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Aula Sistema Urinário Grandes Animais - Drª Clorinda

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Enfermidades do 
Sistema Urinário 
 
Profa Maria Clorinda Soares Fioravanti 
Clínica de Grandes Animais 
Universidade Federal de Goiás 
Escola de Veterinária e Zootecnia 
Departamento de Medicina Veterinária 
Morfologia e Fisiologia 
Semiologia 
Patologia Clínica 
Etiologia 
O INÍCIO 
Sistema Excretor dos Vertebrados 
É formado por: 
- 2 rins 
- 2 ureteres 
- 1 bexiga urinária 
- 1 uretra 
 Excreção de resíduos metabólicos 
 Excreção substâncias exógenas (drogas e toxinas) 
 Regulação da pressão arterial 
 Produção do fator eritropoiético renal / eritropoietina 
 Produção da forma ativa da vitamina D 
 Realização de gliconeogênese – jejum prolongado 
Função dos Rins 
Morfologia e Fisiologia 
Qual é a unidade 
funcional do rim? 
Fisiologia Renal 
Néfron 
• Glomérulo (filtração) 
 
• Túbulos (reabsorção e secreção) 
Consiste em uma única unidade 
glomérulo-tubular 
Como Identificar Doença 
Renal em Grandes Animais? 
Exame Físico Geral 
 Lesões dos diferentes componentes do 
sistema urinário 
 Comprometimento de outras partes do 
organismo 
 Inspeção visual simples 
pênis e orifício ureteral externo 
vulva e abertura ureteral 
 Ato físico da micção e aspecto da urina 
Postura na Micção 
 Elimina a urina de modo ativo e 
forçado (gemer e fazer força) 
 Micção passiva 
Aspecto da Urina 
Normal 
 Cor: âmbar a amarelada 
 Transparência: clara ou turva 
 
 Anormal 
 Sangue: coágulo ou avermelhada turva 
 Hemoglobina: avermelhada transparente 
 Mioglobina: amarronzada 
 Exsudado inflamatório: turvação ou filamentos 
 
Exame de Urina 
 
• Exame físico 
 
• Densidade 
 
• Aspectos químicos 
 
• Sedimentoscopia 
Diagnóstico da Doença Renal 
Exame Físico 
 
• Cor 
 
• Odor 
 
• Densidade 
 
Exame de Urina - Urinálise 
1015 - 1045 
• pH – 7,5 a 8,5 
• Proteína 
• Glicose 
• Cetona 
• Bilirrubina 
• Sangue 
• Urobilinogênio 
Urinálise - Exame Químico 
• Interpretação deve estar associada com a 
densidade da urina 
 
• Pontos que devem ser avaliados: 
– Cilindros 
– Hemácias e Leucócitos - até 5 / campo 
– Microorganismos 
– Células epiteliais 
– Cristais 
Urinálise – Exame do Sedimento 
Urinálise – Exame do Sedimento 
-Hialinos 
-Epiteliais 
-Granulosos 
-Cereos 
-Leucocíticos 
-Hematínicos 
-Hemoglobínicos 
-Lipídicos 
• Bioquímica Sérica 
 
• Bioquímica Urinária 
 
• Excreção Fracional de Eletrólitos 
Bioquímica Clínica 
Diagnóstico Laboratorial 
Uréia 
Creatinina 
Eletrólitos 
Sódio 
Potássio 
Minerais 
Cálcio 
Fósforo 
Proteína total e Albumina 
Eletroforese das proteínas séricas 
Bioquímica Sérica 
Creatinina 
Proteínas 
Eletrólitos 
Sódio 
Potássio 
Minerais 
Cálcio 
Fósforo 
Enzimas – Gama glutamiltransferase (GGT) 
Bioquímica Urinária 
Proteína urinária - Interpretação 
• Determinar a concentração urinária de proteína 
• Determinar a concentração urinária de creatinina 
• Calcular a razão proteína/creatinina 
Cálculo da razão = proteína urinária 
 creatinina urinária 
Anormal = > 1,0 
O aumento na atividade de enzimas urinárias 
(GGT) tem sido detectado em nefropatias 
induzidas pela gentamicina, mesmo quando os 
testes de função renal são normais, sugerindo 
que as enzimas urinárias podem ser úteis na 
detecção de lesões renais precoces 
Enzimúria urinária - Interpretação 
Cálculo da razão = GGT urinária 
 creatinina urinária 
Normal = aproximadamente entre 6 e 14 
VAN DER HARST, M. R. et al. Gentamicin nephrotoxicitya comparison of in vitro findings with in 
vivo experiments in equines. Veterinary Research Communications, Amsterdam, v. 29, n. 3, p. 
247-261, 2005. 
 Avaliação da função tubular 
 Relação excreção do eletrólito / creatinina 
Excreção Fracional 
EF = E urinário X Creatinina plasmática X 100% 
 E plasmático Creatinina urinária 
 EF (%) = Valores inferiores a 1% 
 P e K valores mais elevados (LEC) 
Palpação Retal 
 Bexiga normal (vazia) – não palpável 
 Ureter é de difícil exame 
 Uretra intra-pélvica é palpável no macho 
 Normalmente só o rim esquerdo é palpável 
 
