OHSAS-18001.
Um Sistema de Gestão em Segurança e Saúde Ocupacional pode ser implementado de 
forma isolada ou, ainda, de forma integrada com os Sistemas de Gestão da Qualidadee/ou 
o Sistema de Gestão Ambiental de uma Empresa.
Entre as vantagens de implementar um Sistema de Gestão de Segurança e Saúde 
Ocupacional em uma Empresa está o fato de que ela será reconhecida internacionalmente 
como uma Empresa preocupada com a saúde e segurança de seus funcionários. 
Existem ainda países que, impedidos por organizações como a OMC (Organização 
Mundial do Comércio) de aplicar taxas extras à importação de produtos, aplicam as 
chamadas barreiras não alfandegárias, ou seja, criam restrições a importações de 
produtos com base na exigência de Certificações das Empresas que exportam produtos 
para seus países, como Certificados de implementação de um Sistema de Gestão da 
Qualidade, de um Sistema de Gestão Ambiental ou, até mesmo, de um Sistema de 
Gestão de Segurança e Saúde Ocupacional.
Finalmente, uma vantagem intrínseca na implementação de um Sistema de Gestão 
e Saúde Ocupacional na Empresa pode ser visualizada e mensurada por meio do 
monitoramento de indicadores como o absenteísmo, o número de acidentes de trabalho 
com afastamento e o número de incidência de doenças ocupacionais, entre outros, que 
apresentam melhoria em seus resultados.
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UNIDADE 
Treinamento e Qualidade de Vida no Trabalho
Por que tratar de uma breve introdução ao Sistema de Gestão em Segurança e Saúde 
Ocupacional (SGSSO) em uma Unidade de estudo que trata de Treinamento de Qualidade 
de Vida no Trabalho?
Entre os requisitos para a implementação de um Sistema de Gestão em Segurança e 
Saúde Ocupacional (SGSSO) está a elaboração de um Programa de Treinamentos.
Esses treinamentos devem ter como objetivo a redução de acidentes de trabalho e, 
também, a redução da incidência de doenças ocupacionais.
A seguir, os treinamentos e a sua influência na Segurança do Trabalho serão abordados.
Treinamentos e a Segurança do Trabalho
Os Treinamentos em um ambiente empresarial são ferramentas indispensáveis para 
reduzir o número de acidentes de trabalho e a incidência de doenças ocupacionais.
A Empresa deve estabelecer um Programa de Treinamentos que deverá ser realizado. 
Para a elaboração desse Programa, devem ser consultadas as áreas envolvidas. 
Os treinamentos incluídos nesse Programa não devem ser apenas aqueles 
treinamentos que tenham como objetivo a redução de acidentes e da incidência de 
doenças ocupacionais. Todas as demais necessidades de treinamento devem ser incluídas 
nesse Programa. 
O motivo dessa inclusão é que as Empresas possuem recursos limitados, ou seja, 
se não houver um Programa de Treinamentos que integre todas as necessidades de 
treinamento e as distribua durante um período.
Podem ocorrer, por exemplo, treinamentos planejados para a mesma semana, apesar 
de a Empresa possuir apenas uma sala de treinamentos.
Outro exemplo de transtorno que pode ocorrer é o fato de um colaborador de 
uma determinada área ser convocado para treinamentos em sequência, prejudicando 
suas atividades. 
Pode acontecer, ainda, de um colaborador estar convocado para mais de um 
treinamento num mesmo período, gerando reprogramações e, muitas vezes, desperdício 
de tempo e dinheiro.
Recomenda-se que esse Programa de Treinamentos seja feito de forma a abranger, 
pelo menos, um período anual, de forma que investimentos possam ser planejados 
para durante esse período, ao invés de serem todos concentrados em um pequeno 
intervalo de tempo.
Esse planejamento também permite que as áreas envolvidas que possuem 
colaboradores que irão participar de treinamentos no período planejado possam se 
programar para que consigam executar suas tarefas sem o colaborador que estará 
participando do Treinamento.
