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O CONTROLE INTERNO E A AUDITORIA COMO FERRAMENTAS EFICAZES DE GESTÃO Área temática: Gestão Estratégica e Operacional Renan Gomes De Moura renangmoura@gmail.com Marcus Vinícius Barbosa marcus.barbosa1979@gmail.com Resumo: O trabalho a seguir mostra um estudo da importância do Controle Interno como instrumento de prevenção a erros e fraudes nas organizações privadas e públicas em âmbito brasileiro, com intuito de demonstrar a relevância e a essência dos controles internos diante do desenvolvimento econômico das empresas. A metodologia utilizada consistiu em pesquisa bibliográfica, na qual a fundamentação teórica se inicia tratando de Auditoria, em seguida aborda os conceitos de Controle Interno, a responsabilidade da administração e do auditor interno, considera medidas preventivas contra erros e fraudes e por fim abordaremos os resultados positivos das empresas. Foi possível constatar que a relação teórica e prática são indissociáveis. Conclui-se que a utilização do Controle Interno como instrumento para prevenção de erros e fraudes permite dificultar (auxiliar nos problemas), identificar (detectar) e corrigir irregularidades. como instrumento de prevenção a erros e fraudes nas organizações privadas e públicas em âmbito brasileiro, com intuito de demonstrar a relevância e a essência dos controles internos diante do desenvolvimento econômico das empresas. A metodologia utilizada consistiu em pesquisa bibliográfica, na qual a fundamentação teórica se inicia tratando de Auditoria, em seguida aborda os conceitos de Controle Interno, a responsabilidade da administração e do auditor interno, considera medidas preventivas contra erros e fraudes e por fim abordaremos os resultados positivos das empresas. Foi possível constatar que a relação teórica e prática são indissociáveis. Conclui-se que a utilização do Controle Interno como instrumento para prevenção de erros e fraudes permite dificultar (auxiliar nos problemas), identificar (detectar) e corrigir irregularidades. Palavras-chaves: Auditoria, Erros, Fraudes, Controle Interno. 2 1.INTRODUÇÃO Com o crescimento e desenvolvimento acelerado nas organizações aumentam também as exigências no controle interno, sendo necessárias a concepção e divisões dos departamentos e a transparência dos mesmos, visando à importância contábil e financeira das entidades, a fim de trazer aos investidores, acionistas e também aqueles que necessitam de informações confiáveis, precisas e de grande autenticidade. Com essa necessidade surgiu a Auditoria que vem ratificar a realidade financeira e patrimonial das organizações empresariais. A auditoria corresponde ao conjunto de procedimentos, utilizados para afastar as falhas no sistema de controle interno e sistema de controle financeiro das empresas, apresentando sugestões para seu avanço econômico. Através da auditoria, é feita analise de estudo quanto às transações e operações de uma instituição, revisando as demonstrações financeiras, sistema financeiro e registros contábeis de forma que demonstre o grau de confiabilidade da empresa. Para um processo de auditoria eficaz torna-se imprescindível procedimento do controle interno (CI), definido como um conjunto de métodos que visam compreender o plano de organização das empresas, protegendo o patrimônio, conferindo com precisão os dados contábeis, garantindo boas práticas de gestão - englobando as políticas administrativas e as ações dos colaboradores da empresa, pois uma vez que as informações possam apresentar-se distorcidas pela gestão podem acarretar conclusões erradas e lesivas à reputação da organização. Assim, o CI contribui para evitar erros, que é definido como ato não intencional nas demonstrações financeiras, registros ou documentos, já a Fraude, uma ação cometida de má- fé, refere-se a um ato intencional praticado pelos funcionários e/ou administradores dentro das organizações. As fraudes e erros podem causar perdas irrecuperáveis se não detectadas e analisadas com estudos que antecedem os efeitos prejudiciais, tendo em vista que nenhuma empresa se encontra 100 % protegida, por esta razão é possível a falsificação de lançamentos nas falências, às falsas situações de contas, reservas falsas, omissão de entrada de dinheiro, lucros líquidos alterados, repetição indevidas das mesmas saídas de dinheiro.Em meio a este quadro, o trabalho busca responder: De que forma a utilização do controle interno e da auditoria pelas empresas brasileiras pode refletir no sucesso da gestão das organizações? 3 Acredita-se como hipótese que através das técnicas e métodos do controle interno e auditoria, podem-se prevenir informações distorcidas que geram conclusões erradas e danosas para o processo de tomadas de decisões nas organizações.Do ponto de vista metodológico, a pesquisa será baseada em levantamento bibliográfico composto por livros, artigos de periódicos, jornais, e atualmente por material da internet com vistas a ressaltar as diferenças e similaridades entre os conceitos dados pelos autores pesquisados. Para abordar o tema central da pesquisa será tratada a utilização do controle interno e auditoria como ferramenta eficaz de Gestão, apresenta-se os assuntos de Auditoria, Controle Interno, Erros e Fraudes e aplicabilidade do Controle Interno. 