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Apostila Módulo 1 - Relações Interpessoais

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Disciplina Relações Interpessoais Sócio-Ambientais 
Módulo 1
2�
Disciplina Relações Interpessoais 
Sócio-Ambientais 
 
Capítulo 1: Aula introdutória 
Caro(a) Aluno(a), 
bem-vindo(a) à disciplina Relações Interpessoais Sócio-Ambientais do 
Curso de Educação a Distância de Gestão Ambiental. Esta disciplina está 
dividida em seis módulos, contendo sete capítulos. Cada módulo terá dura-
ção de uma semana e você receberá um texto impresso no pólo presencial 
de seu município sobre o assunto que será tratado no mesmo. Lembre-se 
de sempre consultar o espaço reservado para esta disciplina na plataforma 
Moodle. Nela, estará sendo disponibilizada para você uma aula on-line que 
complementará o módulo, conforme necessário. Ao final de cada módulo 
(escrito e/ou na aula on-line), você será orientado como proceder para resol-
ver as atividades do mesmo. Mantenha as atividades em dia, enviando-as 
semanalmente via internet, através da Plataforma Moodle, pois estas farão 
parte de sua avaliação. 
O arquivo plano de ensino fará uma apresentação geral dos tópicos que 
serão abordados em cada módulo, bem como da ementa da disciplina, da 
estratégia didática, da avaliação e da bibliografia recomendada. Você con-
tará com um tutor presencial no pólo em que estiver matriculado. O tutor vai 
auxiliar no entendimento das atividades que você terá que realizar. Também, 
estaremos durante todo o semestre a sua disposição para tirar dúvidas rela-
tivas a esta disciplina. Esperamos interagir com você para que nosso curso 
seja bem sucedido. 
Na aba lateral deste texto, você encontrará informações complementares 
aos tópicos de cada módulo. Também estaremos apresentando o perfil 
profissional da equipe de professores responsáveis e/ ou colaboradores 
pela construção dos conteúdos desta disciplina e que deverão estudar com 
você durante este semestre. Aproveite para observar e desenvolver a(s) 
atividade(s) solicitada(s). Vamos, então, começar a nos interrelacionar! 
POR QUE ESTUDAR 
RELAÇÕES INTERPESSOAIS 
SÓCIO-AMBIENTAIS? 
As relações interpessoais 
ocorrem naturalmente nos 
mais diversificados espaços 
sociais, tendo início na família, 
passando pela escola e trabalho 
até níveis organizacionais mais 
complexos, como o das relações 
entre as cúpulas do Governo 
internacional. 
 Relação familiar (Foto: Paulo 
Carvalho). 
 Relação escolar (Foto: Suzene 
I. Silva). 
 Relações de Trabalho (Foto: 
2�
Capítulo 2. A Sociedade e Suas Relações 
no Sistema Produtivo
1. Apresentação 
O capítulo que iremos trabalhar, neste momento, refere-se a uma compreen-
são do que vem a ser sociedade e a sua relação com o trabalho. Inicialmente 
vamos revisar alguns conceitos importantes para a compreensão da socie-
dade e seu sistema produtivo, porém vamos procurar nos focar nos problemas 
mais comuns à realidade da região nordeste do Brasil, de forma a habilitar o 
Gestor Ambiental a uma atuação contextualizada. 
Para isto, primeiro vamos definir o termo sociedade e o termo relação e dis-
cutir o trabalho no ambiente rural e urbano, bem como as características da 
sociedade rural e urbana. 
2. A sociedade e o trabalho
A sociedade do ponto de vista da Sociologia é definida como o conjunto de 
pessoas que compartilham costumes, ideais e propósitos, que permitem que 
as pessoas possam interagir constituindo uma comunidade. A sociedade tem 
sido objeto de estudo das Ciências Sociais (Sociologia). 
Toda a humanidade pode ser considerada como uma única sociedade. No 
sentido sociológico, fala-se de sociedade como um sistema funcional abs-
trato, sem identificação com um determinado país ou cultura, ou, então, de 
forma plural, no tempo (sociedade antiga, medieval, moderna, etc.) e no 
espaço (sociedade brasileira, portuguesa, americana, entre outras).
Na Economia, alguns estudiosos, como Karl Marx, admitem que, dentro da 
sociedade, exista um complexo de fatores que envolvem interações relati-
vas ao Direito, à Economia, à Moral e à Religião, entre outros interagindo. 
