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AssiAula IV - Doenças Cardiovasculares

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Promoção e Prevenção de Doenças e Agravos a Saúde do Adulto/Idoso, Família, DST/AIDS 
Profª Ms. Bárbara C. G dos Santos 1º sem/2018 
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NA PROMOÇÃO E PREVENÇÃO PARA AS ALTERAÇÕES DO 
PACIENTE ADULTO/IDOSO NO SISTEMA CARDIOVASCULARES 
Este guia tem material orientador para estudo da disciplina de Promoção e Prevenção de Doenças 
e Agravos a Saúde do Adulto/Idoso, Família, DST/AIDS, não substitui as referências indicadas na 
ementa, nem dispensa estudo aprofundado a partir da busca de fontes disponíveis. 
OBJETIVOS 
 Discutir os Processos Fisiopatológicos dos Distúrbios Cardiovasculares. 
 Debater o papel do Enfermeiro dentro das Ações de Promoção e Prevenção para Saúde dos 
pacientes portadores dos Distúrbios Cardiovasculares. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A partir do discutido na aula teórica faça um resumo 
sobre a anatomia e fisiologia do Sistema 
Cardiovascular (SCV). Lembre-se de escrever sobre as 
estruturas anatômicas e funções do SCV: 
Promoção e Prevenção de Doenças e Agravos a Saúde do Adulto/Idoso, Família, DST/AIDS 
 
2 
Profª Ms. Bárbara C. G dos Santos 
Doenças Cardiovasculares (DCVs) 
De acordo com a Organização Pan-Americana de Saúde – OPAS (2017) são a principal causa de morte 
no mundo: mais pessoas morrem anualmente por essas enfermidades do que por qualquer outra causa. 
Estima-se que 17,7 milhões de pessoas morreram por doenças cardiovasculares em 2015, representando 31% 
de todas as mortes em nível global. Desses óbitos, estima-se que 7,4 milhões ocorrem devido às doenças 
cardiovasculares e 6,7 milhões devido a acidentes vasculares cerebrais (AVCs). 
Mais de três quartos das mortes por doenças cardiovasculares ocorrem em países de baixa e média renda. Das 
17 milhões de mortes prematuras (pessoas com menos de 70 anos) por doenças crônicas não transmissíveis, 
82% acontecem em países de baixa e média renda e 37% são causadas por doenças cardiovasculares. 
A maioria das doenças cardiovasculares pode ser prevenida por meio da abordagem de fatores 
comportamentais de risco – como o uso de tabaco, dietas não saudáveis e obesidade, falta de atividade física e 
uso nocivo do álcool –, utilizando estratégias para a população em geral. 
Para as pessoas com doenças cardiovasculares ou com alto risco cardiovascular (devido à presença de um ou 
mais fatores de risco como hipertensão, diabetes, hiperlipidemia ou doença já estabelecida) é fundamental o 
diagnóstico e tratamento precoce, por meio de serviços de aconselhamento ou manejo adequado de 
medicamentos. www.paho.org, 2017. 
 
 
 
 
 
 
Taxa de mortalidade no Brasil por doença 
cardiovascular (DCV) e distribuição por causas no ano 
de 2013 
Legenda: DIC – doenças isquêmicas do coração; DCbV – 
doença cerebrovascular; DH – doenças hipertensivas; ICC 
– insui ciência cardíaca congesi va; DCV – doenças 
cardiovasculares. 
Fonte: 7ª Diretriz brasileira de hipertensão; 2016. 
Promoção e Prevenção de Doenças e Agravos a Saúde do Adulto/Idoso, Família, DST/AIDS 
 
3 
Profª Ms. Bárbara C. G dos Santos 
 
Liste os Fatores de risco para Alterações do SCV 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Exame Físico do Sistema Cardiovascular (SCV) 
ANAMNESE 
A queixa do paciente vai orientar a entrevista para alguns dos sintomas 
cardinais da doença cardíaca, que seguem: 
 Precordialgia - Dor torácica 
 Dispnéia - Cansaço / Falta de ar / Ortopnéia / DPN 
 Síncope ou pré Sincope - Desmaio, lipotímia, ausência, distúrbios visuais 
 Palpitação - Sensação de taquicardia, falhas nos batimentos 
 Edema - Inchaço dos membros e/ou face 
 Cianose - Coloração azulada da pele 
Alguns fatores de risco - necessariamente deve ser perguntado sobre a presença de: 
 Diabetes 
 Dislipidemia 
 Tabagismo 
 Obesidade 
 Hipertensão Arterial 
 Fatores de risco familiares
 
