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Resumo de Contabilidade de Custos - AUDITOR FISCAL ( ISS , ICMS, AFRFB...)

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RESUMO CONTABILIDADE DE CUSTOS 
 
Custos: Custo é o gasto relativo a bem ou serviço utilizado na produção de outros 
bens ou serviços. Ou seja, os gastos relacionados com a produção de bens e serviços 
são custos. Em suma, são os gastos que se correlacionam com a atividade produtiva 
Exemplos: matéria prima, aluguéis do imóvel em que funciona a fábrica, seguro 
das máquinas que atuam na fábrica, mão de obra usada na produção, energia 
elétrica da fábrica, etc. 
Exemplos - a matéria-prima foi um gasto na sua aquisição que imediatamente se 
tornou investimento, e assim ficou durante o tempo de sua estocagem, sem que 
aparecesse nenhum Custo associado a ela. No momento de sua utilização na 
fabricação de um bem, surge o Custo da matéria-prima como parte integrante do bem 
elaborado. Caso o produto acabado resultante volte ao estoque, volta a ser 
considerada investimento. Finalmente, transforma-se em despesa quando ocorre a 
venda do produto. 
 
Gasto: compra de um produto ou serviço qualquer, que gera sacrifício financeiro para a 
entidade (desembolso), sacrifício esse representado por entrega ou promessa de 
entrega de ativos (normalmente dinheiro). Temos Gastos com a compra de matérias-
primas, Gastos commão-de-obra, Gastos com honorários da diretoria, Gasto na 
compra deimobilizado, etc. 
 
Desembolso: pagamento resultante da aquisição do bem ou serviço. 
 
Investimento: gasto ativado em função de sua vida útil ou de benefícios atribuíveis a 
futuro(s) período(s).Os investimentos são os gastos que ficam “estocados” nos ativos 
da empresa, e que são baixados através da venda ou do seu consumo. A matéria 
primaé um gasto contabilizado temporariamente como investimento circulante.A 
máquina é um gasto que se transforma num investimento permanente. As ações 
adquiridas de outras empresas são gastos comumente classificados como 
investimentos financeiros. 
 
Despesa: bem ou serviço consumido diretamente ou indiretamente para a obtenção de 
receitas.A compra do equipamento gera um gasto. Ao serativado (contabilizado no 
ativo), torna-se investimento. Quando é utilizado na produção de outros bens e 
serviços, a sua depreciação torna-se custo. Durante o período em que o produto 
acabado fica estocado, temos investimento, novamente. E, ao ser vendido, surge uma 
despesa. Precisamos lembrar que o “custo das mercadorias vendidas”, que aparece 
nadre, é a denominação mais comum, mas não é a mais correta tecnicamente. 
 
Todo produto vendido provoca despesa. Normalmente, chamamos de custo do produto 
vendido.Embora, como já dissemos, não seja o mais correto tecnicamente, vamos usar 
o termo “custos” para o gasto relativo a consumo na produção e “despesas” para os 
gastos que se destinam às fases de administração, vendas, e financiamento. 
 
Perda: bem ou serviço consumidos de forma anormal e involuntária. Perdas normais 
no processo de produção: são consideradas parte do custodos produtos. perdas 
anormais: vão diretamente para o resultado do período. 
Perdas normais (perdas com rebarbas decorrentes do corte) integram o custo 
dos produtos. as perdas excepcionais (contratação de funcionários sem 
experiência) vão diretamente para o resultado, como despesa. (lembramos que 
atualmente não há mais o conceito de resultado operacional e não operacional, 
para a contabilidade. esse conceito continua apenas para a legislação do 
imposto de renda.) 
 
Custo de produção do período é a soma dos custos incorridos no período dentro da 
fábrica. 
Custo da produção acabadaé a soma dos custos contidos na produção acabada do 
período. Pode conter custos de produção também de períodos anteriores existentes em 
unidades que só foram completadas no presente período. custo dos produtos vendidos 
é a soma dos custos incorridos na produção dos bens e serviços que só agora estão 
sendo vendidos. pode conter custos de produção de diversos períodos, caso os itens 
vendidos tenham sido produzidos em diversas épocas diferentes 
 
Custos primários: soma de matéria-prima com mão de obra direta. 
Custos de transformação: soma de todos os custos de produção, exceto os relativos 
a matérias-primas e outros eventuais adquiridos e empregados sem nenhuma 
modificação pela empresa (componentes adquiridos prontos, embalagens compradas, 
etc.).O valor do esforço da própria empresa no processo de elaboração de um 
determinado item. 
 
Custos de transformação = MOD + CIF. 
 