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A elaboração de um programa de treinamentos deve obedecer às seguintes etapas:
1. Consulta às áreas envolvidas sobre a necessidade de treinamentos;
2. Realização de orçamentos para se obter os custos dos treinamentos solicitados;
3. Obtenção de recursos financeiros junto à direção para a realização dos Treinamentos;
4. Programação dos Cursos ao longo do período planejado;
5. Comunicar às áreas envolvidas da programação dos Cursos;
6. As áreas devem definir quem irá participar de cada Curso, e em qual período;
7. Realização dos Treinamentos;
8. Documentação que inclua o registro dos Treinamentos;
9. Avaliação da eficácia dos Treinamentos.
Para a Segurança do Trabalho definir as necessidades de Treinamento, podem ser 
utilizados dados históricos de número de acidentes em determinadas áreas, incidência de 
doenças ocupacionais, os Treinamentos exigidos por normas regulamentadoras, entre 
outros, que possam justificar a realização dos Treinamentos propostos.
Em Segurança do Trabalho, a elaboração do Programa de Treinamentos tem vários 
objetivos, dentre os quais se podem destacar:
• Garantir que os trabalhadores de uma Empresa conheçam os riscos relacionados à 
execução de suas atividades;
• Garantir que os trabalhadores conheçam o ambiente em que as atividades serão 
realizadas;
• Transmitir a esses trabalhadores os conhecimentos técnicos necessários para que 
executem suas atividades com segurança;
• Informar os trabalhadores sobre quais ações devem ser tomadas em caso de emergências;
• Conscientizar os trabalhadores sobre a importância de se proteger durante a execução 
das atividades, de forma a se evitar as lesões, os acidentes e as doenças ocupacionais;
• Implementar uma cultura na qual os trabalhadores fiscalizem uns aos outros com 
relação a atitudes seguras durante a execução de suas atividades de tal forma que 
todos entendam que a segurança seja uma prioridade para todos.
Com relação aos chamados riscos psicossociais, alguns Treinamentos ainda podem 
ser programados, de forma que esses riscos sejam reduzidos ou eliminados. 
A seguir, algumas sugestões de temas de treinamentos que podem ser realizados com 
esse objetivo:
• Educação Financeira;
• Importância e vantagens do trabalho em equipe;
• Gestão de pessoas;
• Técnicas para falar em público.
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UNIDADE 
Treinamento e Qualidade de Vida no Trabalho
Outros temas podem ser propostos de acordo com o contexto social no qual a 
empresa está inserida.
Um treinamento que trata de educação Financeira pode ser eficaz, por exemplo, 
para os casos em que o trabalhador sempre gasta mais do que os seus rendimentos e, 
dessa forma, trabalha de forma desconcentrada, preocupada e, dessa forma, exposto 
ao estresse ocupacional.
Em um departamento no qual as pessoas precisam trabalhar interagindo entre si, de 
forma integrada e, as pessoas agem sempre de forma isolada, gerando conflitos durante 
a execução de suas tarefas no ambiente de trabalho (Figura 3), sem que haja confiança 
entre os integrantes dessa equipe, um Treinamento de Trabalho em Equipe pode ser a 
solução. Deve-se lembrar de que os conflitos no ambiente de trabalho são importantes 
fontes geradoras de estresse ocupacional.
Figura 3 – Exemplo de confl itos no ambiente de trabalho
Fonte: iStock/Getty Images
Um gestor que possui histórico de desrespeito aos seus funcionários (Figura 4), sempre 
os constrangendo com repreensões em público, pode ser submetido a um Treinamento 
de Gestão de Pessoas, no qual aprenderá, por exemplo, Técnicas de Gestão e de 
autocontrole que possam minimizar o estresse ocupacional.
Figura 4 – Gestor repreendendo funcionários em público e de forma agressiva
Fonte: iStock/Getty Images
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Por outro lado, pessoas que são extremamente tímidas e que precisam fazer apresen-
tações em público (Figura 5) com frequência e ficam extremamente estressadas, podem 
participar de um Treinamento de Técnicas para falar em público, também conhecidos 
como Treinamentos de Oratória, de forma que desenvolvam técnicas para falar em pú-
blico de forma espontânea, reduzindo o seu estresse.
Figura 5 – Colaborador fazendo apresentação para o público de uma reunião de trabalho
Fonte: iStock/Getty Images
Um bom programa de treinamentos contribui para que os funcionários possam 
trabalhar de forma motivada e com segurança.