Risco Cardiovascular Global 
 A avaliação do risco cardiovascular (CV) deve ser realizada em pessoas adultas com idade entre os 40 e 65 anos 
(valor de 40 e 65 incluídos no intervalo). 
 A equipe de saúde deverá utilizar o SCORE (Systematic Coronary Risk Evaluation) quando for adequado. 
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________ 
Promoção e Prevenção de Doenças e Agravos a Saúde do Adulto/Idoso, Família, DST/AIDS 
 
4 
Profª Ms. Bárbara C. G dos Santos 
 Facilitar a consulta clínica diária e operacionalizar planos de intervenção. 
 
Risco Cardíaco pelo Escore de Framingham 
Os estudos epidemiológicos realizados na cidade americana de Framingham (Framingham Heart Study) no final da 
década de 1940 foram o primeiro passo para estabelecer a base de conhecimentos que correlaciona os fatores de 
risco e as DCV. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Escore de Framingham 
Este mede o risco de uma pessoa apresentar angina, infarto do miocárdio ou morrer de doença cardíaca 
em 10 anos. 
• Baixo escore é inferior a 10% 
• Intermediário escore entre 10 e 20% 
• Alto quando é superior a 20%. 
 
Promoção e Prevenção de Doenças e Agravos a Saúde do Adulto/Idoso, Família, DST/AIDS 
 
5 
Profª Ms. Bárbara C. G dos Santos 
Entre os fatores de risco, existem aqueles considerados como alto risco cardiovascular, risco intermediário 
ou baixo risco 
 
 
Síndrome Metabólica (SM) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SM: aumento da pressão arterial, distúrbios do metabolismo dos 
glicídios e lipídios, excesso de peso. Estão associados ao aumento 
da morbimortalidade cardiovascular! 
 
 
 
“[...] é um transtorno complexo representado por um 
conjunto de fatores de risco cardiovasculares, usualmente 
relacionados à deposição central de gordura e à resistência à 
insulina, devendo ser destacada a sua importância do ponto 
de vista epidemiológico. ” 
 I Diretriz Brasileira de Diagnóstico e Tratamento da Síndrome Metabólica, SBC, 
2005. 
 
 
Promoção e Prevenção de Doenças e Agravos a Saúde do Adulto/Idoso, Família, DST/AIDS 
 
6 
Profª Ms. Bárbara C. G dos Santos 
 
 
Resistência Insulínica: 
 A insulina é responsável por se ligar a um receptor específico na membrana das células para que a 
glicose que está fora consiga entrar. 
 Na resistência à insulina a glicose não consegue entrar 
para as células, não é utilizada aumentado assim a 
glicemia sérica. 
 
 
OBSERVAÇÕES:_________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________ 
Promoção e Prevenção de Doenças e Agravos a Saúde do Adulto/Idoso, Família, DST/AIDS 
 
7 
Profª Ms. Bárbara C. G dos Santos 
Obesidade 
A obesidade é caracterizada pelo acúmulo excessivo de gordura corporal no 
indivíduo. Para odiagnóstico em adultos, o parâmetro utilizado mais 
comumente é o do índice de massa corporal (IMC). 
“A acumulação excessiva de tecido adiposo (obesidade) deriva de um aporte 
calórico excessivo e crónico de substratos combustíveis presentes nos 
alimentos e bebidas (proteínas, hidratos de carbono, lipídios e álcool) em 
relação ao gasto energético (metabolismo basal, efeito termogênico e atividade física) [...]” 
IMC é calculado dividindo-se o peso do paciente pela sua altura elevada ao quadrado. É o padrão utilizado pela 
Organização Mundial da Saúde (OMS): 
 
 
 
Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) 
 
Hipertensão arterial sistêmica (HAS) é uma condição clínica multifatorial 
caracterizada por níveis elevados e sustentados de pressão arterial (PA). 
Associa-se frequentemente a alterações funcionais e/ou estruturais dos 
órgãos-alvo (coração, encéfalo, rins e vasos sanguíneos) e a alterações 
metabólicas, com consequente aumento do risco de eventos cardiovasculares fatais e não-fatais. 
 
