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Emergências Médicas em Odontologia

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EMERGENCIAS	MÉDICAS	EM	ODONTOLOGIA	
	
Em	 alguns	 momentos	 é	 difícil	 de	 realizar	 a	 anamnese	 completa,	 mais	 deve	 ao	 menos	 fazer	 5	
perguntas	básicas	antes	de	qualquer	procedimento.	São	elas:	
• Tem	alergia	a	a	algum	medicamento?	
• Tem	algum	problema	cardíaco?	
• Está	tomando	algum	medicamento?	
• Tem	hipertensão?	Diabetes?	
• Doenças	reumáticas?	
	
- Em	crianças	deve-se	evitar	prilocaína	devido	a	metahemoglobinemia.	
- Pacientes	 renais:	 fazer	 procedimento	no	dia	 seguinte	 à	 hemodiálise,	 pois	 já	 faz	 antibiótico	
com	vancomicina.	
- Complicações	sistêmicas:	pode	ser	por	toxicidade	e	hipersensibilidade	
- Outras	complicações:	Fratura	da	agulha,	paralisia	facial	que	depois	regride,	parada	cardíaca,	
lipotímia	(elevar	os	membro	inferiores	do	pacinete),	síncope	e	até	mesmo	a	morte.		
OBS.:	Ocorre	 à	 vasodilatação	 periférica,	 insuficiência	 da	 irrigação	 sanguínea	 cerebral,	 por	 isso	 tem	
que	elevar	os	membros	inferiores	do	paciente.	
OBS.:	 As	 histaminas	 e	 prostraglandinas	 que	 vão	 levar	 ao	 quadro	 alérgico.	 Prestar	 atenção	 na	
anamnese,	pois	cada	vez	que	o	indivíduo	se	expõe	ao	antígeno	a		reação	se	torna	mais	exacerbada,	
piora.	
OBS.:	Reação	alérgica	é	diferente	de	reação	anafilática.	Esta	ultima	é	mais	grave	e	urgente.	
	
Medicamentos	para	reações	alergicas:	
Claristina,	Ebastel,	Fernegam	(é	muito	bom,	mas	ele	deixa	o	paciente	sonolento)	e	adrenalina	(usada	
para	uma	reação	muito	exacerbada).	
	
COM	RELAÇÃO	ÁS	DOENÇAS	DAS	VIAS	AEREAS	
ASMA	
É	 uma	 inflamação	 da	 mucosa	 alveolar.	 	 Além	 da	 inflamação	 pode	 haver	 também	 um	 processo	
infeccioso	e	com	isso	essa	luz	no	brônquio	diminui	e	o	paciente	sente	dificuldade	de	colocar	o	ar	pra	
fora	 e	 não	 de	 respirar.	 Ou	 seja,	 tem	 dificuldade	 de	 expirar.	 Paciente	 quer	 ficar	 sentado	 porque	
respira	melhor.	Pacientes	pediátricos	magrinhos	podemos	ver	a	pele	deslizando	sob	os	arcos	costais,	
se	 tiver	 uma	 tosse	 com	 secreção,	 essa	 secreção	 vai	 ser	 branca	 ou	 amarelada	 e	 nesse	 caso	 é	 uma	
secreção	infectada,	durante	o	procedimento	a	chance	de	o	paciente	ter	uma	crise	asmática	é	muito	
grande.		
Estresse,	as	emoções	também	causam	crise	asmática,	não	só	exposição	a	agentes	como	acares,	etc.	
Precisamos	indicar	as	drogas	adequadas.	Muitos	pacientes	asmáticos	trazem	consigo	as	bombinhas	e	
a	crise	passa.	
	
