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CRISTAIS Precipitação de sais da urina Alteração de pH, temperatura e concentração A maioria não tem importância clínica Amostras a temperatura ambiente ou refrigeradas Necessária a identificação: alguns são anormais Identificação do pH Recurso útil na identificação Cristais de urina ácida Cristais de urina alcalina Cristais normais Urina alcalina ou ácida Cristais anormais Urina ácida ou neutra URINA ÁCIDA Uratos Uratos amorfos Ácido úrico Urato de sódio •Amarelo •Castanho avermelhado URATOS URINA ÁCIDA – Ácido úrico Pode aparecer em pacientes normais Patologias: ◦ Gota ◦ Elevado metabolismo de purina ◦ Febre aguda ◦ Nefrite crônica ◦ Síndrome de Leish-Nyhan ( falta da hipoxantina guanina fosforiboxiltransferase - HPG). URINA ÁCIDA – Diamante, prisma rombóide ou roseta Pode ter seis faces ◦ Não confundir com cistina Solúveis em hidróxido de sódio Insolúveis em álcool, ác. clorídrico e ác. acético URINA ÁCIDA – Uratos amorfos Não têm importância clínica Geralmente são de sódio, potássio, magnésio ou cálcio. Aspecto granular vermelho amarelado Solúveis em álcali e a 60ºC Cristais amorfos pH <7= Uratos pH >7= Fosfatos URINA ÁCIDA – Uratos de sódio Podem apresentar forma cristalina ou amorfa Agulhas incolores ou amarelas Prisma delgado ou agrupados Não tem importância clínica URINA ÁCIDA – Oxalato de cálcio Incolores, octaédrico ou em forma de envelope. Raramente aparece em forma oval ou de haltere Urina ácida ou neutra ◦ Ocasionalmente em urina alcalina Solúveis em ác. clorídrico Insolúvel em ác. acético URINA ÁCIDA – Oxalato de cálcio Podem estar presentes normalmente ◦ Alimentação: tomate, laranja, alho, espinafre, ruibarbo e aspargo. Sugestivos de cálculo urinário Patologias: ◦ Diabetes melito ◦ Doença hepática ◦ Doença renal crôniva grave ◦ Intoxicação por etilenoglicol Aumentados em altas doses de vitamina C Formam um “x” no centro Envelope URINA ALCALINA Fosfatos amorfos Fosfato triplo Fosfato de cálcio FOSTATOS URINA ALCALINA - Fosfato triplo Fosfato amônio magnesiano Encontrados em urina normal Podem causar cálulos Patologias: ◦ Cistite ◦ Pielonefrite ◦ Próstata aumentada ◦ Urina retida na bexiga URINA ALCALINA - Fosfato triplo Urinas neutras ou alcalinas Incolores, de 3 a 6 lados Extremidades oblíquas Solúveis em ácido acético Tampa de caixão URINA ALCALINA – Fosfatos amorfos Sem importância clínica Em quantidade, produz turvação branca a olho nú Configuração amorfa e não cristalina Sem formato definido Visualmente indistíguíveis dos uratos amorfos ◦ Distinção pelo pH Fosfato amorfo: solúvel em ácido acético Uratos amorfos: insolúvel em ácido acético Cristais amorfos pH <7= Uratos pH >7= Fosfatos URINA ALCALINA – Fosfato de cálcio Podem estar presentes em pacientes normais Podem causar cálculos Prismas longos, delgados e incolores Arranjo em roseta, estrela ou agulha Solúvel em ácido acético diluído Arranjo em roseta URINA ALCALINA – Carbonato de cálcio Não tem importância clínica Morfologia esférica ou em haltere Pequeno e incolor ou grande massa granulosa Maiores que os amorfos Unidos pelas bordas Adição de gás após adição do ácido acético Haltere URINA ALCALINA – Biurato de amônio Urina alcalina ou neutra ◦ Ocasionalmente em urina ácida Só são anormais se encontrados em urina recém- eliminada. Corpos esféricos com longas espículas ◦ Pode ser encontrado sem espícula Castanho-amarelados Dissolvidos pelo aquecimento e em ác. acético urina ácida ou neutra Doenças hepáticas, erros do metabolismo ou doenças renais Hemossiderina Cistina Colesterol Leucina Tirosina Bilirrubina Sulfonamidas Corante radiográfico Ampicilna Hepatopatias graves Anemias Falta de reabsorção de cistina (cálculo renal) Pacientes mal hidratados HEMOSSIDERINA Aparece nas anemias ◦ Destruição de hemácias Grânulos castanho-amarelados Pode aparecer em cls epiteliais e cilindros Confirmado com corante azul da prússia CISTINA Cistinúria congênita ◦ Erro metabólico que impede a reabsorção tubular Podem causar cálculos Placas exagonais Solúvel em ác. clorídrico e amônia ◦ Ác. úrico é insolúvel em amônia Detectada quimicamente pelo cianeto de sódio COLESTEROL Ruptura tissular ◦ Nefrite Quilúria ◦ Ruptura dos vasos linfáticos Placas grandes, achatadas e transparentes Bordas com chanfraduras Filme na superfície da urina LEUCINA Síndrome de má absorção de metionina Odor de malte ou tabaco Urina em xarope de bordo Doenças hepáticas graves ◦ Cirrose, hepatite, atrofia do fígado Esferas com estrias radiais altamente refrigentes Amarelo ou castanho Solúvel em ác. acético ou álcool quentes TIROSINA Doença hepática grave Tirosinose Síndrome de má absorção de metionina ◦ Odor de malte ou tabaco Agulhas finas, em feixe ou agrupadas Agrupamento de cor negra Solúvel em hidróxido de amônio e ác. clorídrico BILIRRUBINA Doenças hepáticas Agulhas ou grânulos Vermelhos ou castanhos-amarelados SULFONAMIDAS Atualmente são mais solúveis Raramente formam cristais Feixes de agulhas com ligação excêntrica Transparente ou castanha Solúveis em acetona Hypaque Renografin Até 3 dias após a injeção Agulhas pleomórficas ◦ Isoladas ou em feixes Elevam a densidade da urina ◦ > 1.050 AMPICILINA Agulhas longas, finas e incolores Formam feixe após a refrigeração
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