O pensamento marxista admite que a posição do indivíduo na sociedade é 
definida pelo seu papel no sistema produtivo, que, por sua vez, condiciona o 
seu conjunto de idéias.
Como assim, professora? O que é uma relação, o que é um sistema 
produtivo? 
Bem, relação é uma palavra que apresenta múltiplos sentidos nas várias 
ciências e nas diferentes situações do dia-a-dia. Por exemplo, na Ecologia, 
Marcelle Almeida). 
Essas interrelações ocorrem 
em decorrência da tendência à 
conectividade que é própria do 
ser humano em relação. 
As relações são construídas 
na dependência de inúmeras 
interações entre os participantes 
de um grupo ou comunidade, 
em função de comportamentos 
e valores que vão se 
estabelecendo e tomando lugar 
ao longo das interações. 
Uma construção em termos de 
relacionamento é o resultado de 
interlocuções e outras formas de 
auto-expressão e intercâmbio 
que se dão através de gestos, 
modos de vestir-se e apresentar-
se, movimentos corporais, 
bem como movimentos de 
aproximação e distanciamento no 
espaço virtual que se estabelece 
entre as pessoas.
Sendo assim, considerando 
as diferentes relações a que 
um Gestor Ambiental estará 
suscetível a estabelecer, para 
discutir os problemas e soluções 
ambientais que o auxiliem na 
realização de suas atividades, é 
que essa disciplina foi planejada. 
2�
ouvimos falar em relações bióticas e energéticas; na Matemática,em rela-
ções de dois números ou de duas grandezas; na sociedade,em relações 
pais e filhos e entre gerações, relações sociais e relações sexuais; no 
governo, em relações exteriores, relações de trabalho, relações comerciais 
e relações culturais. Assim, podemos nos perguntar por que tanta variedade 
no sentido das relações?
A explicação pode ser encontrada na própria origem do vocábulo latino, pois 
o substantivo relação provém do particípio passado do verbo reférre, que é 
relatum, do qual provém relátio. O prefixo RE indica movimento e repetição. 
O verbo FERRE tem uma grande gama de significados, como levar, trazer, 
propor, guiar, encaminhar-se, etc. REFÉRRE significa trazer de novo, resti-
tuir, trazer, levar, propor, encaminhar e muitas outras ações.
O substantivo relação origina-se do verbo referir e por isso tem tantos sentidos 
diferentes e palavras correlatas, como: preferência, deferência, inferência, 
delação, prolação, ilação, relatar, referir, relacionar. Assim, relacionar-se 
quer dizer referir-se. A relação assume papel decisivo na estruturação do 
mundo. A relação é o cordão umbilical que prende o homem à terra mãe. 
É também o canal que faz circular a vida, a energia e os recursos entre a 
sociedade humana e o meio ambiente.
E sistemas produtivos? 
Já sistemas produtivos são aglomerados de agentes econômicos, políticos 
e sociais, localizados em um mesmo território, com foco em um conjunto 
específico de atividades produtivas e que apresentam vínculos expressivos 
de interação, cooperação e aprendizagem. 
O termo sistema refere-se a um conjunto interrelacionado de coisas, liga-
das e dependentes umas das outras, todas com sua função determinada, 
formando uma unidade específica e completa, fechada sobre si mesma. 
Tudo o que existe dentro de tal sistema possui sua função e não há nada 
sobrando. 
Quando trazemos o conceito de sistema para o âmbito social, admitimos 
a sociedade como sistemas sociais específicos, determinados por diferen-
tes fatores que distinguem, dessa maneira, um sistema social do outro. 
Podemos, assim, considerar a sociedade como uma máquina, onde tudo 
que existe tem sua função. Ao reconhecer a sociedade como um sistema, 
admitimos junto o pressuposto de se descrever a sociedade como ela é aqui 
e agora, no momento presente. 
