Prática Componente Curricular Pedagogia nas Instituições não Escolares

UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ CUR SO DE P EDAGOGIA LUCILEN E DA SILVA LEI TE ANÁLISE CRÍTICA DO MODELO DE FORMAÇÃO E TREINAMENTO DOS PROFISSIONA IS ADOTADOS PELA BROMXIS DO BRASIL SÃO PAULO 2019 LUCILEN E DA SILVA LEI TE ANÁLISE CRÍTICA DO MODELO DE FORMAÇÃO E TREINAMENTO DOS PROFISSIONA IS ADOTADOS PELA BROMXIS DO BRASIL Trabalho de Pesquisa apresentado como exig ência da disciplina Peda go gia nas Ins titui ções não E scolares. Orientador : GABRIELA MAFFEI MORE IRA MALAGOLI SÃO PAULO 2019 1- PESQUISA EX PLORATÓRIA INICIAL REALIZADA EM CAMPO O BROMXIS DO BRA SI L locali za-se no bairro chamado Vi la Uberl ân dia, atuando há 15 anos na comunidad e, tem como pr incipal atividade manufatura para metalúrg ica e siderurg ia. A empresa con ta ho je com número de 40 funcionários contr atados . O quadro de funcionários é c omposto da seg uinte forma : a diretora que t ambém é presidente e formada em assistência social, a vice -diretora, o coordenador e a assisten te social - j untos fa zem pa rte da equipe de g estão, sendo responsáveis pela administraç ão , criação, análise e reali zação de projetos, uma secretári a que a tua no at endimento direto ao público e atende telefone mas, al ém de cuidar de toda a documentação; e de mais no cargo de ser viços gerais, desde à man utenção da limpeza, organização dos estoques e ajudantes da produção. A l guns funcionários possuem e nsino superi or, outros conc luíram o ensino m édio e alguns possuem apenas o ensino fundamental, porém não há como precisar um número exato de funcionários no total. A empresa possui equipe organizada, re spons áveis em suas tarefas e ativ idades, que diante de suas funções procuram direcion ar e tornar coerente todas as ações que devem ser executadas. Promovem ações participativ as e atividades que visam o envolvimento e comprometimento d e todos, faz endo com que cada colaborador assume seu papel para contribuir e fazer com que a instituição pe rmaneça democrática. A equipe de diretoria re sponsáv el pela administração, pela criação, análi se, coordenação e re alização de projetos , sempre bus cando parcerias para alcançar as met as estabeleci das de form a clara e democrática (a a tual dire tora está no cargo há 8 a nos, conhec e todos que lá tra balham, demonstra simpatia, fi rmeza, c arisma e empati a. A equi pe é comprometida, assídua e re sponsáv el, assim como os demai s funcionários que fazem parte da instituição. É constante a busca de profissionais que desejam trabalhar no loca l, em sua m aioria estagiários; estes geralme nte deixam seus curríc ulos c om a secretária, que os encaminha para ad ministrativa de RH, que a nalisa o perfil de cada ca ndidato e os ent rev ista m para saber se de fato eles se ident ificam c om a proposta da organização, mas é c omum que todos passem por uma s el eção antes, e somente são c ontratados após passarem por testes e um treinament o de capacitação profiss ional. Para a tingimento de metas propost as pelos di retores, h á reuniões sistematizadas feitas uma vez por mês com a pa rticipação democrática de todos, incluindo os funcionários da produç ão , para fazer uma espécie de bal anço geral, quando são fei tos o a companhamento, avaliação e aná lise dos tra balhos reali zad os, discutindo em conjunto de forma de mocrática o que precisa ser mud ado, o que e stá dando c erto, ou seja , todos têm liberdade para opinar se assim desejarem. H á o incentivo à formação continuada dos func ionários, pois reg ularme nte, v isando um maior crescimento profissional e ampliaçã o do seu saber. Os funcionários são supervisionados pela equipe ad ministrativa, que é atenta quanto a tudo o que se desenv olve na instituição; a diretora c ostuma ir de sala e m sala inspe cionar a s atividade de todos os setore s, c onversando com todos, a conselhando e sendo fir me qua ndo precisa, sua gestão é essencia lmente democrática, procurando sempre ser cordi al e abe rta a sug estões, crít icas e opiniões. Em