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Doença: LEISHIMANIOSE VISCERAL Etiologia Leishimania (L.) donavani / L. (L.) infantum / L. (L.) chagasi Ciclo biológico/reprodutivo Vetor (Lutzonya sp.)= adulto ovo larva 1, 2, 3 pupa adulto. Amastigota Promastigota E C O L O G I A D A L E I S H i Epidemiologia - possuía caráter rural, hoje tem caráter urbano e periurbano; - Segundo o MS números de casos médios estimados anuais são de 50 mil; - frequência em crianças menores de 10 anos, idosos ou imunodeficientes; - característica do ambiente em que há ocorrência de LV é de baixo nível socioeconômico, pobreza e promiscuidade quanto ao flebotomo; - 50% dos animas são assintomáticos. Epidemiologia do vetor - Possui reservatório selvagem: raposas H refratários/reservatório natural, mucuras e ratos de esgoto; - Acomete cão e homem; - Classe exposta e predisposta composta por soldados, índios e pesquisadores; - Lesões cutâneas causadas pelo flebotomo são acentuadas; - Vetor capturado cerca de 1, metro acima do chão. Patogenia Lutzomya sp. infecção inflamação de macrófagos resposta linfocítica celular: Cura espontânea Evolução - Doença aguda (animal sintomático); - Doença crônica envolvimento sistêmico onde: Infiltração na mucosa intestinal diarreia emagrecimento Formação de imunocomplexos 1-doença renal (IR/nefrite); 2-doenças oculares (uveite /ceratite /conjuntivite); 3-doenças articulares (artrite/artrose); Infiltração no tecido ungueal onicogrifose; Multiplicação de amastigotas nos hitiocitos dermatopatias (ceratites e seborreias secas e úmidas); Diminuição de proteínas plasmáticas inversão na relação albumina/globulina gamopatias; Sintomatologia/sinais e lesão Linfoadenomegalia (linfonodos palpáveis), úlceras e lesões de pele (na narina por formação de imunocomplexos), ornicorifose, alopecia (podendo ser ao redor dos olhos + secreções oculares), emagrecimento/caquexia (atrofia da musculatura do crânio), hepatomegalia, esplenomegalia, lesões oculares, hiperceratose e outros (anemia, ascite e epixtase) Evolução Pop. Canina 10% subpop. Infectada (sorologia + baixa) = cão assintomático doença crônica ou cura espontânea ou Cão sintomático (doente – sorológico + altas taxas) = forma aguda ou óbito. Alterações patológicas inespecíficas - Anemia N, N Arrg. Ou qualquer tipo de anemia,; - Trombocitopenia (trombocitose ineficaz, destruição aumentada de plaquetas ou distúrbios na distribuição); - Leucopenia ou leucocitose; - Elevação das enzimas hepáticas. Diagnostico Áreas endêmicas prevalência de infecção 50% (resposta TH1) e prevalecia de doença de 3 a 5% (resposta TH2); Diagnóstico clinico – inespecífico variedades de sintomas + animais assintomáticos; Laboratoriais (inespecífico) ñ existindo teste 100% sensível e especifico / sorológico dependente de resposta TH2 – leva a altos títulos de anticorpos; Animais de 3 meses a sorologia pode ser reativa devido aos anticorpos adquiridos da mãe = falso positivo; Testes sorológicos quantitativos – TR DPP e qualitativos ELISA e RIFI=> o titulo deverá ser 2x acima do ponto de corte (1:80 ou seja 1:160 ou mais para ser positivo) positivo (2x ou mais acima do ponto de corte) / zona cinza (do ponto de corte ate o valor de 2x) / negativo (valor menor que ponto de corte); Parasitológico citologia de baço, fígado, linfonodos e pele: - técnica mais simples, mede infecção presente, elevada especificidade, leitura demorada direto com Giemsa ou Panótipo / semeadura em meio NNN; Molecular (PCR, Real time PCR, RELP) usa DNA genomico ou cinetoplasto, sensibilidade e especificidade 100%, detecta