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INSUFICIENCA CARDIACA

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UNIVERSIDADE IGUAÇU/CAMPUS V, ITAPERUNA-RJ
FACULDADE DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE
CURSO DE MEDICINA
CLESIO BARRETO GUIMARÃES FARIA
	 FELLIPE ANDRADE BARBIERI SPERANDIO
	 GUILHERME HERINGER FREIRE MACIEL
	 LEANDRO AGUIAR CRUZ
	 LUCAS CERQUEIRA FERRUGEM NASCIMENTO ALVES
	 LUCAS SANT’ANNA FELIX
	 MÁRCIO JOSÉ SCHELES JUNGER
INSUFICIÊNCIA CARDÍACA: Prevenção como forma de melhoria da qualidade de vida
Itaperuna - RJ
2018
CLESIO BARRETO GUIMARÃES FARIA
	 FELLIPE ANDRADE BARBIERI SPERANDIO
	 GUILHERME HERINGER FREIRE MACIEL
	 LEANDRO AGUIAR CRUZ
	 LUCAS CERQUEIRA FERRUGEM NASCIMENTO ALVES
	 LUCAS SANT’ANNA FELIX
	 MÁRCIO JOSÉ SCHELES JUNGER
INSUFICIÊNCIA CARDÍACA: Prevenção como forma de melhoria da qualidade de vida 
Trabalho apresentado ao Componente Curricular “Seminário Integrador II”, Universidade Iguaçu, Curso de Graduação em Medicina, sob orientação dos professores-tutores do 2º período, numa perspectiva interdisciplinar.
Orientadores: Prof. Doutor Carlos Rubens
Itaperuna – RJ
2018
1 INTRODUÇÃO
A insuficiência cardíaca (IC) é definida pela falência ou incapacidade do coração de bombear sangue suficiente para satisfazer as necessidades do corpo. A IC pode resultar de qualquer condição cardíaca que reduz a capacidade de bombeamento do sangue pelo coração. A causa é geralmente a diminuição da contratilidade do miocárdio, resultante do fluxo sanguíneo coronariano diminuído (GUYTON, 2011).
As enfermidades crônicas, em específico as cardiovasculares (DCV), compõem as principais causas de morbimortalidade em países desenvolvidos e em desenvolvimento, o que decorre, entre outros aspectos, da ampliação da expectativa de vida, modificações de hábitos e estilo de vida. Projeções apontam que no ano de 2020 as doenças cardiovasculares serão responsáveis por mais de 20 milhões de mortes ao ano (CHRISTMANN, 2011).
Tendo em vista tal incidência, o ensejo do presente estudo é buscar respostas para a seguinte questão-problema: “diante das inúmeras complicações causadas pela insuficiência cardíaca em nossa sociedade, como a prevenção poderia melhorar a qualidade de vida dos mesmos”?.
Mediante essa indagação, o estudo tem por objetivo entender sobre o que é a insuficiência cardíaca, como se desenvolve e porque tem se mostrado uma grande vilã em nossa sociedade, para que, dessa forma, seja possível identificar maneiras de solucionar a questão problema apresentada acima. 
No que se refere à metodologia, trata-se de um estudo de natureza qualitativa e de caráter bibliográfico, para qual foram utilizados livros técnicos de autores estudiosos do tema em tela, bem como artigos científicos e/ou periódicos rastreados em plataformas dentre as quais, Medline, Scielo e Google Acadêmico, além de informações da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo. 
Dessa forma, seguiu-se o seguinte eixo de pesquisa, primeiramente buscar introduzir o assunto “insuficiência cardíaca”; em seguida, mostrar como a IC se desenvolve nas variadas faixas etárias e quais os fatores de risco e, por fim, indicar pontos básicos para a solução da questão-problema. 
Por conseguinte, considerando-se a importância do tema tratado no presente estudo, justifica-se a realização desta pesquisa com a perspectiva de promover referencial teórico necessário à atuação competente e fidedigna de profissionais da área de saúde.