Promoção e Prevenção de Doenças e Agravos a Saúde do Adulto/Idoso, Família, DST/AIDS 
 
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Profª Ms. Bárbara C. G dos Santos 
PRESSÃO ARTERIAL: O QUE É ? 
______________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________ 
6ª Diretrizes de Monitorização Ambulatorial da Pressão Arterial e 4ª Diretrizes de Monitorização 
Residencial da Pressão Arterial 
Volume 110, Nº 5, Suplemento 1, Maio 2018 
A pressão arterial (PA) pode variar durante o dia em decorrência da interação de vários que vão desde fatores 
fisiológicos até os comportamentais e ambientais. 
Existe uma variação contínua da PA batimento a batimento, de acordo com as atividades do 
indivíduo e, em hipertensos, essa variabilidade apresenta maior amplitude do que em 
normotensos, estando relacionada a pior prognóstico. 
Volume 110, Nº 5, Suplemento 1, Maio 2018. 
 
Para diagnosticar HAS os métodos mais utilizados são as medidas da PA casual (residência) ou no consultório, apesar 
de consideradas procedimento-padrão para o diagnóstico dos vários tipos de comportamento da PA e para o 
seguimento de pacientes hipertensos, está sujeita a inúmeros fatores de erro, destacando-se a influência do 
observador e do ambiente onde a medida é realizada. Por isso a diretriza citada acima orienta a execução de dois 
desses métodos de ampla utilização na prática clínica: Monitorização Ambulatorial da Pressão Arterial (MAPA) de 24 
horas e Monitorização Residencial da Pressão Arterial (MRPA). 
Volume 110, Nº 5, Suplemento 1, Maio 2018. 
 
De acordo com a diretriz a hipertensão verdadeira é definida quando são registrados valores sistematicamente 
anormais de PA no consultório (≥ 140/90 mmHg) e médias igualmente anormais de 24 horas pela MAPA (≥ 130/80 
mmHg) ou pela MRPA (≥ 135/85 mHg). Destacando que de acordo a American Heart Association (AHA) publicaram 
uma nova diretriz sobre hipertensão com uma nova definição que considera hipertensão arterial estágio 1 a pressão 
arterial sistólica de 130 a 139 mmHg ou a diastólica de 80 a 89 mmHg, hoje já muito utilizada para a classificação da 
HA. 
A AHA ainda faz referencia a importância do uso manguito de tamanho correto para verificação da PA, conforme o 
quadro a seguir: 
Promoção e Prevenção de Doenças e Agravos a Saúde do Adulto/Idoso, Família, DST/AIDS 
 
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Profª Ms. Bárbara C. G dos Santos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: http://ahajournals.org by on September, 2018 
Classificação da HAS de acordo com AHA: 
 
 
O objetivo primordial do tratamento da hipertensão arterial é a redução da morbidade e da mortalidade 
Cardiovasculares. 
 Inibidores da Enzima conversora de angiotensina – IECA Captopril, Ramipril, Enalapril. 
 Bloqueador da Angiotensina 2 – Losartana, Valsartana, Candesartan 
 Diuréticos: Espironolactona; Hidroclorotiazida – HCTZ, Clortalidona; Furosemida. 
Promoção e Prevenção de Doenças e Agravos a Saúde do Adulto/Idoso, Família, DST/AIDS 
 
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Profª Ms. Bárbara C. G dos Santos 
 Betabloqueadores: Propranolol – PP; Carvedilol; Atenolol em vigência de Insuficiência 
Coronariana e/ou Insuficiência Cardíaca. 
 Antagonistas dos canais de cálcio: Anlodipino. 
 Inibidores adrenérgicos: Clonidina. 
 
Monitorização Ambulatorial da Pressão Arterial (MAPA) 
Exame que mede a pressão arterial a cada 20 minutos, durante 24 horas, 
para a obtenção do registro da pressão arterial durante a vigília e o sono. 
Indicação: 
• Analisar o comportamento da pressão arterial não somente durante a vigília 
e o sono, como também durante eventuais sintomas como tontura, dor no peito 
e desmaio. 
• Avaliação da eficácia do tratamento anti-hipertensivo. 
 
