Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
RECURSOS TERAPÊUTICOS MANUAIS APLICADOS ÀS REGIÕES LOMBO-SACRO-ILIO- COCCÍGEA SEGUNDO MAITLAND Álvaro Badaró RECIFE-PE História 17.500 a.C. pinturas pré-históricas em uma caverna em Point le Merd, na França O mais antigo registro de uma manipulação da coluna vertebral 2.700 a.C registros de que os antigos chineses já usavam a manipulação vertebral como terapia 1500 a.C., os gregos relataram seu sucesso no tratamento de dores lombares. Metade do século V a.C., Hipócrates “Manipulação e sua Importância para uma Boa Saúde” “A Importância do Ajuste Articular”. “Conheça a coluna, ela é a causa de muitas doenças”.. Início do século II: Claudius Galen (Galeno) “Olhe para o sistema nervoso como a chave da máxima saúde”. Ciganas da Europa e os índios americanos utilizavam o back walking Os astecas e os incas Durante a Idade Média, essas tradições foram preservadas pelo mundo árabe, e mais tarde, esse conhecimento retornou à Europa. Grau I: mobilização de pequena amplitude que não chega na barreira restritiva Grau II: mobilização de grande amplitude que não chega na barreira restritiva Grau III: mobilização de grande amplitude que chega na barreira restritiva Grau IV: mobilização de pequena amplitude que chega na barreira restritiva Grau V: mobilização de pequena amplitude feita em alta velocidade após a barreira restritiva, conhecida como manipulação. Diagrama da técnica de mobilização articular de Maitland. - A aplicação das mobilizações articulares passivas proporciona ao tecido conjuntivo uma resposta mecânica. - A primeira tarefa do Fisioterapeuta, é utilizar o raciocínio clínico para identificar qual (ais) tecidos estão comprometidos, e a partir dessa decisão, a aplicação da carga: local, duração e amplitude são escolhidos. Pontos importantes ao mobilizar uma articulação: 1. Posicionar a articulação na posição de repouso inicialmente para obter menos resistência dos tecidos conjuntivos. 2. Posicionar-se corretamente, para que sua aplicação seja feita com menor esforço e maior eficiência. 3. Mobilizar respeitando a orientação das superfícies articulares. 4. Utilizar o grau de mobilização apropriado ao estágio da disfunção 5. Evoluir as mobilizações passivas acessórias e fisiológicas, para movimentos ativos, com qualidade. Indicações para utilização das Mobilizações Articulares Passivas 1. Aumentar o movimento articular acessório e fisiológico 2. Diminuir e controlar quadro álgico 3. Diminuir o espasmo muscular protetor Contra-indicações e Precauções das Mobilizações Articulares Petersen e Foley (2003): 1. Artrite reumática, fase aguda; espondilose cervical com isquemia vértebrobasilar, luxação, articulações com hipermobilidade, espondilolistese, espondilite anquilosante. Evidência de qualquer processo inflamatório na presença dessas patologias é contra-indicação absoluta 2. Enfraquecimento dos ossos, fraturas, malignidade, osteoporose, osteomielite, tuberculose 3. Distúrbios circulatórios, como aneurismas, terapia anti- coagulante, aterosclerose e insuficiência vértebrobasilar da artéria vertebral. (contra–indicação absoluta para as mobilizações grau V). 4. Hérnia de disco com envolvimento neurológico grave. 5. Presença de doenças infecciosas. 6. Gravidez 7. Em crianças e adolescentes, graus III a V podem lesionar as placas de crescimento. 8. Na espasticidade existe uma controvérsia na literatura. Avaliação Exame Técnicas Exame Subjetivo É Constante? (quantificar se é local ou referida) Sim Varia em intensidade? (quantificar) Não Não Você quer dizer que não importa o que você faça? 1. Quando você sente? 2. Você sente todos os dias? 3. Sabe o que pode ter causado? 