Volume da Urina e Freqüência de Micção 
Varia com: 
 Ingestão de água 
 Atividade física 
 Temperatura ambiental 
 Avaliado por colheita de 24 horas 
 Urina = 1 a 2ml/kg/hora 
-Micção espontânea 
-Cistocentese (potros) 
-Cateterização 
Exames Especiais 
 Radiografia – potros e bezerros 
 Ultrassonografia da bexiga, rins e 
ureteres 
 Pielografia – anestesia geral 
 Endoscopia 
 Cistoscopia 
Principais Sinais Clínicos / Problemas 
Observados 
 Disúria e estrangúria 
 Hematúria 
 Piúria 
 Uremia 
 Insuficiência renal aguda 
 Insuficiência renal crônica 
 Poliúria 
 Cristalúria 
Disúria e Estrangúria 
Sinais clínicos de difícil detecção em grandes 
animais 
Podem ser confundidos com tenesmo (potros 
neonatos) 
Gotejamento de urina – ovinos e caprinos 
machos com calculose 
 
 Disúria 
Micção difícil ou dolorosa 
 Estrangúria 
Micção lenta e dolorosa (gota a gota) 
 
Disúria e Estrangúria - Diagnóstico 
História completa 
 Cálculo 
Ovino / caprino macho castrado 
Ovino / bovino confinado com ração rica em 
cereais 
 Vários casos em equinos acompanhados de 
sinais de alterações na medula espinhal e 
respiratórios – herpesvírus 
Disúria e Estrangúria - Diagnóstico 
Exame físico cuidadoso 
 Observação da micção 
 Colheita da urina 
 Avaliação dos pelos prepuciais dos machos e 
perineais nas fêmeas- cristais 
 Palpação e inspeção da área da uretra 
 Palpação retal/abdominal 
 Paracentese – avaliação do líquido ascítico – 
creatinina (dobro da sérica) e potássio 
(>10mEq/L) 
Causas de Disúria/Estrangúria no Cavalo 
CONDIÇÕES PRIMÁRIAS 
 Cálculos ureterais 
 Cálculos vesicais 
 Hemorragias com 
obstrução do TU 
 Traumatismos/Tumefação 
 Habronemose 
 Ureterite 
 Acúmulo de esmegma 
 Cistite 
 Ruptura de bexiga 
 Mielite herpética 
 Cistite por sorgo 
 Raiva 
 Disúria reativa ao 
estrogênio 
CONDIÇÕES SECUNDÁRIAS 
 Moléstia grave de medula 
espinhal 
 Decúbito 
 Miosite 
 Laminite 
 Infecção ou fratura de 
corpo vertebral 
 Cólica 
 Peritonite 
 
Causas de Disúria/Estrangúria em Ruminantes 
BOVINOS 
 Cálculos uretrais 
 Hemorragias no trato 
urinário 
 Tumefação uretral 
secundária ao parto 
 Cistite 
 Raiva 
 Fratura sacral 
 Linfossarcoma extradural 
no canal cervical 
 Traumatismo/pressão na 
medula espinhal 
CAPRINOS E OVINOS 
 Cálculos uretrais 
 Cistite 
 Lesão da uretra 
 Traumatismo/pressão na 
medula espinhal 
 
