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TRANSIÇÃO DE SERVIÇOS Transição de Serviços Transição de Serviços Transição de Serviços – Características • Proporcionar um guia para orientação de como os requerimentos de Estratégia de Serviços serão efetivamente concretizados na Etapa de Operação de Serviços. • O propósito desta fase é ajudar a organizar, planejar e gerenciar Mudanças e Liberações de serviços, com sucesso, em ambiente de produção. • A fase de Transição de Serviços pode ser tratada como se fosse um projeto de Implantação, de forma que muitas atividades estarão envolvidas com as disciplinas de Gerenciamento de Projetos (PMBOK e Prince 2) Desenho de Serviços Objetivos • Planejar e gerenciar os recursos para estabelecer com sucesso um novo serviço ou uma alteração em um serviço dentro do ambiente de produção, com custo predito, qualidade e estimativa de tempo; • Assegurar que haja o mínimo impacto nos serviços em produção quando uma mudança ou um novo serviço for implantado; Transição de Serviços Objetivos • Aumentar a satisfação de clientes, usuários e equipe de suporte, com práticas de transição de novos serviços ou serviços alterados. Se as mudanças forem bem gerenciadas, haverá menos impacto na organização; • Fornecer um plano compreensivo e claro para que os projetos de mudança estejam alinhados com os planos de Transição de Serviço. Transição de Serviços Transição de Serviços A Transição de Serviços é a interface entre o Desenho e a Operação de Serviços A etapa de Transição recebe o Pacote de Desenho de Serviços (PDS), transforma em serviço e coloca na mão do pessoal de operações Transição de Serviços Desafios • A maioria dos projetos de TI não produzem os produtos desejados; • Quase 80% dos Incidentes são causados por falhas em Mudanças ou de atividades de TI; • A maioria das organizações de TI necessita de: – Maior estabilidade; – Melhoria da Qualidade; – Eficiência e Eficácia crescentes; – Menores custos de TI. Transição de Serviços Valor Para o Negócio Transição de Serviços deve fornecer: – Maior agilidade; – Nível de risco gerenciado; – Conformidade com as obrigações legais; – Maior qualidade; – Melhoria no “time to market”; – Custos reduzidos; – Maior produtividade; – Melhor gerenciamento de fusões e aquisições. Transição de Serviços O Time to market é o tempo que leva da concepção de um produto até estar disponível para venda. Transição de Serviços Transição de Serviços Ger. do Conhecimento Avaliação Validação e Teste dos Serviços Planejamento e Suporte da Transição Ger. de Liberação e Implantação Ger. da Continuidade de Serviços de TI Ger. de Configuração e Ativo do Serviço Ger. de mudança Transição de Serviços Processos Gerenciamento do Conhecimento (Introdução) Gerenciamento de Mudanças Gerenciamento de Configuração Gerenciamento de Liberação Planejamento e Suporte da Transição Validação de Serviços e Testes Avaliação Transição de Serviços Gerenciamento do Conhecimento O Processo de Gerenciamento do Conhecimento visa melhorar a qualidade de decisão da gerencia assegurando que estejam disponíveis informações e dados, seguros e confiáveis, ao longo do Ciclo de Vida do Serviço Transição de Serviços Conceitos Sistema de Gerenciamento do Conhecimento (SGC): Armazena todas as informações dos Itens de Configuração (ICs) dentro de um escopo determinado. O SGC consiste de 04 camadas conforme ilustrado abaixo: – CAMADA DE APRESENTAÇÃO: As informações são formatadas em relatórios; – CAMADA DE PROCESSAMENTO DE CONHECIMENTO: Consultas para extrair Dados; – CAMADA DE INTEGRAÇÃO DE INFORMAÇÃO: Coleta e estrutura Dados; – CAMADA DE DADOS: Contém Dados e Informações: BDGC, Ferramentas de Inventário, Projetos... Modelo DICS Dados: É um conjunto de fatos discretos sobre eventos (dimensões cruas). Informação: É gerada quando o contexto é adicionado aos dados, e pode ser armazenado em um conteúdo semi-estruturado, tais como e-mails e documentos. Perguntas simples como: “Quem?”, “O que?”, “Onde?” e “Quando?” podem ser respondidas quando a informação está disponível. Conhecimento: É composto por experiências tácitas, ideias, percepções, valores e julgamento das pessoas. Sintetizando esses elementos, um novo conhecimento é criado. Sabedoria: Pode ser vista como um entendimento supremo do material, e permite a tomada de decisões no senso comum e percepção. Usando a sabedoria, responde-se a pergunta “Por que?” Gerenciamento de Configuração e Ativos de Serviço Processo que visa suportar a provisão acordada do serviço de TI através do gerenciamento, armazenamento e provisão de informação sobre itens de configuração e