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Resenha Crítica Nise - O coração da Loucura

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UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAZONAS – UEA 
PÓS-GRADUAÇÃO EM SAÚDE MENTAL, ÁLCOOL E OUTRAS DROGAS
Lorena Silva Barbosa
Resenha Crítica do filme: Nise – O Coração da Loucura
Manaus
2017
NISE: O coração da loucura. Direção: Roberto Berliner, Produção: Rodrigo Letier; Lorena Bondarovsky. BRASIL (SP): TV Zero, 2015, 1 DVD.
RESENHA CRÍTICA 
						Lorena Silva Barbosa[1: 	 Psicóloga e acadêmica do curso de Pós-graduação em Saúde Mental, Álcool e Outras Drogas.]
INTRODUÇÃO
	O conceito de saúde nas últimas décadas vem sendo atualizado, o que antes tinha como foco as doenças e a morte, hoje apresenta um enfoque em questões relacionadas à qualidade de vida. A saúde mental vem ganhando espaço graças a trabalhos realizados por psiquiatras e outros profissionais conhecidos mundialmente por sua forma humanizada de enxergar e trabalhar com os portadores de transtornos mentais. Este trabalho apresenta uma resenha crítica do filme Nise – O Coração da Loucura, seguida de uma análise fundamentada, situando o contexto social da época vivida por Nise da Silveira, psiquiatra cuja história serviu de inspiração para a obra, articulando com a realidade histórica da psiquiatria no Brasil e sua evolução. Por fim, ressalta-se as considerações finais da análise.
RESUMO DA OBRA
	O filme dirigido por Roberto Berliner e produzido por Rodrigo Letier e Lorena Bondarovsky descreve uma parte da história de Nise da Silveira, interpretada pela atriz global Glória Pires. Nascida em Maceió – AL, em 1905, Nise foi uma das primeiras mulheres a se graduar em medicina, tornando-se uma das mais importantes psiquiatras do Brasil e figura pioneira na luta antimanicomial do país, que dedicou grande parte de sua carreira profissional para modificar o sistema de “cuidados” para com as pessoas portadoras de transtornos mentais, em especial aquelas que tinham esquizofrenia, que na época eram tristemente marginalizadas e esquecidas. 
	Na primeira cena do longa, onde a personagem Nise encontra dificuldade para entrar no hospital, uma vez que bate com força no portão inúmeras vezes e após esmurrá-lo é que enfim alguém o abre, pode ser feita uma analogia às diversas dificuldades que lhe foram impostas ao longo de seu trabalho no hospital. 
	Após passar anos afastada do convívio terapêutico, Nise, ao voltar para o trabalho no Centro Psiquiátrico Dom Pedro II, no bairro Engenho de Dentro, no Rio de Janeiro, deparou-se com as formas cruéis que eram utilizadas para tratar os pacientes internados: lobotomia, eletrochoque e outras formas violentas. Horrorizada com os procedimentos empregados por seus colegas de profissão, Nise recusou-se a trabalhar utilizando tais métodos de verdadeira tortura. Sendo assim, a médica foi designada a ser responsável pelo setor de Terapia Ocupacional do hospital, que até então era um setor desacreditado pelo restante dos profissionais. 
	No setor de Terapia Ocupacional, a princípio, Nise enfrentou dificuldade de colaboração por parte de um dos enfermeiros do hospital, já que o mesmo tratava os internos de forma brutal e violenta, a base de gritos e tapas. Mas com a ajuda de outros funcionários, após ser feita uma grande limpeza, transformando o local em um ambiente digno e humanizado para os que ali estavam vivendo de forma subumana, foi criado o espaço de pintura e escultura, onde, ao longo das experiências, foi possível detectar que as artes plásticas funcionavam como um canal de comunicação dos pacientes com esquizofrenia grave, que em sua maioria não se comunicava verbalmente. 
	Embora os outros médicos se recusassem a reconhecer o satisfatório trabalho que estava sendo desenvolvido no setor de Terapia Ocupacional e havendo os obstáculos de uma sociedade predominantemente machista, Nise e seus colaboradores promoveram grandes transformações no hospital, pois ao serem exercidas as atividades que cada um desenvolvia, era possível observar suas expressões subjetivas, que de certa forma contavam a história do inconsciente de cada paciente, dando a chance de conhecê-los melhor, viabilizando melhores condições de tratamento.
