Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
PATOGÊNESE VIRAL Profa Ta3ana Domitrovic 29/10/2014 A doença é um estado rela3vamente raro se considerarmos a frequência com que somos expostos INFECÇÃO AGUDA ENTRADA NO HOSPEDEIRO Epiderme: Camada mais externa da epiderme → células mortas não permite a replicação viral; Alguns vírus penetram na epiderme por meio de abrasões e pequenas injúrias (perda de integridadade da epiderme) e alcançam a camada das células basais. No caso de papilomavírus → replicação ocorre com a diferenciação dessas células. Normalmente é a porta de entrada para vírus que fazem infecção localizada. A inoculação mais profunda por mosquitos e agulhas (iatrogênica) já insere os vírus na circulação e outra parte permanece no tecido. Alcançando a derme, os vírus têm acesso a vasos sanguíneos, linfá3cos e células dendrí3cas, etc. Trato gastro-‐intes3nal Rotavirus, picornavirus (com exceção de rhinovírus), coronavírus, adenovírus, calicivírus, astrovírus Condições adversas: • pH ácido -‐ 2.0 ou menos • proteases secretadas por células gástricas e pancreá3cas (tripsina, elastase, pancrea3na) • sais da bile • Muco contendo IgA • vírus não-‐envelopados, com exceção de coranavírus Trato urogenital: Ato sexual pode ocasionar micro-‐abrasões na vagina ou traumas na uretra, permi3ndo a entrada de vírus associados a DST. Ex. herpes genital, HIV, HPV (papiloma), HBV. Adenovirus 3po 11 e 21 causam cis3te hemorrágica em adultos jovens. Normalmente infecção localizada (conjun3vite por adenovírus, por ex.), mas às vezes infecção sistêmica: infecção por enterovírus 70 pode a3ngir o SNC e infecção experimental com vírus Ebola. Outros vírus estão associados à conjun3vite: vírus coxsackie, vírus echo 7. Infecção por herpesvírus e auto-‐inoculação por vírus vaccinia. Conjun3va A infecção se espalha.... Vírus circulante no sangue vírus neurotrópico→ tropismo por células do sistema nervoso (disseminação via neural ou sanguínea), vírus neuroinvasivo→ entra no SNC após infecção de um sítio periférico. vírus neurovirulento→ causa doença devido à replicação no sistema nervoso central, manifestada por sintomas neurológicos. Exemplos: Vírus Herpes simplex (HSV): pouco neuroinvasivo, alta neurovirulência. Sempre entra no SNP e raramente no SNC, mas quando invade o SNC é normalmente muito grave. Vírus da Caxumba: altamente neuroinvasivo, baixa neurovirulência. Vírus da Raiva: altamente neuroinvasivo e altamente neurovirulento. O vírus rapidamente infecta do SNP e dissemina para o SNC com 100% mortalidade, se não for feita terapia antiviral. Vias de disseminação sanguinea e neural não são excludentes • pode depender da cepa viral • porta de entrada • fase da patogênese Reovírus: Entrada pelo trato GI. Cepa T3D → Infecção localizada e cepa T1L → dissemina via sanguínea para outros órgãos. Após inoculação intramuscular: cepa T1L dissemina via sanguínea para o SNC e cepa T3D utiliza via neural: → diferenças na proteína σ1 (gene S1). Flavivírus: via sanguínea para atingir os neurônios dos bulbos olfatórios e via neural para prosseguir para o SNC. Polio: algumas cepas disseminam via sanguínea do intestino→ SNC e outras usam também via neural. Via neural do SNC para os músculos. Herpes-zoster: sanguínea para atingir a epiderme (catapora) e depois neural para ficar latente nos gânglios sensoriais e retornar quando reativado (Zoster). TRANSMISSÃO
Compartilhar