2. AUDITORIA CONTÁBIL A auditoria é um processo de métodos técnicos, que busca avaliar e analisar os documentos contábeis, exames de registros e demonstrações relacionadas com o controle do patrimônio de uma entidade, alcançando elementos de persuasão. Podendo julgar os registros contábeis de acordo com os Princípios Fundamentais de Contabilidade. A Auditoria Contábil pode ser definida como: A auditoria compreende o exame de documentos, livros e registros, inspeções e obtenção de informações e confirmações, internas e externas, relacionados com o controle do patrimônio, objetivando a mensurar a exatidão desses registros e das demonstrações contábeis deles decorrentes. (FRANCO E MARRA, 2001, p.28) A auditoria nada mais é do que um exame analítico e pericial que acompanha o desempenho das operações contábeis expressas em um balanço dentro de uma empresa.Para Attie (2006, p25.), “auditoria é uma especialização contábil voltada a testar a eficiência e a eficácia do controle patrimonial implantado [...].A auditoria é uma técnica contábil, que busca as suas normas práticas dentro dos postulados da Contabilidade, por questão de hierarquia.Segundo SÁ: Na auditoria confirma-se plenamente o aspecto prático de outras profissões liberais, ou seja, o de que não existe uma ciência ou técnica que se possa isolar, sendo exercida apenas dentro de seu objeto; assim como o médico precisa ter noções de direito (medicina legal), o engenheiro de organização, contabilidade administração etc. também o contador no exercício da auditoria precisa apelar para um grande número de técnicas e ciências, a fim de que lhe seja possível exercer em toda a 4 plenitude o seu trabalho, cumprindo a sua finalidade integralmente. (2007, p.26) É na auditoria, o trabalho do auditor que vai dá confiabilidade às demonstrações contábeis e aos dados e informações nelas contidas.Para Pagliato: As demonstrações e as informações contábeis destinam-se não somente auxiliar os administradores do patrimônio, como também a resguardar os interesses de terceiros a ele vinculados – investidores (titulares do patrimônio); financiadores do capital – bancos e fornecedores (credores do patrimônio); o físico (que participanas operações e nos resultados da atividade patrimonial); e trabalhadores (que participam da atividade produtiva e se beneficiava das contribuições da entidade para os fundos de assistência, de previdência social e garantia do tempo de serviço dos empregados). (2011, p.24 e 25). A auditoria surgiu da necessidade de confirmação dos registros contábeis, em virtude do aparecimento das grandes empresas e da taxação do imposto de renda, baseado no lucro nas demonstrações contábeis.A auditoria tem como objetivo o controle de áreas chaves nas empresas, com a finalidade de evitar situações que propiciem fraudes e desfalques. Procurando fazer com que a empresa esteja em acordo com os princípios e normas de contabilidade.Para Cordeiro o objetivo da auditoria é: Há objetivos distintos dependendo do interesse da pessoa que contrata uma auditoria. Todavia, todos buscam nos trabalhos do auditor algo extremamente importante, que é a confiança. O que se espera de um auditor é que emita uma opinião dos trabalhos ao final dos trabalhos. (2013, p.6) O principal objetivo da auditoria é aprovar os registros contábeis e coerentes demonstrações contábeis, no que se refere aos acontecimentos que distorcem o patrimônio.Dentro da auditoria existem dois grandes grupos que se utilizam dos trabalhos dos auditores, sendo estes classificados como usuários internos e usuários externos. Cordeiro destaca as peculiaridades dos usuários internos: Usuário Interno: a auditoria tem um perfil voltado para segurança sobre as áreas operacionais, e o desempenho da gestão, sendo prioritariamente utilizada para atender: interesse dos acionistas; interesse a estratégias de investimentos relevantes em projetos; investigação de fraudes; revisão de processos. (2013, p.7). 5 Cordeiro também destaca as peculiaridades dos usuários externos: Usuário externo: a auditoria tem um perfil mais voltado para segurança sobre os números contabilizados nas demonstrações financeiras, e seus reflexos, sendo prioritariamente utilizada para atender: interesse dos acionistas; interesse dos financiadores; interesse do Estado; processos de compras e fusões de empresas. (2013, p.6). 3. TIPOS DE AUDITORIA Dentro da auditoria há duas delas que se destacam, a auditoria externa ou independente e a auditoria interna ou operacional. A auditoria externa recebe esse nome por ser feita por auditores externos, não vinculados a empresa visando à emissão de opinião sobre Demonstrações Contábeis.Para Pagliato a auditoria externa – independente é: Com a evolução das grandes empresas no Brasil, surgiu por parte dos órgãos fiscalizadores, tal como a CVM (Comissão de Valores Mobiliários) e o Banco Central do Brasil, a necessidade da adoção de regras a serem cumpridas pelas empresas mantidas sob o controle destes órgãos, que são as Sociedades Anônimas de capital aberto e as empresas pertencentes ao Mercado Financeiro. (2011, p. 33) A auditoria externa é realizada através da necessidade de elevar as questões essenciais no término dos trabalhos, analisando as intervenções contábeis e administrativas da empresa auditada, revisando os controles internos nas áreas de faturamento, compras, estoques, departamento de pessoal e tesouraria, assim como as demonstrações contábeis do Patrimônio e de Resultados.O Auditor Externo é um profissional liberal, independente e sem vinculo empregatício com a empresa auditada, sendo um prestador de serviço que tem por finalidade emitir o parecer sobre a adequação das demonstrações contábeis. A auditoria interna ou operacional nome por analisar detalhadamente o procedimento interno, sendo uma atividade de avaliação continua dentro de uma organização.Para Pagliato a auditoria Interna – Operacional é: A necessidade da implantação de um departamento de auditoria Interna numa empresa decorre em função do auditor externo ter um período curtíssimo para executar os seus trabalhos, além disso, o seu trabalho é totalmente direcionado para o exame das demonstrações contábeis. Para atender à administração da empresa, é necessário uma auditoria mais freqüente para desempenhar os exames nos controles internos com maior grau de profundidade. (2011, p. 35) 6 A Auditoria Interna tem por finalidade prestar serviço à administração, fazendo um controle administrativo com a função de medir e avaliar a eficiência dos outros controles, revisando as operações contábeis, financeiras e outras.Com o aumento das empresas e grupos empresariais, passa a existir um problema em controlar suas atividades nos seus respectivos setores, tendo em vista a necessidade dos auditores internos para dar mais atenção aos seus controles e procedimentos internos, eliminando desperdícios, facilitando tarefas e diminuindo custos.Para Lopes de Sá a Auditoria Interna é definida: A auditoria interna é um órgão de controle que, possuindo máxima liberdade, deve “acompanhar” os comportamentos da atividade empresarial ou institucional, visando, basicamente: confiabilidade interna dos sistemas de controle; confiabilidade interna dos registros contábeis; confiabilidade interna dos informes; avaliação da eficácia das funções patrimoniais. A principal diferença entre a auditoria externa e auditoria interna, é que na auditoria externa essa é realizada por um auditor independente, que não faz parte do quadro de funcionários da empresa, para que só assim ele possa emitir um parecer técnico sem a interferência do diretor e de seus gestores.E já na auditoria interna, que já surge como uma extensão da auditoria externa, e é realizada por um auditor interno que pode ou não fazer parte do quadro de funcionários, esse auditor tem seus trabalhos designados pela gerência, devendo este ser imparcial, íntegro e objetivo em seu parecer técnico. Como veremos no quadro abaixo, a principal diferença entre o auditor externo e o auditor interno, está no vínculo que ele possui com a empresa, no tempo em que ele está a trabalho na empresa. 4. NORMAS DE CONDUTA DO AUDITOR O auditor em primeiro lugar deve ser um profissional legalmente habilitado, possuindo um treinamento adequado e sendo registrado no CRC na categoria de contador. Evidencia-se que: Os auditores são responsáveis não só perante a administração da organização a que prestam serviço, mas também perante muitos usuários das atividades dessa organização. Esses usuários manifestam sua fé no auditor. Individualmente, assim como na profissão de auditor. Os que 7 atuam nessa área, por sua vez, devem conduzir-se de modo a justificar essa confiança. Da mesma forma que outros profissionais, os auditores estabeleceram um Código de Ética Profissional, para orientar os que militam na profissão, sobre conduzir-se adequadamente. O código informa que os auditores desejam alcançar credibilidade profissional e que prometem agir condizentemente com essa condição. Certos aspectos do código promovem relações harmoniosas entre os auditores. (CORDEIRO, 2013, P.19). Os auditores internos são responsáveis pela ampliação de conhecimentos técnicos nas diversas áreas relacionadas às suas atividades, mantendo-se sempre atualizados sobre novos fatos, legislações e normas, com capacidade para a comunicação verbal e escrita, permitindo julgamento adequado, transmitindo com eficiência as avaliações, objetivos, conclusões e indicações.Pagliato (2011, p. 61) afirma que: [...] na execução do exame que o leva a emitir um parecer, o auditorconsidera-se um especialista na prática contábil e nos procedimentos de auditoria. Essa posição é alcançada pelo auditor por meio de instrução formal que se amplia com sua experiência. O auditor deve submeter-se a um treinamento adequado, a fim de atingir os requisitos necessários a um profissional. Cordeiro relata ainda que [...] a informação (ou conjunto de informações) para fundamentar os resultados da auditoria denomina-se evidência e deve ser suficiente, fidedigna, relevante e útil para fornecer uma base sólida para as conclusões e recomendações dos auditores:Informação suficiente quer dizer existência de dados factuais completos, adequados e convincentes, que conduzem os destinatários da informação às mesmas conclusões que o auditor;Informação fidedigna significa informação confiável, íntegra, procedente de boa fonte e a melhor que se pode obter usando os métodos apropriados de auditoria;Informação relevante é a que diz respeito direto ao objetivo sob exame e significa que a informação usada para fundamentar as descobertas e recomendações de auditoria atinge os objetivos estabelecidos para esta última;Informação útil significa que a informação obtida auxilia tanto o auditor a alcançar suas conclusões, como ajuda a organização a atingir suas metas e objetivos (CORDEIRO,2013, p. 22). O auditor além de ter experiência profissional, deve ter um vasto conhecimento nas várias áreas em que irá atuar, para que só assim consiga ter um ótimo desempenho em seus trabalhos.Cordeiro menciona o seguinte: As nomenclaturas utilizadas para designar os níveis de graduação dos auditores variam segundo a natureza e origem da organização 8 em que atuam pelas adaptações de termos estrangeiros utilizados corretamente ou até mesmo pelas imposições estabelecidas em legislação específica nas entidades de administração direta, indireta ou descentralizada do Estado (CORDEIRO, 2013, p.17) O auditor deve ter total cuidado