Um outro termo utilizado mais recentemente para designar uma sociedade 
ou um determinadosistema social é a expressão “modo de produção”. O 
 PERFIL DA EQUIPE QUE IRÁ 
MINISTRAR A DISCIPLINA 
Suzene Izídio da Silva 
Bióloga, com mestrado em 
Botânica pela Universidade 
Federal Rural de Pernambuco 
(UFRPE) e doutora em Ciências 
pela Universidade de São Paulo 
(USP), atuando, principalmente, 
nas áreas de Botânica Econômica 
e Fitoquímica. Atualmente é 
professora e pesquisadora da 
UFRPE, onde orienta alunos de 
graduação, de mestrado e de 
doutorado em estudos de plantas 
com potencial econômico. Tem 
vasta experiência em atividades de 
Extensão, incluindo trabalhos em 
comunidades rurais e indígenas. A 
produção de trabalhos científicos 
encontra-se disponibilizada na 
Plataforma Lattes do CNPq (www.
cnpq.br). 
30
uso desse termo está baseado em pressupostos específicos, e um dos prin-
cipais é o de que nenhuma sociedade pode existir e se estruturar a não ser a 
partir de sua sobrevivência, isto é, de sua produção. Ou seja, isto quer dizer 
que as formações sociais se desenvolvem a partir do modo como se obtêm 
as condições para viver (comida, bebida, vestimenta, moradia, etc.), já que 
as condições de sobrevivência representam a característica fundamental de 
qualquer sociedade. 
Um outro pressuposto implícito no conceito “modo de produção” é ligado ao 
histórico do mesmo. Quem usa o conceito “sistema”, restringe-se ao momento 
atual. Quem usa conceito “modo de produção” admite que, para compreender 
uma sociedade em sua essência e profundidade, é preciso conhecer as suas 
origens, isto é, o seu histórico. 
Vamos, abaixo, comentar um pouco sobre o trabalho e o sistema produtivo 
no âmbito rural. 
2.1. O trabalho no meio rural 
O trabalho no ambiente social pode ser entendido como qualquer ocupa-
ção remunerada através de dinheiro, produtos, mercadorias ou benefícios 
(moradia, alimentação, roupas, etc.), exercido no ambiente rural, industrial, 
comercial e domiciliar. O trabalho também pode ser realizado sem que ocorra 
a remuneração através do dinheiro. O termo trabalho vem do latim opus, 
operis, que quer dizer trabalho ou ofício. 
No meio rural, as populações tidas como rurais são as que se localizam nos 
núcleos de colonização, em pequenas aldeias, roças, sítios, ocorrendo de 
forma esparsa em zonas de baixa densidade demográfica. A distância e a 
dificuldade de transporte isolam parcialmente as populações rurais de outros 
núcleos e dos centros urbanos, mas não impedem que contatos possam ser 
feitos com certa freqüência. 
A pecuária e agricultura são os principais sistemas produtivos no meio rural 
nordestino. Isto, em parte, deve-se às características climáticas da região. No 
nordeste brasileiro, o principal tipo vegetacional é denominado de caatinga. 
Esta vegetação é sujeita a um período de estiagem, conhecida como estação 
seca. Nesta época, a maioria das plantas perde suas folhas. As plantas deste 
tipo de ecossistema são, em geral, mais baixas que aquelas de ambientes 
úmidos e existe um extenso pasto nativo. A precipitação anual varia de 250 
a 1.100 mm. 
Já na zona costeira, a vegetação predominante pertence ao domínio atlântico. 
A precipitação anual varia de 1.200 a 2.500 mm ano, sendo as características 
 Elcida de Lima Araújo 
Bióloga, com mestrado em 
Botânica pela Universidade 
Federal Rural de Pernambuco 
(UFRPE) e doutorado 
em Biologia Vegetal pela 
Universidade Estadual de 
Campinas (UNICAMP), atuando, 
principalmente, nas áreas de 
Ecologia dos Ecossistemas do 
Nordeste e de Ecofisiologia 
Vegetal. Atualmente é 
professora e pesquisadora da 
UFRPE, onde orienta alunos 
de graduação, de mestrado e 
de doutorado em estudos de 
Ecologia de Comunidades e 
Populações Vegetais, Dinâmica 
de Populações e Ecofisiologia 
Vegetal. Atualmente é bolsista 
produtividade em pesquisa 
do CNPq e sua produção de 
trabalhos científicos encontra-se 
disponibilizada na Plataforma 
Lattes do CNPq (www.cnpq.br). 
