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Ferramentas da Qualidade nas Indústrias de Pequeno Porte

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Ferramentas da Gestão da Qualidade nas Indústrias de Pequeno Porte 
 
 
Willyan Vando Basso (UTFPR - Curitiba) willyanbasso@gmail.com 
 Vanessa Nahhas Scandelari (UTFPR – Curitiba) vrahhas@gmail.com 
 
 
 
 
 
Resumo: 
Para se tornarem mais competitivas, atender as demandas e exigências do mercado, reduzindo 
desperdícios e retrabalhos, cada vez mais as empresas e seus gestores estão buscando pelos sistemas 
de gestão. Com o objetivo principal de investigar elementos gerais, que envolvam a aplicação e 
desempenho das ferramentas da gestão da qualidade, aplicadas em indústrias de pequeno porte, uma 
pesquisa bibliográfica foi realizada proporcionando compreender aspectos da gestão da produção e 
gestão da qualidade, pertinentes a pesquisa e sobre as sete principais ferramentas da qualidade. Para 
contemplar o objetivo da pesquisa, entrevistas semiestruturadas foram realizadas com consultores e 
gestores identificando quais os elementos mais frequentes na implantação das principais ferramentas 
utilizadas, quais as dificuldades encontradas na implantação destas ferramentas e os resultados obtidos 
com a utilização. Esta pesquisa busca ampliar as pesquisas na aplicação da gestão da qualidade em 
indústrias de pequeno porte e divulgar o conhecimento para a indústria a fim de quebrar o paradigma 
de que somente as grandes indústrias podem ou conseguem fazer uso das ferramentas de qualidade. 
 
Palavras chave: Indústria de pequeno porte, Ferramentas da qualidade, Gestão da qualidade. 
 
 
Tools of Quality Management in Small Sized Industries 
 
 
Abstract 
To become more competitive, meet the demands and requirements of the market, reducing waste and 
rework companies and their managers are looking for management systems. With the main objective 
of investigate general elements involving the application and performance of quality management 
tools applied in small industries a literature search was performed providing understand aspects of 
production management and quality management, relevant research and the seven main quality tools. 
To contemplate the purpose of the research a semi-structured interviews were conducted with 
consultants and managers identifying what the most common elements in the implementation of the 
main tools was used, what the difficulties in the implementation of these tools and the results obtained 
from the use. This research seeks to increase research in quality management application in small 
industries and disseminate knowledge for the industry to break the paradigm that only large industries 
can make use of quality tools industry. 
 
Key-words: Small industries, Quality tools, Quality management. 
 
 
 
1 Introdução 
Os avanços nos sistemas de produção, as exigências cada vez maiores com a qualidade, dos 
produtos e dos processos, os avanços tecnológicos, entre outras inovações, tornaram o meio 
industrial num ambiente competitivo, onde as indústrias multinacionais e as indústrias de 
grande porte utilizam massivamente sistemas de gestão para obtenção de vantagens 
produtivas. Observando este cenário, de maneira positiva, ao invés de visualizar estas 
empresas como concorrentes ou adversárias num mercado competitivo, podem observa-las 
como vitrines de métodos. Uma vez que empresas estão aplicando ferramentas da gestão da 
qualidade e obtendo vantagens com isso, porque não utilizar? Quando observamos que uma 
empresa tem uma certificação ISO 9001, por exemplo, logo associamos que é uma empresa 
que tem qualidade, nos seus produtos ou serviços, contemplando isso como uma forma de 
confiança por tal empresa / produto / certificação. 
No Brasil, 20% das empresas de pequeno porte, mais de 1 milhão, desenvolvem atividades 
industriais (SEBRAE, 2011). Segundo o Inmetro (2015), o Brasil possui um total de 2539 
certificações ISO9001:2008 emitidas, contemplando certificações emitidas para todo ramo de 
atividade, não somente industrial. Com esta comparação é possível imaginar a quantidade de 
indústrias de pequeno porte que não utilizam ferramentas de gestão de qualidade para 
melhorar seus processos, considerando que não seja necessário ter uma certificação para 
aplicar ferramentas da gestão de qualidade. 