Um trabalhador consciente,além de trabalhar respeitando as regras de segurança da 
Empresa passa, também, a agir de forma segura, pois sabe que se, ao executar uma ativi-
dade, por algum motivo, não se sentir seguro, irá pedir ajuda, evitando-se assim, acidentes.
Uma Empresa até pode exigir que seus funcionários cumpram regras de segurança; 
porém, essa Empresa não consegue forçar esse funcionário para que tenha comporta-
mento seguro. 
Na figura 6, é possível visualizar um exemplo de pessoa que está se comportando de 
forma insegura ao executar uma atividade.
Figura 6 – Exemplo de comportamento inseguro
Fonte: iStock/Getty Images
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UNIDADE 
Treinamento e Qualidade de Vida no Trabalho
Por esse motivo, durante a realização de um Treinamento que envolva Segurança 
do Trabalho, de forma a estimular esse comportamento seguro, os seguintes itens 
devem ser incluídos:
• Esclarecimento dos objetivos do Treinamento;
• Consequências às quais esse trabalhador vai estar exposto, caso não seja treinado;
• Esclarecimento sobre a importância de seguir as regras de segurança da Empresa, 
incluindo o motivo pelo qual essas regras foram criadas;
• Consequências às quais esse trabalhador vai estar exposto, caso não siga as regras 
e os procedimentos de segurança estabelecidos pela Empresa.
O comportamento seguro também pode ser estimulado quando, após a realização do 
Treinamento, os trabalhadores sejam envolvidos em atividades que tenham relação com 
a segurança da Empresa, nas quais eles possam participar, emitir opiniões e contribuir 
com a segurança. 
A seguir, alguns exemplos dessas atividades:
• Participação dos funcionários em Comitês de Segurança;
• Participação em grupos de resolução de problemas de segurança na área ou no 
departamento em que atuam;
• Participação em auditorias de segurança como auditor ou como auditado;
• Possibilidade de emitir sugestões para que os riscos do trabalho sejam minimizados.
Os treinamentos que serão realizados numa Empresa podem ser, ainda, classificados 
em 2 tipos:
• Treinamentos teóricos;
• Treinamentos práticos.
Os Treinamentos Teóricos, normalmente, são executados num ambiente de sala de 
aula formal, no qual o instrutor transmite conhecimentos por meio de exposição oral, 
imagens e exercícios, entre outras técnicas de treinamento. 
Na figura 7, é possível visualizar um exemplo típico de treinamento teórico.
Figura 7 – Exemplo de treinamento teórico
Fonte: iStock/Getty Images
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Os Treinamentos Práticos, normalmente, são executados diretamente no ambiente 
de trabalho da Empresa, no qual a atividade será efetivamente executada ou, ainda, em 
um ambiente que simule esse ambiente de trabalho.
Na figura 8 é possível visualizar um exemplo de Treinamento Prático.
Figura 8 – Exemplo de treinamento prático
Fonte: iStock/Getty Images
Nos treinamentos práticos, também podem ser utilizados vídeos, simuladores, e os 
alunos devem participar das atividades práticas.
Ambos os tipos de treinamentos têm a sua importância e devem ser utilizados 
dependendo do contexto de cada Organização.
Finalmente, todos os treinamentos realizados na Empresa devem ser devidamente 
documentados. A importância desses registros está relacionada tanto a aspectos legais 
(treinamentos exigidos por Legislação específica), como à possibilidade e à necessidade 
de se avaliar os resultados desses treinamentos.
Esses registros de treinamento devem incluir, no mínimo:
• Local de realização do treinamento;
• Data de realização;
• Nomes dos participantes;
• Listas de Presença com a assinatura dos participantes;
• Material adotado no treinamento;
• Resultados das avaliações;
• Planos de ação em função dos resultados do treinamento.
Qualidade de Vida no Trabalho
A qualidade de vida no trabalho está relacionada ao bem estar do trabalhador no seu 
ambiente de trabalho. 
15
UNIDADE 
Treinamento e Qualidade de Vida no Trabalho
Diversos aspectos contribuem para que se obtenha qualidade de vida no trabalho:
• Trabalho que valha a pena;
• Condições de trabalho seguras;
• Remuneração justa;
• Segurança no emprego;
• Supervisão competente;
• Percepção do desempenho e reconhecimento;
• Oportunidade de crescimento profissional, pessoal e intelectual;
• Ambiente de trabalho justo e com bom clima de trabalho.