	Nise também mostrou que os animais exerciam uma grande função terapêutica, uma vez que é possível haver a troca de afeto e cuidado, mantendo o senso de responsabilidade dos pacientes ao cuidarem dos animais, o que também foi um fator que gerou problemas com os demais colegas de profissão, já que os mesmos não aceitavam os animais no hospital. 
	Nise comunicava-se através de cartas com Carl Jung, fundador da Psicologia Analítica, que se mostrou admirado com o trabalhado realizado no Centro Psiquiátrico de Engenho de Dentro, utilizando as mandalas produzidas pelos pacientes como matéria-prima para o reconhecimento das representações simbólicas da totalidade da psique. 
	A produção dos ateliês de pintura e modelagem foi um marco tão satisfatório, que anos depois foi criado o Museu de Imagens do Inconsciente, que até hoje é um centro vivo de estudo e pesquisa, permitindo constantemente trocas de experiências clínicas e possibilitando o surgimento de artistas reconhecidos mundialmente.
	O filme Nise – O coração da Loucura é capaz de levar os espectadores da revolta, pelo tratamento que os internos recebiam, à emoção, ao conhecer o trabalho humanizado que Nise e os demais colaboradores se dedicavam a realizar com os pacientes. É importante ressaltar que Nise recusava-se a chamar os internos de “pacientes”, explicando que os profissionais é que deveriam ser pacientes com eles, uma vez que estavam a serviços dos mesmos, referindo-se a eles então como “clientes”.
	Nise foi uma psiquiatra revolucionária, que enxergou a necessidade de haver um acompanhamento humanizado, digno e sem direitos violados para aqueles que antes da sua volta para o hospital viviam de forma subumana, onde mais parecia um depósito disfarçado de hospital psiquiátrico. 
ANÁLISE CRÍTICA FUNDAMENTADA
	Nise – O coração da Loucura é um filme que emociona. Ao longo das cenas, a sensação de revolta contra as formas relatadas de tratamento aos pacientes vai sendo substituída pela emoção e gratidão ao trabalho realizado por Nise e sua equipe. Porém, o sentimento de indignação por toda a história de brutalidade e perda de identidade que as pessoas que tinham algum transtorno mental viviam é de causar extrema angústia.
	Nas primeiras cenas do longa é possível fazer uma instantânea conexão com o documentário O Holocausto Brasileiro, filme baseado no livro da jornalista Daniela Arbex, que conta a história das barbáries realizadas no Hospital Colônia, em Barbacena (MG), onde desde o início do século XX pessoas de todos os lugares do Brasil, que não se enquadravam nos padrões comportamentais e sociais da época, eram retiradas do meio social e internadas, com o objetivo de “proteger os sãos” e isolar os considerados loucos. Neste manicômio, assim como em muitos da época, a terapêutica realizada era de eletrochoques, lobotomia e medicalização. 
	Os rotulados como loucos eram mais do que marginalizados, eram tidos como motivo de vergonha social, numa sociedade onde os mesmos não tinham direito a nenhuma identidade, seja por terem algum transtorno mental ou por simplesmente não obedecerem às normas sociais estabelecidas na época. O sistema patriarcal e nada democrático enquadrava as pessoas tímidas, os alcóolatras, os homossexuais, prostitutas, meninas que eram estupradas e engravidadas pelos patrões, meninas que perdiam a virgindade antes do casamento, crianças rejeitadas pelos pais por não serem perfeitamente sadias e adolescentes desobedientes como seres que ameaçavam a estrutura social do Brasil, isolando-os não com o objetivo de curar uma possível patologia, mas com o intuito de excluí-los totalmente do convívio social. O Hospital Colônia foi considerado um dos piores manicômios e após receber a visita do psiquiatra italiano, referência na luta antimaniconial, Franco Basaglia, o hospício foi comparado a um campo de concentração Nazista. 
	Segundo Acioly (2009), no decorrer do século XX, os hospitaispsiquiátricos se ocupavam da ideia de tratamento às pessoas socialmente definidas como loucas. Dessa forma, o processo de hospitalização não representava o resultado de avanços científicos nas formas de tratar o fenômeno da loucura ou da doença mental, mas sim oferecendo respostas a determinadas demandas sociais, institucionalizando as necessidades da sociedade:
Além da pretensa finalidade terapêutica historicamente impressa à figura do hospital psiquiátrico, há outras subjacentes à internação nessa instituição, tais como rejeição, segregação, punição, invalidação. Nesse sentido, o significado preponderante da internação em hospital psiquiátrico tende a se situar no campo da moral. Portanto, não responde necessariamente a uma demanda clínica do indivíduo socialmente reconhecido como louco, mas institucionaliza necessidades da sociedade (ACIOLY, 2009).
