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Apresentação DQO - DBO

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DQO E DBO EM EFLUENTE DE 
INDÚSTRIA DE PRODUTO DE 
LIMPEZA 
Acadêmicos: Andressa Gabriel Cardoso 
 Jóice da Silva Zanelatto 
 Katya Amabili Corrêa 
 
 
 
 
 
 
Professor Orientador: Alessandro de Oliveira Limas. 
1. Introdução 
• Os efluentes emitidos pelas indústrias são controlados 
conforme a resolução CONAMA (Conselho Nacional do meio 
ambiente) nº 357, de 17 de março de 2005, esta estabelece limites 
para lançamentos de efluentes de estações de tratamento de 
esgoto (ETE) em corpos receptores. 
 
• A composição dos efluentes industriais varia de acordo com o 
ramo de atividade exercida, podendo resultar em efluentes 
reutilizáveis ou em substâncias carregadas de produtos químicos 
que devem ser tratados. 
 
1. Introdução 
• A DQO avalia a quantidade de OD (oxigênio dissolvido) 
consumido em meio ácido que leva assim a degradação da 
matéria orgânica, ou seja, a concentração da matéria orgânica 
oxidada. 
 
• Utiliza-se K2Cr2O7 (dicromato de potássio) em algumas técnicas 
para determinação da DQO, pois além de ser um forte agente 
oxidante e também tem fácil manipulação. 
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1. Introdução 
• As análises de DQO podem sofrer interferência por meio da 
existência de traços de matéria orgânica existentes na vidraria, 
os quais são eliminados quando feita a prova em branco, como 
também a presença de sulfato de prata que pode reagir com 
cloreto, iodeto e brometo produzindo precipitados e diminuindo 
a sua ação catalítica. 
• A DBO representa a quantidade de oxigênio necessário para que 
ocorra a oxidação da matéria prima biodegradável por meio 
aeróbico, ou seja, por microrganismos. Esse método é o mais 
usado para medir a poluição e também é muito importante para 
verificar-se a quantidade de oxigênio necessária para estabilizar 
a matéria orgânica. 
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1. Introdução 
• A principal diferença nos métodos de DQO e DBO é que 
enquanto o DQO mede a quantidade de reagente necessário para 
a oxidação por reação química o DBO mede a quantidade de 
oxigênio para degradar a matéria orgânica por bioquímica 
(microrganismos). 
 
• Na prática realizada no dia 28 de agosto, foram analisados os 
parâmetros citados em uma amostra de efluente tratado de uma 
empresa de produtos de limpeza. 
 
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2. Metodologia 
2.1. Análise de DQO 
 
• Foram necessárias vidrarias dedicadas para realização das 
análises; 
• Realizou-se a digestão da amostra em Termo Reator de tubos de 
ensaio a 148 ºC. 
• Realizou-se leitura em equipamento de Colorimetria – 
Spectroquant Pharo 300 Merck (25 – 1500 mg/L). 
 
2.1. Análise de DBO 
 
• Homogeneizou-se a amostra. 
• Mediu-se na proveta o volume, correspondente ao valor de 
DQO determinado anteriormente, 43,5 mL da amostra. 
• Adicionou-se a amostra em uma garrafa âmbar sob quantidade 
suficiente de microrganismos e nutrientes a temperatura 
controlada de 20 ± 1ºC; 
• Utilizou-se agitação com auxilio de barras magnéticas 
(peixinhos) para que o O2 presente se dissolvesse no líquido. 
• Adicionou-se NaOH em um reservatório de borracha para 
absorção do CO2 exalado durante o processo de degradação da 
matéria; 
• A diferença de pressão exercida é medida pelo sensor Oxitop, 
que foi encaixado na garrafa âmbar. 
Figura 2: Medição De DBO Por Respirometria Oxitop Is12 
Fonte: <http://www.marte.com.br> 
3. Resultados e Discussões 
• Inicialmente a amostra foi colocada no espectrofotômetro na 
faixa de 100-1500 mg/L. 
 
• Resultou-se em uma DQO de 894 mg/L. 
 