Custos diretossão aqueles que podem ser diretamente apropriados aos produtos. 
exemplo: matéria-prima, mão de obra direta, embalagens, etc. 
Custos indiretossão aqueles que não podem ser diretamente apropriados aos 
produtos. a sua alocação é feita de maneira estimada e muitas vezes arbitrária. 
exemplo: aluguel da fábrica, supervisão, chefia, etc. cada vez que é necessário utilizar 
qualquer fator de rateio para a apropriação ou cada vez que há o uso de estimativas e 
não de medição direta, o custo é considerado indireto 
 
Custos variáveissão aqueles que variam de acordo com o volume de produção. 
exemplo: matéria-prima. quanto maior a quantidade produzida, maior o consumo de 
matéria-prima. 
Custos fixossão aqueles que não sofrem variação em função da quantidade 
produzida. exemplo: aluguel da fábrica. o seu valor independe da quantidade 
produzida. um determinado custo pode variar todo mês. mas se essa variação não for 
em função da variação do volume de produção, será considerado custo fixo. 
 
Custos semi-fixos: em princípios, são custos fixos; mas, com o aumento da produção, 
ocorre umaumento em tais custos. depois que se ajustam à nova posição, voltam a 
apresentar características de custo fixo. ex: necessidade de contratação de um 
funcionário pelo aumento da produção. 
 
Custos semi-variáveis: São aqueles que possuem em seu valor uma parcela fixa e 
outra variável. Isto é, têm um comportamento de custo fixo até certo momento e depois 
se comportam como custo variável. o exemplo clássico é a conta de luz: mesmo que o 
consumo seja zero, há uma parcela fixa a pagar. depois de certa quantidade 
consumida, passa a ter também uma parcela variável 
 
Formas de produção 
Produção por ordem: ocorre quando a empresa produz atendendo a encomendas dos 
clientes ou, então, produz também para venda posterior, mas de acordo com 
determinações internas especiais, não de forma contínua. 
 
Produção contínua: ocorre quando a empresa fabrica produtos iguais de forma 
contínua. exemplo: produção de refrigerantes, sabão em pó, margarina, etc. 
 
Método de custeio: é o método utilizado para apropriar oscustos de produção aos 
produtos. 
 
Custeio por absorção: é o método resultante da aplicação dos princípios de 
contabilidade. Consiste na apropriação de todos os custos incorridos, sejam fixos, 
variáveis, diretos ou indiretos, aos produtos fabricados. 
 
Custeio variável ou custeio direto (ou padrão): nesse método de custeio, apenas os 
custos variáveis são atribuídos aos produtos. Os custos fixos são tratados como 
despesas do período, sendo lançados diretamente na demonstração do resultado do 
exercício. o custeio variável não atende ao princípio da competência; assim, só pode 
ser utilizado para a contabilidade gerencial, e não para a contabilidade financeira. 
 
CusteioPadrão: No custeio padrão, a contabilização é realizada com base em 
padrões, sendo a diferença entre os padrões e o custo real ajustada periodicamente. 
Além disso, o custo padrão é usado como instrumento de controle dos custos, 
comparando-se o padrão com os custos reais. 
 
 
APURAÇÃO DOS CUSTOS DE PRODUÇÃO 
 
No caso das empresas industriais, as contas de estoque incluem estoque de 
matéria-prima, estoque de material de embalagem, estoque de produtos em 
processo e estoque de produtos acabados. 
As indústrias basicamente possuem três tipos de estoques: 
1) Estoque de matéria prima; 
2) Estoque de produtos em elaboração; e 
3) Estoque de produtos acabadosCusto da produção do período = material direto + mão de obra direito + 
custos indiretos de fabricação 
Custo de Produção do Período é a soma dos custos incorridos no período 
dentro da fábrica = MOD + CIF + MD 
 
A diferença entre os resultados apresentados pelo critério de custeio 
porabsorção e o critério de custeio direto ou variável está sempre no 
custo fixo incorporado aos estoques. Atenção, pois o método acima só 
funciona se não houver estoque inicial.Do contrário, temos que calcular o 
efeito do custo fixo do estoque inicial. 
 
 
 
 
AVALIAÇÃO DOS ESTOQUES DE PRODUTOS EM ELABORAÇÃO E DOS 
PRODUTOS ACABADOS: 
 
O valor realizável líquido refere-se à quantia líquida que a entidade 
esperarealizar com a venda do estoque no curso normal dos negócios. O 
valor justo 
reflete a quantia pela qual o mesmo estoque pode ser trocado 
entrecompradores e vendedores conhecedores e dispostos a isso. O primeiro 
é umvalor específico para a entidade, ao passo que o segundo já não é. Por 
isso, ovalor realizável líquido dos estoques pode não ser equivalente ao 
valorjusto deduzido dos gastos necessários para a respectiva venda. 
 
Embora pareça estranho, consta no pronunciamento os “estoques do 
prestador de serviços, que devem incluir os custos do serviço”. 
 