Hematúria 
 É a presença de sangue 
na urina 
 Coágulos no início, 
durante ou final da 
micção 
 Cor vermelha uniforme 
durante toda a micção 
Hematúria - Diagnóstico 
 Anamnese 
Vida do animal 
Duração da hematúria 
Tempo durante a micção 
 Hematúria após exercício em equinos – cálculo 
vesical 
 Lesão de uretra – início da micção 
 Lesão de bexiga – durante e final da micção 
 Lesão TUS – final da micção 
Hematúria – Diagnóstico Diferencial 
 Hemoglobinúria 
 Bilirrubinúria 
 Mioglobinúria 
 
Exame do sedimentourinário 
Avaliação da urina com tira 
reagente 
Avaliação do plasma 
Hematócrito 
COR POSSÍVEIS CAUSAS 
Amarelo-claro a amarelo Normal 
Incolor Muito diluída 
Amarelo escuro Muito concentrada, bilirrubinúria 
Vermelha a vermelho-
amarronzada 
Hematúria, hemoglobinúria, 
mioglobinúria 
Marrom-avermelhada a 
marrom 
Mioglobinúria, hemoglobinúria, 
meta-hemoglobina 
Esverdeada Bilirrubinúria 
Causas de Hematúria no Cavalo 
URETRA 
 Habronemose 
 Cálculos 
 Idiopática em machos 
 Uretrite 
BEXIGA 
 Cálculos 
 Cistite 
 Neoplasia 
 Restos amorfos 
 Diátese hemorrágica 
RIM 
 Cálculos 
 Traumatismo 
 Nefrite 
 Anomalia vascular 
 Migração parasitária 
 Neoplasia 
 Glomerulopatia 
 Necrose papilar (lesão 
comum – sinal raro) 
Causas de Hematúria nos Ruminantes 
URETRA 
 Cálculos 
 Traumatismos 
 Uretrite 
BEXIGA 
 Diátese hemorrágica por 
samambaia 
 Papiloma 
 Cálculos 
 Cistite 
 Pólipos 
RIM 
 Pielonefrite 
 Traumatismo 
 Infarto 
 Febre catarral maligna 
Poliúria 
Pode ser normal 
Pode ser sinal de insuficiência renal 
Diabetes insipidus 
 
 Eliminação de quantidades anormalmente 
grandes de urina 
Poliúria- Diagnóstico 
Inquérito detalhado 
Exame físico cuidadoso 
 Colheita da urina 
 Avaliação da densidade 
Causas de Poliúria no Cavalo e Ruminante 
 Insuficiência renal aguda 
 Insuficiência renal crônica 
 Hiperglicemia 
 Diabetes melitus 
 Diabetes insipidus 
 Esteroídes 
 Síndrome de Cushing 
 Administração de líquidos 
 Administração de diuréticos 
 Deficiência de sal 
 Intoxicação pelo sal 
 Intoxicação hídrica psicogênica (cavalo) 
 Graves deficiências de cloreto, potássio 
ou uréia 
As doenças: 
Não Infecciosas 
Infecciosas 
O MEIO 
Doenças Não Infecciosas do Sistema 
Urinário de Grandes Animais 
•Urolitíases em Ruminantes e Equinos 
•Uroperitônio em Potros 
•Hematúria Enzoótica Bovina 
Cálculos em Ruminantes 
 Os cálculos ocorrem em ambos os sexos, mas o 
bloqueio urinário tem importância maior para os 
machos que, devido à anatomia de seu pênis e 
menor espessura de uretra, representam 99% dos 
casos de urolitíases obstrutivas. 
 
 
 
Fonte: adaptado de TIRUNEH (2000) 
Disponível em: www.rehagro.com.br 
Locais mais 
comuns de 
ocorrência de 
obstrução nos 
machos 
Cálculos em Ruminantes 
 O principal tipo de cálculo que leva a 
problemas no Brasil é o de estruvita. 
 Está intimamente ligado a ruminantes 
terminados em confinamento e/ou 
superalimentados com grande quantidade 
de grãos e baixa relação 
volumoso:concentrado. 
Cálculos em Equinos 
 Trata-se de uma condição metabólica incomum em 
equinos que determina sinais de disúria e cólica e 
é caracterizada pela formação de cálculo, que 
envolvem primariamente a bexiga. 
 A maioria dos urólitos é formada por carbonato de 
cálcio, em várias formas hidratadas, onde o a 
estruvita pode, ocasionalmente, ser observada. 
www.merckvetmanual.com 
O que causa? 
Ruptura de vesícula urinária. Outras causas são as 
alterações congênitas ou traumáticas em ureteres e 
úraco. 
A ruptura ocorre devido à compressão da vesícula 
urinária do potro no momento do parto, ou por extrema 
tensão sobre o cordão umbilical e úraco. 
 