31
climáticas também favoráveis à agricultura. Atualmente, esta região encon-
tra-se densamente povoada, cerca de 15.000.000 habitantes, e predomina 
o cultivo da cana-de-açúcar (Sacharum sativum L.)(Figura 1). Além da 
cana-de-açúcar, são também cultivadas, em larga escala, a banana (Musa 
paradisiaca L.) e o cacau (Theobroma cacao L.). Essa agricultura é com-
plementada por outras fruteiras, como manga (Mangifera indica L.), caju 
(Anacardium occidentale L.) e jaca (Artocarpus integrifolia L.), muito comuns 
de serem visualizadas nas paisagens nordestinas. 
 Figura 1. Vista de trecho de mata atlântica onde foi estabelecido o cultivo 
da cana-de-açúcar (Foto: Suzene I. Silva). 
Já no ambiente rural, as principais culturas são milho (Zea mays L.), fei-
jão (Phaseolus vulgaris L.), algodão (Gossipyum hirsutum L.), mandioca 
(Manihot esculenta Crantz), mamona (Ricinus communis L.) e agave (Agave 
sisalana L.), além de algumas fruteiras, como a pinha (Annona squamosa 
L.) e a goiaba (Psidium guajava L.) (Figura 2). 
Estas culturas são realizadas com a utilização de técnicas rudimentares, 
pois boa parte dos agricultores não possui equipamentos para trabalhar 
a terra. O preparo das lavouras é muitas vezes feito com a utilização de 
enxada. As técnicas de cultivo são rústicas e inadequadas ao tipo de solo 
e relevo da região, provocando, em poucos anos de exploração, o esgota-
mento da terra. 
No período da estação seca, a deficiência alimentar é muito grande, com 
uma grande escassez de alimentos básicos, sendo por isso necessário 
comprá-los. Grandes áreas são cultivadas com a palma forrageira (Opuntia 
fícus-indica Mill.) para alimentação de animais. Além disso, muitos se dedi-
cam ao trabalho externo à propriedade, através da produção de lenha e 
carvão. 
Escreva seu perfil, diga por 
que escolheu tornar-se um 
Gestor Ambiental, o que espera 
encontrar nesta disciplina. 
Se possível, coloque sua foto 
e disponibilize este perfil na 
Plataforma Moodle, no fórum de 
nossa disciplina, para que todos 
possam se conhecer. 
 AMBIENTE RURAL 
 Veja, na foto acima, trecho 
de vegetação de caatinga 
modificado para a atividade 
agrícola, um dos principais tipos 
de trabalho no meio rural (Foto: 
Suzene I. Silva). 
 A pecuária é outra atividade 
que marca o trabalho no meio 
rural. A vegetação herbácea 
nativa é fonte de alimento para 
a pecuária (Foto: Edison de 
Piracicaba, epiazza@terra.com.
br) 
32
Figura 2. Vista de um cultivo de milho consorciado com feijão 
em uma área de caatinga de Pernambuco. 
2.2 Características da sociedade rural
Cerca de 30% da população nordestina encontra-se habitando a zona rural. A 
sociedade rural nordestina pode ser caracterizada em relação ao seu desen-
volvimento econômico. Como a população se distribui de forma esparsa, em 
pequenos lugarejos, muitos deles, ainda hoje, não têm acesso à utilização 
de luz elétrica, saneamento básico, serviços escolares adequados, etc., de 
forma diferente do que ocorre nas sociedades urbanas. Assim, os agricul-
tores vivem apenas em função da fazenda e mantêm a tradição da roça de 
subsistência e do cultivo da lavoura do dono da fazenda, de pai para filho, 
etc. Ou seja, na sociedade rural, as relações de produção estão, sobretudo, 
vinculadas ao uso e exploração da terra.
Em cidades onde a pobreza é generalizada e o povo vive, principalmente, 
de escassos produtos produzidos nas fazendas vizinhas, a população, na 
estação seca, passa a depender de políticas emergenciais que lhe forneçam 
alimento e água. 
2.3 O trabalho no meio urbano 
O trabalho no meio urbano é caracterizado por uma extrema divisão de tare-
fas, traduzida em profissões especializadas marcadas por forte competição. O 
processo de competição atua como forma de seleção dos indivíduos e de sua 
inserção no mercado de trabalho. A necessidade de controle nas empresas, 
na administração pública e nas inumeráveisinstituições (esportivas, políticas, 
profissionais, religiosas, etc.) confere à sociedade urbana um caráter iminen-
temente burocratizado. 
