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Introdução ao Direito II: Processo Legislativo e Hierarquia das Leis

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Período Letivo: 2015.1
Disciplina: Introdução ao Direito II
1. Lei; 2. Processo Legislativo; 3. Emenda a Constituição Federal; 4. Leis Complementares; 5 . Leis Ordinárias; 6. Leis Delegadas; 7.Medidas Provisórias; 8.Decretos Legislativos; 9.Resoluções; 10.Obrigatoriedade e Aplicação da lei; 11.Hierarquia e Constitucionalidade das leis;12. Espécies de Controle de Constitucionalidade; 13. Eficácia da Lei no Tempo; 14. Revogação da Lei; 15.Irretroatividade da Lei;16. Ultratividade da Lei Anterior; 17. Retroatividade em Matéria Penal; 18. Recepção da Lei; 19.Referências Bibliográficas;
1	Unidade I: Lei
Conceito: É a norma geral, escrita, que obedece a um processo peculiar de elaboração, proveniente de entidade competente.
1.1 Elementos Conceituais
a) Generalidade - (elemento material, valor, conteúdo) a lei atinge a universalidade de pessoas, não se dirige a alguém isoladamente (há exceções, e mesmo nelas, há universalidade), assim é atingido pela conseqüência, ou seja, os efeitos da lei.
b) Processo de Elaboração - (elemento formal, meio) “caminho” que a lei percorre para ser elaborada de acordo com o processo constitucional.
c) Caráter escrito- (elemento formal)
d) Entidade da qual provém (elemento formal) - Poder Legislativo.
OBS: Qualquer regra jurídica sem um desses elementos não é lei.
“Lato Sensu” ou sentido amplo - norma escrita de direito, promulgada pelo Poder Público: compreende lei, decreto e regulamento.
“Stricto Sensu” - norma escrita de direito, aprovada pelo Poder Legislativo, e sancionada pelo Poder Executivo.
Exceção: Leis Individualizadas
a)	As que concernem permissão para uma atividade; Exemplo: concessão de energia elétrica, transporte público.
b)	As que outorgam isenção tributária para pessoa determinada.
1.2	Quanto às fontes:
a)	Originárias - Poder Constituinte originário;
b)	Derivadas - São limitadas umas pelas outras;
Lei (imediata): principal das fontes, para além existem os costumes, jurisprudência e doutrinas.
Quanto ao sentido:
a)	Em sentido material - atributo de generalidade, Ex. Código Civil.
b)	Em sentido formal - não tem atributo de generalidade, ou seja, elemento material, Ex. Código de Processo Civil.
Quanto ao conteúdo:
a)	Substanciais ou materiais- normas de conduta social que definem os direitos e deveres das pessoas, em suas relações de vida. (Código Civil, Código Penal)
b)	Formais – normas que definem os procedimentos a serem cumpridos no andamento das questões forenses. (CPC, CPP)
Quanto à abrangência
a)	Norma Geral - quando aborda todo o ramo específico do Direito. (Código Civil)
b)	Norma Especial - quando se atém a setor especializado dentro de certo ramo. (Lei do inquilinato)
Leis de Ordem Pública ou Ordem Cogente
Disciplina os fatos de maior relevo ao bem- estar social; Prevalece independentemente da vontade das pessoas. Constituem Leis de Ordem Pública: Família, Direitos Personalíssimos, Capacidade das Pessoas, Nulidade de atos, dentre outros.
Obs: A norma jurídica é sempre de natureza imperativo-atributiva, porém às vezes, a lei exprime apenas uma de suas dimensões, deixando a outra subentendida.
2	Processo Legislativo
Iniciativa da lei > Exame pelas comissões técnicas > Discussão e aprovação > Revisão do projeto > Sanção > Promulgação > Publicação. 
O início da vigência das leis nos Estados estrangeiros são de três meses após a publicação oficial. As normas jurídicas de natureza tributária só passam a ter vigência no exercício financeiro a partir do dia 1° de janeiro do ano seguinte ao da sua publicação.
Obs: As cláusulas pétreas são normas jurídicas que não podem ser revogadas.
 A vigência da norma jurídica no espaço é delimitada pelas águas territoriais, ilhas, aviões, navios, embarcações, áreas das embaixadas, consulado, subsolo e atmosfera; Essa delimitação é conhecida pelo princípio da territorialidade. No Brasil é utilizado o princípio da territorialidade moderada.
3	Emenda a Constituição - Art. 60 da Constituição Federal
A Constituição Federal será emendada com proposta de no mínimo 1/3 do total do Congresso ou Câmara, Presidente da República, maioria relativa das unidades das Assembléias Federativas. A proposta será discutida na casa do Congresso Nacional em dois turnos e precisa de 3/5 dos votos dos respectivos membros.