4. È muito forte (grau do incomodo ou da limitação 5. Quanto tempo dura? 6. O que ajuda a aliviar? 7. Por quanto tempo fica livre do problema Sim O que faz piorar? Quanto tempo isso leva? Não importa o que faça? Freqüência? Etc. Etc. Há quanto tempo tem sentido? Como começou? Repentino Gradual Incidente Não Incidente O que você percebeu primeiro? Previsto De surpresa Acordou com Durante o dia De atividades propensas, etc. De incidente FATORES DE PREDISPOSIÇÃO 1. Atividades predisponentes (a) incomum (b) pesada (c) postura mantida 2. Vírus 3. Estafa 4. Frio, umidade, 5. hereditário 2. Relacionar a gravidade do incidente ao grau de incapacitação 3. Histórico da dor local e da dor referida 4. Progresso desde o período inicial até a estabilização dos sintomas Histórico presente: 1. Histórico anterior: 1. Primeiro acesso detalhar: 2. Acessos subseqüentes 3. Histórico médico Causa Duração Tratamento Freqüência Natureza da causa Recuperação Exame Objetivo Teste Unilateral de Elevação da Perna Estendida (Sinal de Lasegue) Paciente em decúbito dorsal o examinador de pé com a mão distal no calcanhar e a mão proximal na porção distal da coxa para manter o joelho em extensão. O examinador lentamente eleva a perna testada até que seja observado sinal de encurtamento ou dor. Abaixa então lentamente a perna, faz-se uma dorsiflexão do tornozelo e instrui o paciente para flexionar o pescoço. Dor pela dorsiflexão e/ou flexão do pescoço é indicativo de comprometimento dural Teste Bilateral de Elevação da Perna Estendida Paciente em decúbito dorsal o examinador de pé com a mão distal nos calcanhares e a mão proximal na porção distal da coxa para manter o joelho em extensão. O examinador lentamente eleva as pernas até que seja observado sinal de encurtamento ou dor. Dor em um ângulo menor que 70 graus é indicativo de comprometimento sacroilíaco e dor em ângulo superior a 70 graus é indicativo de comprometimento lombar. Teste de Thomas Paciente em decúbito dorsal com os joelhos em completa flexão com as nádegas próximo a beira da mesa de exame o examinador de pé apoiando os processos espinhosos ou a crista ilíaca para controlar a lordose ou a queda da pelve, solicita ao paciente para baixar a perna afetada lentamente. A diminuição da extensão do quadril com flexão do joelho maior que 45 graus é indicativo de encurtamento do iliopsoas. Extensão completa do quadril com flexão de joelho menor que 45 graus, é indicativa de encurtamento do reto femural. Teste de Fixação da Articulação Sacrilíaca Posição 1 Paciente de pé com a articulação sacroilíaca exposta com o examinador por traz do paciente com os polegares sobre as espinhas ilíacas póstero-superiores (EIPS). Se as EIPS não estiverem alinhadas as articulações estão assimétricas Teste de Fixação da Articulação Sacrilíaca Posição 2 O examinador coloca o polegar sobre a EIPS do lado direito ou esquerdo, e o outro sobre o processo espinhoso de S2. solicita o paciente para flexionar ativamente o quadril com o joelho em flexão de 90 graus. Compare com o lado oposto. O polegar sobre a EIPS deve baixar Teste de Fixação da Articulação Sacrilíaca Posição 3 O examinador coloca o polegar sobre o processo espinhoso sacral e o outro sobre a tuberosidade isquiática. Solicita o paciente para flexionar ativamente o quadril com o joelho em flexão de 90 graus. Compare com o lado oposto. O polegar sobre a tuberosidade isquiática deve mover para baixo Teste de Estresse da Articulação Sacrilíaca Posição 1 Paciente em decúbito dorsal, o examinador de pé com os braços cruzados coloca as mãos sobre as espinha ilíacas ântero-superiores (EIAS) aplicando pressão para fora e para baixo. Dor unilateral ou na região glútea ou na perna indica distensão do ligamento