O custo de aquisição dos estoques compreende: 
1) Preço de compra 
2) Impostos de importação e outros tributos (exceto os recuperáveis). Os 
tributos recuperáveis são: 
a) Matéria prima: IPI, ICMS, PIS e COFINS (os dois últimos na modalidade 
não cumulativa) 
b) Mercadorias para revenda: ICMS, PIS e COFINS (os dois últimos na 
modalidade não cumulativa) 
3) Custos de transporte, seguro, manuseio e outros diretamente atribuíveis 
àaquisição.Os descontos comerciais ou incondicionais e os abatimentos(O 
abatimento ocorre num momento posterior à compra. Por exemplo, uma 
loja fecha um pedido de cadeiras por 100 reais à unidade e, quando recebe a 
mercadoria, a cor está diferente do que foi pedido. Nesse caso, o vendedor 
pode conceder um abatimento para que a mercadoria não seja devolvida. 
Digamos, um abatimento de 3 reais por unidade. Portanto, a Nota Fiscal é 
emitida por 100 reais a unidade, mas deverá entrar para o estoque apenas 
97 reais, sem considerar impostos ou outros custos) devem ser deduzidos 
do custo deaquisição. Os descontos condicionais são reconhecidos como 
receita financeira para o comprador e não afeta o custo do estoque. 
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DO ATIVO: Os direitos que tiverem por 
objeto mercadorias e produtos do comércio dacompanhia, assim como 
matérias-primas, produtos em fabricação e bens emalmoxarifado, pelo custo 
de aquisição ou produção, deduzido de provisão para ajustá-lo ao valor de 
mercado, quando este for inferior.Os estoques de mercadorias fungíveis 
destinadas à venda poderão ser avaliados pelo valor de mercado, quando 
esse for o costume mercantil aceito pela técnica contábil.As mercadorias 
fungíveis são as commodities, ou seja, soja, suco de laranja,café, etc. Com 
as commodities, não há necessidade de negociação. O preço já 
estáestabelecido pela cotação em bolsa. 
 
Para calcular o custo médio, podemos usar a média ponderada fixa ou a 
média ponderada móvel. Na Média Ponderada Fixa, calculamos a média de 
todas as entradas do mês e usamosesse valor para todas as saídas do mês. 
Na Média Ponderada Móvel, calculamos o custo médio vigente na data de 
cada venda. Esse valor será o custo da venda. Outra forma de atribuir 
custos às vendas é através do Custo Específico. Usa-se como valor de venda 
o valor exato de cada item do estoque. 
 
MÉTODO DO VAREJO: Usado em empresas que trabalham com muitos itens e 
apresentam uma granderotatividade de estoque, como os supermercados. 
Se a empresa costuma usar uma margem fixa sobre o custo para formar o 
preço de venda, ela pode valorizar o seu estoque final a partir do preço de 
venda e calcular o custo usando a fórmula: 
CMV = estoque inicial + compras –estoque final. 
 
CUSTEIO E CONTROLE DOS MATERIAIS DIRETOS 
Um custo fixo pode ser direto ou indireto. O mesmo ocorre com os custos 
variáveis. São duas classificações separadas, com finalidades distintas, e não 
há relação entre elas. Ou seja, embora os custos fixos sejam em sua maioria 
custo indiretos, pode haver custo fixo direto.Com os custos variáveis ocorre 
o mesmo. Repetimos, são classificaçõesseparadas. 
 
Para uma empresa a depreciação pode ser um custo indireto e para outra 
pode ser um custodireto. Há que se verificar o que diz a questão. 
 
Sempre que é necessário utilizar qualquer fator de rateio para a apropriação 
ou quando há o uso de estimativas ao invés de medição direta, fica 
caracterizado o custo indireto. 
 
Com respeito especificamente à mão-de-obra, o Prof. Eliseu Martins ressalta 
que a mão de obra direta é aquela que diz respeito ao gasto com pessoal 
que trabalha e atua diretamente sobre o produto que está sendo elaborado; 
a mão de obra indireta é a relativa ao pessoal de chefia, supervisão ou 
outras atividades que, apesar de vinculadas à produção, não tem aplicação 
direta sobre o produto: manutenção, programação e controle da produção, 
etc. 
 
MATERIAIS DIRETOS –CUSTO DE AQUISIÇÃO 
Todos os gastos incorridos para a colocação do ativo em condições de uso 
(equipamentos, matérias-primas, ferramentas, etc) ou em condições de 
venda (mercadoria, etc) incorporam o valor desse mesmo ativo. 
O custo de aquisição dos estoques compreende o preço de compra, 
osimpostos de importação e outros tributos (exceto os recuperáveis junto ao 
fisco), bem como os custos de transporte, seguro, manuseio e 
outrosdiretamente atribuíveis à aquisição de produtos acabados, materiais e 
serviços.Descontos comerciais, abatimentos e outros itens semelhantes 
devem serdeduzidos na determinação do custo de aquisiç ão. 
 