e zelo na realização de sua auditoria e também na preparação e apresentação de suas conclusões dos seus trabalhos e relatórios.Segundo o Portal de Auditoria o auditor deve exercer zelo profissional devido, considerando: A necessária extensão do trabalho para alcançar os objetivos do trabalho de auditoria; A relativa complexidade, materialidade ou importância dos assuntos sobre os quais os procedimentos de auditoria são aplicados; A adequação e eficácia dos processos de gerenciamento de risco, de controle e de governança corporativa;A probabilidade de erros significativos, irregularidades, ou desconformidade; e Custo do trabalho de avaliação em relação a benefícios potencial (PORTAL CONTABILIDADE). O auditor precisa executar em todas as fases de sua auditoria o zelo profissional esperado, ponderando: planejamento, formação de equipe, visitas, sigilo profissional, testes, papéis de trabalho, o risco de auditoria e os honorários. O auditor precisa garantir e respeitar o sigilo durante o seu trabalho na entidade auditada, não divulgando as informações obtidas a terceiros sob qualquer situação, apenas mediante autorização da entidade e caso exista obrigatoriedade legal de expor essas informações.Conforme explica o Portal de Contabilidade o sigilo profissional deve ser observado nas seguintes circunstâncias: Na relação entre o auditor e a entidade auditada; na relação entre os auditores;na relação entre os auditores e os organismos reguladores e fiscalizadores; e na relação entre o auditor e demais terceiros. O auditor somente deverá divulgar a terceiros informações sobre a entidade auditada ou sobre o trabalho por ele realizado, caso seja autorizado, por escrito, pela administração da entidade, com poderes para tanto, que contenha de forma clara e objetiva os limites das informações a serem fornecidas, sob pena de infringir o sigilo profissional (PORTAL CONTABILIDADE) Considera-se diante do exposto que o auditor tem o comprometimento em fornecer as informações necessárias referente ao trabalho do auditor independente que o suceder, mediante autorização por escrito pela entidade auditada, servindo de base para o último parecer de auditoria. O auditor sempre quando for autorizado pela administração da entidade auditada, por escrito, pelos Conselhos Federais e Regionais de Contabilidade, ele deve 9 divulgar as informações obtidas em todas as fases de seu trabalho para demonstrar que seu trabalho foi realizado de acordo com as Normas de Auditoria. 5. ERROS E FRAUDES Podemos observar a diferença entre erros e fraudes: erros são atos não intencionais, já as fraudes são atos intencionais nas transações, adulterações e nos demonstrativos contábeis, o que as distingue é o elemento vontade, na intenção ou não de praticar a ação.De acordo com o autor Ferreira (2008) diz que: “a diferença entre fraude e erro está no elemento vontade, no fato de existir ou não a intenção quando da ação ou omissão. Uma mesma ação ou omissão pode se caracterizar como fraude ou erro, dependendo de haver ou não a motivação do agente”. Considera-se fraude o ato intencional de omissão ou manipulação de transações, adulteração de documentos, registros e demonstrações contábeis. Considera-se erros o ato não intencional resultante de omissão, desatenção ou má interpretação de fatos na elaboração de registro e demonstrações contábeis. (FERREIRA, 2008, p. 79) Em alguns casos o autor diz que, a fraude fica evidente: não é admissível, por exemplo, que alguém adultere um documento sem intenção.Ferreira (2008) menciona que: “a responsabilidade primaria na prevenção e identificação de fraude e erros é da administração da entidade, por meio da implementação e manutenção de um adequado sistema contábil e de controles internos. Entretanto, o auditor deve planejar seu trabalho de forma a detectar fraudes e erros que impliquem efeitos relevantes nas demonstrações contábeis.”Ainda o autor diz a respeito que o objetivo da auditoria das demonstrações contábeis não é propriamente a detecção de fraudes e erros, e sim a elaboração de um parecer a respeito das demonstrações. Todavia, se as fraudes e os erros ocorridos interferem de forma relevante no conteúdo ou forma nas demonstrações contábeis, eles interessam à auditoria das demonstrações contábeis. Isso leva o auditor a ter efeitos relevantes nas demonstrações. A relevância, como regra, é considerada em termos de valor. Se o auditor julgar que um erro ou fraude de pequeno valor não afetariam o seu parecer, é melhor que não planeje o seu trabalho para a detecção desse tipo de erro ou fraude. É preciso que sejam estabelecidos critérios de relevância, sob pena de o trabalho de auditoria ser executado num nível de detalhamento tal que se tornará extremamente demorado e caro para entidade auditada. Quando o auditor informa, em seu parecer, de erros ou 10 fraudes, e sim que não contêm erros ou fraudes de efeitos relevantes. (FERREIRA, 2008, p.79) Ferreira (2008) afirma que: “ao detectar erros relevantes ou fraudes no decorrer dos seus trabalhos, o auditor tem a obrigação de comunicá-los à administração da entidade e de sugerir medidas corretivas (se a correção for possível), informando sobre os possíveis efeitos no seu parecer, caso as medidas não sejam adotadas (se a correção for possível). Como os erros se caracterizam por ações ou omissões não intencionais, o auditor só está obrigado a informá-los à administração da entidade se forem relevantes. Geralmente, o critério utilizado para esse efeito é o valor da transação. Mas há exceções. Um erro de valor elevado serárelevante. Todavia, um erro de pequeno