ca so de problemas/erros na atuação do funci onário, este é chamado e m particular para uma conv ersa onde o que se busca é chegar a um acordo ; a diretoria é sempre muito clara em suas conversas e se mostra estar sempre dispos t a a ouvir seus funcionários. Os funci onários são avaliados pela assiduidade, pontualid ade e atuação em suas taref as, mas principalmente em suas a titudes, como parce ria, participação, convivência em grupo; ne ste sentido sempr e serão bem avaliados, pois de monstram muita vontade de ajudar uns a os outros, através de uma parceria diária. Não há uma proposta clara de recompensa; é muito corriqueiro ouvir dos profissionais de lá que a m aior recompensa e benefício que eles recebem é a satisfação d e um a empresa democrática. 2. RELAÇÃ O TEORIA E PRÁTICA Síntese do conceito de organização moder na: \u2022 . Mediaçã o ec onômica= Possuem relaç õe s de clie ntela c lássica. Não oferecem vantagens econômi cas significativas aos trabalha dores. \u2022 Mediação política = s istema decisório cen trado na fig ura dos chefes, que atuam como os soberanos locais da empresa e co mo os intérpretes das regras da organização. \u2022 Mediação ideológica= Trabalhadores qualificados; construídos mecanismos de controle interno. \u2022 Mediação Psicológica= Organiz ações pat ernalista s . A dominação psicológica e o controle são e xercidos pelo c hefe, objeto da identificação, projeção e introjeção dos trabalhadores. \u2022 Mediação e conômica= Salários hierarquia de a ltos dir etores, m édio par a se cre tários e a dministrativos , faixa salarial condizente com c ada tipo de atividad e.com cha nces de subir na carreira. \u2022 Mediação Social = O trabalhador se id entifica com p essoas e com a empre sa, qu e lhes proporciona prazer em realizar um trabalho eficiente e superação todos os dias. A organização que pesquisei, prom over a transforma ção da realidade e a melhoria na qualidade de vida, fortalecer a dig nidade e a autoestima do cidadão, co mpreender e v alorizar a existência humana por meio da educação, da arte e da cultura. Eu diria qu e se enquadra mais na classificação de uma e mpresa moderna, pois em p arte, de fato, no que se refere a mediação econômica e Social. Quanto a mediação política, embora o pod er seja centralizado n a equipe gestora, esta é democrática, abert a a diferentes opi niões e busca sempre o diálogo como medi ação e não se enquadra de forma alguma como alvo de rev olta. 2.2. Em segui da, rel eia a aula 5 e faça uma síntese sobre os dois para d ig m as de formação de pessoas: paradigm a tr adicional de gestão e para digm a fl exível de gestão? Com o cada um dess es p ara d ig mas concebe a form açã o profissional do s tra balhadores? Procure identificar qual o paradigma seguido na in stituição que você inve stigou. Fundam ente sua res po sta articulando esta síntese aos seus achados de campo. Paradigma Tra dicional de G estão: a a dministração foi e ntendida como um a to regulatório, que visava modelar o proce ss o de produção pa ra o alcance de meta s de custo e tempo. C abia à ges tão atuar no sentido de prepara r os prof issionais para o p erfeito ex ercício da tarefa: para a posse do know how (rea lizar a tarefa de acordo com o padrão de resultado e tempo previstos pelo pla nejamento . A formação profissional tem com promis so c om o desenvolv imento da pe ssoa, mas com o des envolvimento dos traços previstos nos perfis. Paradigma F lexível de gestão: É o grupo que planeja, realiza e avalia seu próprio trabalho. I sso significa que a nova forma de a dministrar só pode se ma terializar se o tr abalhador for ma is ha bilitado, mais coopera tivo e m a is responsável. Formação profissio nal volt ada para que o trabalh ador saiba o porquê das suas ações. Exige- se que o operário antecipe os resultados, conceba o processo de trabalho e crie solu ções para os imprevistos Na instituição que investiguei, o paradigma de formação adotado é o flexíve l, pois os funcionários são inc entiv ados a desenvolver sua a utonomia, a té mesmo como forma de el evar sua autoestima. Neste paradigma, a missão de cada trabalhador é um alv o a ser ating ido, o que combina com o centro social, po is todos tr abalham em prol da missão da inst ituição, esse é um objetivo comum de todos que ali se encon tram. Enfrentar e cri ar soluções para os imprevistos ta mbém é fato corri queiro na organização, pois é algo que eles lidam co nstantemente com criatividade e boa v ontade. Os trabalha dores t êm consciência do porquê de suas ações, visto que é do conhe cimento de todos a visão, a missão e os valores da organização. 