• Nas legislações para efluentes, tanto no Código Estadual do 
Meio Ambiente de Santa Catarina, na Lei nº 14,675, de 13 de 
abril de 2009, quanto no CONAMA, na resolução nº 430 de 13 
de maio de 2011, não há um limite máximo permitido para 
DQO. 
22/09/2018 
SELEÇÃO DE VOLUME DA AMOSTRA 
Volume de Amostra (mL) Medida DQO (mg/L) Fator de Escala do 
Respirômetro 
432 0 – 40 1 
365 0 – 80 2 
250 0 – 200 5 
164 0 – 400 10 
95 0 – 800 20,1 
43,5 0 – 2000 50,3 
22,7 0 – 4000 100,5 
3.1. Tabelas e Cálculos 
Fonte: Dos autores, 2018. 
3.1. Tabelas e Cálculos 
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VALOR LIDO NO OXITOP (DBO) 
1º Dia 7 
2º Dia 7 
3º Dia 7 
4º Dia 8 
5º Dia 8 
Fonte: Dos autores, 2018. 
CÁLCULO DBO 
Valor lido x Fator = DBO5 em mg/L 
8 x 20,1 = 160,8 mg/L 
Fonte: Dos autores, 2018. 
3. Resultados e Discussões 
• Na lei nº 14.675 de 13 de abril de 2009 do Código Estadual do 
Meio Ambiente de Santa Catarina, art. 177, estabelece que os 
efluentes somente podem ser lançados obedecendo as 
condições previstas. 
• DBO – amostra incubada por 5 dias a 20°C, no máximo de 60 
mg/L, sendo que este limite somente pode ser ultrapassado no 
caso de efluente de sistema de tratamento biológico que reduza 
a carga poluidora em termos de DBO em no mínimo 80% 
(oitenta por cento). 
• A amostra de efluente analisado ultrapassou o limite, no 
entanto, foi somente analisado o efluente de saída. 
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APRESENTAÇÃO DE RESULTADOS 
Análises 
Resultados 
Aula Prática 
DQO 894 mg/L 
DBO 160,8 mg/L 
Relação DQO/DBO 5,56 
• Os resultados de DQO são maiores ou iguais aos resultados de DBO, 
pois trata-se de uma oxidação química onde todo o material existente 
no efluente é oxidado, sendo assim seus resultados se tornam maiores 
que o do método DBO. 
3.1. Tabelas e Cálculos 
Fonte: Dos autores, 2018. 
• Conforme relação de DQO/DBO o tratamento melhor indicado para o 
efluente tratado coletado de empresa de produtos de limpeza é o 
físico-químico. 
RELAÇÃO DQO/DBO 
< 2,5 Tratamento Biológico 
2,5 à 5 Cuidados na escolha do tratamento biológico 
> 5,0 Tratamento Físico-químico 
3.1. Tabelas e Cálculos 
Fonte: Dos autores, 2018. 
4. Conclusão 
• Na análise de DBO, são necessários cinco dias para obtenção 
dos resultados. 
 
• No entanto, esse parâmetro é mais representativo e está 
regulamentado pela lei nº 14.675 de 13 de abril de 2009 do 
Código Estadual do Meio Ambiente de Santa Catarina, no Art. 
177, em 60 mg/L. 
 
• Na amostra analisada, a DBO obtida foi de 160,8 mg/L, muito 
superior ao limite de legislação permitido. Portanto, há um 
excesso de matéria orgânica presente na amostra. 
 
4. Conclusão 
• As medidas obtidas de DBO e DQO, estão relacionadas com a 
quantidade de matéria orgânica presente em uma amostra e, 
portanto, são indicativos de poluição em um efluente. 
 
• A DQO não é um parâmetro regulamentado, todavia ea está 
relacionada com a DBO e é mais facilmente medida e o 
resultado da análise é obtido rapidamente. 
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5. Referências 
• AMERICAN PUBLIC HEALTH ASSOCIATION; AMERICAN WATER WORKS 
ASSOCIATION; Standard methods: for the examination of water and wastewater. 22. ed. 
Washington, DC: APHA, 2012. 
 
• BACCAN, Nivaldo. Química analítica quantitativa elementar. 3. ed. rev. e ampl. São Paulo: 
E. Blücher, 2001. 308 p. 
 
• HARRIS, Daniel C. Análise química quantitativa. 8. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2012 
 
• OPERSAN. A Importância da Escolha Certa do Tipo de Tratamento de Efluentes. 
Disponível em: <http://info.opersan.com.br/a-import%C3%A2ncia-da-escolha-certa-do-tipo-
de-tratamento-de-efluentes> Acesso em: 17 de set. de 2018. 
 
• PORTAL TRATAMENTO DE ÁGUA. Determinação da Demanda Bioquímica de Oxigênio 
– DBO. Disponível em: <https://www.tratamentodeagua.com.br/artigo/determinacao-da-
demanda-bioquimica-de-oxigenio-dbo/> Acesso em: 20 de set. de 2018. 
 
• Código Estadual do Meio Ambiente, LEI Nº 14.675, de 13 de abril de 2009. Disponível em: 
<http://www.institutohorus.org.br/download/marcos_legais/Lei%2014.675%20Codigo_ambiental_SC.pdf> . Acesso em: 21 de set. de 2018. 
 
 
DQO E DBO EM EFLUENTE DE 
INDÚSTRIA DE PRODUTO DE 
LIMPEZA 
Acadêmicos: Andressa Gabriel Cardoso 
 Jóice da Silva Zanelatto 
 Katya Amabili Correa 
 
 
 
 
 
 
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