 CURIOSIDADE D0 CAMPO 
Durante muito tempo a 
população da zona rural utilizou 
o carro de boi e a tração animal 
para auxiliar o trabalho agrícola. 
Esta prática ainda é mantida 
em várias cidades interioranas. 
(Foto: Suzene I. Silva) 
 SAIBA MAIS 
Por que após o nome de 
plantas e animais aparecem 
dois nomes escritos em latim? 
É porque toda espécie tem 
um nome científico, o qual é 
escrito em latim. Após o nome 
da espécie, sempre existe a 
abreviatura do nome do autor 
da espécie, porém a população 
conhece melhor as espécies 
pelo nome vulgar, sobretudo, 
aqueles relacionados que são 
de interesse econômico. 
33
No meio urbano, o trabalho é bastante diversificado, envolvendo diferentes 
linhas de ação nos setores industrial e comercial. Historicamente, o traba-
lho urbano é resultado da revolução industrial, representando um marco da 
indústria capitalista, capitaneada pelo empresário capitalista que foi pouco 
a pouco concentrando as máquinas, as terras e as ferramentas sob seu 
controle, convertendo grandes massas humanas em simples trabalhadores 
sem posses. 
Assim, o trabalho urbano resultou do processamento de matéria-prima e 
consumo da mesma (Figura 3), e não de produção, ocorrendo a transfor-
mação da atividade artesanal em manufatureira e, por último, em atividade 
fabril. 
Figura 3. Mulheres trabalhando em uma indústria têxtil 
(Fonte: www.pr.gov.br/ipem/Notícias_2006/imagens/Visita_Indústrias_Têxteis). 
2.4 Características da sociedade urbana 
A sociedade urbana concentra-se na cidade, que é tida como um centro 
de troca, de comércio, de recepção, transformação e armazenamento. Por 
conta disso, a cidade distanciou-se dos ecossistemas naturais, porque, por 
definição, tudo que é produto da invenção e engenho humano é artificial, 
opondo-se, portanto, ao que é natural (Figura 4). 
PLANTAS DE INTERESSE 
ECONÔMICO CULTIVADAS 
O feijão (Phaseolus vulgaris L.), 
uma das principais espécies 
cultivadas para alimento e 
apreciada pela maioria dos 
brasileiros (Foto: Suzene I. Silva). 
 O milho (Zea mays L.), espécie 
cultivada em toda América e muito 
apreciada pelos nordestinos, 
sobretudo, no período das festas 
juninas (Foto: Suzene I. Silva). 
34
Figura 4. Aspecto de um trecho urbano da cidade de Recife (Foto: Elcida L. Araújo). 
A cidade tem recebido inúmeras definições as quais refletem os diferentes 
pontos de vista sobre sua formação ou função social. Alguns urbanistas con-
ceituam a cidade dentro de um enfoque estrutural, considerando-a como uma 
obra de arte sujeita à contínua modificação pelos seres que nela habitam, os 
quais são considerados seres coletivos. Sob ótica histórica, a cidade pode ser 
entendida como o produto da evolução de aglomerados nascidos da necessi-
dade de autodefesa de grupos sociais. 
A sociedade urbana apresenta elevada densidade demográfica, diversidade 
de profissões e desigualdades na distribuição de renda que promovem uma 
profunda divisão de classes com interesses conflitantes. Os conflitos de clas-
ses da sociedade urbana conduziram à formação de grupos de interesse 
(associações profissionais, sociedades agrárias, etc.). Estes grupos propor-
cionaram, mais tarde, a formação de elites representativas das comunidades 
(sindicato, partido político, raça, etc.). Essas elites lutam entre si, atuando 
como pivôs de seus respectivos grupos de interesse, conduzindo esses gru-
pos a um posicionamento de contínuo conflito na atual organização social 
urbano-tecnológica. 
A sociedade urbana, na atualidade, tem passado por um processo de 
modernização, envolvendo os avanços tecnológicos. Assim, na sociedade 
tecnológica moderna, o ser humano não vive mais num meio natural, e sim 
num meio técnico, onde uma rede de máquinas e técnicas apuradas se inter-
põe entre o homem e a natureza. O homem explora a natureza, domina-a e 
utiliza-a para seus fins. Em decorrência da expansão dos recursos técnicos, 
a estrutura da sociedade tecnológica torna-se mais complexa do que a da 
sociedade tradicional, outrora vinculada ao meio rural. 