valor poderá ser relevante, se, por exemplo, ocorrer num grande número de transações. Um erro de valor não significativo também pode demonstrar que os controles da entidade não são adequados à prevenção e detecção de erros.” O mesmo autor ainda expõe que: “o auditor deve comunicar à administração de entidade auditada qualquer tipo de fraude que tenha identificado no decorrer dos seus trabalhos, ainda que ela não seja relevante. Em razão de a fraude se caracterizar como ação ou omissão intencional, provavelmente, desviará valores maiores se tiver a oportunidade.”Podemos chegar à conclusão que o elemento vontade é a grande diferença entre erro e fraude, a responsabilidade primaria é da administração, que para controlar ou eliminar deve implementar um controle interno eficiente apoiado de um sistema contábil adequado, a realização de auditoria com planejamento de mostrar um parecer nas demonstrações dos resultados contábeis, com seus critérios caso for relevante informa ao administrador imediatamente para tomar as devidas providencias, sendo essas ferramenta essenciais para detectar e eliminar erros e fraudes nas empresas. Há uma diferença entre fraude temporária e permanente, para que a fraude seja permanente, o autor deve realizar fraude nos registros contábeis para que a fraude não seja percebida nos balanços contábeis. De acordo como o autor Ferreira (2008, p.80) as fraudes se dividem em: Fraude temporária é aquela em que o agente se apropria de um bem da entidade e não altera os registros contábeis. Por exemplo: um funcionário recebe o valor de uma duplicata e se 11 apropria da quantia. O saldo da conta Duplicatas a Receber vai continuar indicando o valor a receber, muito embora o cliente já tenha efetuado o pagamento.Fraude permanente é quando o agente se apropria de um bem da entidade e promove a alteração nos registros contábeis, de modo que os registros coincidam com os ativos existentes. Por exemplo: um funcionário da tesouraria desvia certo valor em dinheiro, em proveito próprio, e contabiliza a saída do valor como despesa administrativa. A conta Caixa foi creditada e o seu saldo, indicado na escrituração contábil, é coincidente com o numerário existente em tesouraria. Para que haja fraude permanente, o funcionário precisa ter a custódia do bem e acesso aos registros contábeis. Um sistema adequado de controles internos não permite que isso aconteça, pois estabelece a segregação de funções. (FERREIRA, 2008, p. 80) Podemos concluir que as fraudes temporárias são mais fáceis de identificar com uma análise minuciosa dos registros, devendo ter mais cuidados com as de natureza permanentes que são realizadas por pessoas ligadas ao registro, que tem o poder de modificar os relatórios para que não apareçam as movimentações das fraudes, para evitar e eliminar tais fraudes é imprescindível que haja um sistema adequado de controle interno que dividirá as funções a fim de dificultar as atividades de fraude.Um controle interno eficiente elimina ou reduz ao máximo os erros, fraudes e irregularidades, sabemos que não podemos evitar que eles aconteçam mais são facilmente detectados pelo controle interno em todos os tipos de natureza. Por tudo quanto foi dito, até então, tem-se a impressão de que um bom sistema de controle interno constitui garantia absoluta contra a ocorrência de fraudes ou irregularidades. Bons controles internos previnem contra a fraude e minimizam os riscos de erros e anormalidades, porque, por si só, não bastam para evitá-los. Assim, por exemplo, a segregação de uma operação em fases distintas, confiadas a diversas pessoas, reduz o risco de irregularidades; porém, não podem evitar que estas ocorram, se as diversas pessoas que intervêm no processo se puserem de acordo para cometer algum ato fraudulento. Não obstante isso, os outros elementos do sistema podem, em alguns casos, atuar como controles independentes que revelam a manobra. (ATTIE, 2006, p. 126) Attie (2006) afirma que: “a eficiência do sistema de controle interno como um todo deve permitir detectar não somente irregularidades de atos intencionais, como também erros de atos não intencionais. Esses erros podem ser: de interpretação como, por exemplo, a aplicação errônea dos princípios contábeis geralmente aceitos na contabilização de transações; 12 de omissão por não aplicar um procedimento prescrito nas normas em vigor; decorrentes de má aplicação de uma norma ou procedimento.” Para o autor Attie (2006) a fraude, entretanto, assume múltiplas modalidades. Das diversas classificações de fraudes até hoje tentadas, reverte-se de interesse a que as divide em: Não encobertas:são aquelas em que o autor não considera necessário esconder, por que o controle interno é muito fraco. Um exemplo seria a retirada de dinheiro do caixa, sem se efetuar nenhuma contabilização. Encobertas temporariamente: são feitas sem afetar os registros contábeis; por exemplo, retirar dinheiro proveniente das cobranças, omitindo o registro delas de modo que seu montante possa ser coberto com o registro de cobranças posteriores, e assim sucessivamente. Encobertas permanentemente: nesses casos, os autores de irregularidade preocupam-se em alterar a informação contida nos registros e outros arquivos, para assim ocultar a irregularidade. Por exemplo, a retirada indevida de dinheiro recebido de clientes poderia ser encoberta, falsificando-se as somas dos registros de cobranças; porém, isto não bastaria, pois, como o valor a creditar aos clientes não poderia ser alterado sem o risco de futuras reclamações, deve-se procurar outro artifício. Este poderia consistir em