Mediante todas as dificuldades encontradas pelas empresas de pequeno porte em atender as 
exigências mercadológicas, econômicas, ambientais e sociais, obter menos recursos e mão de 
obra menos qualificada (VIEIRA, 2013), a aplicação das ferramentas de qualidade é possível, 
e, conforme publicações, a aplicação das ferramentas da gestão de qualidade trazem 
benefícios. 
O objetivo desta pesquisa é investigar quais os elementos gerais que envolvem a aplicação e 
desempenho das ferramentas da gestão da qualidade em indústrias de pequeno porte. Para 
contemplar a pesquisa, entrevistas com consultores e gestores forão feitas com intenção de 
identificar quais as ferramentas vem sendo aplicadas na indústria de pequeno porte, assim 
como, as dificuldades e barreiras encontradas utilização e implantação. 
A possibilidade de identificar quais as principais ferramentas utilizadas pelas indústrias de 
pequeno porte na gestão da qualidade, assim como, quais as dificuldades e os resultados ao se 
utilizar estas ferramentas, ampliam as possibilidades de pesquisas de aplicação e possibilitam 
a divulgação do conhecimento para outras indústrias de pequeno porte. 
2 Referencial Teórico 
Para se tornarem competitivas, cada vez mais às empresas e seus gestores estão buscando 
pelos sistemas de gestão. Atender a demanda do mercado, atender as normas, atender 
exigências dos stakeholders, tornar o processo mais eficiente, aumentar a produtividade, 
otimizar as operações e reduzir desperdícios e retrabalho, são algumas das vantagens 
competitivas que a gestão de processos e qualidade pode nos oferecer. 
Com as exigências mercadológicas e a concorrência, as pequenas e as médias empresas 
também sentem a necessidade da aplicação dos sistemas de gestão, porém a falta de recursos 
humanos, recursos financeiros e falta de conhecimento e experiência, dificultam a 
implantação destes sistemas na indústria de pequeno porte. (VITORELI, 2012). 
As empresas de menor porte enfrentam diversas barreiras se comparadas às 
maiores, que, em geral, estão relacionadas ao ambiente competitivo e 
organizacional, à gestão empresarial e, em particular, à melhoria contínua, 
uma vez que são mais vulneráveis às contingências mercadológicas e 
econômicas e possuem menos recursos para se protegerem. (VIEIRA, 2013, 
p.470). 
Sendo assim, para permanecerem no mercado, atenderem aos requisitos e para atingirem 
mercados mais específicos e exigentes, as pequenas empresas precisam sempre estar alerta à 
redução de custos, à melhoria de produtos e processos, atentar à competitividade e possuir 
sistemas de gestão de produção e qualidade. 
Uma das estratégias encontradas por algumas indústrias de pequeno porte visando 
crescimento, inserção de sistemas de gestão, melhorias de processo, aumento da capacidade 
produtiva, entre outros, é a união através dos Arranjos Produtivos Locais, cujo objetivo é o 
desenvolvimento coletivo entre indústrias, instituições e governo local. (VIEIRA, 2013). 
Por se caracterizarem “por apresentar baixo nível tecnológico, mão de obra pouco 
especializada e dificuldade de estabelecer itens de controle que possibilitem o gerenciamento 
eficaz do processo produtivo” (MATOS, 2009, p.977), muitas empresas de pequeno porte não 
possuem o conhecimento dos sistemas de gestão e/ou, erroneamente, não se julgam capazes 
de aplicar tais conhecimentos e ferramentas. 
Segundo PMI, (2013, p.3), “projeto é um esforço temporário empreendido para criar um 
produto, serviço ou resultado exclusivo.A natureza temporária dos projetos indica que eles 
têm um início e um término definidos”. Informações estratégicas priorizam e orientam os 
projetos com bases nos riscos, financiamentos e considerações relevantes, assim como, 
melhorias de processo, infraestrutura, etc. Os projetos são utilizados como forma de alcançar 
objetivos do plano estratégico da empresa, normalmente contemplando as seguintes 
considerações: demanda de mercado, oportunidade/necessidade de negócios, necessidade de 
natureza social ou ambiental, solicitações do cliente, avanços tecnológicos e requisitos legais. 