infecção recente, alto custo (desvantagem); Biopsia de medula riscos elevados durante o procedimento (apenas med. Vet. E s/ anestesias geral) – desordens hematológicas, infecções de pele no momento do exame infecções via corrente sanguínea; - bloq. Com lido ou xilocaína, ñ usar anestésico, pois animal com leishimaniose tem problemas renais causados pela instalação do protozoário no tecido renal); Xenodiagnóstico. Tratamento - So promove cura clinica – miltefosina - tem reincidiva por não continuar o tratamento - tem animal que responde; - o parasito persiste no animal e esse continua sendo foco de infecção do vetor; - seleciona cepas resistentes o uso de medicamentos, principalmente os de uso continuo; Paciente canino: alopurinol (ñ tem em bula leva a calculo renal e IR- em caso de tratamento continuo) ou Miltefusina (cura clinica) – 1ml/10kg SID/VO/28 dias consecutivos; Detetização amitraz; Vacinas leishimune ou leishitec – a partir dos 4 meses de idade 3 doses com intervalo de 21 dias + a revacinação anual. Profilaxia e controle Principal estratégia de controle de transmissão - teste sorológico dos cães das áreas endêmicas seguido da eliminação dos soros reagentes; - controle do vetor (higiênico sanitário – recolhimento de lixo / dedetização doméstica e peridomiciliar); - tratamento (cura clinica) Controle – - exames sistematicos do animal; - uso de coleiras inseticidas; - Dedetização do ambiente; - boa alimentação; - manejo terapêutico animais em tratamento; - eutanásia dos animais doentes (ñ responsivos ao tratamento ou por alta carga parasitária); Saneamento e politicas sanitárias Recomendações do MS - eliminação dos reservatórios urbanos; - combate do vetor; - Tratamento dos casos humanos – glucantine; - tratamento canina ? Doença: LEISHIMANIOSE TEGUMENTAR Etiologia CUTANEA: Leishimania (L.) brasiliensis, L. (V.) amazonesis e L. (V.) guyanensis; MUCOCUTANEA: L.(L.) brasiliensis CUTANEO DIFUSA: L. (V.) amazonesis Flebotomíneos - amazonesis L. flaviscutellata, L. reducta e Olmeca nociva; Hábitos noturnos, voos baixos e pouco antropofilicos. - guyanesis L. anduzii, whitmane e umbratilis; Costuma pousar durante o dia em troncos de arvores e ataca homem em grande quantidade quando perturbado. - braziliensis Psychodopysgus wellcomi; Pica homem mesmo durante o dia e com grande atividade na estação de chuvas e L. whitmane e L. intermedia em ambientes modificados, rural e peri domiciliar. Ciclo biológico/reprodutivo Epidemiologia L. TEGUMENTAR: ampla distribuição mundial e no continente americano; Perfil silvestre transmissão ocorre em áreas de vegetação primaria (zoonose de silvestres) Perfil ocupacional ou de lazes transmissão associado a exploração desordenada da floresta e derrubamento de matas para construção de estradas, extração de madeira, desenvolvimento de atividade agropecuária e ecoturismo (antropozoonose) Perfil rural ou periurbano em áreas de colonização (zoonose de mata reduzida) ou Peri urbana, em que houve adaptação dos flebotomíneos ao peri domicilio. Patogenia Dependente de: Quanto maior a resposta Th1 maior eficiência em eliminação do parasita; Resposta Th2 ocorre a persistência do parasito. Sintomatologia/sinais e lesão Lesões tegumentar no focinho, lábios e testículos (bordas grossas e com presença de grumos no interior), ulceras de Bauru Diagnostico Laboratorial suspeita clinica + epidemiológico; Parasitológico direto de aspirado ou borda da lesão; “imprint” de biopsia + histopatológico Introdermoreação, reação de monte negro – IRM (igual teste de tuberculina) Tratamento Profilaxia e