1.1 Brainstorming: “chuva de ideias” que se constituíram os pontos norteadores do estudo
Em primeiro plano, foram discutidos alguns conceitos que facilitassem o entendimento sobre o assunto de maneira geral, tendo em pauta questionamentos como, “como é a fisiologia e anatomia do coração?”, “quais são os principais fatores de risco?”, “causas da insuficiência cardíaca?”. 
Em seguida, foram tratados assuntos de relevância para a questão problema, a qual o estudo almeja investigar, sendo questionados pontos como, “Quais os índices de insuficiência cardíaca no Brasil?”, “Como se chega num quadro de insuficiência cardíaca?” e “Quais são as formas de prevenção da doença?”.
Por último, foi dada importância a modos de solucionar o problema que envolve a insuficiência cardíaca nas variadas faixas etárias, dessa forma, surgiram os seguintes questionamentos, “Qual a relação da IC com a hipertensão?” e “Quais são as formas de tratamento da insuficiência cardíaca?”
2 INSUFICIÊNCIA CARDÍACA: noções e concepções fundamentais
2.1 Conceito
Segundo a III Diretriz Brasileira de Insuficiência Cardíaca Crônica a insuficiência cardíaca (IC) é uma síndrome clínica complexa de caráter sistêmico, definida como disfunção cardíaca que ocasiona inadequado suprimento sanguíneo para atender as necessidades metabólicas tissulares, na presença de retorno venoso normal ou fazê-lo somente com elevadas pressões de enchimento (BOCCHI et al., 2009).
A insuficiência cardíaca aguda é definida como início rápido ou mudança clínica dos sinais e sintomas de IC, resultando na necessidade urgente de terapia. A IC aguda pode ainda ser nova ou devido à piora de uma IC pré-existente (IC crônica descompensada). 
As doenças crônicas, em especial as cardiovasculares (DCV), constituem as principais causas de morbimortalidade em países desenvolvidos e em desenvolvimento, o que decorre, entre outros aspectos, do aumento da expectativa de vida, mudanças de hábitos e estilo de vida. Projeções apontam que no ano de 2020 as DCV serão responsáveis por mais de 20 milhões de mortes ao ano (SOUZA, 2017).
2.1.1 Anatomia do coração
O coração localiza-se na parte inferior do mediastino médio, na cavidade torácica posteriormente ao osso esterno e superiormente ao músculo diafragmático, está contido no pericárdio, que apresenta-se como um saco fibroseroso de parede dupla, através do qual relaciona-se com o coração e as raízes de seus grandes vasos. Ele possui a forma semelhante à de um cone truncado invertido contendo um ápice, uma base e quatro faces. A base do coração é formada principalmente pelo átrio esquerdo, com uma menor contribuição do átrio direito, recebe as veias pulmonares nos lados direito e esquerdo da sua porção atrial esquerda e as veias cavas superior e inferior nas extremidades superior e inferior da sua porção atrial direita. Anteriormente, o coração relaciona-se com os pulmões, o esterno, costelas e músculos intercostais; inferiormente com o músculo diafragma; posteriormente com a parte descendente da artéria aorta, esôfago e veia ázigos; lateralmente com os pulmões, hilos pulmonares, nervos frênicos e vagos (NETTER, 2015).
O conjunto dos sistemas vasculares distribuídos em todas as estruturas do organismo é denominado grande circulação, ou circulação sistêmica. A grande circulação conduz sangue arterial oxigenado do lado esquerdo do coração (Ventrículo Esquerdo), para todos os tecidos do organismo e, a partir destes, conduz sangue venoso desoxigenado e rico em gás carbônico para o lado direito do coração (Átrio Direito). Os sistemas arterial e venoso do pulmão constituem a pequena circulação, ou circulação pulmonar. A pequena circulação é a que conduz o sangue venoso, pobre em oxigênio e rico em gás carbônico, proveniente de todo o organismo, a partir do lado direito do coração (Ventrículo Direito) até aos pulmões, e destes faz retornar sangue arterial rico em oxigênio para o lado esquerdo do coração (Átrio Esquerdo). 