4	Leis Complementares - Art. 61 da Constituição Federal
Sua iniciativa cabe a qualquer membro ou comissão da Câmara dos Deputados, Senado Federal ou Congresso nacional, Presidente da República, STF, Tribunais Superiores, Procurador- Geral da República e aos cidadãos. As leis complementares só serão aprovadas por maioria absoluta e só podem ter por objeto o conteúdo de reserva legal expresso.
5	Leis Ordinárias
Sua iniciativa cabe a qualquer membro ou comissão da Câmara dos deputados, Senado federal ou Congresso nacional, presidente da República, STF, Tribunais Superiores, Procurador- Geral da República e aos cidadãos. Serão aprovadas através de quórum de maioria simples.
6	Leis Delegadas - Art. 68 Constituição da Federal
As leis delegadas serão elaboradas pelo Presidente da República, que deverá solicitar a delegação no Congresso Nacional.
7	Medidas Provisórias - Art. 62 da Constituição Federal
Em caso de relevância e urgência, o Presidente da República poderá adotar Medidas Provisórias com força de lei, devendo submetê-las de imediato ao Congresso Nacional. Poderá ser prorrogada uma única vez por igual período de vigência de medida provisória. Caberá a comissão mista de Deputados e Senadores, examinar as Medidas Provisórias e sobre elas emitir parecer, antes de serem apropriadas, em sessões separadas pelo plenário em cada uma das casas do Congresso Nacional.
8	Decretos Legislativos Art. 49 da Constituição Federal
É uma espécie normativa destinada a veicular/transportar as matérias que competem exclusivamente ao Congresso Nacional. O Congresso poderá aprovar tratados e atos internacionais mediante edição de Decreto Legislativo.
9	Resoluções
Ato do Congresso Nacional ou de qualquer uma das casas, feito por procedimento diferente da elaboração de leis, destinado a regular matéria de competência do Congresso Nacional, ou competência privativa do Senado ou da Câmara.
10	Obrigatoriedade e Aplicação da lei
A obrigatoriedade da lei está ligada diretamente à natureza da norma jurídica, se é de ordem pública ou privada.
Ordem Jurídica: quando se trata de uma norma proibitiva ou obrigatória, impondo-se mesmo contra a vontade daquele que possui o direito e a garantia a seu favor. Ex. trabalhador que quer assinar um documento renunciando seu salário, o mesmo documento será nulo.
Ordem Privada: Quando se trata de normas permissivas. 
11	 Hierarquia e Constitucionalidade das leis.
 Conceito: Controlar a constitucionalidade significa verificar a sua adequação (compatibilidade) com a Constituição Federal, tanto os requisitos formais quanto os materiais.
11.1	Requisitos Formais
Subjetivo: Refere-se à parte da iniciativa;
Objetivo: Refere-se ao trâmite constitucional previsto nos artigos 60 a 69 da Constituição Federal. Exemplo: O quórum para aprovação da Lei complementar é de maioria absoluta, se esta é aprovada por maioria simples, apresenta vício de inconstitucionalidade.
11.2	Requisitos Materiais ou Substanciais
 A verificação material de compatibilidade do objeto da lei ou do ato normativo com a Constituição Federal (Substância).
12	Espécies de Controle de Constitucionalidade
12.1 Controle Preventivo: Feito primeiro pelas comissões de Constituição e justiça da Câmara e do Senado (Poder Legislativo). Sucessivamente, o veto jurídico aplicado pelo Presidente da República quando entender inconstitucional o projeto de lei (Poder Executivo). 
12.2 Controle Repressivo: Realizado pelo Poder Legislativo e pelo Poder Judiciário. 
12.2.1 Repressivo pelo Poder Legislativo - São duas hipóteses. 1ª Sustação pelo Congresso Nacional dos atos normativos do Poder Executivo que exorbitem do poder regulamentar ou dos limites de delegação legislativa em relação à forma. 2ª Rejeiçãode Medida Provisória com base em parecer da comissão de constituição e justiça, retirando-a do ordenamento jurídico.
12.2.2 Repressivo pelo Poder Judiciário- a repressão é feita de forma mista, através do controle difuso ou aberto e controle concentrado.
. Controle Difuso ou aberto: Também conhecido por controle por via de exceção ou defesa. Caracteriza-se pela permissão de todo e qualquer juiz ou tribunal de realizar durante o caso estudado, a compatibilidade do ordenamento jurídico (leis) com a Constituição.
