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* Tecnologia de Fabricação de Balas * Produção de Balas e Caramelos Balas e Caramelos: Denominam-se balas e caramelos as preparações à base de pasta de açúcar fundido, de formatos variados e de consistência dura ou semidura, com ou sem adição de outras substâncias permitidas. * Produção de Balas e Caramelos Balas e Caramelos: Produtos: Bala dura, “drops”, pirulito, bala mole, caramelo, “toffee”, balas e caramelos recheados, balas de goma, bala de goma de amido ou bala americana, pastilhas, confeitos, marzipan, torrone, “nougatine”, crocante, pé-de-moleque, paçoca, “marshmallow”, “foundant” de leite * Balas duras: composição básica Principal característica duro e quebradiço, transparente ou translúcido. Definições * Balas duras Drops: Prensada em formato característico Pirulito: Formato característico e sustentado por uma haste. Definições * Bala mastigável: composição básica Diferença com a dura: To cozimento <; > % U final, possui gordura na formulação produtos mastigáveis e de dissolução mais lenta. Definições * Caramelo: base de leite, açúcares, manteiga ou gorduras comestíveis, submetido a cocção até o grau de consistência adequada. Pode ter adição de amido (3%) e outras substâncias. Definições Toffee: caramelo submetido a cocção mais prolongada * Balas Balas duras – Simples – Drops – Pirulitos – Recheadas Balas moles – Aeradas – Mastigáveis – Cristalizadas – Recheadas – Caramelos de leite * Diferenças nas formulações entre balas duras e balas mastigáveis ? ? ? Ingredientes Teor de umidade Temperatura Processo Ingredientes * Balas - Matérias-primas Sacarose Xarope de glicose Leite e derivados Gordura Emulsificante Ácido Corante Aroma Agentes de aeração e mastigação * Balas - Matérias-primas Sacarose Ingrediente geralmente utilizado em maior quantidade em balas; Principais funções são conceder dulçor e corpo às balas Açúcar invertido (sacarose + frutose) * Sacarose Agente de doçura e de corpo Balas duras translúcidas sacarose com alto grau de pureza e baixo conteúdo de cinzas. Ingredientes Açucares * Balas - Matérias-primas Xarope de Glicose Quanto > o D.E do xarope, > o dulçor, < a viscosidade, > a higroscopicidade. Utilizado em geral objetivando: Controlar o dulçor do produto final; Controlar a cristalização da sacarose; Aumentar a solubilidade da calda no preparo das balas. * Xarope de glicose Propriedade anticristalizante Brasil xarope de glicose mais comercializado para fabricação de balas e confeitos = 38- 40 DE. Ingredientes Açucares * Leite e derivados Atribuir sabor ao produto Melhorar a plasticidade Enriquecer o produto Promover a reação de Maillard Indiretamente reduzir a percentagem de açucares redutores. Tipos de derivados lácteos em balas Ingredientes * Gorduras Suavidade e plasticidade a massa Evitar que a massa pegue nas máquinas, papel de embalagem Dissolver e manter os aromas Baixar a viscosidade Ingredientes * Fatores importantes na especificação de gorduras para elaboração de balas: Performance de textura durante a degustação Flavour liberado durante a degustação Shelf-life do produto Preço Gorduras Ingredientes * Emulsificantes possuem porção hidrofílica e lipofílica Homogeneização perfeita entre gordura e água. Estabilizar a emulsão evitando separação da gordura. Plasticidade e suavidade ao produto. Distribuir melhor o aroma Ingredientes * Antioxidantes Funções Recomenda-se a sua utilização em produtos com teor de gordura superior a 8% Com ingredientes como amendoim, castanhas, coco e derivados BHA e BHT Teor máximo permitido – 0,02% Ingredientes * Corantes Funções Corantes para balas devem apresentar as seguintes características: Resistir ao dióxido de enxofre Ser estável a ação de luz e calor Ser estável ao pH ácido Não ser degradável Ingredientes * Os corantes são classificados em: Corantes orgânicos naturais (C.I) Corantes orgânicos sintéticos Caramelo elaborado a partir do aquecimento de carboidratos Corantes Ingredientes * Corantes artificiais Vermelho 40 Vermelho eritrozina Bordeaux S Amarelo crespúsculo Amarelo tartrazina Azul indigotina Azul brilhante Corantes Ingredientes * Aromatizantes funções três pontos essenciais para bons resultados escolha de um bom aroma, incorporação do aroma à produção no momento certo acréscimo de uma quantidade adequada do aroma Ingredientes * Acidulantes Funções Conferir e/ou realçar sabor em balas frutais Utiliza-se principalmente cítrico e láctico Sete ácidos permitidos cítrico, tartárico, lático, málico, ácido acético, ácidos benzóico e sórbico Ingredientes * Balas tipo goma Produtos cuja textura varia de acordo com o agente gelificante utilizado. Em geral, contêm entre 14 e 20% de umidade. Principais agentes gelificantes: Amido Gelatina Pectina Goma Arábica (goma acácia) Ágar Alginato * Balas tipo goma Funções dos agentes gelificantes: Gelificam e espessam; Estabilizam prevenindo a sinerese, Fixam os sabores; Inibem a cristalização da sacarose, concedendo transparência e brilho. * O processo de fabricação de balas duras compreende as seguintes etapas: Pesagem dos ingredientes Mistura e dissolução dos ingredientes Cozimento da massa Temperagem Moldagem estampadas ou depositadas Resfriamento Embalagem Processamento de Balas duras * Pesagem de açúcar cristal, xarope de glucose, corante, aromatizante e acidulante. A pesagem é feita em balanças digitais para os aditivos, enquanto que, para os xaropes de açúcares são utilizados recipientes (baldes) de 50 L. Processamento de Balas duras 1. Pesagem dos Ingredientes * Misturador pré-cozimento (fusão e homogeneização do açúcar e xarope de glucose). Ponto critico do processo – cristalização 2. Dissolução (pré-cozimento) Processamento de Balas duras * Finalidade do processo Dois fatores principais: tempo e temperatura. Sistemas de cozimento descontínuo (tacho aberto à P atm)/ contínuo (vácuo) Continuo – to pode chegar a 145°C e o tempo estimado de 4 min. Descontínuo – tempo maior (inversão da sacarose) 3. Cozimento Processamento de Balas duras * Redução da temperatura para a etapa de bastonagem. plasticidade ideal para ser trabalhada. 