(PMI, 2013). 
“Gerenciamento de projetos é a aplicação do conhecimento, habilidades, ferramentas e 
técnicas às atividades do projeto para atender aos seus requisitos” (PMI, 2013, p.5). Um 
gerenciamento de projetos é realizado através da integração de processos que ficam divididos 
em: iniciação, planejamento, execução, monitoramento/controle e encerramento. Todos os 
processos de um projeto devem se relacionar entre si, pois qualquer mudança em um processo 
afetará um, ou mais, processo (s) próximo (s), por exemplo, uma mudança de cronograma 
acarretará em uma mudança no orçamento, mudança de escopo ou mudança na qualidade, 
devido a esta mudança de tempo no projeto. (PMI, 2013). 
Um processo pode ser caracterizado por um conjunto de ações e atividades executadas para o 
cumprimento de um projeto ou atividade, podendo ser o desenvolvimento de um produto, 
serviço ou resultado. O Guia PMBOK® identificou 47 processos de gerenciamento, 
agrupando estes em 10 áreas distintas, onde “cada área de conhecimento representa um 
conjunto completo de conceitos, termos e atividades que compõem um campo profissional, 
campo de gerenciamento de projetos, ou uma área de especialização”, (PMI, 2013, p.60), 
sendo estas áreas distintas entre si. As 10 áreas distintas são: Gerenciamento da integração do 
projeto, onde é desenvolvido o termo de abertura do projeto, o plano de gerenciamento, as 
orientações, monitoramentos e controle do projeto até o encerramento do projeto ou fase do 
mesmo; Gerenciamento do escopo do projeto, onde ocorre o planejamento, definição e 
validação do escopo do projeto, assim como sua estrutura analítica; Gerenciamento do tempo 
do projeto, onde é planejado, definido e sequenciado o cronograma do projeto contendo as 
estimativas de durações e recursos necessários para as atividades; Gerenciamento dos custos 
do projeto, onde são planejados, estimados e controlados os custos; Gerenciamento de 
qualidade do projeto, onde é realizado o planejamento da gestão de qualidade; Gerenciamento 
dos recursos humanos do projeto, onde se planeja e mobiliza-se a equipe que irá trabalhar no 
projeto. Gerenciamento dos recursos de comunicações do projeto, onde é planejado como 
gerenciar e controlar as comunicações, Gerenciamento dos riscos do projeto, onde os riscos 
são identificados, analisados e planejados para serem controlados; Gerenciamento de 
aquisições do projeto, onde é planejado a condução e controle das aquisições; e, 
Gerenciamento das partes interessadas no projeto, onde é identificado e planejado o 
engajamento dos stakeholders do projeto. (PMI, 2013). 
A gestão da qualidade possui várias definições, por vários autores, conforme citadas por 
VIEIRA (2013): 
A gestão da qualidade é cada vez mais adotada pelos gestores como forma 
de atingir os objetivos das organizações (VEIRA, 2013, p.170 apud 
PALADINI, 2004). Ela possibilita a obtenção do comprometimento de todos 
com a excelência em processos, produtos e serviços, priorizando seu 
aprimoramento contínuo (VIEIRA, 2013, p.170 apud OLIVEIRA, 2004). 
Gestão da qualidade é um conjunto de práticas desenvolvidas (...), baseadas 
nas necessidades de clientes internos e externos, no melhoramento contínuo 
e no trabalho dos times da qualidade, que visa melhorar processos, produtos 
e serviços. (VIEIRA, 2013, p.170 apud ZU, 2009). 
