Resumão de EBOPP

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Resumão de EBOPP – Segunda Avaliação
Por: Mariele Domingues
Prof. Valdelaine Mendes
Ordenamento legal da educação no Brasil na atualidade. A educação nas constituições brasileiras. A educação na CF de 1988;
Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional;
Financiamento da Educação
Plano Nacional de Educação
O Público e o Privado na Educação
A educação nas constituições brasileiras 
1934 – Obrigatoriedade para o Ensino Primário.
1967 – A idéia de gratuidade vai sendo abandonada. É substituída pela gratuidade apenas para os que provarem insuficiência de recursos.
1988 – A educação passa a ser obrigatória e gratuita em todos os seus níveis. Se torna uma responsabilidade do Estado.
A educação na CF de 1988
“A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.”
Constituição Federal de 1988, artigo 205.
Art. 205 ao 214
- Direito subjetivo: Independentemente de qualquer coisa, a educação no Brasil é um direito de todos os cidadãos;
- Universalização da educação: todo cidadão dos 04 aos 17 anos tem o direito/obrigação de estar na escola;
- Prevê a elaboração de um Plano Nacional de Educação, com duração de 10 anos;
- Prevê a elaboração de uma legislação especifica para a educação, a fim de regulamentar especificamente o que garantem os dispositivos constitucionais referentes à educação no País. 
Lei de Diretrizes e Bases da Educação
- Imediatamente abaixo da constituição;
- Lei maior da educação no País (carta magna da educação);
- Define as linhas mestras do ordenamento geral da educação brasileira (caráter de lei geral);
- Por isso muitos de seus dispositivos necessitam ser regulamentados por meio de legislação especifica.
LDB de 1961 – Fixava as diretrizes e bases da educação nacional
LDB de 1971 – Fixava as diretrizes e bases para o ensino de 1 e 2 graus
LDB de 1996 – 2 projetos estavam em disputa (que se diferenciavam no papel do Estado para a educação): um do governo e outro da população, o do governo venceu;
- Atual LDB nacional 
A LDB de 1996 é a legislação que regulamenta o sistema educacional (público ou privado) no Brasil, da educação básica ao ensino superior.
A LDB 9394/96 reafirma o direito à educação, garantido pela Constituição Federal. Estabelece os princípios da educação e os deveres do Estado em relação à educação escolar pública, definindo as responsabilidades, em regime de colaboração, entre a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios.
Segundo a LDB 9394/96, a educação brasileira é dividida em dois níveis: a educação básica e o ensino superior.
Educação básica:
Educação Infantil – creches (de 0 aos 3 anos) e pré-escolas (dos 4 aos 5 anos) – É obrigatório e gratuito. É de competência dos municípios.
Ensino Fundamental – anos iniciais (do 1º ao 5º ano) e anos finais (do 6º ao 9º ano) – É obrigatório e gratuito. A LDB estabelece que, gradativamente, os municípios serão os responsáveis por todo o ensino fundamental. Na prática os municípios estão atendendo aos anos iniciais e os Estados os anos finais.
Ensino Médio – O antigo 2º grau (do 1º ao 3º ano). É de responsabilidade dos Estados. Pode ser técnico profissionalizante, ou não.
Ensino Superior:
Graduação
Pós-Graduação: Strictu Sensu – Mestrado e Doutorado
 Latu Sensu – Especialização = 
É de competência da União, podendo ser oferecido por Estados e Municípios, desde que estes já tenham atendido os níveis pelos quais é responsável em sua totalidade. Cabe a União autorizar e fiscalizar as instituições privadas de ensino superior.
- A educação brasileira conta ainda com algumas modalidades de educação, que perpassam todos os níveis da educação nacional. São elas:
Educação Especial – Atende aos educandos com necessidades especiais, preferencialmente na rede regular de ensino.
Educação à distância – Atende aos estudantes em tempos e espaços diversos, com a utilização de meios e tecnologias de informação e comunicação.
Educação Profissional e Tecnológica – Visa preparar os estudantes a exercerem atividades produtivas, atualizar e aperfeiçoar conhecimentos tecnológicos e científicos.
Educação de Jovens e Adultos – Atende as pessoas que não tiveram acesso a educação na idade apropriada.
Educação Indígena – Atende as comunidades indígenas, de forma a respeitar a cultura e língua materna de cada tribo.
Além dessas determinações, a LDB 9394/96 aborda temas como os recursos financeiros e a formação dos profissionais da educação. 
- Como exposto acima, a educação é livre a iniciativa privada no Brasil, sendo assim consideradas aquelas que são mantidas e administradas por pessoas físicas ou jurídicas de direito privado, as quais se subdividem em quatro categorias:
Particulares: Escola Empresa, com finalidade do lucro; livre a iniciativa comercial; empresas privadas. 
Comunitárias: Escola cooperativa; Organizada por um grupo de pessoas; Instituições também privadas, mas que possuem um conjunto de isenções de impostos; que obrigatoriamente tem de oferecer bolsas de estudo; não possuem a finalidade do lucro objetiva e formal, porém possuem sim lucro. 
Confessionais: Instituições religiosas;
Filantrópicas: Tem como principio oferecer apoio social a comunidade a qual estão inseridas; 
Financiamento da Educação
O investimento público na educação:
	18 % União – Educação Superior
Impostos	25% Estados – Ensino Fundamental e Médio
	25% Municípios – Educação Infantil e Ensino Fundamental
- Estes são os valores mínimos que cada ente da federação é obrigado a investir em educação pública, podendo caso queira, investir mais. Sendo também permitido, caso o ente federativo cumpra suas metas com o nível educacional ao qual for responsável, investir nos demais níveis da educação.
Plano Nacional de Educação
O Brasil até agora teve apenas dois PNE’s , o primeiro vigorou de 2001 à 2011 previa 5% do PIB para a educação, mas nunca alcançou este objetivo, e o atual PNE que vigorará de 2014 à 2024 (duração de 10 anos), possuindo 20 metas para a educação no Brasil e prevendo um investimento de 10% do PIB para a educação, ao longo do período de vigência do plano.
O atual PNE prevê entre outras metas, a de alfabetizar todas as crianças, no máximo até o 3 ano do ensino fundamental (Meta 5); elevar a taxa de matrícula na educação superior para 50% e a taxa líquida para 33% da população de 18 a 24 anos, assegurada a qualidade da oferta e expansão para pelo menos, 40% das novas matriculas, no segmento público (Meta 12) e elevar gradualmente o número de matriculas na pós-graduação stricti sensu, de modo a atingir a titulação anual de 60.000 mestres e 25.000 doutores (Meta 14). 
 
O Público e o Privado na Educação