controle Medidas de controle: Atuação na cadeia de transmissão - notificação dos casos humanos (sexo, idade, ocupação e procedência) -definir espécie vetor (dispersão, grupos antropofilicos e exofilicos, infecção natural) - estudo parasitológico para definir espécie agente etiológico no foco; - estudos ecológicos para determinar o reservatório e animais envolvidos; Aplicação de inseticidas (situações domiciliar e peri domiciliar) Medidas de proteção individual (uso de mosquiteiros simples ou impregnadoscom inseticidas) Controle dos reservatórios ( estudo para melhorar a evidenciação dos papeis dos reservatórios no ambiente peri domiciliar – cão e equino) Medidas educacionais Medidas administrativas ( ações de controle da LTA devem ser alvo de uma programação continua; Saneamento e politicas sanitárias ESTUDO DE PREVALÊNCIA DE LEISHIMANIOSE EM FELINOS DOMÉSTICOS E A PARTICIPAÇÃO NO CICLO DE TRANSMISSÃO Etiologia L. (L.) infantum + retrovírus (FIV e FeLV) Flebotomíneos Ciclo biológico/reprodutivo Epidemiologia - Prevalência de infeção de 6,1% em 200 animais, prevalência alta em relação ao perfil canino de 10%; - gatos apresentam certa resistência a infecções por leishimanias; Patogenia Sintomatologia/sinais e lesão Alopecia periocular e focinho, lesões em orelha e boca; Assintomáticos (12%), blefarite e uveite (12%), nódulos (24%), lesões de pele (35%), emagrecimento (41%), alopecia (47%), linfoadenopatia (59%) = pesquisa com 17 animais; Diagnostico Parasitológico punção de medula e linfonodos, raspados em áreas de acometimento; Xenodiagnóstico av. da infectividade = 40 a 60 femeas de L. longipalpes postas sobre a pele externa da orelha durante 60 min dissecação dos insetos no sexto dia para pesquisa do parasito - frequência de insetos alimentados por animal variou de 87% a 100% e de insetos infectados variou de 22% a 94%, media de 50%. Tratamento Profilaxia e controle Saneamento e politicas sanitárias Doença: COCCIDIOSES - EIMERIOSE E ISOSPOROSE Etiologia Eimeria tenella – ceco E. necatrix – ID E. brunetti – ID e duodeno AVES E. máxima – ID e jejuno E. acervulina – ID e íleo E. zuernii e bovis – BOVINOS E. crandallis e ovinoidalis – OVINOS E. arloingi – CAPRINO E. intestinalis e flavecens – COELHO E. leuckati (oocisto muito largo e com parede espessa) Isospora sus – SUÍNOS I. canis e ohioensis – CÃES I. felis e rivolta – GATOS Ciclo biológico/reprodutivo Esporulação (ambiente), infeção e esquizogonia, gametogamia e formação do oocisto (animal). Oocisto ñ esporulado oocisto esporulado (Eimeria sp. – 4 esporocistos com 2 esporozoitos/trofozoitos /~~/ Isospora sp. - 2 esporocistos com 4 esporozoitos) esporozoito livre esquizonte/ meronte 01 merozoito esquizonte/ meronte 02 microgameta (masculino) e macrogameta (feminino) fusão zigoto/ oocisto ñ esporulado. Epidemiologia - Parasitos de cel. Epiteliais do intestino; - zoonose; - de ocorrência intracelular; - reprodução envolvendo fase assexuada (esquizogônia) e sexuada (gametogonia); - Formas contaminantes no meio ambiente; - formas reprodutivas no hospedeiro e maturação no ambiente; - perdas econômicas. Patogenia Alterações na mucosa intestinal relacionadas a densidade parasitaria em geral recuperação lenta da morfologia básica; Com ou sem hemorragias infecção severa Perda de absorção local infecções leve Lesões macroscópicas = arreas hemorrágica no ceco de aves; Lesões microscópicas = cel. Rompidas e presença de Cel. Sintomatologia/sinais e lesão - Diarreias, raquitismo, anorexia, atraso no crescimento; - Infecções maciças = morte subta; - gravidade da infecção