Quatro fatores contribuíram para essa mudança social tão profunda: a tec-
nologia, o avançado sistema monetário e creditício, a crescente divisão do 
 PLANTAS NATIVAS DE 
INTERESSE ECONÔMICO 
A Caesalpinia ferrea Mart, 
conhecida como jucá, é uma 
árvore da caatinga que é 
utilizada pela população rural 
como planta medicinal, sendo 
também aproveitada em áreas 
urbanas como uma planta 
ornamental (Foto: Suzene I. 
Silva). 
 A Caesalpinia pyramidalis Tul, 
conhecida como catingueira, 
é uma árvore muito comum na 
paisagem da caatinga, sendo 
sua madeira utilizada pela 
população para produção de 
lenha e carvão. Suas flores são 
apreciadas pelas abelhas e, por 
isso, os apicultores costumam 
conservar essa espécie no pasto 
apícola (Foto: Suzene I. Silva). 
35
trabalho e a migração em massa da mão-de-obra do setor primário de pro-
dução (agricultura, caça, pesca e mineração) para os setores secundário 
(indústria) e terciário (comércio, transportes, profissões liberais, etc.). 
Em conseqüência da ruptura entre as funções de produtor e consumidor, 
desempenhadas no passado pelos mesmos indivíduos, e da multiplicação 
artificial das necessidades de consumo (e por isso esse tipo de sociedade é 
denominado “sociedade de consumo” ), a organização social desdobrou os 
papéis sociais atribuídos a uma mesma pessoa. Um indivíduo é, ao mesmo 
tempo, pai de família, empregado de uma fábrica, membro de um clube, 
filiado a um partido político, sócio de um sindicato, membro de uma igreja, 
etc. Por conseguinte, os riscos de conflito entre os papéis são muito maiores 
do que na sociedade tradicional. 
Acompanhando o desenvolvimento dessa sociedade urbana, instalou-se 
uma mentalidade sensivelmente diferente daquela que predominava na 
sociedade rural, ocorrendo uma substituição da tradição por elementos de 
racionalidade. Na sociedade urbana, costumes e valores tradicionais foram 
substituídos por uma valorização da instrução formal, que se vincula dire-
tamente ao progresso. Como conseqüência de tudo isso, a racionalidade 
científica desmistificou a ética e a moral tradicional, alterando profunda-
mente as crenças religiosas, num processo denominado “secularização”. 
2.5 Implicações dos sistemas produtivos no meio rural e urbano 
Os sistemas produtivos trazem implicações tanto positivas quanto negativas 
ao meio e à sociedade que nele vive. Desde o princípio da colonização 
brasileira, a agropecuária é de reconhecida importância para a economia 
nacional, destacando-se, na História do Brasil, os ciclos da cana-de-açúcar, 
do algodão e do café, além de outros, como o da mandioca, o do milho e, 
mais recentemente, o da soja. 
Para o desenvolvimento da agricultura foi necessária a desapropriação de 
terras que resultou em modificações das paisagens naturais, redução do 
tamanho das populações de plantas e de animais e perda de biodiversidade. 
A modernização da agricultura deu-se com a mecanização e com o aumento 
do uso de insumos agrícolas, como adubos e defensivos contra pragas. A 
mecanização e o uso desses insumos geraram problemas, como compac-
tação e salinização dos solos, contaminação do ambiente, sobretudo, do 
próprio solo e dos alimentos cultivados. 
Se por um lado a agricultura gerou transtornos ao meio ambiente, por outro, 
proporcionou uma diversificação de alimentos necessários para a sobrevi-
A Anadenanthera colubrina 
(Benth.) Brenam, conhecida como 
angico de caroço, é uma árvore 
da caatinga usada há séculos 
para curtição do couro, devido 
aos elevados teores de tanino 
existentes em suas cascas (Foto: 
Suzene I. Silva). 
 
PRODUTOS PROVENIENTES DO 
TRABALHOARTESANAL 
Balaios e cestos que foram 
confeccionados com caules de 
gramíneas e cipós da vegetação da 
caatinga (Foto: Suzene I. Silva). 
36
vência da crescente sociedade, bem como geração de renda para melhoria 
da qualidade de vida, considerando moradia, saúde e educação. 