Torelli e Ferreira (1995) sugerem que o modelo de Gestão de Qualidade deve ser adaptado à 
realidade de cada organização, considerando os stakeholders envolvidos e compreendendo as 
seguintes fases: Primeiros contatos, onde os recursos humanos obtêm contatos com 
informações sobre o projeto; Capacitação nas metodologias envolvidas, onde é selecionado 
um grupo responsável em liderar, treinar e conscientizar os demais; Identificação de clientes 
externos, onde devem ser identificadas as características e necessidades dos clientes externos; 
Identificação do sistema atual, onde a equipe de implantação levanta informações sobre 
processos, recursos, capacidades e fluxos existentes; Avaliação do sistema, onde a partir dos 
dados coletados a equipe de implantação faz uma avaliação do sistema existente; Difusão, 
onde são informados os procedimentos e objetivos da implantação; Operacionalização, onde é 
inserido em toda organização o plano estratégico de qualidade desenvolvido; Aprimoramento, 
onde os processos são reavaliados para aplicação de melhorias; e, Auditoria, que estabelece 
parâmetros para manter o sistema melhorado continuamente. (VIEIRA, 2013, p.471 apud 
TORELLI E FERREIRA, 1995). 
VIEIRA (2013), ainda citando outros autores, descreve que algumas empresas acabam não 
obtendo os resultados esperados, sendo afetadas negativamente por não considerar a cultura 
organizacional do grupo. A resistência por parte dos envolvidos é uma das principais barreiras 
a serem superadas através da apresentação e comunicação das necessidades de mudanças, 
sendo que o bom desempenho dos sistemas de gestão de qualidade depende do 
comprometimento de todos, da qualificação, treinamento e motivação. 
As sete ferramentas básicas da qualidade: 
Fluxograma, como o próprio nome indica, é um diagrama que indica o fluxo das atividades de 
um processo, ou seja, representa o caminho/sequência percorrido pelas tarefas, auxiliando na 
análise e descrições de métodos de trabalho. Normalmente os fluxogramas utilizam 
representações gráficas determinando o processo de trabalho, geralmente formas geométricas 
com setas unindo estas formas, determinando o fluxo e decisões de forma fácil e rápida de 
compreensão. O fluxograma proporciona visualizar situações de uma maneira ampla, 
possibilitando a identificação dos envolvidos no processo, entradas e saídas, fluxo das 
informações, métodos e ações a serem tomadas. 
Carta de controle é uma ferramenta que, usando métodos estatísticos, apresentados por 
gráficos, contribui com o monitoramento, informando se o processo está sob controle, ou seja, 
dentro dos limites pré-estabelecidos. Sempre quando houver presença de problemas, como por 
exemplo, falhas operacionais, o gráfico de controle irá indicar, mostrando através das 
dispersões periódicas tendências dos processos. 
O Diagrama de causa e efeito, conhecido também como Diagrama de Ishikawa ou Diagrama 
espinha de peixe, permite identificar hipóteses sobre causas de determinados efeitos. A 
ferramenta não identifica o que ocasionou o problema, mas busca organizar todas as 
possibilidades. Para melhor organizar e identificar, normalmente as possíveis causas do 
problema são distribuídas em seis principais causas pré estabelecidas: mão de obra, 
contemplando tudo o que esta relacionado aos profissionais, treinamentos, experiência, etc.; 
máquina, abrangendo todos equipamentos que auxiliam a fabricação, precisão, dispositivos, 
etc.; material, relacionando tudo que envolve a matéria prima utilizada, dimensão, 
embalagem, etc.; método, analisando o que esta relacionado as maneiras de como é feito o 
produto, especificação, instruções, etc.; medidas, para problemas relacionados a padrões, 
tamanhos, tempo, etc.; e meio ambiente, verificando o espaço físico, tamanho, temperatura, 
etc. A partir dadistribuição das possíveis causas nas categorias, é possível e recomendado, 
que estas causas sejam analisadas, identificando as causas das causas, obtendo assim uma 
melhor visualização em relação as causas e efeitos, identificando com clareza a relação entre 
efeitos e prioridades de solução. 