Quais são os sinais? 
Iniciam-se 12 a 24 horas após o nascimento. 
Consistem em disúria, polaquiúria, postura estendida, 
taquicardia, taquipnéia, depressão, anorexia, distensão 
abdominal, sinais de toxemia, convulsão, coma e morte 
por uremia. 
Uroperitônio em Potros 
Como tratar? 
O tratamento é essencialmente cirúrgico 
(cistorrafia). 
Restaurar o equilíbrio hidro-eletrolítico e 
ácido-base antes da cirurgia. 
Uroperitônio em Potros 
 Há três formas de manifestação clínica da 
intoxicação por samambaia; uma aguda 
caracterizada por hemorragias e duas formas 
crônicas. 
 As formas crônicas são hematúria enzoótica e o 
carcinoma de células escamosas (CCEs) do 
sistema digestivo superior entre a orofaringe e a 
cárdia. 
Intoxicação por Samambaia 
Hematuria Enzoótica 
 A principal alteração clínica é a hematúria, 
que pode ser intermitente ou contínua. 
 Emagrecimento 
 Mucosas pálidas 
 Vacas – queda da produção de leite 
 Curso longo – até mais de um ano 
 Óbito por caquexia 
Úlceras e hemorragias no focinho Sangue nas fezes (melena) 
Cistite hemorrágica num caso de hematúria enzoótica dos bovinos 
www.fmv.utl.pt/atlas/ap_urina/urin_003.htm 
www.vet.uga.edu www.vet.uga.edu 
Piúria 
 Pode ou não haver febre 
 T. U. Superior ou T. U. Inferior 
 Processo nosológico inflamatório e séptico – 
bactéria 
 Processo nosológico inflamatório 
 
 Definida como restos purulentos na urina 
 Pode ser observada macro e microscopicamente 
 Pode estar acompanhada de: disúria, estrangúria, 
hematúria, cristalúria e assadura urinária 
 
Piúria - Diagnóstico 
 Determinação do local de origem 
 Etiologia 
 Causas predisponentes 
 
Piúria - Diagnóstico 
 Anamnese 
 Exame clínico do sistema genital 
 Sinais de envolvimento sistêmico 
 Palpação 
 Citologia 
 Cultura 
 
• Cistite e Pielonefrite Bovinas - 
Corynebacterium renale (Pielonefrite 
contagiosa bovina) 
•Cistite Suína – Escherichia coli, 
Streptococcus (patogênicas facultativas) 
•Cistite Suína - Eubacterium suis 
(Actinomyces suis/Corynebacterium 
suis) 
•Infecção por verme no suíno - 
Stephanurus dentatus 
Doenças Infecciosas do Sistema Urinário 
de Animais de Produção 
 
 
Pielonefrite Bovina Contagiosa 
 É uma inflamação ascendente da uretra-
bexiga-ureteres-rins (pielonefrite) 
 Também pode ocorrer em pequenos 
ruminantes 
 Com frequência relacionada ao parto / fêmeas 
multíparas 
 
 Causada por bactérias do grupo 
Corynebacterium, incluindo C. renale , C. 
cystitidis e C. pilosum, assim como Escherichia 
coli (provavelmente oportunista). 
 Corynebacterium spp e E. coli são bactérias 
ubíquas no ambiente e habitantes comuns de 
vagina e prepúcio. 
 A colonização ascendente tem capacidade 
infectiva combinada com o estresse do parto, 
pico de lactação e dieta alta em proteínas (pH 
urinário). 
 
 
 
Pielonefrite Bovina Contagiosa 
Sinais clínicos 
 Inquietação, disúria, hematúria ou piúria, 
golpeamento do abdome, balançar contínuo 
da cauda, anorexia, febre ligeira e 
hipoagalactia. 
 Casos crônicos - sinais de dor, diarreia, 
poliúria, polidipsia, estranguria e anemia. 
Bexiga espessada. Ureteres dilatados com 
exsudado purulento. Rim com múltiplos e 
pequenos abscessos na superfície, córtex e 
medula. 
 