	Um dos vários pontos marcantes e em comum dos diversos manicômios do Brasil era a relação de poder estabelecida entre os médicos, enfermeiros e os demais profissionais que eram responsáveis por cuidar do ambiente. Na obra Microfísica do Poder, Foucault (2003) relata que as grandes estruturas asilares, instaladas no início do século XIX, eram justificadas a partir da harmonia entre as exigências de ordem social e as necessidades da terapêutica, pedindo proteção contra a desordem dos loucos e o isolamento dos doentes. Para justificar o isolamento dos loucos, o psiquiatra francês Esquirol mostrou cinco principais razões: garantir a segurança pessoal dos loucos e de suas famílias; liberá−los das influências externas; vencer suas resistências pessoais; submetê−los a um regime médico e impor−lhes novos hábitos intelectuais e morais. Como constata Foucault (2003), essas razões se baseiam em uma relação de domínio do poder do louco, estabelecendo um tratamento de adestramento:
Ora, é precisamente a instituição como lugar, forma de distribuição e mecanismo destas relações de poder, que a antipsiquiatria ataca. Sob as justificações de um internamento que permitiria, num lugar purificado, constatar o que se passa e intervir onde, quando e como se deve, ela faz aparecer as relações de dominação próprias à relação institucional: "o puro poder do médico, diz Basaglia, constatando no século XX os efeitos das prescrições de Esquirol, aumenta tão vertiginosamente quanto diminui o poder do doente; este, pelo simples fato de estar internado, passa a ser um cidadão sem direitos, abandonado à arbitrariedade dos médicos e enfermeiros, os quais podem fazer dele o que bem entendem, sem que haja possibilidade de apelo" (p.126).
	Contra esse sistema de violação de direitos, em que o Estado era omisso, embora agindo de acordo com a estrutura social da época, é que Nise em sua resistência lutava, sendo uma das precursoras da luta antimanicomial. Segundo Nise (1992), a psiquiatria invalidava os doentes que não se adaptavam as normas sociais vigentes, deixando de investigar os motivos afetivos, familiares, econômicos que influenciavam no desenvolvimento do comportamento, estabelecendo rótulos de esquizofrênicos e deflagrando a hospitalização.
	O filme Nise – O Coração da Loucura retrata, além da forma dolorosa e desumana que os internos eram submetidos no Hospital de Engenho de Dentro, também a determinação de uma psiquiatra que não aceitava, muito menos era conivente com a crueldade que ali acontecia. Nise realizou um trabalho de grande sensibilidade e delicadeza, abrindo espaço para as manifestações e criações, insistindo na importância atenta e interessada para as produções. Muitos anos antes do início da reforma psiquiátrica brasileira, Nise lutava e resistia contra as formas primitivas de tratamento, realizando experiências cotidianas com diversas formas de expressão criativa e de convívio com profissionais que se juntaram numa postura de respeito, cuidado e não discriminação, o que hoje é parecido com o que é idealizado no Centro de Atenção Psicossocial (CAPS). 
	É importante salientar que as inúmeras negligências que ocorriam no âmbito psiquiátrico eram de responsabilidade do estado, mas não se pode negar a conivência de toda uma sociedade que deixava aquilo acontecer, principalmente os familiares das pessoas hospitalizadas, que talvez não enxergassem alternativas para lidar com as divergências de comportamentos dos considerados loucos, mas ainda assim não podem ser excluídos da responsabilidade de ter contribuído com esse sistema de tratamento cruel. 
	A Reforma Psiquiátrica, que no Brasil teve início no fim dos anos 70, alterou os conceitos e práticas na atenção aos transtornos mentais no país, tendo como foco fundamental a desinstitucionalização e como luta principal a redução de leitos nos manicômios, implementando ampla rede comunitária de serviços alternativos. Segundo Tanaka e Ribeiro (2009), com o direcionamento da reforma psiquiátrica para o cuidado dos pacientes com transtornos mentais severos, além da implementação do CAPS, a assistência aos transtornos menos graves foi deixada em segundo plano. Para reduzir essa diferença, foi desenvolvida pela Coordenação Geral de Saúde Mental (CGSM) uma série de documentos sobre a articulação entre a saúde mental e a atenção básica.