Folhas de verificação são basicamente formulários ou planilhas, simples de serem 
preenchidos pelos funcionários, que facilitam a coleta de dados, contribuindo com a posterior 
análise. Existem vários tipos de folhas de verificação, sendo as mais empregadas, para 
identificação de causas e itens defeituosos, para localização e contagem de defeitos e para 
classificação e medidas de defeitos. “Uma lista de verificação serve para a observação 
sistemática de fenômenos, permitindo uma visualização da existência dos diversos fatores 
envolvidos e seus padrões de comportamento”. (DAYCHOUM, 2007, p.145) 
O Histograma é uma ferramenta que possibilita visualizar as características de um processo, 
permitindo uma visão geral das variações, através de sua representação gráfica, composta por 
retângulos justapostos, de tamanho conforme sua respectiva frequência, facilitando a 
identificação com que variam os processos. Seu objetivo é identificar anormalidades, 
comparar resultados, identificar capacidade do processo e dispersões de resultados. 
O Diagrama de dispersão é representado por gráficos que permitem identificar, entre causas e 
efeitos, o padrão de relação entre duas variáveis. Normalmente aplicado como etapa seguinte 
ao Ishikawwa, no gráfico de dispersão, a distribuição dos pontos e sua direção indicam o tipo 
de relação existente e sua intensidade de relação entre variáveis. 
O Diagrama de Pareto é representado por um gráfico de barras, com tamanhos diferentes, que 
ordena a frequência das ocorrências, ordenando por grandeza, importância ou prioridade, 
facilitando a visualização das causas dos principais problemas, priorizando ações que trarão 
os melhores resultados. 
O 5W2H é uma ferramenta utilizada por várias áreas do conhecimento, que consiste em fazer 
perguntas, de forma organizada, que identifica informações primordiais às ações e 
responsabilidades de quem irá executar a tarefa. O nome da ferramenta significa as letras 
iniciais de cada pergunta, cinco com a letra “W”: what (o que?) será feito, buscando responder 
os objetivos e metas; who (quem?) realizará a tarefa ou será o responsável; why (porque?) 
executar a tarefa, mostrando justificativa e benefícios; where (onde?) será executada a 
atividade; when (quando?) serão feitos, auxiliando o cronograma; e duas com a letra “H”: 
how (como?) está sendo executado as tarefas, visualizando processo; e how much (quanto?) 
custa ou quantidade. Esta ferramenta da qualidade possibilita identificar os elementos 
necessários para a implantação do projeto, através de ações e responsabilidades de cada um na 
execução das tarefas. 
3 Materiais e Métodos 
Buscando revisar a literatura publicada e recolher informações sobre a temática, uma pesquisa 
bibliográfica foi feita abrangendo publicações em revistas e periódicos contemplando a gestão 
da produção, gestão da qualidade, as sete principais ferramentas da gestão da qualidade, além 
da ferramenta 5W2H, utilizada por uma das consultoras entrevistadas para este artigo. 
Munido do referencial teorico, pesquisas de campo exploratorias, a partir de entrevistas 
semiestruturadas, foram aplicadas a consultores e gestores, buscando identificar quais 
elementos relativos à aplicação das ferramentas da gestão da qualidade são mais frequentes 
em suas observações e experiências em indústrias de pequeno porte. Buscou-se explorar as 
barreiras e dificuldades encontradas na aplicação das ferramentas, os métodos de aplicação 
utilizados na prática por estes profissionais e os resultados obtidos com a utilização das 
ferramentas de qualidade. 
4 Tratamento e análise dos Dados 
4.1 Dados obtidos em entrevista junto a consultoras da qualidade 
Em entrevista com a Senhorita T, que presta consultorias para melhorias de linhas de 
produção e processos, através da aplicação de ferramentas da qualidade em indústrias de 
pequeno porte, constatou-se, segundo a profissional, que um dos principais motivos que 
levam as empresas a buscar uma consultoria de qualidade, é a identificação de um problema 
que esta impedindo a empresa crescer, porém sem fatos reais ou dados coletados que 
comprovem este problema. Dentre as empresas que contratam este serviço, na maioria dos 
casos, buscam ajuda por estarem com problemas de produção, quase sempre pré identificando 
ou informando serem problemas de mão de obra, como por exemplo, indagações do tipo: 
“nesta empresa não para supervisor”, “o problema é que os funcionários não são 
comprometidos”, entre outros, sempre colocando a mão de obra como “vilã” dos problemas. 