2.1.2 Propriedades cardíacas
Segundo Cavalcanti et. al (2017), o coração possui algumas propriedades que fazem com que ele seja um órgão tão especial e tão necessário para o nosso corpo, ele divide ela em duas, propriedades eletrofisiológicas e mecânicas.
As Propriedades eletrofisiológicas são especialmente próprias do tecido excito condutor do coração e incluem o automatismo, a condutibilidade e a excitabilidade.
O automatismo é a capacidade que tem o coração de gerar seu próprio estímulo elétrico, que promovea contração das células miocárdicas contráteis, o grau do automatismo que determina o ritmo cardíaco, ou a frequência dos batimentos do coração, a qual varia normalmente de 60 a 100 vezes por minuto.
A condutibilidade diz respeito à capacidade de condução do estímulo elétrico, gerado em um determinado local, ao longo de todo o órgão, para cada uma das suas células.
A excitabilidade refere-se à capacidade que cada célula do coração tem de se excitar em resposta a um estímulo elétrico, mecânico ou químico, gerando um impulso elétrico que pode se conduzir, no caso do tecido excito condutor, ou gerando uma resposta contrátil, no caso do miocárdio.
Já as propriedades mecânicas são a contratilidade e o relaxamento. A contratilidade é a capacidade de contração do coração, que leva a ejeção de um determinado volume sanguíneo para os tecidos e provoca o esvaziamento do órgão. O relaxamento é a capacidade de desativação da contração, que resulta em retorno de um volume de sangue e no enchimento do coração.
	
2.2 Causas da patologia
Em caso de insuficiência cardíaca, os sintomas aparecem de maneira progressiva. Na insuficiência cardíaca afetando unicamente o átrio e ventrículo esquerdo, os principais sintomas são dificuldades respiratórias inicialmente no esforço intenso, depois para esforços mais e mais fracos e, por fim, até em repouso, e, sobretudo em posição de pé. Um ganho de peso com pernas inchadas por edemas aumentam progressivamente sem tratamento. A fadiga é igualmente um sinal frequente (SANTOS, 2006).
Para a insuficiência cardíaca direita, os sinais são durante muito tempo pobres com uma taquicardia, um fígado aumentado do volume e às vezes doloroso: a insuficiência cardíaca direita evolui para a insuficiência cardíaca global, os sinais de insuficiência cardíaca esquerda aparecem em seguida.
Outras causas podem ser Infecções, Anemia, Tireotoxicose , Gestação, Arritmias, Miocardites, Endocardite infecciosa, Excessos físicos, dietéticos, líquidos, ambientais e emocionais, Hipertensão Arterial Sistêmica, Infarto Agudo do Miocárdio e Embolia Pulmonar (BOCCHI et al., 2009).
2.2.1 Fatores de risco	
Entre os fatores de risco que despontam o surgimento da IC, encontram-se a hipertensão arterial sistêmica, doença da artéria coronária, dislipidemias, diabetes, obesidade, além de outros fatores, como idade, sexo, tabagismo (SOUZA, 2017).
 Além da idade, outros fatores de risco podem ser adicionados, como hipertensão, diabetes mellitus e sedentarismo. A avaliação e o tratamento dos fatores de risco coronarianos são muito discutidos e às vezes controversos. Isto se deve a alta prevalência desses fatores nessa faixa etária, como hipertensão ou dislipidemias. Por outro lado, questiona-se por que esses pacientes chegaram a essa idade avançada, se os fatores de risco foram menos importantes ou por alguma causa ainda não definida (ZASLAVSKY, 2002). 
2.2.2 Índices de IC no Brasil
A IC é a principal causa de internação hospitalar, baseada em dados disponíveis de cerca de 50% da população sul-americana. O retrato mais abrangente da situação das internações por IC no Brasil pode ser obtido através das análises dos registros do DATA-SUS, com as limitações inerentes de um banco de dados de caráter administrativo. Dados demonstram que apenas no ano de 2012 houve 26.694 óbitos por IC no Brasil. Para o mesmo ano, das 1.137.572 internações por doenças do aparelho circulatório, em torno de 21% foram devidas à IC (ALBUQUERQUE, 2015).