4. Temperagem Processamento de Balas duras * Sistemas extração contínua ou descontínua Mesas de resfriamento (sistema descontínuo) redução de TºC e adição de ingredientes (aromatizante, corante e acidulante). Esteiras de resfriamento da massa - já adicionada de aditivos (sistema contínuo) 4. Temperagem Processamento de Balas duras * Mesas de resfriamento Mesas de aço carbono * Bastonadeiras Equipamentos para dar forma a massa da bala temperada., mantendo to ideal de plasticidade Trafila Dar acabamento final ao cordão de massa formado na bastonadeira, ajustando o seu diâmetro para ser estampado. Estampadora O cordão de massa é cortado e estampado, dando o formato final as balas. 5. Moldagem – Balas Estampadas Processamento de Balas duras * As balas são direcionadas as esteiras de resfriamento. ventiladores para a redução da temperatura 70 a 90ºC Pode haver em algumas indústrias sistemas automáticos de classificação por peso e tamanho. 6. Resfriamento Processamento de Balas duras * Verificação das balas defeituosas Embalagem Processamento de Balas duras A embalagem primária utilizada pode ser de polipropileno torção (PPT) sem metalização e sem utilização de forro. * As balas são ensacadas em sacos de 1Kg conferidas através da balança e posteriormente empacotadas em fardos com 20 pacotes de 1Kg, para seguirem à expedição. Expedição Processamentode Balas duras * Balas duras CRISTALIZAÇÃO: Principais causas Balanço de açúcares; Problemas na estocagem: oscilações de temperatura; Absorção de umidade; Diluição do filme externo; Migração de água para o interior da bala; Início da formação de cristais na película externa Núcleos de cristalização = formação de cristais em toda bala. * Balas mastigáveis levam gordura em sua formulação, apresentando-se com uma textura macia. O cozimento é mais brando resultando em produtos com maior umidade residual. O processo exige um tratamento mecânico da massa. Processamento de Balas mastigáveis * O processo de fabricação de balas mastigáveis compreende as etapas: Mistura e dissolução dos ingredientes Cozimento da massa Temperagem Estiramento da massa Moldagem/Embalagem Processamento de Balas moles * Cozimento A temperatura de cozimento utilizada varia de 119 a 123ºC. Temperagem A massa é resfriada o mais rapidamente possível até alcançar uma temperatura de 50ºC a 70ºC Processamento de Balas mastigáveis * Estiramento da massa Ocorre inclusão de ar na massa formando-se uma emulsão água/óleo Estiramento muito prolongado resfriamento muito rápido da massa cristalização do açúcar e bala quebradiça. Processamento de Balas mastigáveis * Puxador vertical para balas mastigáveis * Moldagem e embalagem No caso das balas moles as etapas de moldagem e embalagem devem ser realizadas em uma única máquina em função da temperatura - devendo ser embalada o mais frio possível (30 a 40oC) Processamento de Balas mastigáveis * PONTOS CRÍTICOS DE INFLUÊNCIA NA QUALIDADE DO PRODUTO FINAL Proporção dos ingredientes O balanço incorreto entre a proporção de açúcar (sacarose) e de xarope de glicose presentes na formulação pode levar à cristalização. A proporção de açúcar: xarope, em base seca, neste tipo de produto varia de 70:30 até 45:55. * PONTOS CRÍTICOS DE INFLUÊNCIA NA QUALIDADE DO PRODUTO FINAL Cozimento da massa Dois pontos importantes devem ser levados em consideração, o tempo e a temperatura de cozimento: o xarope de açúcares deve ser cozido no menor tempo e na maior temperatura possível. diminui-se a taxa de inversão da sacarose, retardando-se problemas posteriores de mela e cristalização do produto final. * PONTOS CRÍTICOS DE INFLUÊNCIA NA QUALIDADE DO PRODUTO FINAL Resfriamento da massa menor será o grau de inversão da sacarose. adquirir a plasticidade ideal para ser estampada * PONTOS CRÍTICOS DE INFLUÊNCIA NA QUALIDADE DO PRODUTO FINAL Adição de corantes A estabilidade da cor após o aquecimento pode ser um problema em confeitos duros. minimizar a exposição a temperaturas elevadas, que pode causar a degradação dos corantes. * PONTOS CRÍTICOS DE INFLUÊNCIA NA QUALIDADE DO PRODUTO FINAL Embalagem barreira à luz e barreira ao vapor d’água manutenção da cor, Porém reduz sua atratividade na venda. * PONTOS CRÍTICOS DE INFLUÊNCIA NA QUALIDADE DO PRODUTO FINAL Estocagem A umidade e a temperatura do ambiente de estocagem são fatores que interferem na qualidade do produto final. local mais apropriado para o armazenamento : pouca luz e pouca umidade. * POSSÍVEIS ALTERAÇÕES NO PRODUTO FINAL Mela e Cristalização Sabor e odor desagradáveis Cor Deterioração microbiana * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * *
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