As empresas que buscam por nossos serviços, na maioria das vezes, sabem 
que tem algo errado, mas não conseguem identificar o que não está 
funcionando corretamente, normalmente colocando a culpa no funcionário, 
que teoricamente não se esforça ou não está comprometido com o serviço ou 
empresa. (SENHORITA T, 2015). 
Atendimento a normas para fabricação e exigências dos clientes, também são motivos que 
fazem a indústria de pequeno porte buscar pelos sistemas de gestão de qualidade. Em 
entrevista com uma profissional, Senhorita C, que é coordenadora de qualidade de uma 
grande indústria alimentícia, sendo uma das responsáveis por auditar e aprovar as empresas 
que podem fornecer seus produtos a esta companhia e, consultora e auditora de qualidade, 
prestando serviços de atendimento a legislações para pequenas indústrias alimentícias, pode-
se verificar a importância das ferramentas de qualidade para indústrias de pequeno porte que 
atuam no ramo alimentício, tendo te atender legislações sanitárias, exigências e normas de 
qualidade para exercerem suas funções. 
Em suas consultorias, Senhorita C nos explica que as ferramentas de qualidade são aplicadas 
seguindo o ciclo PDCA, seguindo as quatro etapas: P (plan - planejamento), definindo metas 
e métodos, objetivos, procedimentos e formas agir; D (do - execução), educando e treinando o 
funcionário a melhor maneira de executar sua atividade, C (check - cerificação) monitorando 
e avaliando os resultados e objetivos, organizando as informações em relatórios; e A (act - 
ação) agido de acordo com os itens avaliados, aplicando as ferramentas de qualidade 
necesssárias. “Nós transformamos as sete ferramentas básicas em sete ferramentas para 
aplicação na indústria de alimentos, transformando tudo o que é preciso para um programa de 
qualidade eficaz”. (SENHORITA C, 2015) 
O trabalho de consultoria feito pela Senhorita T, em empresas de pequeno porte, também 
seguindo um ciclo PDCA, é dividido em etapas: pré-investigação dos problemas existentes e 
planos de ação. Na primeira fase, numa pré-investigação dos problemas, são levantados dados 
pertinentes à produção, investigando se são feitos controles de processos e como são feitos 
estes controles, averiguando como são feitas as inspeções nestas empresas e identificando não 
conformidades e desperdícios ocorridos durante a produção. Em um segundo momento, onde 
são organizadas as informações e traçados planos de ação, a consultora divide as atividades 
em sub etapas e inicia a implantação das ferramentas da qualidade, juntamente com os 
funcionários da empresa, treinando-os e mostrando a importância da utilização destes 
recursos. A partir dos dados recolhidos na pré-investigação, os problemas são catalogados e 
suas ocorrências contadas, através de Cartas de Verificação e organizadas num Gráfico de 
Pareto, identificando quais os principais problemas a serem trabalhados.Com o Diagrama de 
Ishikawa, são identificadas todas as causas e efeitos possíveis destes problemas e montados 
planos de ação e acompanhamento através das ferramentas Fluxograma e 5W2H. 
Questionada sobre as barreiras na implantação de ferramentas de qualidade nas indústrias de 
pequeno porte, a Senhorita T informa que a falta de conhecimento, a descrença e a falta de 
comprometimento, são as principais dificuldades encontradas em seus trabalhos. A Senhorita 
C, informa que nas auditorias que faz, encontra erros nas atividades básicas, como 
preenchimento de registros, que são fundamentais para a coleta dos dados corretos. 