	Com a atualização da concepção de saúde, há o direcionamento para a ênfase ao cuidado integral considerando os aspectos biopsicossocioculturais, onde a existência do sujeito é baseada. Sendo assim, é possível haver a articulação com os determinantes sociais, sendo necessário o envolvimento de múltiplos atores sociais, para que as demandas sejam manejadas adequadamente. 
	De acordo com Barreto Mielke e Olchowsky (2010), o modelo tradicional de assistência à saúde tinha como prioridade realizar atendimentos no formato de consultas médicas individuais, focando na doença e na cura. A partir da criação do Sistema Único de Saúde (SUS), o enfoque passou a ser baseado na integralidade da atenção, sendo necessário buscar nova forma de organização dos métodos de trabalho em saúde, para que houvesse a valorização do espaço da coletividade ao que se refere ambiente de cuidado. Dessa forma, no Brasil foi implantada a Estratégia Saúde da Família (ESF), priorizando a saúde no âmbito da atenção básica e com o objetivo de reorganizar a prática de assistência. Sendo o foco da atenção das equipes de saúde da família a unidade familiar, o ponto estratégico dessa assistência é a comunidade como território. 
	A principal diretriz das políticas públicas focando na melhoria da qualidade da atenção à saúde no Brasil tem sido a implementação da atenção básica, através da Estratégia Saúde da Família. Contudo, a expansão da atenção básica acabou exigindo a inclusão de profissionais não adequadamente preparados para exercer o trabalho necessário no âmbito da saúde mental (TANAKA e RIBEIRO, 2009). Em sua pesquisa, onde foi analisada a atenção prestada a crianças em uma UBS em São Paulo, Tanaka e Ribeiro (2009) concluíram que os pediatras possuem baixa capacidade de reconhecer problemas em saúde mental em crianças, havendo a necessidade de complementação de apoio técnico especializado em saúde mental.
	Pode-se considerar a falta de capacitação dos profissionais que atuam na saúde pública responsabilidade do estado, que poderia investir e disponibilizar subsídios para o aprimoramento dos trabalhos realizados. Os profissionais responsáveis pelo cuidado das pessoas que habitam em cada comunidade têm um papel fundamental na promoção de saúde das famílias, mas há também a necessidade de conscientização de toda a sociedade, principalmente dentro das comunidades, sobre a importância da união em benefício da saúde mental, tornando mais presente a integração dos profissionais, usuários do serviço de saúde mental e seus familiares. 
CONCLUSÃO 
	Após assistir aos filmes citados neste trabalho (Nise – O Coração da Loucura e Holocauto Brasileiro) foi possível ter ideia do quanto evoluímos enquanto nação, no que diz respeito à preocupação com o outro. É de causar grande angústia pensar no quanto éramos cruéis enquanto sociedade,sendo conivente com tanta falta de humanidade com outros seres humanos. Graças a luta, resistência e aos estudos realizados por pessoas que se incomodaram com o sistema de tratamento aos considerados loucos é que hoje podemos presenciar grandes transformações na metodologia aplicada aos cuidados daqueles que têm transtornos mentais severos ou não. 
	Embora ainda haja falhas com relação à prática implementada desde a reforma psiquiátrica, hoje a loucura habita o espaço da cidade, podendo fazer parte do convívio social, mostrando que há a possibilidade de interação e convívio com o louco nos espaços sociais. 
	Em relação aos profissionais atuantes na área da saúde mental, é fato a necessidade de haver capacitação daqueles que já estão inseridos nesse espaço, complementação com outros profissionais especializados em saúde mental, na promoção de acolhimento e escuta qualificada, para que seja reduzida essa lacuna presente na atenção básica. 
		
	
BIBLIOGRAFIA
ACIOLY, Yanne; BRASIL, MGM. Reforma Psiquiátrica: construção de outro lugar social para a loucura. Curitiba: Sociologia Política, 2009.
BARRETO MIELKE, Fernanda; OLCHOWSKY, Agnes. Saúde mental na Estratégia Saúde da Família: a avaliação de apoio matricial. Revista Brasileira de Enfermagem, v. 63, n. 6, 2010.
FOUCAULT, Michel et al. Microfísica del poder. La Piqueta,, 1992.
SILVEIRA, Nise. O mundo das imagens. São Paulo: Ática, 1992.
TANAKA, Oswaldo Yoshimi et al. Ações de saúde mental na atenção básica: caminho para ampliação da integralidade da atenção. Ciência & saúde coletiva, v. 14, n. 2, p. 477-486, 2009.

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