. Controle Concentrado: Através desse controle, procura-se obter a declaração de inconstitucionalidade da lei ou do ato normativo em tese, independente da existência de caso concreto. As formas podem ser através das seguintes ações:
- Ação direta de inconstitucionalidade genérica;
- Ação direta de inconstitucionalidade interventiva;
- Ação direta de inconstitucionalidade por omissão;
- Ação declarativa de constitucionalidade;
13	Eficácia da Lei no Tempo
A lei se torna eficaz, produzindo seus efeitos, a partir de sua publicação até sua revogação. Depois que a lei é publicada no Diário Oficial, ninguém pode se escusar de cumpri-la alegando desconhecimento da mesma, pois ela já foi exteriorizada. A sua força obrigatória é condicionada à sua vigência, ou seja, a partir do dia em que ela começa a vigorar.
14	Revogação da Lei
A lei terá vigor até que outra a modifique ou a revogue; Não há revogação pelo simples desuso da lei; A lei só se revoga por outra lei de nível igual ou superior; Não há revogação pelo desuso; A revogação pode ser expressa ou tácita; Não há repristinação tácita, mas é possível a expressa; A revogação total chama-se ab-rogação e a parcial derrogação; As cláusulas pétreas não podem ser revogadas.
- Revogação expressa: a lei nova diz quais os textos revogados.
- Revogação tácita: quando a lei nova é incompatível com a lei anterior ou regula inteiramente a matéria da lei anterior.
- Repristinação- (Ressurreição da Lei) não há, portanto, a ressurreição da lei abolida, pela revogação da lei que a revogou. Ou seja, se a lei revogada perder sua vigência, a lei revogada não passa a ser restaurada.
15	 Irretroatividade da Lei
Em princípio a lei não pode ser retroativa. Mas se, por exceção, uma lei nova pretender regular fatos passados, terá de respeitar o direito adquirido, o ato jurídico perfeito e a coisa julgada.
- Direito Adquirido: Situação jurídica definitivamente constituída no regime da lei anterior. (Patrimônio jurídico incorporado à pessoa).
- Ato jurídico Perfeito: Aquele já consumado segundo a lei vigente no tempo em que se efetuou o ato.
- Coisa Julgada: Decisão judicial em que não caiba mais recurso.
16	Ultratividade da Lei Anterior
Em certos casos a lei revogada sobrevive, continuando a ser aplicada as situações ocorridas no tempo de sua vigência. Exemplo: quem casou antes de 1977, casou com regime de comunhão universal de bens, porém se a separação aconteceu depois dessa época, a lei válida é a da época do casamento.
17	Retroatividade em Matéria Penal
Para beneficiar o réu a lei pode ser a posterior ou a anterior ao processo penal do mesmo.
18	Recepção da Lei
 Ocorre quando a nova Constituição recebe como válida a normatividade infraconstitucional (abaixo da Constituição) anterior, se essas normas não forem incompatíveis com a nova Constituição.
19	Referências Bibliográficas 
Material disponibilizado pelo Professor. 
Período 2015.1
Disciplina: filosofia geral e jurídica
1. Primeiro estágio; 1.1 Disposições preliminares; 1.2 A Filosofia Geral e Jurídica da Antiguidade; 1.3 Escola Jônica; 1.4 Escola Pitagórica;1.5 Escola Eleática;1.6 Escola Atomística; 1.7	 Período Socrático; 1.8	 Os Sofistas. 1.9	Sócrates; 2.0 Platão; 2.1 Referências Bibliográficas
PRIMEIRO ESTÁGIO
A Filosofia Geral e Jurídica da Antiguidade
A Grécia é a pátria da filosofia que nela, encontra desenvolvimento autônomo considerando a evolução do pensamento grego, podemos dividir a filosofia em três período nos quais se agrupavam várias escolas.
Primeiro Período – nesse período a mente ainda não se voltará para os problemas étnicos, políticos ou jurídicos, pois a preocupação era essencialmente a natureza “PHYSIS”. É chamados de Pré-Socrático ou Cosmológicos.
Segundo Período – é o período “AUREO” do pensamento grego, é denominado de socrático, clássico, antropológico.
“Com a queda do rei Divino e com esfacelamento da sociedade Micênica, o homem viu se abandonado, por isso escreveu que os deuses surgiu para Olympus e diante desse mundo que lhe causou espanto e ele tinha que explicar. Platão em sua obra Teeteto colocou na boca de Sócrates as seguintes palavras “muito próprio do filosofo o estado de tua alma”. E a filosofia não tem outra origem a não ser o “Espanto”. Na mitologia grega PHYSIS é a portadora da ciência, da filosofia, do conhecimento. Vamos ver as escolas jônicas que foi fundada por Tales e tem seus seguidores Anaximandro, Anaxímenes e Heráclito.
Escola Jônica
escola jônica – séc. VI a.C
 Tales de Mileto – o que é PHYSIS?