Um ambiente de trabalho que promova o respeito entre os colegas de trabalho 
contribui de forma significativa com a qualidade de vida no trabalho. 
Ações que promovam a saúde e o bem-estar dos funcionários também podem servir 
de incentivo para que os funcionários mudem atitudes também em sua vida social. 
Um exemplo de ação que pode ser implementada nas EMPRESAS com esse objetivo 
é a chamada Ginástica Laboral. 
Trata-se de uma pequena parada nas tarefas que estão sendo executadas durante o 
horário de expediente, para a realização de exercícios físicos (Figura 9). 
Alguns funcionários, após a realização desses exercícios na empresa, passam também 
a cuidar mais da sua saúde fora dela, incluindo a prática regular de exercícios físicos.
Figura 9 – Exemplo de ginástica laboral em um escritório
Fonte: iStock/Getty Images
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Material Complementar
Indicações para saber mais sobre os assuntos abordados nesta Unidade:
 Livros
Segurança do Trabalho e Saúde ocupacional
Como material complementar, leia a Unidade 4 (p. 146-56) da obra de Celso A. Rossete 
intitulada Segurança do Trabalho e Saúde ocupacional, disponível na Biblioteca Virtual 
da Universidade, no item “E-books – Bib. Virtual Universitária”. Nesse texto, serão 
apresentadas outras abordagens para a importância do treinamento na redução de 
acidente e na melhoria da qualidade de vida no trabalho. 
Para acessar essa obra, percorra o seguinte caminho: após entrar em sua “área do aluno”, 
no menu à esquerda da tela, clique em “Serviços”, depois em “Biblioteca” e, no centro 
da tela, clique em “E-books – Minha Biblioteca”. No topo da tela que abrirá, haverá um 
campo de busca para autor, título, assunto etc. Nesse espaço, digite “segurança” e clique 
na capa a seguir, que aparecerá como resultado. 
Stress e Trabalho, uma Abordagem Psicossomática
Ainda como Material Complementar, leia também o Capítulo 1 da parte I (p. 21-8) da obra 
de Ana Cristina Limongi França e Avelino Luiz Rodrigues, intitulada Stress e Trabalho, 
uma Abordagem Psicossomática, disponível na Biblioteca Virtual da Universidade, no 
item “E-books – Minha Biblioteca”. Nesse texto, será apresentado um breve texto sobre 
como as Empresas reagem quando seu funcionários adoecem.
Para acessar essa obra, percorra o seguinte caminho: após entrar em sua “área do aluno”, 
no menu à esquerda da tela, clique em “Serviços”, depois em “Biblioteca” e, no centro da 
tela, clique em “E-books - Bib. Minha Biblioteca”. No topo da tela que abrirá, haverá um 
campo de busca para autor, título, assunto etc. Nesse espaço, digite “Psicossomática” e 
clique na capa a seguir, que aparecerá como resultado. 
 Vídeos
Palestra Seguranca no Trabalho - Mágica & Humor! - Eduardo Peres
Nele, está disponível um vídeo bem interessante sobre um Treinamento, na forma de uma 
palestra, que utiliza mágica e humor para a conscientização sobre segurança do trabalho.
https://youtu.be/egRODz6yipY
Segurança no Trabalho - Causas de acidentes e suas prevenções (Segunda Edição)
Nele, está disponível um vídeo que trata de um Treinamento para prevenção de acidentes 
no trabalho.
https://youtu.be/vJK2HOJNowQ
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UNIDADE 
Treinamento e Qualidade de Vida no Trabalho
Referências
FRANÇA, A. C. L.; RODRIGUES A. L. Stress e Trabalho, uma abordagem 
Psicossomática. 4.ed. São Paulo: Atlas, 2013.
ROSSETE, Celso A. Segurança do Trabalho e Saúde ocupacional. São Paulo: 
Pearson Education, 2015.
SPECTOR, Paul E. Psicologia nas organizações. 3.ed. São Paulo: Saraiva, 2010.
ZANELLI, José Carlos. Estresse nas organizações de trabalho: compreensão e 
intervenção baseadas em evidências. Porto Alegre: Artmed Editora, 2009.
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