Já a indústria e a tecnologia, por sua vez, apesar de gerarem emprego e 
desenvolvimento social e tecnológico, têm trazido sérias conseqüências ao 
meio ambiente. Nas cidades, o lixo proveniente das atividades humanas 
(indústria, comércio, escola, hospitais, residências) tem ocasionado trans-
tornos ambientais de grande escala. Hoje, o lixo é um problema social, 
econômico e ecológico e tem mobilizado a sociedade e o governo para refle-
xão, busca de soluções e tomadas de decisões que minimizem os impactos 
dos resíduos, provenientes do consumo e atividades nos centros urbanos. 
A evolução dos sistemas produtivos proporcionou uma intensa migração da 
mão-de-obra da zona rural para a zona urbana, tornando-se um problema 
social, caracterizado pelo inchamento das cidades e deficiente oferta de 
emprego. A maciça migração do campo para a cidade gerou um excedente 
de mão-de-obra de mulheres e crianças que acabaram sendo envolvidas em 
longas jornadas de trabalho, sem férias nem feriados, ganhando um salário 
de subsistência. 
As desigualdades na distribuição de renda e a intensa competição para inser-
ção no mercado de trabalho geraram conseqüências visíveis e trágicas, tais 
como: aumento da prostituição (inclusive infantil), do suicídio, do alcoolismo, 
da criminalidade, da violência, de surtos de epidemia que dizimaram e dizi-
mam parte da população, etc. 
Embora estes fatos estejam suscetíveis de ocorrerem no meio rural, eles têm 
sido observados de forma mais contundente nas megametrópoles. Somente 
nas últimas décadas é que se tem registrado o seu avanço na direção do 
meio rural. 
5. Atividade a ser desenvolvida pelo aluno 
Caro(a) aluno(a), após leitura do texto abaixo, faça uma reflexão sobre as 
ações do homem em seu meio de trabalho e escreva sua opinião sobre o 
texto lido. Coloque a crítica no fórum desta disciplina, na Pataforma Moodle. 
“Medidas Práticas Rumo a Cidades Mais Saudáveis e a um Meio Ambiente 
Global mais Limpo 
David F. Hales - Vice-Administrador Adjunto, Centro de Meio Ambiente Global 
Agência Norte-Americana para o Desenvolvimento Internacional. 
Colheres de pau produzidas 
artesanalmente, a partir da 
madeira de espécies da floresta 
atlântica e da caatinga, tais 
como cedro (Cedrela odorata 
L.) e imburana de cambão 
(Commiphora leptophloeos Gillet) 
(Foto: Suzene I. Siva). 
 
PRODUTOS MANUFATURADOS 
O óleo de pequi é obtido dos 
frutos do pequizeiro (Cariocar 
brasiliensis L.), espécie do 
cerrado brasileiro que ocorre 
na Chapada do Araripe. O 
óleo é extraído através do 
cozimento dos frutos, sendo, 
posteriormente, envasados. 
É comercializado tanto para 
alimentação quanto para fins 
medicinais (Foto: Suzene I. 
Silva). 
3�
Os programas dos Estados Unidos ajudam as cidades de todo o mundo 
em seu trabalho para a redução da poluição. Um alto funcionário da USAID 
explica como e por que os Estados Unidos apóiam essas iniciativas.
As preocupações com a deterioração das condições ambientais urbanas 
e suas implicações de longo prazo tornaram-se componente crítico das 
iniciativas de política externa dos Estados Unidos. As cidades do mundo 
em desenvolvimento estão crescendo rapidamente. Nessas emergentes 
áreas urbanas, a velocidade e a escala de crescimento ultrapassaram a 
capacidade de manutenção de padrões aceitáveis de saúde pública, segu-
rança ambiental e crescimento econômico sustentável. Enormes prejuízos 
na forma de doenças e redução da qualidade de vida afetam os cidadãos 
dessas cidades. Além disso, essas condições exacerbam os problemas 
ambientais globais e interpõem ameaças muito reais aos interesses nacio-
nais norte-americanos. 