 
 
Pielonefrite Bovina Contagiosa 
Tratamento 
 Terapia de urgência 
 Considerar antibiograma 
 C. renale - penicilina (22.000UI/kg, IM 12h) ou 
sulfonamida/trimetoprim (16mg/kg, IM, 12 h.) por 3 
semanas. 
 Escherichia coli - Gentamicina (2,2mg/kg, IM, 12 
h.) por 4 semanas. 
 Os pacientes devem ser isolados do resto do 
rebanho para evitar a disseminação da 
enfermidade. 
 
 
Pielonefrite Bovina Contagiosa 
 Embora menos caracterizada que a pielonefrite 
bovina esta condição é ocasionalmente um 
sério problema, em particular se o estresse é 
significante em pocilgas grandes 
 Dois grupos distintos de bactérias estão 
envolvidos nos casos de infecções urinárias em 
suínos. 
 Enterobactérias patogênicasfacultativas 
 Actinomyces suis 
 
 
Cistite dos Suínos 
 
 
Cistite dos Suínos 
 
 
Cistite dos Suínos 
 Actinomyces suis é uma bactéria transmitida 
pelo cachaço às porcas durante a cobertura. 
 As fêmeas podem morrer sem que sinais 
tenham sido observados. 
 Depressão, anorexia e hematúria são sinais 
característicos; disúria pode ser observada. 
 Cistite e, às vezes, ureterite e pielonefrite 
compõem as lesões macroscópicas. 
 
 
Cistite dos Suínos 
 A penicilina pode ser efetiva se administrada 
precocemente. 
 Outros antibióticos recomendados são: 
enrofloxacina, cefetiofur, amoxicilina, tetraciclina e 
ampicilina. 
 Caso ocorra hematúria o antibiótico mais eficiente 
é a enrofloxacina. 
 Em granjas com alta prevalência de infecção 
recomenda-se tratamento massal via oral 
(quimioterápico na ração por 10 dias) – 
fluimequina, enrofloxacina, tetraciclina e 
furazolidona. 
 
 
Cistite dos Suínos 
 Os adultos do Stephanurus dentatus são 
encontrados nos rins, paredes dos ureteres e 
gordura perirrenal. 
 Parasita de animais criados extensivamente 
especialmente em áreas tropicais e 
subtropicais. 
 Infecções experimentais maciças tem efeito 
adverso no desenvolvimento. 
 Pleurite e peritonite são comuns. 
 Condenação de tecidos e órgãos. 
 
 
 
Estefanurose 
verme renal suíno 
 
 
Estefanurose 
Controle 
 Práticas de controle eficientes são indicadas 
em áreas onde a ocorrência do verme é 
conhecida. 
 Higiene rigorosa das instalações internas ou 
externas, inclusive com proteção de concreto 
abaixo dos comedouros. 
 Ivermectina (300mg/kg) e fenbendazol 
(3mg/kg/dia por 3 dias). 
 
 
Estefanurose 
Azotemia 
Uremia 
Insuficiência Aguda e Crônica 
Tratamento 
O FIM 
Uremia 
X 
Azotemia 
 
Uremia 
Conjunto de alterações clínicas e 
bioquímicas associadas à perda crítica 
de néfrons funcionais 
A manifestação dos sinais clínicos é 
atribuída, no final, a retenção das 
toxinas urêmicas 
Toxinas Urêmicas 
Existem várias substâncias que são consideradas 
potencialmente toxinas urêmicas: 
•Produtos endógenos e exógenos do 
metabolismo das proteínas 
•Produtos do metabolismo bacteriano dentro do 
intestino (fonte adicional de derivados protéicos) 
•Hormônios – paratormônio 
•Minerais – fósforo e cálcio 
Síndrome Urêmica 
Alterações Metabólicas 
Alterações Endócrinas 
 
 
perda da homeostasia 
perda da função de síntese 
perda da função de excreção 
mecanismos compensatórios 
Uremia – Sinais Clínicos 
 Depressão e anorexia 
 Convulsões e encefalopatia – casos graves 
 Perda de peso, lesões orais, úlceras 
gastrointestinais e melena 
Perda da função do órgão a ponto de alterar a 
homeostasia 
 