Os funcionários das empresas que atendemos, normalmente são treinados 
dentro da própria indústria, possuem escolaridade básica e não tem 
informação sobre sistemas de gestão de qualidade, sendo assim, inicialmente 
eles não acreditam que as ferramentas possam trazer melhorias no processo e 
não se dedicam a ele. (SENHORITA T, 2015) 
Trazendo isso para a indústria de alimentos, nós trabalhamos com um 
sistema de gestão de segurança alimentar chamado HACCP (Hazard 
Analysis and Critical Control Points – Análise de Perigos e Pontos Críticos 
de Controle) (...) com a análise dos perigos, você pega os programas de 
especificações e define os perigos para cada um dos produtos, por exemplo, 
um ponto crítico é balança, pois necessita estar constantemente sendo 
aferida, logo é um ponto onde temos de estar observando com maior 
frequência (...) no preenchimento das folhas de verificação, uma atividade 
basica, encontramos um dos principais erros que a gente pega em auditoria. 
Na primeira verificação do turno o funcionário registra 162 gramas, nas 
demais verificações ele acaba não anotando direito ou confiando demais na 
memoria e no final do expediente ele apenas repete as anotações como se em 
todas conferencias o produto registrou 162 gramas, não registrando 
corretametne as informações daquele equipamento. (SENHORITA C, 2015) 
Sobre os resultados das consultorias, a Senhorita T informa que as mudanças e benefícios são 
visíveis conforme o avanço nas etapas do processo de implantação das ferramentas de 
qualidade. A organização é um dos primeiros aspectos a ser observado, mudando os padrões 
de ações, visando previsões e melhores resultados. Além das melhorias nos processos, 
reduzindo não conformidades, desperdícios e tornando o processo mais enxuto, as ferramentas 
da qualidade melhoram também o relacionamento interpessoal, combinando 
responsabilidades e reduzindo conflitos sobre “o que o outro não fez”. 
A Senhorita C, cita o crescimento a partir da utilização dos sistemas de gestão de qualidade, 
Para você ter uma ideia, um fornecedor X queria nos fornecer pallets, 
enviamos a ele todas as nossas exigências, não somente do produto final, 
mas também sobre processo de destes pallets, higienização, transporte, etc. 
Eles adequaram infraestrutura da empresa para nos atender, contrataram um 
empresa para fazer o controle de pragas, dentre outras melhorias e fecharam 
um ciclo de qualidade para atender todas nossas expectativas e exigências. 
Com isso eles cresceram tanto, que hoje fornecem pallets para várias outras 
indústrias alimentícias, crescendo ao ponto de serem a segunda maior 
empresa do ramo no Brasil. (SENHORITA C, 2015) 
4.2 dados obtidos junto a empresas de pequeno porte 
Em visitas a duas empresas, Empresa A, uma metalúrgica com aproximadamente 35 
funcionários, que possui um catalogo de produtos definidos, fabricando seus produtos 
somente em aço carbono, e a Empresa B, também metalúrgica, com aproximadamente 20 
funcionários, que atende a pedidos de fabricação de diversos equipamentos, em diferentes 
tipos de materiais e presta serviços de soluções industriais, pode-se verificar a diferença de 
controle da gestão da qualidade em relação a processos e produtos. 
A Empresa A, mesmo possuindo um catalogo de produtos definido, que possibilita maior 
organização das etapas de produção, não possui um sistema de gestão de qualidade 
implantado. O Senhor M, gestor proprietário da empresa, em entrevista, diz que ele mesmo 
faz a validação da qualidade dos seus produtos. “Meus produtos são grandes, eu fabrico uma 
média de 2 a 4 por mês somente e não são produtos que precisem ser bonitos, precisam 
aguentar na obra, então nós mesmos fazemos a verificação se esta de acordo”. (SENHOR M, 
2015). O Senhor M informou que tem um concorrente instalado próximo a ele, mas reconhece 
melhor qualidade nos produtos de seu concorrente, indicando ser devido às ferramentas 
utilizadas, “Meu processo é manual, na marreta mesmo. Algumas peças com mais detalhes 
mando fazer fora, a maioria fabricamos aqui e montamos tudo aqui mesmo sem berço pra 
solda sem nada. O “concorrente x” tem estrutura bem maior e ferramentas mais sofisticadas”. 