 
Circunferência Abdominal 
A obesidade abdominal ou a obesidade androide, é definida pelo aumento de 
tecido adiposo na região abdominal, é considerada um fator de risco para 
diversas morbidades, representando risco individual quando confrontadas 
com outras formas de distribuição de gordura corporal. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Promoção e Prevenção de Doenças e Agravos a Saúde do Adulto/Idoso, Família, DST/AIDS 
 
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Profª Ms. Bárbara C. G dos Santos 
Valores de Referência da Circunferência Abdominal 
 
 
 
 
 
 
 
 
Dislipidemia 
Padrões de elevação de lipídios e lipoproteínas no plasma. As causas primárias (genéticas) e secundárias 
(de estilo de vida e outras) contribuem para as dislipidemias em vários graus. 
 
 
Colesterol “Ruim” x Colesterol “Bom” 
 
Low Density Lipoprotein 
Transporta colesterol oxidado, que permanece na circulação. Quando seu nível se eleva se deposita na parede 
arterial. 
Transporta os triglicerídeos resíduos do metabolismo dos ácidos graxos, principalmente glicerol. 
LDL < 135 mg/dl 
 
High Density Lipoprotein 
Fabricação de hormônios, anticorpos, das paredes celulares. 
 Transporta colesterol não oxidado para o fígado. 
 Não causam reação inflamatória na parede arterial. 
 HDL > 35 mg/dl 
Triacilglicerol, Triglicerol e Triglicerídeos 
Triacilglicerol é uma combinação de um álcool GLICEROL com um ácido ÁCIDOS GRAXOS. 
Gordura proveniente do metabolismo dos hidratos de: 
Promoção e Prevenção de Doenças e Agravos a Saúde do Adulto/Idoso, Família, DST/AIDS 
 
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Profª Ms. Bárbara C. G dos Santos 
 
 
 
 
 
 
_________________________________________________________________________________ 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Perfil Lipídico 
 
 
 
 
 
 
 
 
Doença Arterial Coronariana - DAC 
Doença arterial coronariana é um processo de obstrução da luz das artérias coronárias por aterosclerose, 
caracterizada por depósito de placa de gordura (ateroma) no endotélio das coronárias, associado a 
 
 
 
 
Observações:___________________
______________________________
______________________________
______________________________
______________________________
______________________________
______ 
Promoção e Prevenção de Doenças e Agravos a Saúde do Adulto/Idoso, Família, DST/AIDS 
 
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Profª Ms. Bárbara C. G dos Santos 
processo inflamatório local, que pode levar a uma obstrução do vaso e interrupção total (necrose) ou 
parcial (isquemia) do fluxo sanguíneo ao músculo do ventrículo esquerdo. 
Síndromes Coronariana Aguda (SCA) 
A SCA é uma síndrome abrangente que inclui Angina, Infarto Agudo do Miocárdio sem e com elevação 
do segmento ST. 
Angina 
A angina é uma síndrome clínica caracterizada por dor ou desconforto em quaisquerdas seguintes 
regiões: tórax, epigástrio, mandíbula, ombro, dorso ou membros superiores. É tipicamente 
desencadeada ou agravada com a atividade física ou estresse emocional, e atenuada com uso de 
nitroglicerina e derivados. 
Classificação Clínica da Dor Torácica 
Angina típica (definitiva) 
• Desconforto ou dor retroesternal; 
• Desencadeada pelo exercício ou estresse 
emocional; e 
• Aliviada com o repouso ou uso de 
nitroglicerina. 
Angina atípica (provável) Presença de somente dois dos fatores acima. 
Dor torácica não cardíaca 
Presença de somente um ou nenhum dos fatores 
acima. 
 
______________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________ 
 
Causas de Angina (outras) 
Promoção e Prevenção de Doenças e Agravos a Saúde do Adulto/Idoso, Família, DST/AIDS 
 
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Profª Ms. Bárbara C. G dos Santos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Infarto Agudo do Miocárdio (IAM) 
É a necrose da célula miocárdica resultante da oferta inadequada de oxigênio ao músculo cardíaco. 
 