Parasito (espécie, n° de oocistos) x hospedeiro ( idade, outras infecções, estado nutricional, exposição previa). EIMERIOSE – animais jovens diarreia com sangue = curso negro ISOSPOROSE – leitões = diarreia intermitente Diagnostico Aves exame post-mortem + exame de fezes (OPG – produção / wilians – flutuação) +/ou histológico; Tratamento - Clindamicina: 25 mg/kg VO, BID por uma ou duas semanas; - Pirimetrina; - Sulfonamida; - Tetraciclinas; - Metronidazol; Profilaxia e controle Avicultura: bom manejo, uso de compostos anti-coccidioedes na ração ou agua, boa ventilação; Companhia: boas condições de higiene, não deixar fezes acumuladas. Saneamento e politicas sanitárias Doença: COCCIDIOSES - CRYPTOSPORIDIOSE Etiologia Pequeno coccídeo Cryptosporidium hominis (genótipo 1) – HOMEM C. parvum (genótipo 2) – BOVINO (zoonose) c. meleagridis – AVES (zoonose) Ciclo biológico/reprodutivo Oocisto esporulado trofozoito meronte 01 e 02 macro e microgameta zigoto/ oocisto esporulado Epidemiologia - reservatórios: bovinos, homem e animais domésticos; - transmissão feco-oral / ocorrência mundial; - diagnóstico diferencial = técnicas de coloração / OPG (tricostrongiloides). Patogenia Microvilosidades das Cel. Epiteliais do estomago, faringe e pulmão; Sintomatologia/sinais e lesão - diarreia aquosa, desequilíbrio hidroeletrolítico, má absorção e perca de peso. Diagnostico Demonstração de oocisto nas fezes; Biopsia intestinal ou em material obtido de raspado de mucosa; Técnicas especiais de coloração (auramina, fucsina-carbólica, Zield Nielsen modificada); Centrifugação-sedimentação pelo formaldeído-éter => coloração de Kinyoum’s álcool acido resistente seguido de formaldeído-éter. INDIRETOS: IFI ou ELISA. Tratamento Profilaxia e controle Tratamento dos infectados; Evitar contato ambiental; Cuidado com agua e alimentos fornecidos; Cuidado de pessoas suceptiveis; Cuidado com vestuário, utensílios e instrumentos utilizados por grupo de risco; Higiene pessoal. Saneamento e politicas sanitárias Doença: TOXOPLASMOSE Etiologia Toxoplasma gondii Ciclo biológico/reprodutivo Taquizoítos (fase aguda) bradizoítos (fase crônica – multiplicação lenta) oocisto (forma de resitência) HD – gato presença de reprodução sexuada e produção do oocisto; HI- mamíferos e aves; HD –bradizoitos encontrados nos cistos (musculatura); HI – esporozoitos dentro do oocisto ou esporocisto eliminado nas fezes do HD. Transmissão: - taquizoitas em líquidos orgânicos; - oocisto nas fezes; - cistos na carne; - congênita (transplacentaria, rompimento dos cistos no endométrio, taquizoítas livres no liquido amniótico) Epidemiologia - parasito mais difundido entre homens e animais (eurixeno); - cosmopolita; - prevalência variável de acordo com a região, hábitos alimentares; - eliminação de oocistos por gatos; - resistência do oocisto - 18 meses; - Veiculação de oocistos por insetos. Patogenia Sintomatologia/sinais e lesão GATOS – é raro; Enterite, linfonodos mesentéricos aumentados, pneumonia, alterações digestivas do SNC, encefalites, aborto ou não em ruminantes. Diagnostico Clinico (difícil), parasitológico e cultura, sorológico, PCR, hemoaglutinação. Tratamento - Clindamicina: 25 mg/kg VO, BID por 1 ou 2 semanas para encurtar o tempo de eliminação do oocisto; - Trimtropim + sulfonamidas: 30 mg/kg, VO, BID por 28 dias. Profilaxia e controle Teste sorológico me mulheres gravidas (3 a 8 meses) e imunossuprimidos; Incinerar fezes de gatos e cuidados com as caixas de areias; Evitar carne mal cozida/crua (carneiro e porco); Inativar cistos nas carnes pelo calor a 65°c ou congelamento 