2.3. Por fi m , ap ós a leitura d a aula 10, verifique até q ue ponto o processo d e gestão d e pessoas da e mpresa i nvestigada está v oltado para a i mp lantação de uma p roposta de formação ampla, particip ativa e críti ca, ou seja, d e u ma propos ta de f ormação p r ofiss i onal integral, c omp r om eti d a c om os interesses dos tra balhado res? In diq ue se a p r oposta de gestão de pessoas observada e anali sada por você te m compromisso c om o s p r ocessos e mancipatório s. Si m ? Não? E m p arte? Por q ue? Fundamentar s uas re flexões com bas e nas in dicações con tidas na aula 10. O proce sso de gestão de pessoas, pe lo que observei, é completamente voltado pa ra a formação pro fissional dos tr abalhadores, pois estes são sempre incentiv ados a estudarem, a crer no pote ncial para crescer e evoluir , pois a m issão da organização é promover autoestima e inclusão a todos, transformando a rea lidade e promovendo a melhoria na qualidade de vida tanto da queles que buscam trabalho quanto de seu quadro de funcionári os, o que reforça seu compromisso em estimular processos emancipató rios à t odos sem exceção e sim, possui compromisso com os inte ress es dos trabalhadores, porque a gestão é baseada na democracia, onde todos tem v oz. O e xercíc io da cidadania é um a constante nas atividades desenv olvidas pelo centro social; as pess oas são preparadas para compreenderem a re alidade social e política em que vivem e nela atuarem como profissionais e, acima de tudo, como cidadãos. 3. CONCLUSÃO O proce sso de gestão baseado no modelo dem ocrático me pareceu adequado, pois ao conversar tanto com funcionários quanto c om o público assistido pela org anização, pude n otar um clima de cordialidade e uma satisfação g eral rei nante. A diretoria e administrativos e oper ár ios tr abalha m em clima de harmonia e cooperaç ão e inc entivam o trabalho em equipe entre os colaboradores, pois afirma que isso possibilit a a troca de conhecimento, otimiza o t empo de ca da pe ssoa e ainda contribui par a que el es se conheçam e aprendam novas tare fas e isso flui nat uralmente , o que nã o que r diz er que não ocorram div ergências de opiniões, porém o que prev alece é o acordo qu e s e ch ega por meio do diálogo, na transparência; a firmam que o trabal ho em equipe contribui para melhorar o desempenho de todos . Co mo pa rte de form ação e t reinamento a dotados pe la empresa, est ão de forma clara e bastante participat iva, envolvendo todos o s fun cionários que al i são contratado s a passarem por um tipo de treiname nto e de cap acita ção p rofissional. Por fim, como pe dagog a, eu ajudari a a t raz er mai s clareza para os processos citados acima, ajudaria, a criar mais proje tos v isando que os trabalhadores tivessem acesso a uma maior autonomia, c ompreensão dos fundam entos científicos -tecnológicos, desenvolvimento do sens o crítico e da pessoa humana , inclusi ve inc entivaria que todos le ssem mais para se tornarem cidadãos mais críticos, emancipados bem posicionados e que não ficassem a mercê da alienação política e social que nos rodeia e a judaria a c riar políticas voltadas ao desenvolv imento huma no permanente. Em resumo, procuraria acima de tudo t razer conhecimento de forma c onstrutiva, de a cordo com ca da nível hierárquico. Sempre incentivando todos os funcionári os da institui ção quanto a part icipa çã o democrá tica: Responsabilidade Social e desenvolvimento sustentável.

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