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO 
 
ESTOQUE DE MATÉRIA PRIMA 
- O custo dos estoques de matéria-prima compreende o preço de compra, os 
impostos de importação e outros tributos, bem como os custos detransporte, 
seguro, manuseio e outros diretamente relacionados com aaquisição dos 
materiais. 
- No caso de venda a prazo, os juros e despesas financeiras não devem 
integraro custo do estoque. Devem ser apropriados como despesas 
financeirasproporcionalmente ao prazo, exceto no caso de financiamento de 
ativosqualificáveis. 
- Descontos comerciais e abatimentos não integram o custo. 
- No caso de estoques importados, a variação cambial incorrida até a data 
daentrada da matéria prima no estabelecimento do comprador será 
integrada aocusto; a partir daí, será apropriada como despesa financeira. 
 
Considera-se valor justo: das matérias-primas e dos bens em almoxarifado, 
o preço pelo qual possam ser repostos, mediante compra no mercado; 
Quando o valor realizável líquido fica abaixo do custo, o estoque deve ser 
ajustado, reconhecendo-se uma perda. No caso das matérias-primas, além 
de comparar o custo com o preço de reposição, devemos também verificar 
se os produtos acabados nos quais elesserão incorporado possui preço igual 
ou superior ao custo. Nesse caso, nãoajustamos o estoque de matérias-
primas, eis que seu valor será recuperado pelo uso nos produtos acabados. 
 
TRATAMENTO DOS GASTOS DE FRETES E ARMAZENAGEM 
 
 
 
IMPOSTOS RECUPERÁVEIS 
São os impostos não cumulativos, ou seja, a empresa pode se creditar do 
imposto cobrado nas operações anteriores. Compreendem o IPI, o ICMS, o 
PISe o COFINS. 
PIS – Programa de Integração Social: É um tributo “por dentro”. Existe nas 
modalidades cumulativas e não-cumulativas. As alíquotas são: 
Cumulativa: 0,65 % 
Não-cumulativa: 1,65 % 
COFINS – Contribuição para a Seguridade Social: É um tributo “por 
dentro”. 
Existe nas modalidades cumulativas e não-cumulativas. As alíquotas são: 
Cumulativa: 3,0 % 
Não-cumulativa: 7,6 % 
 
Devemos atentar para a seguinte “pegadinha”: se a questão mencionar“valorda Nota Fiscal” ou o “valor pago”, este já inclui o IPI. 
 
 
 
 
 
 
COMPRA DE MATÉRIA PRIMA 
empresa KLS adquiriu matéria-prima a prazo, com preço de $ 100.000,00, 
com IPI de 10%, ICMS de 18%, PIS de 1,65% e COFINS de 7,6%. 
 
 
Nesse caso, o IPI é recuperável. O valor do estoque é: 
110.000 –10.000(IPI) –18.000 –1.650 -7.600 = 72.750 
Assim, a contabilização é a seguinte: 
D –Estoque 72.750 
D –IPI a recuperar 10.000 
D –ICMS a recuperar 18.000 
D –PIS a recuperar 1.650 
D –COFINS a recuperar 7.600 
C –Fornecedores 110.000 
 
COMPRA DE MERCADORIA POR EMPRESA COMERCIAL(AQUISIÇÃO DE 
INDÚSTRIA): 
Neste caso, o IPI não é recuperável. Como se trata de mercadoria destinada 
àcomercialização, o IPI não entra na base de cálculo do ICMS. Mas, como 
será incorporado ao custo do estoque, o IPI entra na base de cálculo 
do PIS e do COFINS. No exemplo anterior: 
 
D –Estoque 81.825 
D –ICMS a recuperar 18.000 
D –PIS a recuperar 1.815 
D –COFINS a recuperar 8.360 
C –Fornecedores 110.000 
 
COMPRA DE MERCADORIA POR EMPRESA COMERCIAL(AQUISIÇÃO DE 
EMPRESA COMERCIAL): 
Como a empresa vendedora é uma empresa comercial, não há IPI. 
 
D –Estoque 72.750 
D –ICMS a recuperar 18.000 
D –PIS a recuperar 1.650 
D –COFINS a recuperar 7.600 
C –Fornecedores 100.000 
TRATAMENTO DAS PERDAS 
As perdas normais são apropriadas ao custo do produto. 
As perdas anormais são tratadas como despesa do período, não afetando 
o custo da produção. 
 
MÃO DE OBRA DIRETA E INDIRETA 
Alguns exemplos mais comuns de Mão de obra Direta são: torneiro, 
prensista, soldador, cortador, pintor, etc. E de Mão de obra indireta: 
supervisor, encarregado de setor, pessoal da manutenção, ajudante, etc. 
Só é considerada Mão de obra Direta a parte relativa ao tempo realmente 
utilizado no processo de produção. Se houver um nível normal de 
ociosidade, devido a fatores como falta de material, de energia, quebra de 
máquinas, etc, essetempo não utilizado será transformado em custo indireto 
para rateio à produção. 
Se, por outro lado, ocorrer uma ociosidade anormal, excepcional, será 
considerada como perda do período (como no caso de uma grave 
prolongada). 
 