(SENHOR M, 2015). 
Nas observações feitas na Empresa A, pode-se observar que é possível obter ganhos com a 
aplicação das ferramentas da qualidade. Organização das atividades, controle do processo 
produtivo, padronização das peças e equipamentos produzidos, reduzindo retrabalhos e 
perdas, são alguns pontos que poderiam ser melhorados, que iriam gerar economias, ou seja, 
maior lucro ao gestor, independente de vender poucos produtos. 
Verificando o processo de fabricação da Empresa A e conversando com alguns funcionários, 
pode-se observar que as conformações e encaixes de peças são feitos na marreta mesmo e 
quando não é possível o “conserto” de alguma peça desta forma, algumas das vezes a peça 
precisa ser refeita por inteiro e a peça danificada descartada. Em algumas ocasiões, de peças 
grandes descartadas, são feito o reaproveitamento do material para fabricação de outras peças. 
A Empresa B, fabrica seus produtos a partir de projetos fornecidos pelos próprios clientes ou 
projetos realizados nas empresas que atende, com aprovação de fabricação da própria 
empresa. Em entrevista com o Senhor R, gestor proprietário da empresa, verificou-se que a 
empresa começou aplicar algumas ferramentas de qualidade a partir de adequações feitas para 
atender certas exigências de clientes e observando as melhorias, mais ferramentas foram 
sendo adaptadas e aplicadas ao processo. 
Como trabalhamos com soluções industriais, além de fabricação 
equipamentos para indústria em geral e indústria química, nosso processo 
tem de ter qualidade para evitar desperdícios, uma vez que trabalhamos com 
materiais caros; para atender as expectativas dos clientes; e para poder 
oferecer um produto de qualidade, atendendo os prazos e especificações 
estabelecidos. (SENHOR P, 2015) 
Em visita a Empresa B, constatou-se a aplicação de ferramentas da qualidade adaptadas ao 
seu processo. A organização e limpeza do ambiente de trabalho foi algo que chamou a 
atenção, informado pelo Senhor P, ser uma regra na empresa a aplicação da ferramenta de 
organização 5S, para otimizar o espaço físico, organização de ferramentas e produtos 
finalizados, e para a própria organização dos funcionários. O Senhor P informa que, “treinei 
meus funcionários não somente para aprender a aplicar as ferramentas de qualidade, mostrei a 
eles os benefícios que a organização e controle das atividades proporcionaria a eles mesmos.” 
(SENHOR P, 2015) 
5 Considerações 
Esta pesquisa explorou a aplicação de ferramentas da gestão da qualidade por indústrias de 
pequeno porte. A revisão bibliográfica abordou informações sobre a gestão de produção e a 
importância do gerenciamento na aplicação e integração de processos, sobre a gestão da 
qualidade e a importância da aplicação de ferramentas que auxiliam no controle e organização 
das atividades. 
A partir de dados recolhidos através de entrevistas exploratórias, pudemos observar algunsobstáculos encontrados na aplicação de sistemas de gestão de qualidade, através da 
implantação de ferramentas da qualidade. Nos casos observados, as principais dificuldades 
foram devido à falta de conhecimento ou treinamento e entendimento de como utilizar de 
maneira correta e quais benefícios que a utilização proporciona. Observou-se também motivos 
que fazem algumas indústrias buscar por sistemas de gestão, e os benefícios que estas 
empresas desfrutam devido a aplicação das ferramentas de qualidade, como maior 
organização e crescimento financeiro. 
Esta pesquisa explorou informações relativas à importância, barreiras e benefícios na 
implantação de ferramentas de qualidade e pode ser utlizada como uma primeira etapa de um 
estudo mais aprofundado, aplicando estas ferramentas de qualidade em empresas que não 
fazem a utilização e fazendo acompanhamento mais detalhado dos itens levantados neste 
artigo. 
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