 
______________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________ 
•A falta de hemácias leva a uma diminuição
de O2 para os tecidos cardíacos , isso
aumenta o trabalho do músculo cardíaco.
Anemia
•Aumenta o hormônio da tireóide leva a uma
taquicardia, isso aumenta o trabalho do
músculo cardíaco.
Hipertiroidismo
•A falta de oxigenação (hipóxia) tecidual
aumenta o risco de taquicardia, isso
aumenta o trabalho do músculo cardíaco.
Doença Pulmonar Crônica
Promoção e Prevenção de Doenças e Agravos a Saúde do Adulto/Idoso, Família, DST/AIDS 
 
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Profª Ms. Bárbara C. G dos Santos 
 
Sinais e Sintomas nas SCA 
1. Dor ou desconforto intenso em aperto, opressão, peso ou queimação, podendo irradiar-se para 
pescoço, mandíbula, membros superiores, dorso e estômago 
2. Náuseas 
3. Vômitos 
4. Sudorese 
5. Palidez 
6. Sensação de morte iminente 
7. Obs: a duração da dor é superior a 20 min. Dor com duração inferior a 20 min. sugere angina. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Observações:________________________
__________________________________
__________________________________
__________________________________
__________________________________
__________________________________ 
Promoção e Prevenção de Doenças e Agravos a Saúde do Adulto/Idoso, Família, DST/AIDS 
 
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Profª Ms. Bárbara C. G dos Santos 
Prevenção e Tratamento das Doenças Cardiovasculares (DCV) 
Seguindo o exemplo da OMS, a Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) estabeleceu a meta de reduzir a mortalidade 
cardiovascular em 25% até o ano 2025 e criou a I Diretriz brasileira de prevenção cardiovascular. Acompanhando a 
SBC a Sociedade de Cardiologia do Estado do Rio de Janeiro (SOCERJ) publicou em 2017 o Manual de prevenção 
cardiovascular. São destas duas publicações que destaco as principais formas de prevenção das doenças 
cardiovasculares que devem ser seguidas não somente pelos médicos, mas por toda equipe multidisciplinar. 
 
Tratamento não Medicamentoso da HAS 
 
Fonte: Manual de prevenção cardiovascular, 2017. 
 
Diabetes Mellitus 
 
A população mundial portadora de Diabetes Mellitus (DM) é crescente e se faz mais evidente nos países em 
desenvolvimento. Grupo heterogêneo de doenças que cursam com distúrbio da secreção e/ou aproveitamento de 
insulina pelo organismo. O denominador comum é a hiperglicemia. 
 
 
Promoção e Prevenção de Doenças e Agravos a Saúde do Adulto/Idoso, Família, DST/AIDS 
 
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Profª Ms. Bárbara C. G dos Santos 
 
 
Fonte: Manual de prevenção cardiovascular, 2017. 
 
Referências para diagnóstico de DM 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: Manual de prevenção cardiovascular, 2017. 
 
Medidas não farmacológicas para prevenção e tratamento da DM 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: Manual de prevenção cardiovascular, 2017. 
 
Promoção e Prevenção de Doenças e Agravos a Saúde do Adulto/Idoso, Família, DST/AIDS 
 
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Profª Ms. Bárbara C. G dos Santos 
Obesidade 
 
As mudanças econômicas, sociais, sanitárias e culturais misturadas ao crescente urbano e dificuldade à mobilidade 
social vêm transformando o perfil da população brasileira em um grande número de obesos. O Brasil ocupa o quarto 
lugar entre os países com maior prevalência de obesidade. 
 
Medidas não farmacológicas para prevenção e tratamento da Obesidade 
 
 
Fonte: Manual de prevenção cardiovascular, 2017. 
 
RECOMENDAÇÕES 
 
 
Dislipidemias 
 
Dislipidemia, hipertensão arterial e tabagismo atuam no processo de agressão ao endotélio vascular e originam a placa aterosclerótica. 
O depósito de lipoproteínas na parede arterial é proporcional à concentração das lipoproteínas no plasma, por esse motivo a 
dislipidemia é um fator de risco que traz grande preocupação para equipe multidisciplinar. 
Redução de peso 
Reduzir a ingestão de 
AG saturados 
Reduzir a ingestão de 
AG trans 
Ingestão de 
fitoesteróis 
Ingestão de fibras 
solúveis 
Ingestão de proteínas 
da soja
Aumento da 
atividade física
Promoção e Prevenção de Doenças e Agravos a Saúde do Adulto/Idoso, Família, DST/AIDS 
 
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Profª Ms. Bárbara C. G dos Santos 
 
Os distúrbios lipídicos tanto para o aumento anormal (hiperlipidemias) quanto a redução anormal (hipolipidemias) 
podem ter causas primárias ou secundárias. 
• Causas primárias – o distúrbio lipídico é de origem genética. 
• Causas secundárias – determinada pelo estilo de vida inapropriado, doenças ou fármacos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: Manual de prevenção cardiovascular, 2017. 
 