CUSTO DA MÃO DE OBRA 
O custo da mão de obra deve incluir todos os encargos sociais, a provisão de 
férias e a provisão de décimo terceiro salário. 
Os principais encargos são o INSS e o FGTS 
 
1) INSS retido do funcionário: Não é despesa da empresa 
D –Despesa de salário 1.000 
C –INSS retido a recolher (Passivo) 90 
C –Salários a pagar (Passivo) 910 
 
Pelo pagamento do salário: 
D –Salário a pagar 910 
C –Caixa 910 
 
Pelo recolhimento do INSS: 
D –INSS retido a recolher 90 
C –Caixa 90 
 
2) INSS patronal: Constitui um encargo da empresa, que deve recolher 20% 
do valor da folha salarial ao INSS. 
 
FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço) : Também é encargo da 
empresa. Corresponde a 8% do valor do salário. 
 
 
 
PROVISÃO PARA PAGAMENTO DE FÉRIAS 
Contabilmente, deve ser reconhecido 1/12 por mês, para observar oPrincípio 
da Competência. 
A contagem de dias de férias a que o funcionário tem direito na data do 
enceramento das demonstrações financeiras será efetuada da seguinte 
forma: 
 
1) Nos casos de períodos completos, após 12 meses de trabalho, o 
funcionário terá direito a férias na seguinte proporção: 
Até 5 faltas 30 dias corridos 
De 6 a 14 faltas 24 dias corridos 
De 15 a 23 faltas 18 dias corridos 
De 24 a 32 faltas12 diascorridos 
Acima de 32 faltas Perde o direito às férias. 
 
2) Período incompleto: deverá ser constituída provisão para pagamento das 
férias proporcionais, com base em 1/12 avos do salário mais encargos por 
mês ou fração superior a 14 dias. 
Além do salário, devem ser também provisionados os encargos e o adicional 
deférias (um terço). 
 
Vamos considerar um funcionário com salário de R$ 1.000 reais e 
com direito a 10/12 avos de férias. A provisão de férias, com abono e 
encargos, ficaria assim (Obs: vamos calcular apenas o INSS patronal, de 
20%, e o FGTS, de 8%, como encargos). 
 
 
Esse cálculo deve ser feito para todos os funcionários, um a um. A 
contabilização, para os funcionários da produção, entra como custo de mão-
deobra; 
para os outros funcionários, como despesa: 
Funcionários da produção: 
D –Custo de Mão de obra –provisão de férias 1.421,65 
C –Provisão de Férias (passivo circulante) 1.421,65 
Outros funcionários (escritório) 
D –Despesa admin. –provisão de férias (resultado) 1.421,65 
C –Provisão de Férias (passivo circulante) 1.421,65 
 
PROVISÃO PARA PAGAMENTO DE 13º SALÁRIO: Funciona da mesma forma que a 
provisão para férias. 
 
 
CUSTOS INDIRETOS 
Primeiramente, faz-se a separação dos custos de produção e despesas (que vão direto 
para o resultado). Apropria-se então os custos diretos aos produtos e depois os 
indiretos, através dos critérios de rateio: 
Ex.: Custos Indiretos 
Salários de Fábrica - indiretos 42.000 
Depreciação na fábrica 42.000 
Seguros da fábrica 8.000 
Materiais diversos - fábrica 10.000 
Energia elétrica - fábrica - indir. 24.000 
Manutenção - fábrica50.000 
 
Quando os custos diretos são maiores que os custos indiretos, uma forma 
simplista de rateio é atribuir os custos indiretos proporcionalmente ao que 
cadaproduto já recebeu de custos diretos. 
 
DEPARTAMENTALIZAÇÃO 
O Departamento é um centro de custos, ou seja, os custos indiretos são 
acumulados noDepartamento, e depois são atribuídos aos produtos. 
a) Separação entre Custos e Despesas; 
b) Apropriação dos Custos Diretos aos produtos; 
c) Apropriação dos Custos Indiretos aos Departamentos; 
d) Rateio dos Custos Acumulados nos Departamentos de Serviços aos 
Departamentos de Produção; 
e) Atribuição dos Custos Indiretos dos departamentos de Produção aos 
produtos. 
 
APLICAÇÃO DOS CUSTOS INDIRETOS DE PRODUÇÃO 
Ao invés de esperar pelo encerramento do períodopara ratear os Custos 
Indiretos realmente incorridos, a empresa utiliza uma previsão dos Custos 
Indiretos, os quais são aplicados segundo uma Taxa de Aplicação pré 
determinada. A diferença entre a Taxa estimada e a real deve ser ajustada 
contabilmente, nofim de cada período, mediante distribuição aos produtos, 
aumentando ou diminuindo os seus custos, levando-os aos valores reais. 
 
SISTEMAS DE ACUMULAÇÃO DE CUSTOS: POR ORDEM E PORPROCESSO. 
 
1) PRODUÇÃO POR ORDEM 
Ocorre quando a empresa produz atendendo a encomendas dos clientes ou, 
então, produz também para venda posterior, mas de acordo com 
determinações internas especiais, não de forma contínua. 
 