ativos de serviço ao longo de todo o seu ciclo de vida Transição de Serviços Objetivos • Prover Informação; • Definir e Controlar Itens de Configuração (ICs); • Proteger e garantir a integridade de Itens de Configuração. Gerenciamento do Configuração e Ativos de Serviço Conceitos: Item de Configuração (IC): Pode ser um ativo, um componente, um serviço ou qualquer outro item que está ou estará sobre controle do Gerenciamento de Configuração. Exemplos: – Servidores; – Estações/Notebooks; – Software de Gestão (ERP); – Documentação (Processos, Ambiente); – Contratos; – Softwares (Aplicativos, Drivers, Sistemas Operacionais); – Plano de Continuidade de Negócio (PCN). Item de Configuração (IC): Conceitos Banco de Dados do Gerenciamento de Configuração (BDGC): É um repositório de Informações onde serão armazenados os registros de Itens de Configuração relacionados entre si. Conceitos Sistemas de Gerenciamento do Conhecimento de Serviço (SGCS): É formado por um conjunto de dados em um base central. Os BDGCs alimentam o SGC que fornece informações para o SGCS e estas informações são utilizadas como referencias para tomadas de decisões. Conceitos • Biblioteca Segura: Conjunto de Softwares, ICs eletrônicos ou documentos , de tipo e situação conhecidos, com acesso restrito e liberados conforme políticas definidas; • Depósito Seguro: Local físico que armazena ativos de TI; • Biblioteca de Media Definitiva (BMD): É a biblioteca segura na qual as versões autorizadas de todas as medias de ICs são armazenadas e protegidas. Armazena cópias mestre de versões e documentações que passaram pela verificação e garantia de qualidade; • Linha de Base de Configuração (Baseline): É uma configuração aprovada de um serviço, produto ou infraestrutura que pode ser utilizada como referencia para outras atividades. Conceitos Papel Gerente de Ativos do Serviço Responsável pelo sistema de gerenciamento de Ativos, incluindo política, plano, processo, pessoal, ferramentas e reportes do sistema. Gerente da Configuração Responsável pelo Gerenciamento da Configuração, incluindo política, plano, processo, pessoal, ferramentas e reportes do sistema. Gerenciamento de Mudanças Processo que visa garantir a utilização de métodos e procedimentos para o tratamento eficiente de todas as Mudanças Transição de Serviços Objetivo • Responder à solicitações de Mudança de forma eficiente, reduzindo o risco de Incidentes e re-trabalhos; • Garantir o sucesso na primeira tentativa; • Garantir que todas as alterações em ativos de serviço e Itens de Configuração sejam registradas no Sistema de Gerenciamento de Configuração (BDGC); • Garantir que toda mudança seja registrada, avaliada, priorizada, autorizada, planejada, testada, implementada, documentada e revisada. - Gerenciamento de Mudanças Tipos de Mudança • Mudança Padrão: É uma mudança de infraestrutura ou serviço que é pré-autorizada pelo Ger. De Mudança. Tudo aquilo queacaba virando rotina e que tem um procedimento estabelecido para fornecer um requisito especifico para a Mudança. • Mudança Normal: É levantada a partir de um iniciador, pode ser um usuário ou organização, que requer uma Mudança. Este tipo de mudança precisa ser autorizada e planejada antes de ser executada. • Mudança Emergencial (Urgente): É a mudança que precisa ser implantada rapidamente para resolver um incidente ou atender uma necessidade de Negócio. No rito da mudança emergencial, nem sempre é possível realizar todos os testes, muitos detalhes são capturados após a implementação da Mudança. Conceitos Requisição de Mudança: É uma requisição formal para mudar um ou mais Itens de Configuração (ICs) em ambiente de produção. É o marco inicial para o processo de Gerenciamento de Mudança e deve estar associado um formato padrão definido. Alguns exemplos: – Hardware; – Software; – Documentação; – Dispositivos de Telecomunicação; – Planos Táticos; – Infraestrutura de Ambiente; – Procedimentos de gestão de infraestrutura; – Cursos de Formação; – Engenharia. Conceitos • Comitê Consultivo de Mudança (CCM): É formado por um grupo de pessoas que se reúnem para autorizar as Mudanças e assistir a sua avaliação e priorização. Este comitê pode incluir os seguintes representantes: • Clientes; • Usuários Finais; • Desenvolvedores de Aplicações; • Especialistas / Consultores técnicos; • Serviços e Operações; • Fornecedores. • Comitê Consultivo de Mudança/ Emergência (CCM/E): É formado por um grupo menor de pessoas, com autoridade para tomar decisões de emergência e que auxilia o gerente de Mudanças na avaliação e aprovação de Mudanças Emergenciais. Gerenciamento de Mudanças Os 