Período Cosmológico ARKHÉ= Água 
Anaximandro - Tó ÁPERON 
Anaximenes- AR ( pneuma) 
Tales de Mileto é considerado o pai da filosofia, porque é o primeiro homem que prever o espanto, ele vai perguntar o que é a PHYSIS? Ele estava em busca da ARKHÉ DO UNIVERSO ( ARKHÉ em grego significa a principio, origem. Mas é um princípio que tudo comanda, tudo governa, tudo dirigi). Tales estava em busca do principio que coloca a natureza em suas várias formações, modificações, analisando como a PHYSIS se manifesta. Tales respondendo a própria pergunta que a ARKHÉ DO UNIVERSO é a“Água”, é um princípios de todas as coisas particulares onde flui. Diz Aristóteles que Tales chega a essa conclusão porque ele observa que as coisas que tem vida são fluidas e as sem vida são secas. 
Na escola jônica tinha o discípulo e sucessor de Tales que se chamava Anaximandro de Mileto, foi o primeiro que fez o mapa mundi, o relógio, textos em prosas. Ele vai fazer a mesma pergunta de Tales, o que é a PHYSIS? E ele próprio respondeu que a ARKHÉ é o Tó Áperon( Áperon significa o ilimitado, indeterminado) é o do Áperon que gera todas as coisas: ar, água, fogo, calor, frio, terra. Anaximandro dá um passo a mais na direção do princípio. Principio esse que não é palpável. 
Anaxímenes de Mileto foi o sucessor de Anaximandro na escola de Tales, ele é o ultimo representante da escola jônica de mileto, entretanto, ainda tem o representante da escola jônica de Éfeso que se chama Heráclito. E Anaxímenes também vai fazer a mesma pergunta o que é a PHYSIS? Afirmou que essa ARKHÉ não era algo tão palpável como a Água de Tales e nem tão tangível com o Áperon de Anaximandro. Porém, era algo que se situaria no meio termo que ele chamou de PNEUMA, essa modificação da PHYSIS era causado pelo AR.
Escola Pitagórica
Escola Pitagóricas- séc.VI a.C
Período Cosmológico Pitágoras de Samos
 ARKHÉ= números 
 Para Pitágoras a ARKHÉ do UNIVERO é o numero, ele vai criar um concepção reencanacionista por isso a sua escola é de mistério uma escola esotérica. Pitágoras vai ter uma dupla influencia, uma influencia esotérica provinda da teonomia e da cosmologia e a segunda é uma tendência cientifica através da matemática, física e geometria. Ele desenvolveu sua concepção através da música, inclusive fala das musicas das esferas quando os planetas passam eles emitem som e esse som que vai dar a armonía do universo, do cosmo. Pitágoras construiu um instrumento de uma só corda e que a música é a base do universo. Se o som é base do cosmo a base do som é o número e por isso Pitágoras representava a realidade por número, o amor 8, saúde 7, justiça 4 e 9, pois nesse período os filósofos não tinha ainda desenvolvido a concepção de ética, política e jurídica. A escola pitagórica – é dualista.
Escola EleáticaEscola Eleática – séc. VI/ V. a.C
	 Parmênides de Eleia 
Período Cosmológico	 ARKHÉ = SER
	 - Ontologia – ser+logos = estudo do ser
	 	 Séc. V a.C – séc. XV d.C
	eterno
	imutável
Para Parmênides a ARKHÉ – SER(é)	imóvel
	pleno
	indivisível
	UNO
Opondo-se aos pitagóricos e a Heráclito, os eleatas apregoavam a unidade do SER, identificando Deus e o mundo. Da escola eleatica é pioneiro Xenófanos, um dos mais longevos filósofos pré-socrático, que apregoou a unidade de Deus. Quando Parmênides disse que ARKHÉ é o SER vai colocar na filosofia aquilo que vai ficar conhecido por ontologia. Por que a filosofia do séc. V a.C a séc. 15 d.C caracteriza por ser uma ontologia que vai se volta para as perguntas do SER. Ele vai atribuir determinadas característica ao ser: eterno, porque para Parmênides o somente o SER É, O NÃO SER não É, somente o SER existe e o NÃO SER não existe. Se o SER não estivesse existido o que existiria no seu lugar era o NÃO SER, para Parmênides o NÃO SER nada se gera, portanto o NÃO SER não pode gerar o SER, então o SER é eterno. O SER por ser eterno é imutável, pois se ele mudasse não seria eterno, como ele é imóvel ele é pleno, Parmênides não admiti vazio, como ele é pleno ele é indivisível não pode dividir, por fim ele é UNO, ele é uma unidade. É por isso que ele vai lançar o principio lógico. O primeiro é o principio da identidade, ou seja, aquilo que diz que uma coisa é igual a ela mesma. Segundo, o principio da não contradição, uma coisa não pode ser A e não A ao mesmo tempo. Essa postura filosófica pode se dizer que é os princípios rasos, são como tentativas racionais. Parmênides elimina toda postura religiosas, escrevendo os seus textos em prozas. O SER é aquilo que pode ser pensado, o SER é aquilo que pode ser dito. Então, do SER se diz do SER se pensa, pois o SER não pode ser dito nem pensado. Ele está equiparando o mundo, pensamento e linguagem, essa mudança que vemos é aparência que é percebida pelo mundo dos sentidos. 