manter as somas corretas no registro de cobranças; porém, alterando as somas da conta correspondente no razão geral, modifica-se, também, outra soma, de preferência alguma conta de despesas para, assim, manter a igualdade entre saldos devedores e credores. Naturalmente, isto supõe o livre acesso do interessado aos registros contábeis, o que contraria os bons princípios de controle interno. Em geral, o sistema de controle interno deve permitir detectar todas as irregularidades. Um bom sistema de controle interno oferece maiores possibilidades de pronta identificação de fraudes em qualquer que seja a sua modalidade à identificação. Entretanto, o acordo entre dois ou mais integrantes da organização pode faze deteriorar e cair por terra o melhor sistema de controle interno. (ATTIE, 2006, p. 127) Fica em evidencia que um bom controle interno deve detectar todas as irregularidades, que para uma diminuição nas fraudes um bom controlador divide as fases de cada processo a diversas pessoas, para diminuir os riscos de fraudes, pois se colaboradores envolvidos no processo decidem se unir para o ato da fraude, agentes “controladores” revela a manobra, evitando assim erros intencionais ou não intencionais, alem de uma supervisão intensa do 13 controlador para não haver fraudes não encobertas e/ou qualquer espécie de fraudes e erros nos processos. 6. CONTROLE INTERNO O controle interno é uma atividade de supervisão e regularização de processos, revisando todas as etapas e planos de ações empresariais. Controle interno é a expressão utilizada para descrever todas as medidas tomadas pela administração de empresas para dirigir, preparar, produzir e controlar seus negócios, atividades, relatórios e empregados. (PAGLIATO, 2011, p. 95) De acordo com o autor Pagliato (2011) diz que o conceito básico é: “o controle interno compreende o plano de organização, bem como o conjuntode métodos e medidas coordenadas, aplicadas em uma empresa, a fim de: proteger seu patrimônio; verificara exatidão e a fidedignidade de seus dados contábeis, financeiro, administrativos, de produção, comerciais; promover a eficácia operacional; e incentivar (propiciar) a adesão às políticas traçadas pela administração da empresa”. O controle interno, em sentido amplo, inclui, portanto, controles que podem ser caracterizados, quer como contábeis quer como administrativos, a saber: Os controles contábeis compreendem planos de organização e todos os métodos e procedimentos que tratam e se relacionam diretamente com a proteção dos bens e a fidelidade dos registros contábeis;Os controles administrativos abrangem o plano de organização e todos os métodos e procedimentos ligados principalmente à eficiência operacional e obediência às diretrizes administrativas, que normalmente se relacionam apenas indiretamente com os registros contábeis. (PAGLIATO, 2011, p.95) Podemos dizer que o controle interno é a “ferramenta” utilizada para manter, controlar e supervisionar as atividades empresariais, tanto no plano empresarial quanto nas normas e princípios contábeis podendo ser: contábil na proteção patrimonial e/ou administrativa na eficiência operacional, quanto maior se torna a empresa, mais complexa será a estrutura organizacional necessária para controlar as operações de forma eficiente, se fazendo relevante a criação de relatórios, indicadores e análises consistentes, os quais darão ao administrador uma visão geral dos processos da empresa, facilitando, assim, a tomada de decisão por parte dos mesmos.É importante que haja um controle sobre todas as áreas, uma divisão nos processos e pessoas qualificadas para diminuir a vulnerabilidade dos erros. 14 Os problemas de controle interno encontram-se nas empresas modernas, em todas as suas áreas: vendas, fabricação, compras, tesouraria, entre outros. O exercício de um adequado controle sobre cada uma dessas funções assume fundamental importância para que se atinjam os resultados mais favoráveis com menores desperdícios. (PAGLIATO, 2011, p.96) Pagliato (2011, p.97) ainda afirma que: “um sistema de contabilidade que não esteja apoiado em um controle interno eficiente é, na maioria das vezes, inútil, uma vez que não é possível confiar nas informações contidas nos seus relatórios”.Ainda o autor diz que as informações distorcidas podem levar a conclusão erradas e danosas para a empresa. Ter confiança nos subordinados não deixa de ser correto, porém, é necessário admitir que essa confiança possa dar lugar a toda espécie de fraudes. Grande parte das irregularidades nos negócios, segundo se tem verificado, se deve a funcionários que eram considerados de extrema confiança. Além disso, empresas que não possuem procedimentos adequados de controle interno são, normalmente, vulneráveis a erros involuntários, desperdícios, manipulação de informações, bem como se tornam aptos a fraudes. Desta forma, a importância do controle interno pode ser resumida considerando os seguintes fatores: Quanto maior a empresa, mais complexa é a sua organização estrutural para controlar as operações eficientes; A administração necessita de relatórios e análises concisas, que reflitam a situação da companhia; Um sistema de controle interno que funcione adequadamente constitui-se em melhor proteção, para a companhia, contra as fraquezas humanas, operacionais [...] (PAGLIATO, 2011, p.96) Podemos observar que um controle interno é fundamental para um bom funcionamento da empresa, principalmente de grande porte, o controle interno é importante para auxiliar a administração empresarial, diminuindo ou eliminando possíveis erros operacionais e de dados, fornecendo