0°c; Lavar frutas e verduras, proteger alimentos contra insetos. Saneamento e politicas sanitárias Doença: NEOSPOROSE Etiologia Neospora caninum Acomete principalmente cães (HD ou HI) e bovinos (sempre HI) Morfologia Taquizoitos : intracelular de multiplicação rápida, infecta SMF, polimorfosnucleares, neuronais, fibroblastos, endotélio vascular, miocitos, cel. Tubulares renais, hepatócitos e trofoblastos; Bradzoitos : intracelular de multiplicação lenta que vai se incistar; Cistos : forma infectante p/ HD, contem centenas de bradzoitos, forma de resistência no organismo, encontrados principalmente no SNC; Oocistos : forma infectante p/ os HI, contem 2 esporocistos com 4 esporozoitos, esporulam no ambiente de 24 a 72h.Ciclo biológico/reprodutivo Vias de transmissão horizontal e vertical; HD oocisto ñ esporulado oocisto esporulado (abomaso) ingestão transmissão vertical transplacentaria HI cisto contendo bradzoitos ¹/ HD bradzoitos no eptelio do ID esquizogonia / esquizonte gametogamia / gametos micro e macro zigoto / cisto não esporulado nas fezes; ²/ HI oocisto esporulado esporozoito no ID taquizoito sangue ou linfa SNC e músculos badzoitos (cisto) Epidemiologia - uma das maiores causa de aborto em bovinos; - distribuição mundial; - transmissão vertical e horizontal; - não há relato de ocorrência em humanos; - via trasnplacentaria – maiso forma de contaminação de bovinos Patogenia No tecido do SNC multiplicação de cel. necrose e inflamação sinais clínicos No sangue ultrapassa a barreira transplacentaria neonato fraco ou aborto; Sintomatologia/sinais e lesão BOVINOS – ABORTOS (autolisados ou mumificados); BEZERROS – sinais neuromusculares (3 a 20 dias) em membros anteriores e posteriores em extensão ou problemas oculares; Podem nascer infectados e clinicamente sadios; Ovinos e caprinos – aborto e fetos com agente no cérebro; Equinos – aborto ou animais de 10 a 20 anos com lesões oculares e cegueira; Cadelas – morte e reabsorção fetal; Cão jovem -- paralisia ascendente (mais grave em membros posteriores) Diagnostico Bovinos: Indireto (sorológicos) – mais utilizados em vacas que abortaram – mas não conclusivo : RIFI (1:200) e ELISA kit Biok 192 (1:100); Direto (pesquisa de parasito) – histopatológico ( ñ conclusivo forma semelhante a diversas espécies), imunohistoquimico (pesquisa de antígeno – anticorpo espessifico para neospora), PCR e cultura celular; Cão: CLINICO – confunde com traumatismo, patologias de disco vertebral, cinomose e raiva. Bioquímico – alat CREATININA, Enz. Hepaticas e proteínas totais; Parasitológico – oocisto nas fezes; Sorológicos – RIFI (1:50) e ELISA (1:100) Tratamento Cão: trimetropim, pirimetamina, sulfonamidas e clindamicina (sucesso de tratamento baixo – causa do cisto) - 1mg/kg pirimetamina + 20 mg/kg sulfadoxina / 30 dias; Neonatal: sulfadiazina (30mg/kg) + pirimetamina (0,5mg/kg), SID, 2 a 4 semanas; Bovinos: Ñ existe tratamento que o torne livre de infecção Vacina Bovilis Neoguard – intervet (eficaz na reduçãodo índice geral de aborto). Profilaxia e controle Bloquio da transmissão cão/bovino: - evitar contato do cão com alimento e fonte de agua bovino; - cão presos e controle dos silos e depósitos de rações; - remoção de restos de placenta, fetos abortados e tecidos mortos; - bovinos mortos devem ser removidos ou queimados; - alimentação do cão, ração ou carnes cozidas; Controle de população de cães errantes. Além disso: - enviar fetos abortados a laboratório para diagnóstico da causa; - sorologia do rebanho; Transferência de embrião ( uso somente em receptores