Na produção por ordem, os custos de cada ordem ou encomenda 
ficamacumulados numa conta específica. 
Essa conta só termina de receber custos quando ocorrer o encerramento da 
ordem. Ao término do período contábil, se o produto ainda estiver 
emprocessamento, não há encerramento, permanecendo os custos até 
entãoincorridos na forma de bens em elaboração, no ativo; apenas quando a 
ordem for encerrada, os custos serão transferidos para estoque de produtos 
acabados ou para Custos dos Produtos Vendidos, conforme a situação. 
 
Danificações de Materiais: Duas soluções: 
1) Apropriação à ordem que está sendo elaborada 
2) Alocação da perda aos custos indiretos, para rateio à produção toda 
do periodo: Caso as danificações nas matérias-primas ocorram, por exemplo, 
no armazémestocagem ou almoxarifado, antes de sua utilização na produção 
dedeterminada ordem. 
3)No caso de danificação de ordens inteiras, o procedimento mais correto é a 
baixa direta para perdas do período. 
 
ENCOMENDAS DE LONGO PRAZO DE EXECUÇÃO 
A apropriação do resultado deve ser reconhecidaproporcionalmente à 
produção executada. Ou seja, uma parte da receita éreconhecida em cada 
período, com a respectiva apropriação dos custos, aindaque a ordem não 
esteja concluída. 
Exemplo: Uma empresa tem uma estimativa de custo total de $ 100.000 
paraumaencomenda, e a contrata por $ 120.000. No primeiro ano, incorre 
numcusto total de $ 10.000, o que a faz apropriar $12.000 de receita. 
Se tiver recebido mais de $ 12.000 de seu cliente, terá o 
excedentecontabilizado como Passivo Circulante (Adiantamentos de Clientes, 
Serviços aExecutar, ou outra conta); se tiver recebido menos, a diferença 
aparecerá noAtivo Circulante (Contas a Receber, Clientes, Serviços 
executados a Faturar,etc.). 
 
TRATAMENTO DO CUSTO DE EMPRÉSTIMOS DESTINADOS AFINANCIAR 
ESTOQUE NA PRODUÇÃO POR ORDEM 
Ativo qualificável é um ativo que, necessariamente, demanda um período de 
tempo substancial para ficar pronto para seu uso ou venda pretendidos. 
Dependendo das circunstâncias, um ou mais dos seguintes ativos podem 
serconsiderados ativos qualificáveis: 
(a) estoque; 
(b) planta para manufatura; 
(c) usina de geração de energia; 
(d) ativo intangível; e 
(e) propriedade para investimento 
 A entidade deve capitalizar os custos de empréstimo que são diretamente 
atribuíveis à aquisição, à construção ou à produção de ativo qualificável 
comoparte do custo do ativo. A entidade deve reconhecer os outros custos 
deempréstimos como despesa no período em que são incorridos. 
As pequenas e médias empresas seguem um procedimento diferente, 
contabilizando os custos de empréstimos como despesa, ainda que se refira 
a ativo qualificado. 
 
PRODUÇÃO CONTÍNUA 
Ocorre quando a empresa fabrica produtos iguais de forma contínua. 
Na produção contínua, os custos são acumulados em contas representativas 
das diversas linhas de produção. Tais contas são encerradas sempre no fim 
de cada período (mês, semana, trimestre ou ano, conforme o período 
mínimo contábil de custos da empresa). 
 
 
PRODUÇÃO CONJUNTA E CUSTOS CONJUNTOS 
Ocorre quando diversos produtos resultam da mesmamatéria prima. Por 
exemplo, produção de gasolina, querosene, diesel.Do mesmo material 
surgem diversos produtos conjuntos, normalmente classificados em co-
produtose subprodutos. A produção conjunta é mais comum no caso da 
Produção Contínua, mas também pode ocorrer na Produção por Ordem. 
 
Co-produtossão os próprios produtos principais, só que assim chamados 
porque nascidos de uma mesma matéria-prima. São os que respondem pelo 
faturamento da empresa. Considerados como qualquer outro produto da 
empresa, recebem custos, ficam no estoque, etc. 
 
Sub-produtossão aqueles itens que surgem de forma normal durante o 
processo de produção e possuem mercado de venda relativamente estável, 
tanto no que diz respeito à existência de compradores como quanto ao 
preço. São itens que têm comercialização tão normal quanto os produtos da 
empresa, mas que representam porção ínfima do faturamento total. Em 
função da sua pouca importância, é preferível não atribuir custo aos sub-
produtos. 
Devem ser avaliados pela receita líquida de vendas, ou seja, preço de 
venda deduzido das despesas necessárias para efetuar a venda. 
A receita originária da sua venda é considerada uma redução do custo do 
período, e não é considerada esporádica. 
Ex: Vamos supor que os custos de produção de um determinado período 
foram de $15.000, com o aparecimento de subprodutos que irão gerar 
$1.200 de receita. 
 