Tratamento não farmacológico das dislipidemias 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: Manual de prevenção cardiovascular, 2017. 
Promoção e Prevenção de Doenças e Agravos a Saúde do Adulto/Idoso, Família, DST/AIDS 
 
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Profª Ms. Bárbara C. G dos Santos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: Manual de prevenção cardiovascular, 2017. 
 
Tratamento não Medicamentoso do Sedentarismo 
Para a realização de um exercício físico há a necessidade de aumentar a entrada de ar para os pulmões, incrementar 
a circulação sanguínea e ativar vias metabólicas específicas nos músculos esqueléticos, resultando em uma maior 
captação e utilização do O2 (VO2). 
 
 
Redução de peso
Redução da ingestão de 
bebidas alcoólicas
Redução de ingestão de 
açúcares simples
Redução da ingestão de 
carboidratos
Substituição (parcial) de 
ácidos graxos saturados 
por mono e poli-
insaturados 
Aumento da atividade 
física
Promoção e Prevenção de Doenças e Agravos a Saúde do Adulto/Idoso, Família, DST/AIDS 
 
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Profª Ms. Bárbara C. G dos Santos 
Atividade Física x Exercício Físico 
Quantificando o exercício físico e de esporte na anamnese 
 
Uma anamnese bem-feita é fundamental para um bom atendimento em saúde. Não é diferente com a questão do sedentarismo 
e/ou da atividade física, do exercício físico e do esporte. Principais perguntas: 
1. Quantas horas, em média, permanece sentado (trabalhando, estudando ou vendo 
TV/computador/celular)por dia? 
2. Faz algum exercício físico ou pratica algum esporte com regularidade? 
3. Quantas vezes por semana, em média, nos últimos seis a 12 meses? 
4. Aproximadamente por quanto tempo, por vez, para cada tipo de exercício e/ou esporte? 
5. Dê alguma informação adicional sobre a intensidade do exercício, tal como velocidade de 
caminhada e/ou corrida ou ainda, de forma mais genérica, se o exercício é muito intenso, isto é, 
se lhe faz suar, se lhe deixa ofegante ou ainda se lhe dificulta manter uma conversação normal. 
 
Fonte: Manual de prevenção cardiovascular, 2017. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: Manual de prevenção cardiovascular, 2017. 
 
Tabagismo 
 
Parar de fumar é a medida mais eficaz na prevenção das doenças relacionadas ao tabaco. No entanto, não recebe, 
nas consultas médicas, seja em nível ambulatorial seja durante internações, a atenção necessária para que se inicie 
o processo de abandono da causa evitável mais frequente das doenças cardiovasculares (DCV) e de muitos cânceres. 
 
 
 
 
Promoção e Prevenção de Doenças e Agravos a Saúde do Adulto/Idoso, Família, DST/AIDS 
 
22 
Profª Ms. Bárbara C. G dos Santos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: Manual de prevenção cardiovascular, 2017. 
 
 
 
Fonte: Manual de prevenção cardiovascular, 2017. 
 
Terapia cognitivo-comportamental 
 
Neste método mecanismos da dependência e ambivalência são explicados; discutidas as vantagens e desvantagens 
de parar ou seguir fumando, bem como os benefícios da cessação. 
As TCC são estruturadas com apoio de cartilhas, enfocando a cada semana os principais aspectos da 
dependência, os sintomas da abstinência, os obstáculos a serem superados para se manter sem fumar, 
etc. As sessões duram 90 minutos, em número que varia de quatro a seis com periodicidade semanal 
(sessões de cessação) e de três a quatro com intervalo quinzenal (sessões de manutenção) nos primeiros 
três meses de tratamento. 
 
Fonte: Manual de prevenção cardiovascular, 2017. 
 
 
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Análise de Situação de Saúde. Plano 
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Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Análise de Situação de Saúde. Brasília: 
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Andrade JP, Piva e Mattos LA, Carvalho AC, Machado CA, Oliveira GM. Programa nacional de qualificação de médicos na 
prevenção e atenção integral às doenças cardiovasculares. Arq Bras Cardiol. 2013;100(3):203-11. 
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http://www2.inca.gov.br/wps/wcm/connect/observatorio_controle_tabaco/site/home/dados_numeros/prevalencia-de-
tabagismo.

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