soronegativos). Saneamento e politicas sanitárias Doença: TRISTEZA PARASITÁRIA BOVINA Etiologia Por Babesia bigemina (G babesia) B. bovis (pq babesia); Por Anaplasma marginale + Rickettsia sp. Vetor BABESIA: Ripcefalus riphicefalus microplus ANAPLASMA: R. (R.) microplus, Stomoxys calcitrans, Culex sp., Tabanus. Ciclo biológico/reprodutivo Babesia – HI/vertebrado esporozoíto invade eritrócito trofozoíto merozoíto invasão de novos eritrócitos gamontes HD/invertebrado gametocitos gametos zigoto (hemolinfa) esporocistos na glândula salivar esporozoitos; Transmissão transovariana - B. bigeminia fase adulta se infecta ninha e adulto transmitem; - B. bovis fase adulta de infecta larva transmite e perde poder de transmissão nas outras fazes. Anaplasma – invade eritrócitos Vetor se infecta com corpúsculos de inclusão na glândula salivarse tronam corpos densos Epidemiologia - áreas livres extrmo suldo RS; - áreas de instabilidade enzootica 10 a 70% de soroprevalecia - RS/SC/PR – extremo frio BH/SE/PE/CE – periodo de seca; - áreas de estabilidade enzoótica >75% - Sudeste, centro-oeste, semi-arido baiano, cacriri e paraiba. No PI instabilidade para BABESIA e estabilidade para ANAPLASMOSE pelo maior numero de vetores; - bovinos taurinos mais susceptíveis de zebuínos predileção do vetor; - fatores que afetam: Idade/ estado nutricional e imunologico/ tipo de manejo/ grau de infestação e virulência do agente/ introdução de animais no rebanho inadequado – em áreas de instabilidade enzootica; Patogenia p/ BABESIOSE: Aç mecânica da multiplicação de merozoido ou/e presença de antígeno nos eritrócitos contaminados e fagocitose destruição do eritrócito anemia hemolítica redução de O2 disfunção múltipla dos órgãos morte Agudo – mediadores inflamatórios vasodilatação periférica e hipotensão redução de O2 disfunção múltipla dos órgãos morte Bovinos Agregação de eritrócitos infectados no leito capilar cerebral (babesiose cerebral) distúrbios neurológicos; ou pulmão (síndrome de angustia respiratória) ANAPLASMOSE: Corpúsculos de inclusão gerando antígenos pela saída e entrada dos eitrocitos fagocitose dos eritrócitos anemia redução de O2 tecidual disfunção múltipla dos órgãos. Sintomatologia/sinais e lesão - assintomáticos; - relacionado aos diferentes agentes etiológicos: Destruição do eritrócitos mucosas hipocoradas / febre / andar cambaleante / movimentos de pedalagem / convulsões / opstótono / coma / morte. Diagnostico Histórico epidemiológico + sianis clínicos Direto: - esfregaço sanguíneo (fase aguda) - necropsia (hepatoesplenomegalia e icterícia) - PCR Indireto: - teste sorológico (fase crônica ou assintomático) baixa parasitemia; - ELISA e RIFI - Hemoaglutinação - fixação do complemento Diferencia – sinais neurológicos presente na raiva e intoxicação. Tratamento BABESIOSE: - acetato de diminuzeno 3,4 mg/kg, IM - dipripionato de iminocarb 3 mg/kg SC ANAPLASMOSE: - tetraciclinas ou oxitetraciclinas 10mg/kg IM Todos dose única Profilaxia e controle Controle vetor : - pour on – avermectina, fipornil e cypermetrina; - pulverização – anteriores + amitraz; - biológico – aves predadoras; - controle químico + rotação de pastagens. Quimioprofilaxia: - dipripionato de imidocarb 3 mg/kg/sc (imizol) – B. bovis e A. margilnali – 4 semanas e B. bigemina – 2 semanas Vacinas ... não copiei Premunição (sangue positivo aplicado em animal não positivo): - bastante útil; - visa 1) promover imunidade em caso de animais de instabilidade enzootica e recém introduzidos no rebanho; Saneamento e politicas sanitárias
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