Pela contabilização do subproduto; 
 
D –Estoque de subprodutos 1.200 
C –Custos de Produção 1.200 
 
Assim, os custos de produção diminuem para $ 13.800. Quando o estoque 
desubprodutos for vendido, a contabilização será: 
 
D –Caixa 1.200 
C –Estoque de subprodutos 1.200 
 
Sucatas são aqueles itens cuja venda é esporádica e realizada por valor não 
previsível na data em que surgem na produção. Por isso, não recebem 
custos enão aparecem como estoque na empresa, mesmo que existam em 
quantidaderazoável. 
Ex: Serralheria: Matéria-prima é o tronco de árvore. O produto principal é a 
madeira trabalhada. As sobras do corte são um subproduto, caso haja um 
mercado estável, enquanto que a serragem seria a sucata. 
 
APROPRIAÇÃO DOS CUSTOS CONJUNTOS AOS CO-PRODUTOS 
Por surgirem da mesma matéria-prima, os custos devem ser apropriados 
aos co-produtos por algum critério. 
 
1. MÉTODO DO VALOR DE MERCADO 
Por esse método, apropriamos os custos conjuntos de forma proporcional à 
receita total de cada co-produto. Verifica-se a porcentagem da receita que 
total que representa a venda do produto e multiplica-se pelo custo total. 
Através desse método, todos os co-produtos apresentam a mesma margem 
com relação aos custos conjuntos. 
 
2. MÉTODO DOS VOLUMES (QUANTIDADE) PRODUZIDO 
Este método apropria os custos conjuntos proporcionalmente ao volume 
Produzido. Esse método poderia ser válido se os produtos tivessem 
características muito semelhantes entre si, inclusive sem muita divergência 
em seus preços de mercado. 
 
 
 
 
 
3. MÉTODO DA IGUALDADE DO LUCRO BRUTO 
 
 
 
 
 
PRODUÇÃO EQUIVALENTE OU EQUIVALENTE DE PRODUÇÃO 
 
A técnica do Equivalente de Produção resume-se nisso: em transformar a 
produção em elaboração em “produtos acabados”, através da 
multiplicação dograu de acabamento (50%, 60%, etc) pela quantidade de 
unidades em elaboração. 
 
CUSTEIO POR ATIVIDADES –ACTIVITY BASED COSTING (ABC) 
O Custeio Baseado em Atividades (ActivityBasedCosting–ABC) é um 
métodode custeio que procura reduzir a arbitrariedade do rateio dos custos 
indiretos,pois os custos são inicialmente atribuídos às atividades e depois 
aos produtos. 
A diferença fundamental entre o ABC e os sistemas tradicionais está no 
tratamento dos custos indiretos de fabricação. O custeio ABC compreende a 
identificação das atividades relevantes, no processo de fabricação, e a 
atribuição de custos a estas atividades 
 
Inicialmente, os custos são apropriados aos departamentos de produção. 
Depois, os custos de cada departamento são atribuídos para as atividades. 
Finalmente, os custos das atividades são apropriados aos produtos através 
dos direcionadores. 
 
Atribuição de custos às atividades: Os custos das atividades incluem todos 
os gastos necessários para executá-las. Deve incluir salários com os 
respectivos 
encargos sociais, depreciação, energia, etc. 
A atribuição de custos às atividades deve ser feita na seguinte ordem: 
 
 
1) alocação direta: quando há identificação clara e objetiva dos itens de 
custos com as atividades. 
 
2) rastreamento: identifica uma relação de causa e efeito entre a atividade 
eos custos necessários para realizá-la. Para isso, a empresa deve usar os 
direcionadores de custos (fator que determina o custo de uma atividade; é o 
que causa o custo da atividade, ex: número de empregados, área ocupada, 
Tempo de mão de obra, tempo de máquina etc.) 
 
Os Direcionadores de Custos de Recursos identificam a maneira como 
asatividades consomem recursos e serve para custear as atividades, ou 
seja,demonstra a relação entre os recursos gastos e as atividades. 
Os Direcionadores de Custos de Atividades identificam a maneira como 
os produtos “consomem” atividades e serve para custear produtos (ou 
outroscusteamentos), ou seja, indica a relação entre as atividades e os 
produtos. 
 
3) rateio: O rateio é utilizado quando não é possível utilizar a alocação 
direta ou orastreamento. 
 
 
CUSTOS FIXOS, LUCRO E MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO 
 
CUSTOS FIXOS E VARIÁVEIS 
Custos variáveis são aqueles que variam de acordo com o volume de 
produção. Exemplo: Matéria-prima. Quanto maior a quantidade produzida, 
maior o consumo de matéria-prima. 
Custos fixos são aqueles que não sofrem variação em função da quantidade 
produzida. Exemplo: Aluguel da fábrica. O seu valor independe da 
quantidade produzida. 
 
Podemos classificar os custos fixos em Repetitivos e Não-repetitivos 
em valor: Isto é, custos que se repetem em vários períodos seguintes na 
mesmaimportância (caso comum do pessoal da chefia da fábrica, das 
depreciações,etc) e custos que são diferentes em cada período 
(manutenção,energia, etc.). 
 