7 R’s da Mudança Para toda Mudança, recomenda-se verificar se ela atende os 07 R’s identificados como requisitos de ponto de partida para análise de impacto. – Quem submeteu a Mudança? (Registro) – Qual a razão da Mudança? (Razão) – Qual o retorno requerido da Mudança? (Retorno) – Quais são os Riscos envolvidos na Mudança? (Riscos) – Quais são os recursos necessários para entregar a Mudança? (Recursos) – Quem é o responsável por construir a Mudança? (Responsável) – Qual é a relação desta Mudança com outras Mudanças? (Relação) Macro Fluxo do Processo de Mudança RDM – Requisição de Mudanças Nível de Autorização de Mudanças Principais Desafios • Mudança de Cultura; • Desvio do Processo; • Relacionamento estreito com o Gerenciamento de Ativos do Serviço e Configuração; • Comprometimento de Fornecedores com o Processo; • Comprometimento da Direção. Papel Gerente de Mudanças • Atingir as metas definidas no processo de Gerenciamento de Mudanças; • Responsável pelas principais atividades do processo; • Controla as RDMs; • Coordena o CCM; • Proteger a integridade da Infraestrutura. Nota: É o Gerente de Mudanças, e não o CCM ou CCM/E que autoriza ou rejeita a Mudança. Gerenciamento de Liberações e Implantação Processo que visa a construção, testes e entrega dos meios para fornecer os Serviços especificados pelo Desenho de Serviços, que atendem os requerimentos das partes interessadas e entreguem os objetivos desejados. Transição de Serviços Objetivos: Gerenciamento de Liberações e Implantação • Garantir que haja planejamentos claros e amplos de liberação e implantação que permitam ao cliente e ao negócio mudarem projetos para alinhar suas atividades com estes planejamentos; • Um pacote de liberação que possa ser criado, instalado, testado e implantado para um grupo de implantação ou ambiente alvo com sucesso e no prazo; • Um serviço novo ou alterado e seus sistemas, tecnologia e organização sejam capazes de entregar os requisitos de serviço acordados. Por exemplo: utilitários, garantias e níveis de serviço; • Garantir que haja transparência de conhecimento o suficiente para permitir que clientes e usuários otimizem o uso de seu serviço para dar suporte às suas atividades de negócio; Objetivos • Fornecer habilidades e conhecimento que são transferidos ao pessoal de operações e suporte para que eles possam entregar, dar suporte e manter o serviço de acordo com as garantias e níveis de serviço requeridos. • Assegurar que haja o mínimo impacto não precedente nos serviços de produção e na organização de operações e suporte. • Clientes, usuários e pessoal de Gerenciamento de Serviço estão satisfeitos com as práticas de Transição de Serviço e seus resultados. Por exemplo: documentação de usuários e treinamento. Conceitos Unidades de Liberação: É parte do serviço, ou infraestrutura que esta incluída na liberação de acordo com as diretrizes de Liberação da Organização. Conceitos Pacotes de Liberação: Pode ser uma única unidade de liberação ou uma coleção de unidades de liberação para atualização de um estado atual para uma situação desejada. Conceitos • Big Bang: Liberação que implanta um novo serviço para todos os usuários ao mesmo tempo. (Ex: Atualização de segurança do MS Office para toda Organização); • Fases: Liberação que implanta um novo serviço apenas para uma parte dos usuários. (Ex: Atualização de segurança do MS Office para a Matriz); • Empurrar: O componente do serviço fica disponibilizado em um local central e “dispara” uma atualização para locais remotos. (Ex: Antivírus instalado em servidor Matriz, e, em determinado momento, todos os demais desktops são atualizados a partir do computados central); Conceitos Puxar: O componente do serviço é disponibilizado em um local central e os locais remotos ficam livres para realizar o “download” da atualização quando desejarem. (Ex: Antivírus atualizado a partir do acesso do cliente ao site do fornecedor.); Manual ou Automatizada: Método utilizado para assegurar a distribuição programada ou manual, a fim de garantir a reprodução e competência das Liberações do tipo “Puxar” ou “Empurrar”. Modelo V de Serviços Papel Gerente de Liberações e Implantação • Atingir as metas definidas no processo de Gerenciamento de Liberação e Implantação; • Responsável por planejar, projetar, construir, configurar e testar todo o software e hardware para criar um Pacote de Liberação para um determinado serviço; • Outros Papéis: – Gerente de Empacotamento e Construção das Liberações; – Equipe de implantação; – Suporte para período de funcionamento experimental;
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