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, Universidade Federal de Goiás Instituto de Química Química ESTABILIDADE DE EMULSÕES Docentes: Junho /2017 Introdução Emulsão é a mistura entre dois líquidos imiscíveis em que um deles (a fase disper- sa) encontra-se na forma de pequenas esferas no seio do outro líquido (a fase contínua), formando uma mistura estável. O intuito deste experimento foi identificar qual emulsão apresenta uma maior estabilidade e identificar os fatores que afetam essa estabilidade e como afetam. Fazendo misturas em diferentes proporções de Água, tensoativo e óleo e analisando-as em um microscópio óptico. Este fenômeno é importante pois é aplicado no dia a dia na utilização de detergentes para a limpeza de gorduras,tratamentos quími- cos e estudos para novas tecnologias para separação de óleo e água. Resultados e Discussões Analisou-se cinco emulsões com volumes diferentes de óleo, água e uma solução de lauril sulfato de sódio 3% segundo a tabela 1 no microscópio. Tabela 1 – Volume dos reagentes utilizados no preparo das emulsões. Mistura VH2O/mL Vtensoativo/mL Vóleo/mL 1 - 0,6 4 2 0,6 - 4 3 - 4 0,6 4 4 - 0,6 5 - 4 0,3 Pôde-se observar que a solução mais instável foi a mistura número 1 (apesar de que a solução número 4 também tenha apresentado uma grande instabilidade em compa- ração com as demais misturas) e a mais estável foi a mistura número 5. Também foi observado a diferença de todas as soluções a temperatura ambiente e a quente (40°C). Imagem 1 – Mistura 1 Imagem 1.1 – Mistura 1 no microscópio a frio Imagem 1.2 – Mistura 1 no mi- croscópio a quente. Na primeira mistura observou-se que a temperatura mais estável foi a de 40°C, como observado nas imagens 1.1 e 1.2. Na segunda mistura observou-se que a solução mais estável estava aquecida, como ob- servado nas imagens 2.1 e 2.2. Na terceira mistura observou-se que a solução mais estável esta aquecida (com menos partículas dispersas no meio, porém com tamanho maior), como observado nas imagens 3.1 e 3.2. Imagem 2 – Mistura 2. Imagem 2.1 – Mistura 2 no mi- croscópio a frio. Imagem 2.2 – Mistura 2 no micros- cópio a quente. Imagem 3 – Mistura 3. Imagem 3.1 – Mistura 3 no mi- croscópio a frio. Imagem 3.2 – Mistura 3 no micros- cópio a quente. Na quarta mistura observou-se que a solução mais estável esta aquecida, como observado nas figuras 4.1 e 4.2. Diferentemente do que foi observado nas outras misturas, na mistura 5 a solução mais estável foi a que estava a temperatura ambiente como observado nas figuras 5.1 e 5.2. Pôde-se observar que o que causa diferença de estabilidade entre as misturas é o tensoativo, pois ele possui uma parte polar e outra apolar, o que diminui a tensão inter- facial e auxilia a estabilidade da mistura. A primeira segue a exceção pois a quantidade de tensoativo é muito menor do que a quantidade de óleo, o que faz com que o óleo “englobe” o sulfactante e não o contrário, o que ocorre com as demais soluções. As so- Imagem4- Mistura 4 Imagem 4.1 –Mistura 4 no micros- cópio a frio Imagem 4.2 – Mistura 4 no mi- croscópio a quente Imagem 5 – Mistura 5 Imagem 5.1 – Mistura 5 no mi- croscópio a frio Imagem 5.2 – Mistura 5 no mi- croscópio a quente luções que não possuem sulfactante possuem uma instabilidade intermediária por não possuírem algo que quebre sua tensão interfacial. Conclusão Com a análise das emulsões no microscópio óptico foi possível observar inteiramente o tamanho das moléculas de óleo com as diferentes aplicações e misturas. A velocidade de agitação ocasionada pela temperatura sofre influência na estabilidade, onde o grau de agitação das moléculas leva ao aumento da taxa de colisão das gotas uma redução na estabilidade da emulsão, facilitando a separação do óleo e da água. O tamanho das gotí- culas também sofre influência na estabilidade da emulsão.
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