anterior. Teste de Estresse da Articulação Sacrilíaca Posição 2 Paciente em decúbito lateral. O examinador coloca ambas as mãos sobrea crista ilíaca aplicando uma pressão para baixo. Dor ou pressão aumentadas são indicativas de patologia envolvendo os ligamentos sacroiliacos posteriores. Teste de Estresse da Articulação Sacroilíaca Posição 3 Paciente em decúbito dorsal com as mãos na região lateral das cristas ilíacas aplica-se pressão Dor ou pressão aumentada são indicativas envolvendo os ligamentos sacroiliacos posteriores. Teste de Estresse da Articulação Sacroilíaca Posição 4 Paciente em decúbito ventral com as mãos sobre o sacro aplica-se pressão para baixo, criando um cisalhamento do sacro em relação ao ilíaco. Dor é indicativa de patologia articular sacroilíaca. Teste de Yeoman Paciente em decúbito ventral, flexiona-se o joelho a 90 graus e estende o quadril simultaneamente. Dor na articulação sacroilíaca está relacionada ao ligamento sacroilíaco anterior. Dor na região anterior da coxa é indicativa de encurtamento muscular ou tensão do nervo femural. Teste de Gaenslen Paciente em decúbito lateral sobre o membro não afetado com o joelho flexionado. O examinador estabiliza a pelve e estende o membro afetado. Dor na articulação sacroilíaca está relacionada a disfunção articular. Teste de Patrick ou FABER Paciente em decúbito dorsal o examinador flexiona abduz e roda lateralmente o membro envolvido colocando sobre o joelho do outro membro. Estabiliza a pelve e lentamente traz o joelho para próximo da mesa. Sinal positivo se o não abduzir abaixo do membro não afetado. Podendo ser indicativo de comprometimento sacroilíaco, do iliopsoas ou da articulação do quadril. Teste de Supino para Sentado Paciente em decúbito dorsal o examinador com os polegares sobre os maléolos internos, passivamente flexiona os joelhos e quadris em seguida os estende completamente comparando a posição dos maléolos. O paciente lentamente assume a posição sentada com as pernas estendidas e novamente compara a posição dos maléolos. O membro que pareça mais longo em decúbito dorsal e mais curto sentado é indicativo de rotação anterior e o membro que pareça mais curto em decúbito dorsal e mais longo sentado é indicativo de rotação posterior homolateral. Teste para Coluna Vertebral Lombar Manobra de Valsalva Teste de Inclinação para a frente Teste de Hoover Sinais de Kernig e Brudzinske Teste de elevação da perna estendida Teste da corda do arco Teste sentado para a raiz nervosa Teste unilateral de elevação da perna estendida Teste bilateral de elevação da perna estendida Teste de elevação da perna bem estendida Teste do mergulho Teste de Thomas Teste da mola Teste de Trendelenburg Teste da cegonha Teste para Coluna Vertebral Sacral Teste de fixação da articulação sacroilíaca Teste de Gillet Teste de estresse da articulação sacroilíaca Teste de Squish Teste de Yeoman Teste de Gaenslen Teste de patrick ou FABER Teste de supino para sentado Técnicas de Tratamento Rotação Lombar Pressão Lombar Póstero-Ânterior Central Póstero-Ânterior Unilateral Pressão Lombar Transversa Ãntero-Posterior Central Rotação Posterior do ilíaco Volante Posterior Volante Anterior Volante do Sacro Manter Relaxar Extensão do Quadril Manobra do Piriforme Pressão Coccígea - Póstero-Ânterior Central - Transversa - Ãntero-Posterior 1 . Feixe superior do ligamento ilio-lombar 2 . Feixe inferior do ligamento ilio-lombar 3. Ligamento ilio-transversal 4. Ligamento ilio-transversais conjugados 5. Plano ligamentar superficial 6. Pequeno ligamento sacro-isquiatico 7. Grande ligamento sacro-isquiatico 8. Ligamento sacro-iliaco anterior - superior 9. Ligamento sacro-iliaco anterior - inferior
Compartilhar