Escola Atomística
Escola Atomística – séc. V a.C
Período Cosmológico Demócrito de Abedera 
 ARKHÉ= ATOMOS
Foi fundada por Leucipo e Demócrito. Leucipo parece a personalidade mais obscura do pré-socrático, e teria atingido sua acme em 440-435 a.C. Leucipo tinha se ligado a Parmênides em filosofia; contudo, em sua interpretação da realidade, seguindo caminho oposto de Parmênides e Xenófanos.
Demócrito teria escrito cinquenta e duas obras, abrangendo Ética, Física, Matemática, Música, Filosofia. Para Demócrito, na origem de todas as coisas estão os átomos e o vazio. Os mundos são infinitos, sujeitos à geração e ao perecimento. Nada é gerado pelo não-ser e nada perece no não-ser. Os átomos são infinitos em grandeza e número; movem-se e geram assim todas as coisas compostas – fogo, água, ar e terra – porque esses elementos são uniões de determinados átomos, que por sua solidez são imutáveis e incorruptíveis. Com efeito, Heráclito e Parmênides estão em pólos opostos, pois enquanto para os eleatas o ser é imóvel, eterno, indestrutível, uno, indivisível, contínuo, pleno (o vazio não existe), para o efésio o mundo, advindo da luta dos contrários, é mudança contínua (devir eterno); a unidade primordial é múltipla (tudo é um); a PHYSIS se identifica com o logos, e são o fogo primordial. Como lembra Marilena Chaui, o que é ser para Heráclito (o devir) é NÃO-SER para Parmênides; o que é ser para Parmênides (a identidade estável e imóvel) é ilusão para Heráclito; o que é essencial para Parmênides é o conhecimento do ser; o que é essencial para Heráclito é o autoconhecimento do homem. Para Parmênides, só o SER É; o NÃO-SER não É, ou seja, não existe, não pode ser pensado nem dito.
Período socrático 
O segundo período é chamado de socrático, clássico ou antropológico. Esse período é fruto de dois deslocamento socrático, o primeiro é o deslocamento geográfico-político onde a filosofia vai se concentrar em Atenas, os filósofos se deslocam das colônia da Ásia menor e da Malha Grécia, depois de 200 anos toda filosofia vai para o centro, porque nesse período Atenas sai vitoriosa na luta contra os Persas e nesse período é narrado por Heródoto na sua história que tem 490 a.C. O segundo deslocamento é de natureza intelectual. No primeiro a preocupação dos filósofos era a PHYSIS com a cosmologia, e agora os problemas que vai se ocupar a filosofia são aqueles referentes a polis e ao homem, problema de natureza ética, político e jurídico.
Os Sofistas
Os sofistas - V a.C
	Protágoras – Górgias de Leontínos
Período Antropológico 	Trasimalo – Calicles
	Hipias
Protágoras tinha preocupação em formar jovens atenienses para se destacar nas audiências através da retorica. Eles vão desenvolver a retorica em convencer através de discursos composto desligado da verdade, ouve a divisão dos sofistas, eles deram uma evolução para filosofia. Protágoras vai dizer que o homem é a medida de tudo, para ele tudo é individualizado. Com isto, os sofistas transformam a noção do justo e do injusto. Assim, a distinção entre o justo e o injusto já não se fundamentará na natureza das coisas, mas nas opiniões e convenções humanas, na lei.57 Desta forma, é justo o que o nomos ordena e injusto o que proíbe. O justo é o legal. A lei, nomos, é o fruto da doxa (opinião), o acordo contingente dos homens. Como corolário desse modo de pensar tem o mito da natureza justa contra a cidade injusta. A justiça para Calicles é dos fracos, Górgias é um grande retorico e tão consciente do poder da palavra que é deposto. Deram a passagem do período cosmológico para o antropológico – para os problemas dos homens.
