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TRABALHO FINAL-FICHAMENTO DO CASO DE PRINCÍPIOS DE FINANÇAS 2019 1

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
MBA EM GESTÃO ESTRATÉGICA DE PESSOAS
Fichamento de Estudo de Caso
Felipe Maciel Saavedra Freire
Trabalho da disciplina Princípios de Finanças
 Tutor: Prof. Ricardo Barbosa da Silveira
Rio de Janeiro
2019
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Estudo de Caso de Harvard: Brasil Foods
Referência: BELL E. David; KINDRED Natalie. Brasil Foods. Harvard Business School, 2012.
Texto do Fichamento:
O estudo de caso conta sobre a fusão entre duas grandes empresas, são elas: Sadia e Perdigão. Fusão esta que foi aprovada em 2011, formando assim a empresa BRF – Brasil Foods (BRF). Após criação, a nova empresa tinha como meta do grupo dobrar as vendas em pelo menos 5 anos, por meio das expansões domésticas e internacionais de seus produtos.
Em um breve levantamento sobre as empresas, a Perdigão surgiu em 1934, fundada por imigrantes italianos em Santa Catarina, mas na década de 1990 devido a uma forte crise financeira foi vendida para um grupo de fundo de pensão. Já a Sadia nasceu em 1940 no mesmo estado. As duas empresas sempre demonstraram muita rivalidade. Mesmo diante de um cenário forte de competição, formaram uma Joint Venture, com exportações realizadas para África, Caribe e Rússia. Tal essa parceria chegou ao fim em 2002. Novamente em 2006 a Sadia tentou a aquisição da Perdigão, mas não teve sucesso. 
Já em 2008, com a imensa crise do momento a Sadia em maus bocados financeiramente, não teve opção e teve que procurar por um comprador, acontecendo em 2009 o anúncio da fusão entre as duas empresas. Como nem tudo são flores, houve um obstáculo que foi enfrentar o conselho administrativo de defesa econômica (CADE), que se opôs ao negócio pensando que tal fusão provocaria uma competição doméstica e inflação dos produtos alimentícios. Após 2 anos de resistência do CADE, foi aprovado a fusão das empresas em 2011. 
Entretanto o CADE, aprovou a fusão com várias restrições que incluíram a venda de ativos e a suspensão de alienação de marcas. A venda de todos os ativos deveria ser vendida a uma única empresa. Com a fusão, a Perdigão e Sadia juntas formaram o segundo maior empregador do Brasil e sendo a inda o terceiro maior exportador do país em 2010.
A rede de distribuição agora atingia 98% de toda polução brasileira, e 57% em alimentos congelados e processados, e mais 55% em alimentos processados e resfriados. A Brasil Foods sendo assim absoluta nessas categorias. São milhares de produtores espalhados pelo Brasil com contratos exclusivos com a empresa, alavancando sua cadeia de suprimentos. Tal medida abrange uma frota gigantesca própria de caminhões, com mais de 70 centros de distribuição espalhados. A nova meta era dobrar a receita entre 2011 e 2015, chegando em pelo menos R$ 50 bilhões.
Era previsto uma grande oportunidade interna no país, onde os índices apresentavam que muitos brasileiros entrariam para classe média, aumentando o consumo com produtos em alimentação. Além disso já estava aumentando o número de pessoas comendo fora de casa. Previa-se que aumentaria entre 2008 e 2009. Era sem dúvidas uma excelente oportunidade para o mercado alimentício. 
Após todas as limitações impostas pelo CADE, a BRF buscava por oportunidades internacionais para venda de seus produtos. A estratégia era vender produtos à base de proteínas e processados. A BRF estava totalmente preparada para comercializar e acumular mercados internacionais, desenvolvendo e consolidando a marca aos olhos dos consumidores estrangeiros.
Hoje a Brasil Foods é uma empresa muito reconhecida, com alto índice de oportunidades de investimento. Todo o resultado obtido se deve as estratégias definidas, investimentos em tecnologia da informação, desenvolvimentos do time (pessoas) e planejamento.
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