mais segurança, exatidão nos processos e relatórios mais precisos, os controles internos servem de base para a realização de uma auditoria nas empresas, elevando assim, a importância destes para com a gestão das empresas. O controle interno tem como objetivo levar as informações e os processos com confiabilidade. Os controles internos eficientes permitem cumprir os objetivos da empresa de maneira correta e em tempo certo, utilizando o mínimo de recursos, pois são capazes de realizar a interligação de diversos setores, prestando assim, grande auxílio aos gestores no 15 controle e fiscalização, “os objetivos do controle interno são, entre outros, assegurar que as várias fases do processo decisório, o fluxo de informações e a implementação das decisões se revistam da necessária confiabilidade” (PAGLIATO, 2011, p.97). Para que o controle interno venha a realizar o seu objetivo maior se faz necessário que haja um ambiente de controle favorável, ou seja, deve ser realizada a implementação de um sistema de controle interno, e para isto, devem ser seguidos alguns princípios conhecidos como “princípios de controles internos”, nos quais rezam conceitos e diretrizes básicas para a implementação dos mesmos.A administração deve verificar se o sistema de controle interno está sendo seguido pelos funcionários. A administração da empresa é responsável pelo estabelecimento do sistema de controle interno, pela verificação de se está sendo seguido pelos funcionários, e por sua modificação, no sentido de adaptá-lo as novas circunstâncias. (ALMEIDA, 2007, p. 64) Os princípios fundamentais dos controles contábeis são: Segregação de funções; Confronto dos ativos com os registros; Amarração do sistema; Custos do Controle x Benefícios; Limitações do controle interno. A administração deve estabelecer um sistema de controle interno e fazer a manutenção com verificações constantes nos processos e nos seguimentos destinados aos funcionários. 7. SISTEMA CONTÁBIL E DE CONTROLES INTERNOS O objetivo do sistema contábil e de controle interno é determinar a natureza, a oportunidade e a extensão da aplicação dos procedimentos de auditoria, com a intenção de proteger o patrimônio e a eficácia na gestão do patrimônio.FERREIRA (2008, p.94) aponta que: “o sistema contábil de controles internos para ser avaliado, o auditor identifica o nível de confiança que pode depositar neles, de forma a fixar os procedimentos de auditoria que irá adotar, com o objetivo de afastar o risco de auditoria. Quanto piores os controles internos, maior será a quantidade de transações e saldos que o auditor deverá verificar”. O autor ainda relata que “o estudo e a avaliação do sistema contábil e de controles internos têm como principal objetivo determinar a natureza, a oportunidade e a extensão da aplicação dos procedimentos de auditoria” (FERREIRA, 2008, p.95). 16 Ferreira (2008) menciona que: de acordo com a resolução CFC n°. 820/97, item 11.2.5.1, o sistema contábil e de controles internos compreende o plano de organização e o conjunto integrado de métodos e procedimentos adotados pela entidade na proteção de seu patrimônio, promoção de confiabilidade e tempestividade dos seus registros e demonstrações contábeis e na promoção de sua eficácia operacional (eficácia na gestão de seu patrimônio).A resolução citada põe no mesmo nível o sistema contábil e o sistema de controles internos, quando na verdade o sistema de controles internos é o gênero de que o sistema contábil é uma espécie. Para Ferreira (2008, p.101) “talvez possa melhorar que o Conselho Federal de Contabilidade tivesse adotado essa definição apenas para o sistema de controles internos. Assim, diríamos que o sistema de controle interno compreende o plano de organização e o conjunto integrado de métodos e procedimentos a dotados pela entidadena proteção de seu patrimônio, promoção de confiabilidade e tempestividade dos seus registros e demonstrações contábeis e na promoção da sua eficácia operacional, ou seja, o sistema contábil é parte integrada do sistema de controles internos”.Os objetivos dos Sistemas Contábeis e de Controle Interno é determinar a natureza, a oportunidade e a exatidão dos procedimentos de auditoria compreendendo assim o plano da organização e os métodos adotados pela entidade na intenção de proteger seu patrimônio, lembrando que há diferença entre o controle interno que é gênero, possuem características comuns e o sistema contábil que é em espécie, possuem características próprias, os controles internos de natureza contábil abrangem dentro da empresa todos os sistemas, métodos e procedimentos, nos quais são utilizados dentro dos diversos setores, com o propósito de salvaguardar o patrimônio das empresas como: bens, diretos e obrigações, como também, a verificação de todos os registros contábeis da empresa, a fim de avaliar se os mesmos se encontram devidamente corretos.O controle interno pode ser dividido em contábeis com o objetivo de proteger o patrimônio e na confiabilidade de seus registros contábeis, ou administrativo com o objetivo na promoção e eficiência operacional, ambos tem a intenção de diminuir ou eliminar erros e fraudes nos sistemas empresariais. Um sistema de controle interno que funcione adequadamente reduzirá acentuadamente a ocorrência de erros e fraudes, além de permitir a descoberta dos que venham a ser cometidos. Para tomar conhecimento dos controles internos adotados pela entidade auditada, o auditor pode ler os manuais de procedimentos de controles internos, fazer entrevistas com o pessoal da entidade, acompanhar as operações descritas nos manuais