Estabeleceram estudos sobre os problemas do homem, desenvolveu uma oposição PHYSIS: DIKAIOM X NOM DIKAIOM
 Aquilo que é justo por natureza Direito por conversão, leis dos homens
 Direito Natural Direito Positivo 
Sócrates 
Sócrates, mais agudamente que os sofistas, orienta suas pesquisas em direção aos problemas do homem, tomando como lema do seu filosofar o “conhece-te a ti mesmo”. Busca Sócrates a clareza nos conceitos à base de perguntas e respostas. A verdade não se impõe de fora, mas brota de dentro, através do diálogo. Sua fé na virtude do conhecimento era tal, que o conduziu a rigorosíssimo intelectualismo ético: a moral se reduz ao conhecimento do bem. No que se refere à Filosofia Política e Jurídica, Sócrates supera o relativismo e individualismo dos sofistas. Opondo-se à ideia de que o direito é expressão dos mais fortes, Sócrates afirma que é melhor sofrer a injustiça que a cometer. E se se cometeu uma injustiça, o correto é expiá-la, aceitando a sanção. A pena é um remédio para a alma. Isto está em consonância com uma ética que vê sua missão essencial no aperfeiçoamento do homem. Efetivamente, a Justiça, para Sócrates, consiste no conhecimento e, portanto, na observância das verdadeiras leis que regem as relações entre os homens, tanto das leis da cidade como das leis não-escritas
2.0 Platão
 	Platão (427 – 347 a.C)
Período Cosmológico	
	Arístocles seu nome
Platão nasceu no ano de 427 antes da nossa Era, no seio de uma das mais antigas e aristocráticas famílias, na qual era tradicional a dedicação à política. Aos vinte anos conheceu Sócrates, cujos ensinamentos nortearam todo o rumo ulterior de sua vida. Ficou conhecido devido a largura de sues ombros ser largos ou a sua amplitude do seu estilo. Sólon, Condros e Melantos diziam – se descendentes Poseidon, uma fabula não certa. No ano de 387 a.C. ocorre um dos momentos decisivos da história do pensamento: a fundação da Academia, o primeiro centro de ensino superior do Ocidente. Até então, a educação superior nunca havia assumido essa forma corporativa, organizada, sedentária, com distribuição de cursos e matérias, que imprimiu Platão à Academia. Organizada para a conquistametódica e racional do saber em todos os seus aspectos, a Academia platônica não teve precedentes, e nisto Platão foi criador absoluto. Platão apresenta a justiça como a virtude do cidadão ou do filósofo. Na República a justiça torna-se a virtude que tem preeminência sobre as demais – a sabedoria, a coragem, a temperança –, referindo-se ao Estado em sua integralidade. Em seu texto platônico, notar-se que a justiça, colocada em último lugar no diálogo, assume papel ordenador das três primeiras virtudes, tendo na alma o primeiro lugar. A alma humana consta de três partes ou potências: a racional (que torna possível o conhecimento das ideias), a irascível (correspondente aos impulsos e afetos) e a concupiscente (vinculada às necessidades mais elementares). A razão é regida pela sabedoria ou prudência (sophia, phrónesis), a irascível, pela coragem (andreia). A parte irascível e a concupiscente devem submeter-se à razão; a temperança ou moderação (sophrosyne) é a terceira virtude que consiste nessa submissão, produzindo na alma uma relação de amizade e acordo. Participando do conjunto da vida da alma está a justiça, mantendo o devido equilíbrio na atividade de cada uma das suas faculdades, para que se limite ao âmbito próprio, à sua função peculiar. Ao passar do indivíduo à cidade (macroántropos), Platão dá a esta a mesma estrutura, ou seja, estabelece um paralelo entre a teoria da alma e a teoria da cidade.
Platão descreve cinco formas de Governo em A República. Entretanto, apenas uma forma é justa e legítima: o governo dos sábios, que pode assumir a forma de uma monarquia. As outras formas são degenerações da forma pura, nas quais não se efetiva a justiça. Assim, tem-se a timocracia, a oligarquia, a democracia e a tirania. A cada forma corresponde um tipo de indivíduo. Platão descreve como essas espécies degeneram umas nas outras. Quando os guardiães usurpam o poder, surge a timocracia (governo que preza as honrarias). O próximo passo é a oligarquia (governo dos ricos). A oligarquia assinala claramente a distinção entre duas classes de cidadãos: os ricos e os pobres. O excessivo enriquecimento produz desequilíbrio – a cidade dividida em duas – e degeneração, fazendo surgir a democracia (governo da multidão). A democracia culmina na desordem, que é aproveitada por um indivíduo escravo dos mais sórdidos prazeres e apetites: o tirano. A tirania é a forma de governo que mais se opõe à justiça.
2.1 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
USO DO LIVRO
TAVARES, Flamarion. Manual de Filosofia Geral e Jurídica das origens a Kant. 4ª Ed. São Paulo: Malheiros editora, 2013.
Ética geral e jurídica 
1.2	Conceito de Ética
A crise da humanidade é uma crise moral. Os descaminhos do homem, refletivos na violência, no egoísmo e na indiferença para com o próximo, caracteriza-se na perda de valores morais. O papel da ética no terceiro milênio serve então para recompor o referencial de valores básicos de orientação do comportamento humano. Portanto inferimos por ética, “a ciência do comportamento moral dos homens em sociedade.” (BITTAR, 2012). 