Apesar do declínio de inúmeras doenças cardiovasculares, observa-se estabilidade ou aumento da prevalência da insuficiência cardíaca (IC) no mundo e no Brasil, o que provavelmente decorre do envelhecimento populacional associado a um aumento de sobrevida em pacientes com doenças cardiovasculares. Apesar do grande progresso no seu tratamento, a IC permanece como uma das principais causas de hospitalização em vários países, estando associada a elevadas taxas de morbimortalidade e de custos. Mesmo com a otimização da terapia, estima-se uma mortalidade de 40% em 4 anos, com redução da qualidade de vida e do prognóstico quando comparada, por exemplo, com diversas neoplasias (WAJNER, 2017).
2.3 Prevenção da patologia
A prevenção da IC deve ser feita para que seja possível diminuir a ocorrência do número de casos, uma das formas é que a ingestão de sódio deve ser regulada em uma quantidade mínima de sal adicionado à dieta de pacientes com IC. Dieta com baixo teor de sódio (2g) foi associada à redução de ingestão de proteína, ferro, zinco, selenium, vitamina B12, e aumento da ativação neuro-hormonal, o que pode ser prejudicial para o estado nutricional do paciente. Outro método é a reabilitação e Treinamento Físico que, em geral, médicos não orientam pacientes com IC para a realização de exercício. A reabilitação ou atividade física programada melhora a qualidade de vida, capacidade para exercício, contudo os resultados para sobrevida e hospitalizações são conflitantes. A melhora de qualidade de vida pode ser mais importante na etiologia chagásica que apresenta maior comprometimento. Outros treinamentos que têm sido utilizados como o treinamento complementar de músculos inspiratórios que pode ser indicado naqueles pacientes com IC que apresentam fraqueza da musculatura respiratória (> 70% da pressão inspiratória máxima predita), pilates, treino intervalado e contínuo, eletroestimulação e hidroterapia. Intensidades diferentes de exercício podem ter ação diferente na fisiopatologia da IC. Dentre os mecanismos de ação de alguns desses métodos de reabilitação, inclui-se a redução da sensibilidade dos quimiorreceptores descrita durante exercício (BOCCHI, 2012). 
2.4 Relação da IC com a hipertensão
O papel da hipertensão arterial como causa da insuficiência cardíaca está bem ilustrado nos estudos epidemiológicos e nos grandes ensaios clínicos. No estudo de Framingham, 90% dos casos de insuficiência cardíaca tinham antecedentes de hipertensão arterial. O papel da hipertensão pode ser avaliado pelo impacto que os níveis mais elevados da pressão arterial provocam, aumentando dramaticamente a incidência de insuficiência cardíaca quando se compara, por exemplo, sua frequência entre os pacientes com hipertensão grau 1 e 2 com os normotensos (BARRETTO, 2011).
2.5 Tratamento
Uma forma de estratégia de tratamento é o uso de fármacos e dispositivos em pacientes com IC sintomática e disfunção sistólica. Um dos medicamentos são os betabloqueadores que auxiliam na melhora dos sintomas e redução de reinternação por IC. Outras formas são pelos Inibidores da Enzima Conversora da Angiotensina, Bloqueadores dos Receptores da Angiotensina II, Antagonistas da Aldosterona e alguns diuréticos (BOCCHI, 2012). 
O tratamento cirúrgico é outra forma que não podemos nos esquecer, pois a correção da causa da IC modifica sobremaneira a historia natural da doença. Assim, a correção da valvopatia ou a revascularização miocárdica pode ser salvadora para muitos. Para os pacientes com importante disfunção ventricular, esgotados os procedimentos clínicos, três procedimentos cirúrgicos podem ser cogitados: o transplante cardíaco, a ventriculectomia parcial e a cardiomioplastia. O transplante cardíaco dos três procedimentos é aquele com indicações mais precisas e com resultados plenamente documentados. Apesar das dificuldades para sua realização e de suas contra indicações, é um dos melhores processos de se mudar a história natural da IC, nos portadores de formas avançadas, reconhecidamente uma doença de característica maligna (BUFFOLO, 2007).