quando da sua execução, entre outros. (FERREIRA, 2008, p. 96) 17 Ferreira (2008) define: que o sistema de controles internos pode ser dividido em:Controles internos contábeis e Controles internos administrativos. Podemos observar que embora em nome parecidos os objetivos de cada controle são divergentes, o controle interno administrativo tem como objetivo sistemas e métodos operacionais, focando em eliminar erros de processos e de produção, já o controle contábil, têm como foco proteção patrimonial e manter a confiabilidade de seus registros contábil. Um sistema de controle interno que funcione adequadamente reduzirá acentuadamente a ocorrência de erros e fraudes, além de permitir a descoberta dos que venham a ser cometidos. Para tomar conhecimento dos controles internos adotados pela entidade auditada, o auditor pode ler os manuais de procedimentos de controles internos, fazer entrevistas com o pessoal da entidade, acompanhar as operações descritas nos manuais quando da sua execução, entre outros. (FERREIRA, 2008, p. 96) 8. METODOLOGIA A metodologia utilizada neste artigo buscou analisar e interpretar por meio da literatura existente, como a patologia da Síndrome do impacto no ombro pode ser tratada através da fisioterapia no ombro, também utilizou-se de fontes secundárias como a pesquisa telematizada feita em artigos e anais em bases de dados da área da saúde, que abordaram o tema proposto. A revisão de literatura ocorreu no período de outubro ao mês de novembro de 2014. “Pesquisa bibliográfica é o estudo sistematizado desenvolvido com base em material publicado em livros, revistas, jornais, redes eletrônicas, isto é, material acessível ao público em geral. Fornece instrumental analítico para qualquer outro tipo de pesquisa, mas também pode esgotar-se em si mesma. O material publicado pode ser fonte primária ou secundária.” (VERGARA, 2007, p.48) Segundo Rampazzo (2007, p.53) a pesquisa bibliográfica tem por objetivo explicar um problema a partir de referências teóricas publicadas em livros, anais, artigos entre outros, podendo ser realizada independentemente, ou como parte de outros tipos de pesquisa, sendo fundamental e obrigatória para todas as modalidades de pesquisa em qualquer área, porque a fundamentação teórica serve para justificar os limites e contribuições da própria pesquisa. CONCLUSÃO 18 Neste trabalho abordamos os assuntos: A utilização da Auditoria e do Controle Interno como ferramenta eficaz da Gestão e concluímos que a utilização da auditoria e do controle interno em todos os setores é imprescindível para uma boa saúde nas empresas, são métodos que permitem identificar erros e fraudes, auxiliando na prevenção, tomadas de decisões e registro de fluxos contábeis, proporcionando ao administrador uma visão mais clara da empresa. Com eles podemos evitar erros como: a ineficiência na gestão, a falta de planejamento prévio, a acirrada concorrência, a capacitação dos funcionários, etc., que constituem as bases do fracasso em um negócio. Diante dos inúmeros desafios que batem à porta, um bom administrador analisa o contexto e busca investimentos e amplia seu empenho à empresa, tornando a empresa capaz de fazer frente às concorrentes e não se intimidando diante dos impasses do cotidiano. Muitos administradores desconsideram a importância das auditorias e das informações contábeis, acreditando que não fará falta a um negócio de pequeno porte. Trata-se de um equívoco, pois a cada dia, quando uma empresa fecha as portas, comprova-se que ter um controle interno organizado, atualizado e confiável é uma arma de crescimento. O trabalho trouxe os objetivos propostos, mostrando a importância, a aplicação e os benefícios tragos em se ter um bom controle, e uma auditoria eficaz junto à gestão empresarial, nos dando um conhecimento mais aprofundado e especifico de suas utilizações das diversas formas de se utilizar e de suas ramificações, agregando as pequenas e media empresas que não os viam como ferramentas úteis, a permanência definitiva no mercado, mostrando assim que todos os objetivos foram atingidos no momento em que podemos comprovar a necessidade e a eficiência que as empresas têm com a utilização da auditoria e do controle interno como ferramentas de trabalho e/ou auxiliam em todos os setores da empresa. 19 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS FRANCO, Hilário; MARRA, Ernesto, Auditoria Contábil. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2001. ATTIE, Willian, Auditoria: Conceito e Aplicações, 3° edição, Editora Atlas S.A. 2006. SÁ, Antonio Lopes de, Curso de Auditoria. 10. Ed. São Paulo: Atlas, 2007. FERREIRA, J Ricardo, Auditoria: Teoria e questões comentadas, 6° edição, atualizado de acordo com a Lei n° 11.638/07, Editora Ferreira, ano 2008. ALMEIDA, Marcelo Cavalcanti, Auditoria: Um curso moderno e completo, textos, exemplos e exercícios resolvidos, 6° Edição, Editora Atlas S.A. – 2003 PAGLIATO, Wagner, Manual de Auditoria – Apresenta as alteraçõesintroduzidas pela Lei 11.638 - Nova Leia das S/A, Editora Ciências Modernas LTDA. 2011 RAMPAZZO, Lino. Metodologia científica: para alunos do curso de graduação e pós- graduação. São Paulo: Loyola, 2007. VERGARA, Sylvia Constant. Projetos e relatórios de pesquisa em Administração. São Paulo: Atlas, 2007. Sites acessados PORTAL DE AUDITORIA. http://www.portaldeauditoria.com.br/ acesso em 21 de fev. de 2016 PORTAL CONTABILIDADE. Nbc P 1 – Normas Profissionais De Auditor Independente. http://www.portaldecontabilidade.com.br/nbc/p1.htm. Acesso em 24 de jan. de 2016
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