É uma ciência, porque tem objeto, leis e métodos próprios. O objetivo da ética é a moral. E a moral é um dos aspectos do comportamento humano. A ética é também uma disciplina normativa, não por criar normas, mas por descobri-las e elucidá-las, mostrando as pessoas os valores e os princípios que devem guiar sua existência. A ética aperfeiçoa e amplia seu sentido moral e influência na sua conduta. 
1.3	Conceito de Profissão 
Sobe o enfoque eminentemente moral entende-se por profissão a atividade pessoal, desenvolvida de maneira estável e honrada, a serviço dos outros e em benefício próprio de conformidade com a própria vocação e em atenção à dignidade da pessoa humana.
 
2	 Segundo Tópico
2.1	Deontologia Forense
A deontologia é um ramo da filosofia que estuda os princípios fundamentais e sistemas de moral; tratado dos deveres; e ética profissional. A deontologia jurídica aplica-se a um princípio básico: agir segundo ciência e consciência. Essa é a ideia-força a inspirar todo o comportamento profissional.
 
2.2	Princípios Básicos da Deontologia Forense
a)	Princípio da conduta ilibada
 É o comportamento sem mácula, ou seja, aquele sobre o qual nada se possa moralmente levantar;
b)	Princípio da dignidade e do decoro profissional
Todas as profissões são dignas, a dignidade constitui um valor inerente à pessoa humana, que deve ser protegido e respeitado;
c)	Princípio da incompatibilidade
A carreira jurídica é uma daquelas raramente acumuláveis com outras, exceção feita ao magistério, em regra, trata-se da dedicação exclusiva de seu titular;
d)	Princípio da correção profissional
A atuação jurídica não pode se desvincular do correto, do justo e do transparente;
e)	Princípio do coleguismo
O sentido de comunidade, de pessoas que passaram pelas bancas de uma faculdade de direito, ou seja, de se imanarem no sentido de realizar a justiça;
f)	Princípio da diligência
Estar pronto, ter presteza ao cuidar do interesse alheio vulnerado;
g)	Princípio do desinteresse
É conhecido como altruísmo – relegar a ambição pessoal para buscar o interesse da justiça;
h)	Princípio da confiança
Na profissão jurídica, especialmente na advocacia, a escolha se dá a mercê de atributos personalíssimos e não intercambiáveis; 
i)	Princípio da fidelidade
Fidelidade à causa da justiça, à verdade, à transparência, aos valores constitucionais;
j)	Princípio da independência profissional
Ausência de quaisquer vínculos interferentes na ação do profissional do direito, capazes de condicionar ou orientar sua atuação de forma diversa ao interesse da justiça;
 
k)	Princípio da lealdade e da reserva
A lealdade é uma regra costumeira, desprovida de sansão jurídica, mas eticamente sancionada pela reprovação comunitária. A mentira viola os princípios da ética e compromete a função social da profissão, logo, nenhuma justiça pode se apoiar na mentira;
l)	Princípio da discricionariedade
O bacharel em direito é, presumivelmente, alguém provido de discernimento para exercer uma profissão liberal. Portanto poder atuar com liberdade na escolha de sua conveniência, oportunidade e conteúdo. 
4	REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
	USO DO LIVRO
BITTAR, Eduardo. Curso de Ética Jurídica. 9. Ed. São Paulo: Saraiva, 2012.
Período Letivo: 2015.1
Disciplina: Sociologia Geral e Jurídica
1. Conceito; 2. Concepções formais e substantivas do estado de direito; 3. Elementos formais do estado de direito; 4. Fundamentos substantivos do estado de direito; 5 . O pós - positivismo e estado de direito; 6. estado de direito e cultura de legalidade; 7.Estado democrático de direito; 8.Estado social de direito; 9.Referências Bibliográficas;
Primeiro estágio
Unidade I
Elementos práticos e teóricos para a realização do estado de direito
1. conceito
O conceito de estado de direito implica em certa delimitação de funções governamentais, ele implica, por exemplo, que autoridades exerçam seu poder de acordo com leis claras, imparciais e gerais;
O ideal do estado de direito busca promover uma sociedade livre e na qual a supremacia da lei é observada como uma questão de significância moral;
 
1.1 Origem da expressão Estado de direito
 
O direito do estado é submetido a um direito superior, ou, em uma figura “clássica”, desejado por Deus e derivado da natureza das coisas, ou, na versão “moderna”, ligado essencialmente à natureza do homem;
O ideal do estado de direito (Rechtsstaat) seria evocado para a caracterização do estado onde o governo se limita por leis genéricas e protetoras dos direitos fundamentais;
1.2 O Rule of law do direito anglo-saxão
Pode traduzir como Estado onde o império da lei prevalece;
A expressão adquire três significados distintos;
A ausência de poder arbitrário por parte do governo para punir cidadãos ou cometer atos contra a vida e a propriedade;
A sujeição de todo homem, independentemente de sua classe ou condição, à lei comum do reino e à jurisdiçãodos tribunais ordinários;
Uma predominância do espirito legal nas institucionais inglesas, em razão da qual os princípios gerais da constituição inglesa são o resultado de decisões judiciais.