A depreciação pode ser custo fixo ou custo variável , dependendo do 
método de depreciaçãoutilizado: 
 
FIXO: Método da Linha Reta ou Linear ou Método das Quotas Constantes 
 Método da Soma dos dígitos ou Método de Cole (crescente ou 
decrescente). 
 
 
VARIÁVEL: Método de Unidades Produzidas 
 Método das Horas de trabalho 
 
 
COMPORTAMENTO DOS CUSTOS VARIÁVEIS E DOS CUSTOS FIXOS UNITÁRIOS 
E TOTAIS 
 
Custo Variável 
Unitário: Não sofre alteração 
Total: Apresenta alteração proporcional ao volume produzido 
 
Custo Fixo 
Unitário: Apresenta alteração inversamente proporcional ao volume 
produzido. 
Total: Nãosofrealteração. 
 
Logo: 
- O custo total da produção aumenta com o aumento da produção; 
- O custounitário da produção diminui com o aumento da produção. 
 
 
MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO E LIMITAÇÕES NA CAPACIDADE DEPRODUÇÃO. 
 
MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO 
A Margem de Contribuiçãode um produto é o que resta após diminuir os 
custos variáveis e as despesas variáveis. É a quantia com a qual o produto 
contribui para amortizar os custos fixos mais as despesas fixas, e para 
formar o lucro. 
 
MC : Preço de venda (–) custos variáveis e despesas variáveis 
 
Nas decisões sobre aumentar ou diminuir a quantidade produzida, devemos 
sempre usar a Margem de Contribuição como critério de seleção. 
 
 
LIMITAÇÕES NA CAPACIDADE DE PRODUÇÃO 
Sem qualquer restrição, o produto mais rentável será o que apresentar 
maiorMargem de Contribuição unitária. 
 
Se houver alguma restrição (de matéria prima, por exemplo), o produto 
maisrentável será o que apresentar maior margem de contribuição por fator 
derestrição. Nesse caso, devemos calcular a margem de contribuição de 
cadaproduto e dividir pela quantidade de fator de restrição que o produto 
utiliza. 
 
Ex: 
 
Considerando uma redução de 15% na capacidade das máquinas: 
 
 
 
O produto que tem a menor margem de contribuição por fator de restrição é 
o BETA, que deverá ter a sua produção reduzida. 
 
 
PONTOS DE EQUILÍBRIO CONTÁBIL, ECONÔMICO E FINANCEIRO 
Ponto de Equilíbrio é o ponto em que o lucro da empresa é zero, ou seja, é o 
ponto no qual a receita total é igual aos custos e despesas totais. Também 
chamado de Break-even Point ou Ponto de Ruptura. 
 
 
 
 
Ponto de Equilíbrio Financeiro = (Custos fixos e despesas fixos –
depreciação,amortização e exaustão) / margem de contribuição unitária 
 
Ponto de equilíbrio econômico: (custos fixos e despesa fixos + custo de 
oportunidade)/margem de contribuição. 
 
MARGEM DE SEGURANÇA 
A Margem de Segurança indica a quantidade em que a empresa está 
operando acima do ponto de equilíbrio, ou seja, indica o quanto as vendas 
podem cair antes de a empresa entrar em prejuízo. 
 
 
ALAVANCAGEM OPERACIONAL OU GRAU DE 
ALAVANCAGEMOPERACIONAL(GAO) 
Indica o aumento no lucro resultante de um determinado aumento no 
Volume.A fórmula da Alavancagem (também chamada de Grau de 
AlavancagemOperacional) fica assim: 
 
GAO = % acréscimo no lucro/ % de acréscimo no volume de produção 
 
ou 
 
GAO = Margem de contribuição total / lucro total 
 
Supondo uma MC = 20 e CF+DF = R$ 18.000,00 temos: 
 
Vamos calcular a Alavancagem operacional, para o ponto de 1.500 unidades. 
Lucro para 1.500 unidades vendidas: 
1.500 x $20,00= $30.000 - $18.000 = $12.000,00 
 
SE o volume aumentar 10%, teríamos: 
1.500 unidades x 1,1 = 1.650 unidades. 
 
Cálculo do lucro: 
1.650 unidades x $20,00 = $33.000 –$18.000 = $ 15.000,00. 
 
Aumento percentual no lucro: $15.000,00 / $ 12.000,00 = 1,25 ou 25% 
Porcentagem acréscimo no lucro 25% 
 
Alavancagem operacional = 25%/10% = 2,5 
 
 
 
 
ALTERAÇÕES DOS CUSTOS FIXOS E VARIÁVEIS E SUA INFLUÊNCIANO PONTO 
DE EQUILÍBRIO 
 
- Alteração de Custo Fixo: Ponto de Equilíbrio altera no mesmo percentual. 
 
- Alteração do Custo Variável: Ponto de Equilíbrio altera no mesmo percentual da 
Margem de Contribuição.

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