DIABETES	
Tipo	I	(insulino	dependente)	
Geralmente	acomete	indivíduos	mais	jovens.	
Pacientes	com	hipoglicemia	pode	ter	danos	cerebrais	irreversíveis	podendo	leva-lo	a	óbito.	
Tipo	II	(insulino	resistente)	
Acomete	mais	adultos	e	idosos	
Secreção	não	absoluta	de	insulina,	ou	produção	insuficientes.	
No	choque	 insulínico	o	paciente	esta	consciente,	pode	apresentar	tremor,	sudorese,	uma	confusão	
mental.	Nessas	situações	em	que	o	paciente	estiver	se	sentido	mal	oferecer	agua	com	açúcar.	
	
ATEROSCLEROSE	
Reação	 do	 organismo:	 O	 organismo	 percebe	 que	 tem	 corpo	 estranho	 na	 luz	 do	 vaso	 e	 envia	
macrófagos	para	essa	região,	formando	uma	reação	oxidativa	que	com	o	tempo	formam	placas	que	
vão	migrando,	diminuindo	e	obstruindo	a	luz	dos	vasos.	
	
	
	
HIPERTENSÃO	ARTERIAL	SISTEMICA	
Assim,	 é	 preciso	 escolher	 adequadamente	 qual	 anestésico	 (com	 ou	 sem	 vasoconstrictor)	 e	 qual	 a	
indicação	para	utilização.	
HIPERTENSÃO	LEVE:	quando	a	mínima	esta	entre	90	e	100	para	realizar	um	procedimento	cirúrgico.	
HIPERTENSÃO	MODERADA:	Quando	a	mínima	está	entre	110	a	120.		
Em	casos	de	urgência	o	paciente	deve	tomar	captopril	ou	nefinitrina	
	
ACIDENTE	VASCULAR	CEREBRAL	
OBS:	Dentro	do	consultório	não	é	possível	identificar	se	é	hemorrágico	ou	não.	
SINAIS	E	SINTOMAS	
Perda	da	consciência	
O	 AVC	 isquêmico	 faz	 gradativamente	 os	 sintomas:	 fraqueza	muscular,	 	 perna	 um	 pouco	 disfarole,	
com	dois	ou	três	dias	de	evolução.	
O	AVC	hemorrágico	é	espontâneo	e	logo	o	individuo	“apaga”.	
Fatores	precipitantes:	Diabetes	e	colesterol.	
Prevenção:	 Consultas	 medica	 previa,	 manutenção	 dos	 sinais	 vitais,	 administração	 de	 oxigênio,	
massagem	cardíaca,	em	casos	de	confusões	utiliza-se	deazepan.	
• ANGINA	 (Dor	 intensa	 e	 com	 a	 respiração	 o	 paciente	 melhora-	 Porque	 melhorou	 a	
oxigenação.	 Essa	 dor	 dura	 normalmente	 5	 minutos)	 E	 INFARTO	 AGUDO	 DO	MIOCARDIO	
(Dor	 intensa,	 forte	 e	 lacerante,	 normalmente	 retrocostal	 –	 O	 paciente	 fica	 imóvel	 sem	
conseguir	fazer	nada,	durando	mais	que	30	minutos)	
OBSERVAÇÕES	PARA	INFARTO	AGUDO	DO	MIOCARDIO:	
Evitar	que	o	paciente	faça	esforço,	deve-se	posiciona-lo	sentado	porque	quanto	mais	esforço	físico	
maior	 será	 a	 área	 de	 necrose,	 o	 coração	 não	 consegue	 bombear	 sangue.	 Assim,	 pode	 administrar	
isordil	 	 sublingual	 para	 o	 paciente,	 pois	 essa	 dor	 obstrui	 e	 leva	 a	 necrose	 dessa	 área	 cardíaca,	
inativando	essa	área	por	conta	da	falta	de	oxigênio.	
O	 isordil	 dura	 em	média	 30	minutos	 para	 fazer	 efeito,	 porém	o	paciente	 pode	melhorar	 antes,	 se	
durante	 10	 minutos	 não	 melhorar	 a	 dor	 ou	 piorar,	 deve	 levar	 o	 paciente	 para	 um	 hospital	
principalmente	se	o	mesmo	tiver	histórico	de	angina.

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