 Excretora = Azotemia 
 Reguladora = Densidade 
 Biossintética = Angiotensina / Renina 
 Prostaglândina 
 Eritropoietina 
 1,25-diidroxicolecalciferol 
Insuficiência Renal 
É o rápido surgimento da azotemia ao longo 
de horas ou de dias (no máximo duas 
semanas) ou de oligúria patológica que não 
poderia estar presente 
Insuficiência Renal Aguda - IRA 
surgimento 
rápido de 
azotemia e 
oligúria 
rápida 
deterioração 
ou perda da 
função renal 
Causas de Insuficiência Renal Aguda no Cavalo 
CAUSAS 
HEMODINÂMICAS 
 Choque séptico 
 Choque hemorrágico 
 Insuficiência 
cardíaca 
 Coagulopatias 
 Septicemias 
 
LESÃO TUBULAR 
 Aminoglicosídeos 
 Nefropatia 
pigmentar – 
mioglobinúria 
 Antinflamatórios 
não esteroídes 
 Vitamina D 
 Metais pesados – 
mercúrio 
Causas de Insuficiência Renal Aguda em Ruminantes 
CAUSAS 
HEMODINÂMICAS 
 Trombose da veia renal 
 Timpanismo grave 
 Choque 
 Insuficiência cardíaca 
MEDICAMENTOS 
 Aminoglicosídeos 
 Sulfonamidas 
 Oxitetraciclina 
 Monensina 
 
PLANTAS TÓXICAS 
 Amaranthus sp 
(caruru) – bovino, 
ovino e suíno 
 Thilia glaucocarpa 
(sipaúba) - bovino 
 Dimorphandra 
mollis (faveira) - 
bovinos 
 Setaria spp 
Amaranthus sp 
Caruru 
????? 
Thilia glaucocarpa 
Sipaúba 
Tanino 
Dimorphandra mollis 
Faveira 
Rutina 
Setaria spp 
Oxalatos 
Sinais Clínicos em Bovinos 
•Depressão 
•Anorexia 
•Diminuição ou ausência de movimentos ruminais 
•Corrimento nasal serohemorrágico 
•Decúbito 
•Incoordenação 
•Emagrecimento progressivo 
Causas de Insuficiência Renal Aguda em Ruminantes 
AGENTES QUÍMICOS 
 Arsênico 
 Mercúrio 
 Etilenoglicol 
 Paraquat (herbicida) 
 Clorados 
 Fluoreto de sódio 
MICOTOXINAS 
 Ocratoxina 
 Citrinina 
 
ENDÓGENAS 
 Hemoglobina 
 Mioglobina 
CAUSAS SÉPTICAS 
 Pielonefrite 
 Necrose renal 
 Mastite séptica 
 Metrite séptica 
Tratamento da Insuficiência Renal 
1 – Correção da desordem hemodinâmica renal e 
do desbalanceamento de água e solutos - pelo 
tempo necessário para o néfron regenerar ou 
compensar – reparo / hipertrofia 
2 – Restabelecimento do 
fluxo urinário (manitol, 
furosemida e dopamina) 
Tratamento da Insuficiência Renal 
1. Aumento da filtração glomerular – diminuição 
da creatinina sérica 
 
2. Aumento da produção de urina (oligúria ou 
anúria) – diminuição da uréia e do potássio 
séricos 
Resposta Positiva ao Tratamento 
É insuficiência renal primária que 
persiste por extenso período, 
geralmente por meses a anos 
Insuficiência Renal Crônica - IRC 
Sinais clínicos – silenciosa no início, 
poliúria, polidpsia, final uremia, ICC, 
sintomas neurológicos, retinopatia, anemia e 
osteodistrofia renal 
 
Parâmetros laboratoriais – azotemia, 
hiperfosfatemia, acidose metabólica, 
hipermagnesemia, anemia, isostenúria 
Insuficiência Renal Crônica - IRC 
Causas de Insuficiência Renal Crônica no Cavalo 
CAUSAS 
TUBULOINTERSTICIAIS 
 Causas vasculares e 
sépticas da IRA 
 Obstrução crônica 
 Pielonefrite crônica 
 Infiltração 
granulomatosa 
 Neoplasia 
 
CAUSAS 
GLOMERULARES 
 Hipoplasia renal 
 Amiloidose 
 Glomeruloesclerose 
Causas de Insuficiência Renal Crônica nos 
Ruminantes 
CAUSAS 
TUBULOINTERSTICIAIS 
 Causas tóxicas, 
vasculares e sépticas 
da IRA 
 Obstrução crônica 
 Pielonefrite crônica 
 
CAUSAS 
GLOMERULARES 
 Glomerulonefrite 
(rara) 
 Amiloidose 
Estudem 
bastante!

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