2. Concepções formais e substantivas do estado de direito
 
Creem que o estado de direito abarca unicamente atributos legais relativos à questão da legalidade formal;
2.1 Concepções Formais
Requisitos processuais e institucionais para a concretização de uma condição de governo sujeito a lei;
Eles não estão preocupados se a lei positiva seria, em ultima instancia, uma lei boa ou má, desde que os preceitos formais do estado de direito sejam satisfeitos.
Uma concepção formal não leva em conta qualquer expectativa de justiça substantiva.
2.2 Concepções substantivas
Procurará distinguir entre as leis “boas”, que observem a proteção de tais direitos, e as leis “más”, que assim não o fazem;
Qualifica o estado de direito como um ideal de “lei boa”, associando –o com direitos e deveres morais do indivíduos;
Uma concepção substantiva de estado de direito baseiam seus argumentos na tradição liberal do constitucionalismo moderno;
O governo poderá atuar como quiser, conquanto que seja capaz de agir em conformidade com regras formais, é correto concluir que a ideia de legalidade formal tem mais a ver com a concepção do “estado legal” do que com a verdadeira tradição histórica do estado de direito.
 
3. Elementos formas do estado de direito
O estado de direito implica que as leis forneçam uma determinada igualdade de tratamento entre os indivíduos;
As leis devem ser relativamente estáveis quanto possíveis;
Os indivíduos devem ser protegidos pelo devido processo legal;
Leis devem ser claras, precisas, tornadas publicas de forma adequada, e, geralmente, prospectivas;
As cortes devem ser acessíveis a qualquer um;
Independência judicial é uma medida institucional necessária ao combate contra o poder exercido do modo arbitrário é central para o conceito de estado de direito;
 
4. Fundamentos substantivos do estado de direito
O estado de direito não deve ser confundido com mero estado legal;
O estado de direito visa impedir o abuso de poder;
Representa o impedimento ao governante de exercer o seu poder de maneira contrária ao “espirito da lei”;
Para que o estado de direito seja mais que o império das leis;
5. O pós- positivismo e estado de direito
Compreende um movimento de critica ao juspositivismo e o retorno à teoria racionalista kantiana;
Movimento de reflexão ética acerca do direito, mediante a discussão ético- jurídica de princípios e regras de direito a serem aplicados para a proteção de direitos fundamentais;
São normas que exigem que algo seja realizado na máxima medida possível, diante das possibilidade fáticas e jurídicas.
6. Estado de direito e cultura da legalidade
A efetiva garantia de direitos não requer apenas a introdução de uma declaração de direitos, mas que a mesma seja devidamente apoiada por um contexto sócio- político;
Declaração abstrata consiste normalmente de dispositivos ambíguos;
Declaração muito abstrata de direito concedem ao judiciário o poder de imperativamente decidir as mais importantes questões relativas à comunidade;
 Estado de direito requer cultura de legalidade;
Comportamento cultural é crucial para o estabelecimento da democracia do estado de direito;
Caso o povo não almeje a realização de um estado de direito, ele é logo corrompido dentro de um curto espaço de tempo e substituído por um governo arbitrário;
 
7. Estado democrático de direito
Expressão criada pela constituição brasileira de 1988;
Trata-se da fusão de dois conceitos, o ideal de governo da maioria, com a limitação do poder estatal;
Almeja tanto o governo da maioria quanto a garantia dos direitos fundamentais e a preservação da separação dos poderes;
Os direitos das minorias também hão de ser respeitados pelo estado democrático de direito;
Alega-se que o estado de direito, por si só, é o único principio capaz de garantir e preservar as liberdades inerentes à verdadeira democracia moderna;
Permite assegurar a defesa do cidadão, e a efetiva representação popular nas diversas instancias governamentais;
Criação desta nova expressão denominada estado democrático de direito se deve ao simples fato de nós termos atravessado duas décadas de um regime militar autoritário;
8. Estado social de direito
Nesse caso, o estado também passa a estar comprometido com a ideia do apoio solidário ao individuo, para que este alcance a maximização do seu livre desenvolvimento pessoal;
Afirma John Rawls, cada pessoa tem igual direito a um esquema plenamente adequado semelhante de direitos e liberdades para todos;
 
9. Referencia bibliográficas
 
Texto Elementos práticos e teóricos para a realização do estado de direito por Dr. Augusto Zimmermmann, PHD.

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