Segundo Barreto & Ramires (2011), alguns medicamentos são utilizados em casos de insuficiência cardíaca, entre eles podemos citar: 
Betabloqueadores - Controversa tem sido a indicação de betabloqueadores no tratamento de portadores de IC. Embora tenham efeitos inotrópicos negativos, vários trabalhos têm demonstrado que a sua prescrição pode induzir melhora aos pacientes.
Antagonistas da angiotensina II - São drogas vasodilatadoras, com perfil muito semelhante aosinibidores da ECA, com os resultados publicados parecem demonstrar que são uma boa opção de tratamento, especialmente para aqueles que não toleram os inibidores da ECA. 
Diuréticos - Os diuréticos são medicamentos indispensáveis para a compensação dos pacientes. Não conhecemos estudos em que os diuréticos não sejam empregados. O seu uso, entretanto causa espécie aos médicos. Sem dúvida, os diuréticos interferem na qualidade de vida de quem o toma. Embora no paciente em anasarca ninguém questione o seu valor, assim que a dispnéia e o edema são controlados procura-se reduzir a sua administração pois o seu uso implica em mais idas ao banheiro e cerceia a sua livre locomoção. Devemos destacar seus efeitos colaterais, hipopotassemia, elevação da creatinina, ácido úrico, hipotensão e câimbras.
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS	
 Ao final do estudo, concluiu-se que a Insuficiência Cardíaca é uma patologia a ser prevenida e evitada de acordo com o estilo de vida, como hábitos alimentares saudáveis e atividades físicas programadas. 
 Fica evidente, pelo trabalho exposto, a importância da prevenção da Insuficiência Cardíaca, estando claro, também, ser este um trabalho factível e recompensador.
 Podemos observar que o correto controle dos fatores de risco, como obesidade, tabagismo, Hipertensão Arterial, Doenças Coronárias e sedentarismo, é uma forma de prevenção e reabilitação dos enfermos, tendo uma melhora significativa em sua qualidade de vida.
REFERÊNCIAS
ALBUQUERQUE, Denilson Campos de et al . I Registro Brasileiro de Insuficiência Cardíaca – Aspectos Clínicos, Qualidade Assistencial e Desfechos Hospitalares. Arq. Bras. Cardiol.,  São Paulo ,  v. 104, n. 6, p. 433-442,  June  2015 .   Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0066-782X2015000600002&lng=en&nrm=iso>. Acesso em:  26  Mar.  2018.  Epub Apr 03, 2015.  http://dx.doi.org/10.5935/abc.20150031
BARRETTO, Antonio Carlos Pereira; RAMIRES, José Antonio Franchini. Insuficiência cardíaca. Arq. Bras. Cardiol.,  São Paulo ,  v. 71, n. 4, p. 635-642,  Oct.  2011 .   Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0066-782X1998001000014&lng=en&nrm=iso>. Acesso em:  26  Mar.  2018.  http://dx.doi.org/10.1590/S0066-782X1998001000014.
BOCCHI, Edimar Alcides et al . III Diretriz Brasileira de Insuficiência Cardíaca Crônica. Arq. Bras. Cardiol., São Paulo , v. 93, n. 1, supl. 1, p. 3-70, 2009 . Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0066-782X2009002000001&lng=en&nrm=iso>. Acesso em: 16 May 2018. http://dx.doi.org/10.1590/S0066-782X2009002000001.
BUFFOLO, Enio. Tratamento cirúrgico de pacientes com insuficiência cardíaca: revascularização miocárdica, reconstrução ventricular, cirurgia valvar mitral. Arq. Bras. Cardiol.,  São Paulo ,  v. 88, n. 4, p. e92-e94,  Apr.  2007 .   Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0066-782X2007000400029&lng=en&nrm=iso>. Acesso em: 26  Mar.  2018.  http://dx.doi.org/10.1590/S0066-782X2007000400029.
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