Os efeitos imediatos sobre as comunidades locais são severos. Alta inci-
dência de problemas respiratórios, doenças ligadas às más condições 
sanitárias e da água e doenças resultantes da exposição a substâncias tóxi-
cas reduzem a saúde, o vigor e a dignidade das famílias. A qualidade de 
vida é reduzida. A capacidade de ganhar a vida é comprometida. As crian-
ças aprendem menos, mais devagar e perdem muito da sua escolaridade. 
Os gastos em assistência médica e remédios são excessivos. A perda de 
vidas, danos e prejuízos às residências e propriedades são maiores quando 
atingidas por desastres naturais. Todas as famílias estão em risco, em graus 
variáveis, mas eles afetam mais severamente as famílias mais pobres, que 
moram em áreas urbanas superpovoadas e comunidades residentes em 
terras alheias. 
As cidades mal administradas contribuem cada vez mais com as severas pre-
ocupações ambientais globais. As economias em crescimento necessitam 
de fornecimentos cada vez maiores de energia e combustível, mas setores 
energéticos ineficientes e poluentes, má política de transporte e desperdício 
de energia lançam desnecessariamente grandes quantidades de gases do 
efeito estufa para a atmosfera. A falta de infra-estrutura ambiental urbana 
básica na maior parte das cidades do mundo em desenvolvimento canaliza 
uma torrente de dejetos e esgotos não tratados para os rios, lagos e zonas 
costeiras, prejudicando os ecossistemas e ameaçando a produtividade e 
segurança dos corpos d’água. 
Esses problemas são mais intensos nas cidades em que se originam, mas 
também prejudicam os interesses norte-americanos de várias e diferentes 
formas. Os problemas ambientais urbanos minam a expansão econômica 
sustentável. Economias instáveis podem levar a uma onda crescente de 
 O óleo de Copaíba é extraído 
do caule da árvore Copaifera 
langsdorffii Desf.. Esta espécie 
ocorre na floresta atlântica 
e amazônica e seu óleo é 
comercializado para fins 
medicinais. (Foto: Suzene I. 
Silva). 
COMÉRCIO 
A feira livre de frutas e verduras 
é um tipo de atividade do setor 
de produção primária que ocorre 
no comércio da sociedade rural 
e urbana (Foto: Suzene I. Silva). 
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refugiados econômicos. As cidades cada vez mais inabitáveis são mais sus-
ceptíveis a agitações sociais e instabilidade política. Fortes correntes novas 
de doenças “exóticas”, que apareceram primeiramente nas ruas sujas e 
superpovoadas de cidades mal administradas no exterior, vêm aparecendo, 
com crescente freqüência, nas comunidades norte-americanas, importadas 
inadvertidamente por visitantes, viajantes de retorno, ou pelo número formi-
dável de refugiados ambientais que abandonam suas cidades cada vez mais 
inabitáveis. 
Preocupações humanitárias e a necessidade de proteger os cidadãos 
dos Estados Unidos motivam o alto interesse deste país em ajudar outras 
nações a aprimorar a administração do seu crescimento urbano e das suas 
condições ambientais. Esse esforço de apoio funciona através de diversos 
canais governamentais, com a USAID manipulando a maior parte das inicia-
tivas ambientais urbanas no exterior. ” (Fonte: Revista Eletrônica: Assuntos 
Globais, março de 2000, volume 5, número 1. http://usinfo.state.gov/journals/
itgic/0300/ijgp/ijgp0300.pdf - acesso 9.06.2007)”. 
Agora, caro(a) aluno(a), identifique os principais problemas do sistema pro-
dutivo de seu município, apresentando os mesmos no fórum desta disciplina, 
na Plataforma Moodle, para uma maior discussão. 
AMBIENTE URBANO 
Vista de um aspecto de um 
centro urbano na sociedade 
rural. Observe que os elementos 
presentes no ambiente da 
cidade no meio rural são menos 
complexos que os do meio 
urbano. As famílias moram em 
casas e não estão submetidas a 
um tráfego intenso em suas ruas 
(Foto: Suzene I. Silva). 
Já na sociedade urbana, as 
cidades são marcadas pela 
presença de um complexo 
conjunto de edifíciose o tráfego 
é intenso. Estes são fatores que 
afetam tanto o ambiente quanto 
o comportamento social das 
pessoas nas cidades (Fotos: 
Elcida L. Araújo e Elba M.N. 
Ferraz). 
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6. BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 
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VIRTUAL G O V E R N O F E D E R A L
Ministério 
da Educação

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